A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 50
Capitulo 50 – Noite Quente…


Notas iniciais do capítulo

CupCakes quanto tempo, saudades amores? Demorei para postar, pois agora que as aulas voltaram fica meio dificil de postar, mas ai está um capitulo bem grande. Tempo de Carnaval e semana inteira sem ir para a escola, então fiquem ligadas, pois prometo postar o começa do The Party, não percam. Boa Leitura.



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Capitulo 50 Noite Quente

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Capitulo 50 – Noite Quente…

P.O.V. Lysandre

“O parque em frente á escolar começou a encher de pessoas, resolvi então ir para casa. Quando cheguei Leigh não estava, pois provavelmente tinha ido trabalhar na loja, era bom estar sozinho.”

“Fui até meu quarto e me tranquei, o problema de estar sozinho naquele quarto era que os pensamentos insistiam em lembrar daquela pessoa... Da Maggie.”

FLASH BACK ON

– O que foi? – perguntei.

– Você está sujo aqui. – ela apontou para seu queixo.

– Eu sou um desastrado. – ri.

– Deixa que eu limpo. – disse ela se esticando, fazendo com que seu corpo todo fosse para a mesa. – Prontinho. – disse ela, após passar um guardanapo em meu queixo.

“Ficamos nos encarando, nós estávamos tão próximos.”

– Er... É melhor voltarmos á com...

“Tentou dizer ela, mas eu não resisti e acabei a beijando.”

– Er... Me desculpe. – me afastei.

“Porque eu fui fazer isso.” – bufei.

– Espera. – disse ela olhando para os lados, parecia meio preocupada, mas logo se abriu um sorriso daqueles lábios.

– O que f... – tentei dizer, mas nossos lábios já estavam colados novamente.

“Pude ver, sentir que ela também queria aquilo, um pequeno sorriso escapou sobre minha face, e pude ver que ela também sorria, como nunca a via visto sorrir.”

“Fomos nos aproximando cada vez mais, assim acabamos subindo na mesa, a comida, era o que eu menos ligava naquele momento.”

“Pedi passagem e ela concedeu, era eu e ela, nada poderia atrapalhar aquele momento... Exceto...”.

– Ops! – meus dedos acabaram encostando no molho, e seu vestido havia encostado também.

– Me desculpe, eu não queria ter sujado o vestido preferido da sua mãe. – disse ela.

– Esquece ele. – disse e voltei a beija-la. – Eu Te Amo. – disse.

– Eu... – ela ia dizer mais a campainha tocou.

“Droga”

FLASH BACK OFF

“Droga... E pensar que aquela noite poderia ter sido completamente diferente.”

– Droga, eu te odeio Guilherme. – disse e joguei meu violão, que estava ao meu lado no chão.

FLASH BACK ON

– Está muito pensativa. – disse.

– Eu só estava pensando. – sorriu ela.

– Está pensando nele? – á fitei.

– Não, eu nem estava pensando no Gui. – disse ela.

– Mas soube muito bem a quem se tratava. – disse meio irritado.

– Foi só um palpite. – disse ela.

– É um palpite. – disse ainda emburrado.

– Lys qual é o problema, por acaso está com ciúmes? – ela disse séria olhando para mim.

– Ciúmes?! – ri. – Só o som da palavra me insulta. – disse sério agora olhando para ela.

– Não precisava dizer assim. – disse ela.

– O que quer que eu diga... – ele se acalmou um pouco. - Nós mal estamos juntos e VOCÊ não para de pensar nesse carinha. – disse.

– É você não está com ciúmes. – completou ela. – Quer saber Lys, é sim eu estava pensando no Guilherme, o quanto ele era agradável e nada ciumento.

– Você ainda confessa. – disse parando o carro.

– Não era isso que você queria escutar? – perguntou.

– Eu... Me desculpa. – suspirei. – Só não quero perder você para aquele imbecil...

– Guilherme pode ter muitas qualidades ruins, mas imbecil ele não é. – disse ela.

– Para de defender ele. – disse sério.

– Não estou defendendo ele. – disse ela. – Só estou dizendo que...

– Que ele tem muitas qualidades, é isso não é? – bufei.

– Eu não ia dizer isso... – ela disse e parou. – Acho que eu vou parar aqui mesmo. – suspirou a mesma.

– Não...

– Lys agora não... – disse ela.

– Eu te deixo aqui. – a corrigi.

– Ótimo, vai ficar com esse ciúmes bobo agora. – disse ela saindo do carro.

– Não estou com... – ia dizer, mas ela fechou a porta do carro.

