Capitulo 20 – Surpresas

P.O.V. Lysandre

Recebi uma ligação da Rosa, ela falou que haveria uma festinha na casa da Melody, e se eu queria ir, estava super ocupado tratando assuntos da Banda, e que faltava decidir o nome, consegui marcar um showzinho num bar, bem não era o que queríamos, mas já era alguma coisa.

Fui no Parque, faltava terminar algumas músicas e nada melhor do que o ar livre, fui até ele, mas estava em manutenção, algum vândalo havia destruído algumas coisas e eles estariam repondo, provavelmente alguém de fora. Sweet Love * gente acho que é esse, o nome da cidade que eu pus, eu não lembro. RSRS * era uma cidade bem convivida, as pessoas eram adoráveis.

Decidi que iria numa pracinha em frente a Escola, era sábado e imaginei que não teria tanta gente, já que não é mais habitadas pelos estudantes.

Sentei e comecei a escrever, inspiração não faltava, Mel ainda era o meu centro, e sempre me inspirava nela.

– Apesar de tudo ainda gosto dela. – pensei. * Te Adoro Lys * - Será que seria tão fácil esquece-la como pensei? – me perguntei.

Lembro ainda de quando ela disse que queria ser só minha amiga.

FLASHBACK ON

Aproximei-me dela e a beijei, um beijo calmo e pedi espaço para aprofundar e ela deu passagem, continuamos assim e sentia que aquilo era o certo.

– Não vou te decepcionar. – disse e a abracei.

*N/A: Lys fala isso no final do Capitulo 8 – Posso confiar em você? *

Então será que esse tempo todo eu estava errado, que aquilo era realmente certo, eu e ela ser apenas Amigos, e Castiel ficar com ela, queria, mas não conseguia aceitar aquela escolha, ele era meu amigo e apesar de tudo, não queria que justo ele ficasse com a Mel.

– Como você ainda pode me torturar, Mel? – pensei.

– Com licença, você pode me dizer se é essa é a escola Smeet... Sweet Amoris. – disse alguém e me deliguei de meus pensamentos.

Fui levantando a cabeça para olha-la e quando a vi, fiquei impressionado, ela era linda, encantadora.

Acho que ela percebeu que eu estava a olhando e percebi que ela estava corada. Olhei e ela já tinha perguntado para outra pessoa, ela acabou sentando, e eu continuei a observa-la ela me olhou e fez o mesmo, me observava, ela parecia uma boneca.

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– Me desculpe. – disse. – O que disse? – finalmente disse algo.

– Essa é a escola Sweet Amoris? – perguntou.

– Sim, mas hoje está fechada. – disse. – Não sei se sabe, mas hoje é sábado.

– Eu sei. – ela riu. – Só precisava acertar algumas coisas e me mandaram aqui, mas não vejo ninguém.

– Bem, talvez a diretoria esteja aberta. – disse.

– Tem razão, obrigada. – ela disse e se levantou.

– Posso saber o nome da senhorita? – perguntei.

– Margarette, mas pode me chamar de Maggie. – ela disse sorrindo. – Mas e o seu?

– Muito prazer, Margarette. – disse beijando sua mão. – Meu nome é Lysandre.

– É um nome bem bonito. – ela disse sorrindo. – Se importa se eu te chamar de Lys?

– LYS? – disse, esse apelido foi a Mel que me deu.

– Me desculpe. – disse ela indo embora.

– Espera. – a impedi. – Lys é legal. – sorri.

– Que bom. – ela sorriu. – Bem até mais então, Lys. – ela disse acenando e foi em direção á escola.

– Até Maggie. – disse e ela ainda pode ouvir.

Que garota simpática, acho que teremos uma nova aluna em Sweet Amoris, o que é bom. Ela parece que vai animar um pouco a escola, com o seu jeito.

P.O.V. Margarette

Querido Diário

Cheguei á pouco tempo em Sweet Love, e bem não conheço ninguém. Vim morar com meu pai e com minha Madrasta, pois minha mãe morreu faz algumas semanas. Não sei como vai ser daqui pra frente, eu praticamente nunca conheci meu pai, meus pais se divorciaram quando tinha apenas 4 anos, e bem só me lembro dele por foto.

