A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 11
Capitulo 11 – Por que fiz isso? E Um dia no Shopping


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem,desculpa o atraso é que eu estava estudando esses últimos dias para o Provão. * o que não ajudou muito, pois não caiu nada que eu estudei* Mas sou uma pessoa muito boa, e consegui terminar o capitulo. Então comentem e quero sugestões.



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Droga, por que fiz aquilo com ele, agora que as coisas talvez resolvessem e eu estrago, que novidade. O pior de tudo é, por que fiz isso? Eu agora sei porque o odiava tanto, é claro porquê talvez eu o amasse, como agora ainda amo. Pode ser besteira da minha cabeça, eu Amar alguém, isso não seria possível, nem sequer Josh eu amei, foi só uma Paixonite de Adolescente, como muitos diziam.

Mas não sei, Castiel é diferente de tudo que imaginei que Josh era, ele é o oposto do Josh, e era isso, ele ser DIFERENTE já era o suficiente, mas não queria nem pensar nele, só na minha estranha atitude hoje com eles, e com ele.

FLASH BACK ON

– Mel, espera. – ouvi uma voz e parei, era ele.

– Castiel da um tempo, se for pra me zoar eu dispenso. – disse.

– Espera. – ele disse e me segurou, fazendo-me virar e ficar cara a cara com ele. – Só quero te ajudar.

– Não preciso da sua ajuda, agora me solta. – disse.

– Escuta. – ele disse.

– Não preciso de sua ajuda já disse, agora me... – ia dizendo, mas ele aproximou-se de mim e começou a me beijar.

Eu fiquei sem reação, ele me beijava intensamente e era tão bom, mas eu não correspondi, uma parte de mim queria aquilo, e por uma pausa de segundo eu cedi, e mordisquei seu lábio, eu o queria já fazia muito tempo admito. Mas acordei, aquilo era ridículo, algo mais forte que eu me fez o empurrar.

– N- Nunca mais encoste em mim. – disse e não tive outra opção a não ser sair dali.

FLASH BACK OFF

– Como eu fui idiota. – disse já em casa, deitava na minha cama.

Fiquei ali e não parava de pensar no beijo de Castiel, foi tão bom pelo pouco que apreciei-os...

– Chega Melissa, para de pensar nesse Tomate. – disse. – Preciso arranjar alguma coisa pra fazer, eu já estou falando comigo mesma, isso não é um bom sinal.

Disse e vi na minha escrivaninha o Bloco de notas, eu hesitei por um momento, mas depois o peguei, vi que a música ainda não estava terminada, obviamente. Não sei bem o que aconteceu àquela hora, só o peguei e comecei a me expressar totalmente, como o Lysandre disse, álias eu preciso falar com ele depois.

Demorei um pouco, mas a música estava finalmente terminada, a toquei bastantes vezes e depois parei. Desci para comer alguma coisa, olhei o relógio e já era 19h45min, peguei meu celular e comecei a procurar o nome do Lys.

Achei e então hesitei de novo, mas eu precisava falar com ele pedir desculpas, mas não queria ligar pra ele, então eu decidi mandar uma mensagem.

“Lys espero que me perdoe por hoje, desculpe eu não deveria ter te tratado assim, então espero que você possa me desculpar. Agradeço pela sua preocupação e acredite-me te admiro muito e adoro sua amizade.”

Bjs.

Enviei e depois de alguns minutos ele respondeu.

“Está tudo bem Mel, eu entendo e quero que saiba que quando quiser estarei aqui para te ouvir. Só espero poder te ajudar, e eu é que agradeço pela sua amizade.”

Abraços e Boa Noite

Quando li sua mensagem eu comecei a chorar, eu sei que é idiotice e ainda mais eu chorando, isso normalmente é raro. Mas eu devia tanto ao Lys, apesar de tudo ele ainda queria minha amizade, e eu gostaria de poder dar algo mais que isso, mas eu não sentia o mesmo por ele, e isso também era muito ruim.

O tempo passou e eu fui assistir uns animes na Tv, depois jantei e me surpreendi por uma ligação, era da minha Mãe.

Ligação On

– Alô, oi filha, como você tá? – perguntou minha mãe.

– Lembrou que eu existo. – disse.

– Filha não fica assim... – ela disse e eu já a cortei.

– Assim como? Eu estar precisando de você e você não estar aqui, ou você ter me mandado pra cá e nem ao menos ligar para ver como eu estou. – disse nervosa.