FLASH BACK OFF

“Droga, eu perdi para essa idiota de novo.”

FLASH BACK ON

“Eu decidi ir até a casa da Maggie, já que ela também não iria para a tal mansão, parei em uma floricultura e comprei um ramo de flores, eu só esperava que ela me perdoa-se.”

“Fui até sua casa e bati na porta, esperei e ninguém atendeu, pude ver que a porta estava meio aberta, então decidi entrar.”

“Quando entrei me deparei com Maggie e... Guilherme?!... Se beijando.”

– Maggie?! – disse e o ramo de flores caiu no chão.

FLASH BACK OFF

“Levantei e fui até o violão, ele ainda estava inteiro, eu o peguei do chão e voltei para a cama.”

“Acho que eu não me dediquei á música esse tempo que estive com a Maggie, trocava qualquer coisa por ela, e acabei deixando o meu melhor passatempo de lado.”

“Eu tocarei, como nos velhos tempos.”

Forever No

Ne-yo

https://www.youtube.com/watch?v=RT2Y2xxW6Oc

Was gonna give you these flowers tonight

Was gonna ask you to stay

Practiced so that I would say it just right

But now there are no words to say


As I watch you kiss him softly the same way you kissed me

Ask me what am I gonna do with forever now?

Tell me what am I gonna do with forever now?

All the plans we've made

Don't work if you're not around

So tell me what am I gonna do with forever now?

What do I do now?

P.O.V Maggie

What do I do now?

“Vi um ramo de flores perto da porta, eu então o peguei, nele tinha um bilhete, era do Lys.”

– Maggie me desculpe se eu fui imaturo, eu só não quero que nós terminamos, você é importante para mim e quero que saiba que me preocupo com você, esse é um dos meus defeitos que você vai ter que aceitar. Bjs.

“Lys...”


In slow motion I let these flowers hit the ground

And right before I turn to leave

I watch you kiss him softy then look up and see me

And I scream what am I gonna do with forever now?

Tell me what am I gonna do with forever now?

All the plans we've made

Don't work if you're not around

So tell me what am I gonna do with forever now?
What do I do now?

P.O.V. Lysandre

“Maggie…”

Everything you said we would be

All the things you said we do

I will run my life around the thought of me and you

And I scream what am I gonna do with forever now?

(What do I do, what do I do?)

Tell me what am I gonna do with forever now?

(What do I do, what do I do?)

All the plans we've made

Don't work if you're not around

So tell me what am I gonna do with forever now?

What do I do now?

What do I do now?

What do I do now?


What do I do, what do I do now?

What do I do now?

What do I do, what do I do now?

What do I do now?

“O que eu faço agora?”

P.O.V. Nathaniel

“Estava seguindo para minha casa quando um garoto da minha idade me pergunta...”

– Desculpe atrapalhar, mas você sabe se é naquele Hotel que uma Milene está hospedada?

– Bem eu conheço uma Milene, ela mora ali, talvez seja ela.

– É talvez seja... Eu não conheço muito essa cidade será que você poderia me acompanhar até o Apê dela para eu ter certeza.

– Bem eu não sei o número do quarto em que ela está...

– Tudo bem, eu tenho.

– Okay, então tudo bem.

– Muito prazer meu nome é Vinicius. – disse ele enquanto caminhávamos na direção do Hotel.

– Eu sou Nathaniel. – disse ainda sério, o que esse cara queria com a Miih? – Então porque está procurando ela?

– Bem nós somos grandes amigos, e como eu vim com ela fiquei de me encontrar aqui, já que eu sumi durante um tempo.

– Hum... Bem é aqui. – disse já na recepção.

“Ele foi falar com a recepcionista e voltou rapidamente.”

– Bom eu vou lá, quer dar uma passada lá? – ele perguntou.

– Não sei, eu e a Miih mal nos conhecemos...

– Você vai só visitar ela, qual éh? Vamos? – ele disse sério.

– Está bem. – bufei.

“Subimos até o Andar da Miih, era um dos andares mais luxuosos.”

– Você é o tal cara que paga isso para a Miih? – perguntei.

– Sim, eu sou o “tal cara”. – ele riu. – Ela é importante para mim... Mas acho que não foi uma boa ideia vir com ela pra cá.

– Por quê?

– Os amigos delas são bem indiscretos eu diria.

– Isso eu não posso negar.

“Vinicius tirou um grampo e entrou no Apê.”

– Por que não tocou a campainha? – perguntei.

–... Seria minha Segunda opção. – ele deu de ombros e entrou, eu o segui.

– Não vejo ninguém. – disse.