Acho que eu não sou uma garota, digamos recomendável, sou bem Tímida, mas sempre quis fazer Teatro, eu amo. E sempre amei a Peça “Romeu e Julieta”. Bem conheci um rapaz chamado Lysandre, bem eu prefiro só Lys, ele parece ser um Garoto legal, ele parece um Príncipe, suas roupas são vitorianas e bem eu, curti isso. Seus olhos são bicolores, um é amarelo e o outro é verde, também gostei disso.

Agora estou no meu Quarto, ele é bem simples, mas eu gostei dele. Meu pai é bem legal, mas não gostei da minha madrasta e tenho certeza que ela também não gostou de mim, imagino ela deve ter pensado “Só o que me faltava, ter que cuidar dos filhos dos outros”.

Mas papai não pareceu perceber, e não ligo. Ela terá de me suportar, querendo ou não, tenho medo confesso, imaginei estar “Sozinha no Mundo”, depois do que aconteceu, mas talvez eu encontre alguém aqui.

Bem depois de amanhã começa minhas aulas, confesso estar nervosa, mas sei que vou me dar muito bem lá, só espero que as pessoas sejam mesmo doces e meigas, como o nome mesmo diz.

Bem já é bem tarde, e todos daqui já estão dormindo, acho que agora é a minha vez.

Boa Noite...

P.O.V. Kentin

Fiquei feliz quando vi Mel com o Castiel, sei que não era o que eu queria, mas ela estava feliz e isso me deixava feliz, ver ela sorrir era o que me deixava contente, pensar que ela poderia ser minha era um preço que teria que pagar, e sendo assim teria que esquecê-la.

Acho que deveria começar a botar em pratica isso, muitas garotas queriam ficar comigo, e acho que deveria dar uma chance a elas, primeiramente a Iris, acho que fui rude com ela esse tempo todo.

Eu sai de perto da porta enquanto as garotas olhavam a cena da varanda, Nathaniel estava emburrado, talvez pelo que as pessoas comentavam de Mel e Castiel, perguntando-se se eles ficariam juntos depois disso, na verdade ninguém sabia responder.

Dois gênios fortes, cabeças duras e incompreensíveis, só dependia dos dois, mas claro em especial de Castiel, eu sabia que ele não levava as garotas que ficava a sério, só ficava por ficar, e era isso que tinha medo, de ele decepcionar a Mel, e ela se magoar de novo, mas parte de mim sabia que seria diferente, e era com isso que eu contava.

– Iris, posso falar com você? – perguntei a puxando da porta, e a fazendo ficar de frente para mim.

– S-Sim. – disse ela surpresa? Talvez.

Desci com ela até lá fora, e comecei a iniciar uma conversa.

– Me desculpe Iris. – disse sério enquanto caminhávamos sobre o jardim de Melody. – Por tudo, acho que dei de que cheguei nunca te dei a mínima consideração, fui rude admito, mas juro não foi a minha intenção.

– Tudo bem, eu nunca percebi isso. – ela disse.

– Claro que percebeu, vocês garotas não deixam passar nada. – disse e ela riu.

– É talvez eu tenha percebido. – ela disse ainda aos risos. – Kentin por que me tratava assim então?

– Acho que fiquei obcecado pela Melissa, e acabei querendo somente ela.

– Ela é uma garota simpática e linda, que garoto não gostaria dela!? – ela disse e parecia uma pergunta para si mesma.

– Você também é. – disse e ela parou e me olhou, me encarando.

– Sério mesmo? – disse ela sorrindo. – Acho que sou o contrário da Mel.

– Vocês se parecem tanto, talvez não fisicamente, mas sua personalidade e a dela são exatamente iguais. – disse.

– O que adianta ter qualidades se as pessoas não ás recolhessem? – perguntou.

– Eu as vejo. – disse. – Quanto mais te conheço.