– Me desculpe filha, você sabe que se eu pudesse eu ligava todo dia, mas eu trabalho... – ela ia dizendo, mas voltei a corta-la.

– Trabalho, Trabalho, é sempre a mesma desculpa. Quer saber você não adora o seu trabalho, pois então vai Trabalhar, é isso que você gosta, sempre me trocando por alguma coisa. – disse.

– Filha eu... – não esperei ela dizer mais nada, desliguei o celular.

Ligação Off

Deitei na cama e acabei adormecendo. Terça-feira passou voando e Castiel não fazia questão de falar comigo nem eu, mas sua atitude me assustou ele nem sequer brincou com suas piadinhas de mau gosto. Então acabei ficando com as garotas novamente.

Finalmente chegou quarta-feira, levantei era 09h45min tomei um banho e coloquei uma roupa.

Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=106040234&.locale=pt-br

Liguei para o Castiel, sim Lys me deu o seu número, não sei pra que, mas me ajudou bastante.

Ligação On

– Alô. – disse ele. – Quem fala?

– Oi Cast, sou eu a Mel, eu estou ligando para avisar que eu não vou poder ir ao ensaio, vou no shopping com as meninas. Tudo bem pra você? – perguntei.

– Tanto faz. – disse ele com frieza na voz.

– Bem, vocês poderiam ensaiar mais tarde umas 19h, que tal? – perguntei.

– Não sei, eu preciso ver direito com o Lysandre. Mas esse papo de você ir no Shopping, você disse que não curtia isso. – ele disse com um aspecto de divertimento.

– Tem razão, mas as garotas me empurraram, e você sabe mais que eu, que com a Rosalya não tem discussão. – disse rindo.

– Tem razão. – ele disse e parecia mais animado.

– Castiel você vai na festa da Rosa?

– Não, claro que não. – ele disse. – Pouca Sombra. – completou.

– O Fósforo parou. – disse rindo. – Mas falando sério você poderia ir, eu não quero chegar lá e nem ao menos conhecer alguém.

– Quer que eu vá, então? – perguntou ele com uma voz que senti que tinha um ponto de malícia.

– Só estou pedindo, eu sei que eu não sou a melhor companhia do Mundo, mas eu não quero ficar sozinha. – disse por fim.

– Tem razão você não é a melhor pessoa do mundo. – ele disse rindo. – Mas não sei, vou pensar.

– Está bem. – disse já sabendo sua resposta. – Bom era só isso. – disse.

– Está bem, tchau. – ele disse.

– Tchau Cast. – disse e desliguei.

Acho que as coisas vão se acertar pouco a pouco. – pensei.

Olhei para o relógio e era 10h30min, tinha que sair dali agora ou chegaria atrasada no shopping. Peguei meu skate e sai, cheguei lá faltava cinco pras 11h.

O carro das garotas chegou um pouco depois de mim, vieram a Rosa, Vi e a Iris.

– Chegaram. – disse, elas todas foram me abraçar. – Chega de melação gente, vamos entrar.

– Então esse era seu meio de transporte. – disse Iris. – Legal.

– É, também acho.

– Bom vamos. – disse Rosalya e dispensou o motorista.

Elas entraram e começaram a ver várias peças de roupa, me sentei em um banco e coloquei meus fones, enquanto elas procuravam roupas, depois elas foram se trocar.

– Então Mel o que achou? – perguntou Rosalya com um vestido vermelho.

– Sinceramente? – perguntei.

– Sim.

– Odiei, ele é muito exagerado.

– Ai Mel, exatamente, eu tenho que ser o centro da festa. – disse Rosa.

– Quer um conselho, essas pessoas tem que gostar de você pelo que você é, não pelo que você veste.

– Você tem razão. – ela disse sorrindo.

– Olha eu não sei nada sobre moda e tal, mas aquele vestido ali é perfeito pra você. – disse apontando para um vestido prata do peito até a cintura e rosa claro em baixo.

– Ele é lindo. Vou provar. – disse e correu.

Voltei a ouvir minhas músicas, e elas começaram a acertar, seus vestidos estavam lindos. Não que eu saiba alguma coisa sobre isso, eu sempre escolhi as roupas que me impressionava ao olhar, e algumas eram exageradas demais.

– Bom já compramos tudo. – disse Rosalya.

– E você Mel, não comprou nada. – disse Violette finalmente se manifestando.