– Ela deve estar na cozinha, ela gosta de preparar refeições, por piores que seja. – ele riu. – Mas um em especial que eu não gostei nadinha foi um tal de Kentin, e ele também não gostou muito de mim.

“Lembrou ele da história que á poucos segundos estávamos comentando.”

– Kentin?! Ele é um cara legal. – disse.

– Acha mesmo? – perguntou ele.

– Claro.

– Então você vai mudar de ideia... Olha. – disse ele.

“Entrei na cozinha e pude ver a Miih e o Kentin se beijando, eu havia recebido uma ligação da Iris dizendo que eles tinham terminados, poucos sabiam, mas eu e a Iris nos dávamos muito bem, ela era como uma irmã para mim...”

“Continuando, eu não pensei que Kentin seria tão... Rápido, e por que a Miih?”

– Aham, aham. – pigarreou Vinicius.

– Vinicius?! – disse Milene surpresa e se levantou junto com Kentin. -... Nath?

– Eu estou com uma dor de garganta. – disse Vinicius. – Sabe se tem algum remédio?

– O que fazem aqui? – ignorou ela e logo perguntou.

– Ele queria saber onde você morava, e como estava com dúvida eu resolvi ajuda-lo... Bem eu já vou. – disse.

– Espera Nath, não quer... Alguma coisa?

– Não, obrigada. – disse e me retirei dali.

“É parece que Kentin não é tudo aquilo que diz ser.”

P.O.V. Milene

“Droga, porque ele tinha que chegar agora e ainda mais com o Nath, estou tão confusa.”

– Bem eu já vou. – disse Kentin. – Eu te vejo hoje á noite. – ele sorriu e saiu.

– Droga. – disse me jogando no sofá.

– Me desculpe, eu não disfarcei muito bem. – ele se sentou do meu lado.

– É você não disfarçou. – ri.

– Eu não deveria ter trazido ninguém até aqui.

– É não deveria, mas eu também não deveria ter ligado para ele e pedido que viesse, o que a Iris vai pensar de mim...

– Nathaniel estava dizendo que a Iris ligou para ele dizendo que os dois tinham terminado. – ele disse.

– Terminado? Por quê?

– Por quê? – ele riu. – Por causa de você.

– De mim?

– É de você é surda?! – ele disse e eu o olhei séria.

–... Mas por que, o que aconteceu?

– Eu não sei, não era da minha conta.

– Era por isso que ele veio... Ele sabia que eu iria ceder. – disse para mim mesma.

– Nathaniel não gostou nada. – ele bufou.

– Esperai você está escondendo alguma coisa de mim... Você estava lá, não éh? Você estava na casa. – disse sacando tudo.

– Eu não conhecia nada por aqui, então fui até a casa, não achei que se importaria.

– Não me importo... Agora me conta o que você ouviu, o que você viu?

– Eu não ouvi nem vi nada.

– Eu sei que você sabe de alguma coisa, quando eu fui embora com o Nath, o que aconteceu.

– Nada, já disse.

– Vinicius me fala logo.

– Está bem, eu falo.

– Obrigada. – agradeci.

–...

–...

–...

–?

– Agora?

– Claro que agora. – disse irritada.

– Está bem, não se exalte. – ele suspirou. – Eles sentiram sua falta e também do Nathaniel, então as garotas começaram a suspeitar de você.

– Suspeitar? Gente essas garotas não deixam escapar nada. – ri.

– Continuando... Acabou que o Kentin jogou na cara da Iris o quanto VOCÊ era melhor que a Iris, e então a Iris acabou terminando com ele.

– OMG O que o Kentin foi fazer?! – me perguntava.

– Bem agora que eu já te contei tudo eu já vou. – disse ele se levantando mais eu o puxei, fazendo ele se sentar novamente.

– Ainda não, e por que Nathaniel estava aqui com você?

– Eu não tinha certeza se era aqui que você morava.

– Eu te dei o endereço e tudo. – disse.

– Eu perdi. – disse ele rindo.

– Está bem, mas o que ele disse?

– Puf... – bufou ele. – No começo ele não quis ir, mas acabou vindo, Flw. – ele disse e se levantou.

– Vinicius volta aqui. – gritei, mas ele já tinha ido.

“Nath... Kentin... O que eu vou fazer?”

P.O.V. Viktor

“Eu não tinha controle, eu sabia que não tinha, e eu não poderia parar o que estava para acontecer, a minha pergunta era para onde eu estava indo?”