– Kentin o que... – ela disse, mas parou.

– O que... – a incentivei a continuar.

– O que quis dizer com “Algumas exceções”? – disse.

– Que talvez eu estivesse errado, você é diferente, e quem sabe eu... – não quis terminar.

– Você? – ela perguntou e eu rapidamente me virei e a beijei.

– Kentin o que está fazendo? – perguntou ela.

– Me dando uma chance. – disse e voltei a beija-la.

– Está certo do que quer? – disse ela se afastando.

– O que eu quero agora é você, nada mais. – disse e puxei para mais perto, ela se juntou a mim e colamos nossos lábios, eles eram tão macios e delicados, seu gosto era de morango, e eu adoro morando. * Uhh *

P.O.V. Melody.

Qual era o problema do Nathan, ele sempre é tão gentil, mas ultimamente tem agido estranho e agora sei porquê ele gostava da Melissa esse tempo todo, fiquei desapontada quando ele disse que era a Melissa e não eu.

Cansei de ver os dois pombinhos, estava feliz pela Mel, eu sabia que ela não queria nada com o Nathan, e isso me deixava feliz. Fui em direção a ele e pedi ajuda para pegar mais alguns salgados, ele aceitou, pois não queria permanecer ali no quarto.

– Onde posso colocar eles? – perguntou se referindo aos salgados.

– Tem um prato na parte de cima do armário. – disse e ele o pegou.

– Nathan queria conversar com você. – disse, já era a hora de dizer pra ele o que eu sentia.

– Não me chame de Nathan. – ele disse e eu assenti. – Precisa ser agora?

– Sim. – disse.

– Pois então diga, disse ele se sentando numa poltrona e eu em outra.

– Sabe que eu te conheço á muito tempo, e sempre te considerei como um amigo. – disse.

– Sim, aonde quer chegar.

– Eu pensei que isso era passageiro, mas não é.

– Não estou te entendendo Melody.

– Só Mel. – disse. – Eu gosto de você. – disse.

– Eu também.

– Não, eu gosto de você, Eu Te Amo, não como amigo, como algo além disso. – disse e o beijei, porém ele não correspondia e se afastou.

– Melody ou Mel, eu não gosto de você, me desculpe. – ele disse e se levantou.

– Não pode fazer um esforço. – disse me levantando também.

– Eu gosto da Melissa.

– Só que ela não gosta de você. – disse nervosa.

– Eu sei, mas isso não muda o que eu sinto por ela.

– E isso não muda o que eu sinto por você. – disse com uma lágrima já escorrendo do meu rosto. – Nunca disse nada, porque pensei que eu fosse a errada nessa história, mas eu não escolhi isso.

– E eu não escolhi te amar. – ele disse.

– Quer saber, vai embora.

– Melody eu...

– Vai embora, não perca seu tempo aqui, estou cansada disso.

– Eu...

– Você só quer ser meu amigo e acho que isso não é certo, você gostar de mim de um jeito e eu de outro, então é melhor você ir embora agora.

– Está bem, só peço desculpas. – ele disse e saiu.

– DROGA. – disse.

Por que ele não podia sentir o mesmo que eu sinto por ele, isso já está acabando comigo, e agora quando eu me abro ele apenas não me corresponde, eu posso aceitar o que ele disse, mas o Amor não correspondido dói muito.

P.O.V. Rosalya.

Aqueles dois eram um par perfeito, e minha missão era de junta-los, mas sem prejudicar a Mel.

Observei Leigh e ele estava já não estava lá, fui atrás dele e o encontrei na parte de trás da casa, era um jardim, ele era lindo cheio de Flores de diversos tipos.

– Leigh?

– Rosalya. – disse ele olhando para trás.

– O que faz aqui? – perguntei.

– Observando as coisas, como tudo acontece e como acontece. – disse ele.

– Está falando por causa dos dois.

– Sim.

– E o que o Lys vai achar. – afirmei.

– Também, mas acho que ele aceitaria numa boa.

– Então?

– Esses dois brigavam á uns dias atrás e agora olha só. Eu gostaria de entender a física do Amor. – ele disse.

– Não precisamos entendê-lo. – disse. – Só precisamos aprecia-lo e aprender a usa-lo quando é chamado. – disse já ao seu lado.

– Sábias palavras. – ele disse.

– O que adianta palavras se nem ao menos posso demonstrar o meu Amor, por quem sinto. – disse.

– Talvez palavras não sejam necessárias. – ele disse, parecia saber de quem se tratava, era dele que falava, era tão difícil me expressar perto dele, quando estava com ele.

– Ouvi uma vez dizer que muitas pessoas devem falar o que sente um pro outro. – disse.

– Nem sempre, não basta palavras em vão, e sim demonstrar, e nem ao menos usar uma palavra. – ele disse.

– Está certo. – disse, será que era isso que deveria fazer?

– Gostaria de saber o que se passa em sua cabeça. – ele disse rindo.

– Não gostaria que você fosse um telepata nesse exato momento. – ri. Mas tinha uma verdade nela.

– E por quê? – perguntou.

– Talvez eu devesse estar pensando numa coisa errada.

– E como posso saber se ela é errada, sem ao menos me dizer do que se trata.

– É – sorri.

– Mas e você por que está aqui?

– Bem, estava a sua procura. – não menti.

– Então o que deseja?

– Na verdade nada.

– Não parece que está falando a verdade.

– Eu tenho uma dúvida.

– E qual seria?

– O que exatamente aconteceu depois daquilo. – disse. – Não me lembro de nada.

– Está parecendo meu irmão falando. – ri. – Mas nada demais, estaria atento a qualquer...

– Qualquer? Vamos pode falar. – disse sorrindo.

– “Movimento” seu. – ele disse e ri. – Você acabou dormindo nos meus braços, depois que nos sentamos para conversar um pouco. – ele disse sério.

– Me desculpa, pensei estar exatamente ciente do que acontecia. Mas a bebida já tinha me invadido. – disse rindo, mas depois fiquei séria.

– Você pareceu bem ciente de minhas perguntas. – ele disse.

– Como assim?

– Não se lembra?

– Não.

– Perguntei o que aquele cara queria e você disse coisa com coisa, perguntei se o conhecia e disse que Não, e também por que tinha me beijado.

– E... O que eu respondi.

– Disse que... Que gostava de mim, e queria que eu ficasse com você e que não te deixasse, e...

– E...

– Prefiro não comentar essa parte. – disse. – Tinha absoluta certeza que você já não estava tão bem quanto antes.

– E então?

– Eu subi com você até seu quarto, e a coloquei na cama, depois tive que mandar as pessoas irem embora já era 2h da manhã, e os vizinhos já estavam reclamando. Fiz isso e depois eu limpei aquela bagunça toda.

– Não precisava, eu daria conta mais tarde. – disse.

– Do jeito que estava? Não, você precisava descansar. – disse.

Pensava no que ele dizia.

– Talvez devesse agradecer. – ele disse.

– Ohh claro, obrigada. – disse, ele parecia esperar algo, como o que eu disse na noite passada, até onde me lembrava. Ele sorriu.

– Bem acho que já devo ir, está tarde, isso era pra ser uma festa do Pijama e acabou virando uma zora. – disse me observando da cabeça aos pés. * Ou o contrário *

– É tem razão, está bem frio aqui. – disse ignorando sua olhada para mim.

– Está com frio, que idiotice a minha, eu estou aqui com um terno e claro não sentiria frio nenhum, toma. – ele disse me dando seu paletó, e aproposito ele estava magnifico com ele.

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– Não precisa. – disse.

– Por favor se não vou parecer um idiota, vendo você ai morrendo de frio. – ele disse e eu pus.

– É grande. – disse.

– Melhor ainda. – ele disse baixo, mas ainda pude ouvir. Ri.

– Não gosto? – perguntei.

– Ãhh?

– Você sabe do que estou falando.