“Minha velocidade era incapaz de ser discreta, eu tinha sede... Muita sede por sinal, as ruas estavam desertas, por um lado isso era bom, pois eu não queria matar ninguém, mas por outra quanto mais eu evitasse pensar naquilo, naquelas pessoas minha sede aumentava cada vez mais.”

“Cheguei em uma certa rua e fiquei por lá mesmo, senti um cheiro, era cheiro de sangue, estava me chamando. Parei para a olhar a rua, tentando evitar o máximo que eu pudesse.”

“Foi quando eu percebi que estava na rua da casa da Melody, e o pior pude ver ela, ela parecia estar estressada, seus olhos estavam vermelhos, ela havia chorado?!”

“E eu sabia que a culpa era minha, foi quando eu vi sangue em uma de suas mãos... Não podia ser... Não podia ser com ela... Minha sede foi maior que o meu sentimento por ela.”

“Em menos de cinco segundos já estava na porta da sua casa. Seria fácil, bastava eu tocar a campainha e ela iria atender, e ai eu daria o bote.”

– Contenha-se. – disse para mim mesmo, me apoiando na porta.

“Vai ser uma ótima refeição.”

“O que está acontecendo comigo, eu não tenho controle, eu sou guiado por meus extintos, como um leão dando o bote em sua presa... Eu era um monstro.”

“Eu não vou fazer isso, preciso sair daqui.” – pensei.

P.O.V. Melody

“Tentei dormir, não conseguiria, pois eu não parava de pensar no Viktor, e também porque não tinha sono.”

“Resolvi tomar um banho, me troquei e pus a seguinte roupa : ”.

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“Quando terminei arrumei meu cabelo ( como está acima ). Fiquei me olhando e me perguntava o que eu estava fazendo comigo mesma.”

“Olhei para o espelho e vi o reflexo do Viktor, quando vi na mesma hora soquei o espelho. Eu estava ficando louca, eu não parava de pensar nele, senti uma dor no pulso direito, eu acabei me cortando, o corte foi um pouco profundo”

“Desci as escadas e fui até a cozinha pegar um faixa, ou qualquer coisa para estocar o sangramento... Finalmente pude achar algo e pus no pulso.”

“Ouvi um barulho e fui ver o que era, parecia ser de lá de fora... Me aproximei até a porta e destranquei... Tomei coragem e abri a porta.”

“O céu estava bem escuro, não ouvi nem vi ninguém, quando eu fui fechar a porta, alguém me impediu de fechar ela.”

– Viktor?! – disse surpresa.

– Mel... – ele mal conseguiu completar.

– Viktor você está horrível. – disse. – Vamos entra. – disse o puxando para dentro, o ajudando.

“Ele se apoiou em mim, quase que me abraçando, ficamos a milímetros de distâncias, o que estava acontecendo?”

P.O.V. Viktor

“Vi que ela estava descendo e procurei me esconder, eu estava conseguindo resistir, apesar da dificuldade, por acidente acabei fazendo um barulho e ela veio na direção.”

“Me encolhi em um canto e pude ouvir a porta se abrindo, ela olhou para os lados e obviamente não viu ninguém, quando ela ia fechar a porta, eu pude reparar em sua roupa, e foi na hora que eu parei de frente para ela, atrapalhando o fechamento da porta.”

– Viktor?! – disse ela surpresa.

– Mel... – mal consegui terminar de falar, meus olhos estavam fixados nela, como se ela fosse o meu jantar.

– Viktor você está horrível. – ela disse. – Vamos entra. – disse ela me puxando para dentro.

“Me apoiei nela, fazendo que nós ficássemos bem próximos, meus olhos estavam mirados para seu pescoço, foi como um impulso, eu fui para a cima dela, em direção ao seu pescoço, por sorte ela desviou de mim.”

– Por que está aqui? – ela perguntou, enquanto fechava a porta, ela não conseguia entender ainda.

“Eu estava tão pálido, fraco, eu mal pude ficar em pé, eu cai deslizando no sofá, e parando lá mesmo, encostado nele.”

– Você está bem? – ela disse vindo em minha direção.

– Mel... F-Fica l-l-onge de m-m-mim por... Por favor, n-não quero t-t-e machu... Machucar. – disse com certa dificuldade.

– Você precisa ir para um hospital... Seu pescoço, a tatuagem... Ela está maior?! – ela disse espantada.

– E-Está t-tudo bem. – disse.

– Não, não está. – ela disse próxima de mim, tentando me fazer levantar, seus olhos estavam cheios de água. – Não diga que está tudo bem, porque você sabe que não está... – ela disse ficando bem próxima de mim.

– Mel... Agora não... Por favor fica... Longe... De... Mim.

–... Eu não fui boa o suficiente para você... Foi por isso que está aqui, veio jogar na minha cara...

– Você é perfeita... Eu estou aqui por acaso... Pela última vez... Fica... Longe de Mim... Se proteja com alguma coisa... Eu... – não pude continuar.

– Você está me assustando... – ela se afastou.

P.O.V. Melody

“Ele não me respondeu seus olhos se fecharam, eu me perguntava o que estava acontecendo?”

“Ele abriu os olhos e veio em minha direção, eu só pude ver seus dentes afiados vindo pra cima de mim.”

...

P.O.V. Castiel

“Sai da tal mansão com minha moto, fui até a casa da Mel e esperei que ela me recebesse, mas ela não me atendeu, estranhei um pouco, mas o gerente havia me falado que ela não se encontrara no momento.”

“Fui então para minha casa, quando cheguei tive uma grande surpresa, Ketlyn e o Josh, o que aquele idiota estava fazendo aqui?”

– Mas que merda esse cara está fazendo aqui? – disse indo pra cima dele, mas Ketlyn entrou na minha frente.

– Castiel da um tempo, Josh mudou, ele não é o mesmo. – disse ela séria.

– É ele vai mudar ainda mais quando eu acabar com ele. – disse a tirando da minha frente. – E você, não tem nada a dizer?

– Bem eu já vou. – ele disse e beijou a Ketlyn, um beijo prolongado até demais.

“Ele queria mesmo me provocar, depois que eles finalmente se separaram ele foi até a porta e eu o segui.”

– Vai tarde. – eu disse, quando ele já estava fora de MINHA casa.

– Eu vou porque eu quero, não porque você chegou. – ele disse sério, e se aproximou mais de mim. – Sua irmã está cada vez mais gos... – ele ia dizer, mas eu o soquei.

– Mal garoto. – disse. – Não ouse encostar na minha... Se não eu acabo com você. – disse e ele riu.

– Sua irmã é só minha isca, o prato principal sempre será a Mel. – ele disse e eu fiquei puto da vida.

– Ora seu... – ia dizer só que a Mel apareceu.

– Cast finalmente chegou. – ela disse me beijando. – O que ele está fazendo aqui? – disse ela séria.

– Ele já está indo embora...

– Não contou a ela? – disse ele rindo.

– Não contou o que? – ela disse me olhando. – Castiel o que você não me contou?

– Não importa... – disse.

– Você não contou que eu vou ser seu genro. – ele riu e eu o olhei sério. – Eu estou namorando a Ketlyn.

– O que? – ela disse espantada. – Por que não me contou?

– Porque eu pensei que eles tinham terminados. – disse sério.

– Bem eu já vou... Acho que já causei problemas demais... – ele disse assoviando, mas a Mel o segurou.

– Aonde pensa que vai?

– Pra casa?! – ele se soltou dela com rigor.

– Nem pensar, você deveria ter ido embora daqui faz tempo, o que aconteceu... Quer recomeçar do zero? – ela riu.

– É. Eu quero recomeçar e não espero que acredite, a Ketlyn ela me completa... Eu sou o melhor para ela...

– Assim como você achou que era pra mim... – ela riu.

– Você era diferente...

–... Não acredito em você, está armando alguma coisa...

– Não sou eu que estou armando... – disse ele olhando para mim.

– Castiel o que ele quer dizer? – ela se guiou para mim.

– Bem eu já vou, divirtam-se. – aquele otário foi e saiu.

– Vamos entrar? – disse.

– Me responde, o que ele quis insinuar com aquilo? – perguntou novamente.

– Eu não tenho permissão para contar.

– Eu quero que se dane, aonde todos vocês estavam... Aonde você estava? – ela disse séria.

– Eu estou aqui agora...

– Isso não justifica.

– Olha eu não quero brigar... Logo você vai saber, consegue esperar?

– Fazer o que?! – ela fez bico e se sentou no sofá.

– Mesmo se não fosse só uma ideia minha eu não te contaria... É uma coisa boa, você vai gostar... Espero. – disse me sentando ao seu lado.

– E enquanto a Ketlyn...

– Eu espero que seja só uma “fase”. – ri.

–...

– Acha que ele está arrependido?

– Eu não sei, talvez ele...

– Não vamos ser lunáticos, ele é o mesmo... Ele só quer usar a Ketlyn, sei disso... Ele me disse.

– Dessa maneira... Com essas palavras?

– Não... Mas ainda sim, acha que ele está mesmo arrependido?