– É bem bonito, mas não é legal eu ficar reparando em você a cada minuto que passa. – disse e assenti.

– Você disse para não usarmos as palavras certo? – perguntei.

– Sim, é o que eu acho.

– Bem então acho que devo tentar esse seu meio.

Disse e me aproximei dele o beijando, ele acabou caindo no chão, mas não liguei apenas continuei o beijando, no chão mesmo. Será que esse seria o melhor meio? Não sei dizer, mas ele havia entendido e me virou ficando em cima de mim, ele me beijou apaixonadamente.

– Acho que isso responde sua pergunta. – disse e ele assentiu.

P.O.V. Violette

Acho que ficou apenas Alexy e eu no quarto, os outros tinham saído e parecia que os pombinhos ali não acabariam tão cedo. Alexy estava num canto e eu no outro. O observava ele era tão bonito, seu cabelo azul deixava ele com uma aparência mais velha do que aparentava. * Gente Alexy não é Gay, nem nada disso na minha história, deixo claro.*

– O que foi Vio? – disse Alexy.

– Nada, só estava pensando.

– Acho que já vou, está tarde, os garotos já devem ter ido também. – disse se levantando e eu o acompanhei.

– Vamos pela porta dos fundos. – disse e ele assentiu.

Descemos e então nos despedimos.

– Tchau. – disse.

– Tchau Vio. – ele disse e pensei que seria apenas um selinho, mas durou bastante tempo. – Não pense que esqueci o que aconteceu na Festa. – ele disse e saiu.

Ai estou tão certa do que faço. – pensei.

Entrei e fui me preparar para dormir, já deu a hora.

P.O.V. Melissa

– Castiel é melhor você ir. – disse.

– Está me expulsando. – ele disse sorrindo.

– Também, é que já está tarde e temos que dormir.

– Ahh se esse é o problema, eu durmo com você.

– Engraçadinho, só que não. – disse dando língua. – Agora vai, xô, xô.

– Tá eu vou. – ele disse e me deu um selinho. – Te vejo amanhã no ensaio?

– Sim, se eu tiver viva sim. – ri.

– Com o herói aqui você nunca estará em perigo. – sorri com ele.

– Ohh meu herói. – disse acompanhando se jogo. – O que seria de mim sem você.

– Sabe atoar. – disse e rimos. – Boa Noite.

– Boa Noite.

Ele então desceu pelas aqueles troços tipo escada que tem em algumas casas.

– Você é doido. – disse.

– Doido por você. – ele disse e sorri.

Como ele podia ser tão... Tão ele. Era eu e ele e dessa vez daria certo, sabia disso.

N/A:

Josh se preparava para começar a sua busca por Melissa, seu voo era para a California e estava pronta para fazer com que ela o perdoasse. Tocou a campainha da Casa.

– Josh? – disse a mãe de Melissa. * Não sei se citei seu nome alguma vez na fic, mas vou citar agora. *

– Marjorie, quanto tempo. – disse Josh.

– Digo o mesmo, o que faz aqui? – mentiu Marjorie.

– Vim rever minha Princesa. – ele disse dando ênfase em princesa.

– Ela não está.

– Como não?

– Ela se mudou. – disse séria.

– Pra onde?

– Não sei, brigamos e ela não telefona faz algum tempo, e não me passou seu número nem nada. – mentiu.

– E o endereço?

– Ela não me passou.

– Está brincando comigo. – disse ele a empurrando e passando por ela correu até seu quarto, não tinha ninguém. Vasculhou a casa inteira e nada.

– Eu disse que ela tinha se mudado.

– Bem e Kentin? – perguntou Josh desconfiado.

– Ele se mudou também, esqueceu?

– Não, eu me lembro.

– O que quer com ela?

– Eu quero conversar, resolver o que aconteceu entre nós.

– Ela já te esqueceu, ela já tem outra pessoa. – mentiu, talvez teria mesmo pensou ela.

– Isso é mentira. – ele disse com ódio.

– Sabe que não mentiria pra você, eu sempre gostei muito de você.