– Quem sabe... Eu posso odiar ele, mas eu também quero que ele esteja recomposto...

– Ele pode se estabilizar sim, mas ele não vai meter minha irmã nessa. – disse irritado.

– Você não pode decidir isso, eu e sua irmã não nos damos muito bem, mas essa escolha não cabe a você... E sim a ela.

–... Eu não vou discutir com você sobre isso. – bufei. – Não cabe a VOCÊ decidir isso.

– Acho que nem a você. – ela disse ríspida.

– Será que não podemos só aproveitar esse tempo que temos em paz? – perguntei me levantando.

– Está bem, o que quer fazer?

– Que tal se fossemos ao cinema, ainda é domingo. – ele disse.

– Está bem. – ela disse e eu a beijei, foi um beijo demorado, e poderia ter durado mais se minha irmã não tivesse estragado.

– Me desculpa atrapalhar... – disse ela sarcástica como sempre.

– Sei... – disse e ela fez uma careta.

– Oi Ketlyn, quer ir com a gente para o cinema? – perguntou Mel.

– Me poupe com suas compartimentações. – ela bufou.

– Ainda bem que não topou, ela estragaria nossa noite. – disse a Mel.

– Você disse estragar?! – ela me olhou com aquela cara.

– Por favor não...

– Tudo bem eu topo. – disse ela.

– Vamos Cast para de resmungar, talvez não seja tão ruim assim, vai ser divertido.

– É “CAST” vai ser divertido. – disse Ketlyn imitando a Mel.

– Tudo bem. – bufei.

“Essa noite seria terrível.”

P.O.V. Lysandre

“Era bom tocar novamente... A banda me fazia falta, tive uma grande ideia, vou cantar... Fazer um grande show na festa da Mel, ela vai adorar...”

– Senhor Lysandre, o senhor tem visita. – disse Otávio meu mais novo mordomo.

– Só Lysandre, Otávio.

– Claro... Só “Távio”, por favor. – ele disse eu ri.

– Certo, quem é?

– Eu não sei Senh... Quer dizer Lysandre, ele só disse que te conhece a bastante tempo e tem um assunto muito sério para falar com você.

– Está bem, mande ele entrar, deve ser Castiel, deve ter novidades da Festa.

“Desci e fui até a sala de estar, só que não imaginei ver aquela pessoa...”

– O que você está fazendo aqui? – disse surpreso.

– Olha eu não quero confusão... Eu só vim acertar as coisas com você... Esclarecer...

– Eu não preciso que me esclareça nada... Eu sei o que eu vi...

– Lysandre eu nunca fui um amigo leal com você... Acho que nem você...

– Veio até aqui para me ofender...

– Me deixe continuar por favor... Eu pude ter sido mais seu inimigo do que seu amigo, mas não culpe a Maggie, eu fui o culpado, fui eu que a beijei, se quer culpar alguém culpe a mim, e não a ela.

– Por que eu acreditaria em você?

– Pelo que resta da nossa amizade... Pela essa maldita tatuagem que fizemos para pagarmos nossas “contas”...

– Hum...

– Você sabe que Maggie nunca tomaria a iniciativa de fazer isso... Eu me aproveitei dela... Acredite em mim.

– Você aproveitou a situação... – disse o segurando pela gola, como estava com raiva.

– Lys... Lysandre me desculpe... Eu te disse lá e estou repetindo aqui... Eu aproveitei a situação e sabe eu não me arrependo de nada... Mas me arrependo de ter metido a Maggie nessa confusão.

–... Que situação? – disse o soltando.

– Sobre sua mãe... Ela está viva e eu a levaria até lá...

– Sua mãe está viva?!

– Ouviu o que eu disse, EU levaria ela até lá.

– Ela pode reencontrar sua mãe... Isso me deixa feliz de certa forma... – disse.

– Sei... Ela foi até lá... Tentar convencer ela a ficar.

– Sozinha? – disse espantado.

– Ela não machucaria a própria filha...

– E o que você pretende fazer?

– Eu?! Estou indo embora.

– Embora? – perguntei surpreso.

– É, eu já causei problemas demais por aqui... Chegou minha vez de recomeçar.

– Você não pode recomeçar aqui?

– Eu já causei problemas demais como disse, a você e a Maggie, eu não quero vê-la novamente e acho que ela também não.

– Eu não vou pedir que fique, mas espero que saiba o que está fazendo.

– É... Eu também. – disse ele. – Me desculpe se eu que fiz algum mal, mas eu prometo que isso não se repetira.

– Você vai ainda hoje?

– Sim... Lysandre me prometa uma coisa, não impeça a Maggie de ver a mãe dela.

– Eu não faria isso...

– Não custava relembrar. – ele riu. – Mas eu quero lhe pedir mais uma coisa.

– Acho que eu vou aceitar dessa vez. Diga! – disse.

– Não deixe a Maggie... Eu acabei tomando uma decisão e depois me arrependi... Então não faça nada que se arrepende depois. – ele disse e foi até a porta.

– Eu concertarei as coisas.

– Certo, faça o que eu não fiz. – ele disse e pôs o pé pra fora de casa. – ME deseje sorte.

– Saiba que eu não desejarei. – ri.

– Eu imaginei que não. – ele riu também. – Flw cara. – ele disse tocando em minha mão.

– Adeus cara. – toquei em sua mão.

“Ele seguiu seu caminho e acho que era a minha vez de tomar o meu caminho... Junto com ele estaria o da Maggie.”

P.O.V. Melody

“Ele veio em minha direção, eu me desesperei quando vi seus dentes afiados, minhas desconfianças estavam bem claras neste momento, a tal marca, suas mentiras, talvez... Só talvez Viktor fosse um... Vampiro.”

“Ele veio pra cima de mim e eu fui me guiando para trás, até que cheguei na parede e me encostei lá mesmo, seria o meu fim? Viktor não era o mesmo, seus olhos ardiam em chamas, eu não via aquele Viktor... O meu Viktor.”

– Pra trás. – disse pegando um vaso que estava numa mesa de canto. – Eu... Disse pra trás... – não adiantou nada aquele “ser” continuava a se aproximar, eu não teria coragem de machucar ele.

“Ele chegou rapidamente até onde eu estava e tirou o vaso bruscamente das minhas mãos jogando na parede com tamanha força que os cacos quase teriam me atingido, se eu não tivesse me protegido.”

“Ele se aproximou de mim e fisgou no meu pescoço, tentei me soltar, mas não conseguia, suas presas já sugavam meu sangue.”

https://lh5.googleusercontent.com/-sd-xaucDY5Q/UxE3ltERxQI/AAAAAAAAAaQ/47hJFX0Or_A/w426-h345/cats.jpg

– Me solta, socorro. – tentava dizer. – Viktor me larga... Para... – disse bem fraca.

“Pude ver uma estaca de madeira, eu me estiquei um pouco e acabei caindo no chão e ele me prensou no mesmo, tentei me esticar um pouco mais e consegui pegar a estaca de madeira, segurei a mesma com força e bati nele, fazendo me soltar.”

“Me levantei rapidamente, subindo as escadas correndo e fui para meu quarto, tranquei a porta e deslizei sobre a mesma. Levantei e fui em direção ao espelho.”

“Pude ver os dois pontos encravados no meu pescoço, causados pelas suas presas, pus a mão sobre a mordida... Ela jorrava de sangue, eu me sentia tonta, fraca... Meus olhos mal conseguiam ficar abertos... Eles começaram a se... Fechar”.

P.O.V. Rosalya

https://www.youtube.com/watch?v=pta-gf6JaHQ

“Todos nós entramos na limusine, exceto Castiel que havia ido embora com sua moto, eu acabei parando em frente da loja do Leigh, ele deveria estar lá.”

– Oie Leigh. – disse.

– Oi, fazia um bom tempo que não te via...

– Er... Eu sei, Leigh eu...

– Eu não te entendo, eu disse que gostava de você... Eu não só disse como mostrei para você. Mas ai no dia seguinte você age como se nada tivesse acontecido.

– Eu não pensei que se importasse...

– Se eu não me importasse eu não estaria lá... Mas enfim o que você quer?

– Vai me tratar assim agora?

– Eu estou trabalhando...

– Hoje é domingo... Por que não vamos dar uma volta?

– Rosa agora não. – disse ele se retirando.

– Espera. – disse.

– Diga.

– Me desculpa, é que não pensei que você queria algo mais sério...

– Eu não quero algo sério... Eu só quero você. – ele disse se aproximando de mim e colando nossos lábios.

– Eu sei... – me afastei.

– Porque está dando uma de difícil comigo... – ele bufou.

– Não estou...

– Está sim, você não é assim...

– Assim como? – perguntei.

– Assim tão insegura do que está fazendo. – ele disse.

– Eu não estou sendo insegura, eu só quero uma coisa séria.

– Hum... Rosa querendo algo sério... Eu não te reconheço.

– Você não entende... Eu mudei, não sou aquela Rosalya imatura.