– Sei disso. – disse tentando engolir suas palavras. – Vou procura-la até encontra-la.

– Deixe ela em paz, talvez seja melhor esquece-la. – disse.

– Não, eu preciso pelo menos acertar as coisas com ela.

– Onde pensa em encontra-la?

– Não sei ainda, vou para aonde ela pensaria em ir, Inglaterra, talvez o Brasil. – citava alguns países que eles sempre quiseram conhecer.

– Sim, talvez. – disse ela aliviada.

– Ou na França.

– França? – se assustou.

– Sim. – estranhou Josh. – Seu marido nasceu lá, então pensei em lá.

– Acho que não ela odiaria, ela sempre odiou.

– Ela nunca me disse nada disso. – estranhou a atitude da mulher. – Vou procurar lá, se não estiver busco em outros lugares.

– NÃO.

– O que a senhora está escondendo de mim?

– Nada, eu apenas acho que seria perda de Tempo.

– Não importa quanto tempo leve eu a encontrarei. – disse. – Amanhã comprarei uma passagem para França. – disse já decidido.

– Boa Sorte. – ela disse e se despediu de Josh.

O que poderia acontecer agora, não pensei que seria tão óbvio para ele, Mel deve ter contado muita coisa para ele no tempo que estavam juntos. – pensou Marjerie.

Josh assim fez pegou um voou no Domingo de manhã, e partiu. Ele tinha certeza que a encontraria, procuraria cada cidade, da maior a menor, até encontra-la.

N/F

P.O.V. Melissa

Acordei era 12h00min, as garotas estavam dormindo, como dormimos tanto? – me perguntei.

Rosalya estava com um paletó, imaginei que fosse do Leigh, o que será que havia acontecido, Violette dormia com um sorriso no rosto, o por que de tanta felicidade? Iris dormia com um sorriso de que tinha aprontado alguma, e essa eu já sabia, tinha a ver com Kentin, o que aquele idiota, mentira eu amo ele, mas o que ele havia feito a ela?

Olhei também para a Melody ela estava com os olhos inchados, parecia que havia chorado a noite. O que havia acontecido?

Já eu dormi como um bebê, recordava a noite passada e as outras em que Castiel a aparecia, nosso primeiro Beijo, e depois as discussões que as levavam a mais um beijo, e os momentos que era para acontecer, na festa e agora aqui.

Sorria feito boba, ele haveria mudado? – perguntava-me. A noite foi tranquila, fez frio, mas logo estava abafado, e foi bem difícil de dormir, mas não demorei.

Quis pregar uma peça nas garotas, devagar chamei Mel, e ela levantou e entendeu meu recado, fomos até o banheiro e enchemos dois baldes de água. Nos aproximamos das garotas e jogamos nelas.

– MEL EU TE MATO. – gritou Rosalya.

– NÃO ACREDITO MELODY. – disse Violette.

– GAROTAS ATACAR. – disse Iris.

Elas pegaram travesseiros e começou uma guerra, era de ave de ganso, então fez a maior bagunça, rimos muito e depois caímos mortas no colchões de ar.

– Mel, você ainda me paga. – disse Rosalya, pois estava toda molhava e as penas tinham grudado nela, apena ri.

– Você parece uma galinha. – ri.

– Engraçadinha. – ela disse e tacou água em mim. – Olho por olho e dente por dente.

– P**** ROSALYA.

– Ops! – disse ela rindo.

– Você me paga. – disse saltando em cima dela.

– Socorro garotas, lembrem-se ela já estudou na escola militar. – disse Rosalya fugindo para trás das outras garotas.

– Que tal nadarmos. – sugeriu Violette, depois de levar uma almofadada na cara.

– É garotas, já deu. – riu Iris.

– Vamos descer e comer uma coisinha e depois nadamos. – disse Melody.

– É eu tô morrendo de fome. – disse.

– Também ficou com o ruívo a noite toda. – Rosa disse e taquei o travesseiro nela e ela caiu.

– Ai. – ela disse e todos rimos.

Continua....