– É... Tem razão numa coisa, você mudou... Não é a mesma daquela noite... Não é aquela que eu me apaixonei. – ele disse e saiu andando.

– Leigh... – ia dizer mais fiquei quieta.

– Se não se importa, eu tenho que trabalhar, peço que se retire por favor...

– Eu... Está bem, eu já vou. – disse e ele bufou.

“Já na rua me perguntava, será que eu mudei mesmo... Eu queria mudar para melhor... Para o Leigh, ele era diferente, mas agora... Eu não me sinto eu mesma.”

P.O.V. Melissa

“Fomos até o Cinema, assistir um filme, Castiel queria assistir algo mais apropriado para nós, mas Ketlyn quis escolher um filme de Zumbi, adoro zumbis e a escolha dela foi melhor do que a do Castiel.”

“Mas acho que ele não gostou muito da ideia, já assistindo o filme, Ketlyn sentou no meio, separando eu e Castiel, ela comprou uma Pipoca enorme, como ela conseguiria comer aquilo tudo sozinha.”

– O que estão achando do filme? – perguntou ela.

– Eu gostei, adoro filmes de Zumbis. – sorri.

–... – Castiel estava sério.

– E você Castiel? – perguntou ela.

“Ele virou o rosto em direção a ela e olhou com uma cara...”

– Acho que isso foi um não... – ela disse. –... Pipoca?

– NÃO. – ele disse.

– Mel? – ela disse balançando a Mega Pipoca.

– Está bem, mas pode fazer um favor...

– O que? – ela disse sussurrando.

– Pode ir lá para trás, atrás da nossa fileira. – disse e ela compreendeu e pulou para a fileira de trás.

– Obrigada. – disse sussurrando.

– Tudo bem...

– Está melhor assim? – disse e Castiel veio até na poltrona que a Ketlyn estava.

– Sim... – ele disse e ia nos beijarmos mais a Ketlyn gritou feito louca. – O que houve? – disse Castiel.

– O zumbi, esse filme em 3D é demais. – ela disse.

– Grrgg...

– Calma Castiel. – sussurrei.

–... Estou calmo. – ele sorriu e se aproximou de mim novamente, só que novamente Ketlyn atrapalhou, dessa vez ela jogou pipoca na gente.

– DROGA! – ele se irritou. – POR QUE VOCÊ NÃO PODE FICAR QUIETA, COMO PESSOAS CIVILIZADAS?

“Castiel disse e todas as pessoas começaram a mandar a gente ficar quieto, e muitos nos xingaram, no final acabamos sendo expulsos de lá.”

– Agora você fica quieta, não éh? – disse Castiel para ela.

– Castiel calma. – disse.

– Estou cansado de você, só me traz problemas...

– Cast...

– Não Mel, ela tem que aprender a se comportar, não é porque eu gosto de alguém que eu vou fazer isso...

–... Eu não ligo. – ela disse.

– Está bem feliz, não éh?

–... Pra falar a verdade sim, estou feliz... Melhor impossível. – ela disse querendo provocar ele.

– É mesmo, pois isso vai acabar, você está proibida de ver o Josh, o que acha disso?

– Você já fez isso. – ela assobiou.

– Grrg, então está proibida de sair de casa.

– Eu mal saía... – ela disse, eu só observava.

–... Muito bem, então você está proibida de usar seu celular. – ele disse.

– Você não pode fazer isso. – ela disse.

– Eu sou o responsável aqui, então pra mim já chega. – ele disse e abriu a porta da casa, já havíamos chego.

– EU TE ODEIO. – disse ela e subiu para seu quarto.

–... Castiel não acha que exagerou?

– Não, ela tem que aprender...

– Cast para de tentar dar um de Irmão mais velho, por que você não é bom nisso. – ri.

– Talvez não, mas eu...

– Deixa ela, ela tem que aprender com seu próprio erro.

– Não sei... Se ela continuar assim...

– Deixa ela viver Castiel, independente se você goste ou não, entende?

– Pensei que se odiassem.

– Hum... Ela é só uma adolescente rebelde. – ri. – Eu também sou assim. – ri.

– Será que posso aproveitar essa noite? – ele disse.

– Está bem. – disse e ele segurou meu rosto com delicadeza e se aproximou, e antes que ele encostasse eu me distanciei.

– Quem sabe outro dia. – disse saindo da casa.

– Quer me torturar...

– Só um pouquinho. – fiz com o dedo em sinal de um pouco, rindo.

– Sério isso?

– Bye Cast. – disse e mandei um beijo.

“Hora de voltar para casa...”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews, escrevam o que acharam.