– E eu preciso? – perguntei.

– Claro, você vai na festa e precisa de um vestido. – disse Rosa.

– Está bem, mas vocês já devem ir. – disse e olhei a hora no meu celular. – São 15h45min.

– Está bem, meu motorista já deve estar esperando. – disse Rosa. – Mas vê se arrasa no Luke. – disse e eu ri.

– Tá, agora vão. – disse e elas se despediram e foram embora.

Caminhei pelo shopping e não encontrava nada legal, desisti e acabei indo ver a loja de Instrumentos, tinha cada guitarra legal, e vi uma que me lembrou especialmente ele, era a mais especial, mas era cara.

Continuei olhando e de repente sinto uma mão encostar no meu ombro.

– Oi Mel. – disse um garoto.

– Kentin. – o reconheci pela voz. – Quanto tempo, você ficou de passar lá em casa. – disse, ele estava bem mais bonito desde a última vez que o vi.

– É eu tive uns imprevistos. – disse ele, e me abraçou. – E você o que faz aqui?

– Vim comprar uma roupa para a festa, aproposito você vai?

– Vou sim, a Iris me deu um convite.

– A Iris, acho que ela gosta de você.

– Quem não gosta? – disse ele brincando e eu mostrei a língua.

– As garotas gostam muito de você, não deixo de ouvir sempre comentários. “Ai como o Kentin é gostoso” ou “Ele é um gato”.

– Você sabe que eu não ligo pra nenhuma delas. – ele disse olhando pra mim e depois sussurrou algo pra si mesmo que não pude ouvir.

– Como assim? – perguntei não entendendo.

–... – ele suspirou, mas disse. – Eu sempre gostei de você Mel. – ele disse e deu uma rápida fitada pro lado.

– Eu sei, nós sempre fomos ótimos amigos.

– Não desse jeito. – ele disse e tornou a abaixar a cabeça. – Desse. – ele disse e levantou a cabeça e deu um beijo em mim.

Fiquei paralisada enquanto ele me beijava intensamente, e fiquei constrangida por estarmos no shopping e isto estar acontecendo. Então o afastei.

– Kentin, estou confusa.

– Mel, eu nunca a deixaria, eu nunca a magoaria como ele te fez, você nunca sofreria comigo, eu nunca, nunca te abandonaria como ele fez. – ele disse tudo tão rápido, mas tão complexo.

– Kentin, não é isso. Você sempre foi meu amigo, conhecidência talvez por nós conhecermos na Escola Militar, e ter ficado grandes amigos, mas eu sempre te vi como meu amigo, nada além disso.

– Mas que droga. – ele disse socando a parede, assustei-me. – Você está dizendo que não quer ficar comigo, porque só me vê como seu amigo?! Mel você sempre foi minha amiga, mas eu esperava uma chance. – ele disse e saiu.

– Droga. – murmurei.

Depois disso fui embora, não estava animada para comprar minha roupa, então peguei meu Skate e fui embora. Quando cheguei já era 18h45min, liguei para Castiel, para resolver se iriamos ensaiar.

Ligação On

– Oi Cast. – disse, droga por que eu estou chamando ele assim?

– Oi Pouca Sombra. – ele disse. Ele adorava me provocar.

– Então vai ter ou não ensaio?

– Sim, vai. Já falei com o Lysandre e ele disse que tudo bem, bom você vai vir aqui ou vai querer que eu te busco? – ele perguntou.

– Castiel, não me diz que você tem um carro? – disse.

– Não, é uma moto.

– Sério, ai meu deus. Como nunca fiquei sabendo?

– Acho que você nunca foi ao estacionamento da escola. – ele disse rindo.

– É verdade. Bem respondendo sua pergunta, eu tenho Skate, eu estava pensando em você me dizer o endereço, não lembro quando Lys e eu fomos.

– Não vou passar o endereço, você pode sair distribuindo por ai, ou e se seu celular for grampeado. – ele disse.

– O exagerado, isso não vai acontecer meu Pai já morreu, portanto ele não pode mais fazer isso. – disse rindo.

– Sério que seu pai era Detetive ou algo assim? E isso de ele grampear seu telefone é verdade? – perguntou ele.

– Ele era Investigador, ele fez isso alguma vezes, antes de eu ir para a Escola Militar e ele... – não terminei.

– Bom, eu vou te buscar. – ele disse por fim.

– Ahh não precisa.

– Eu não vou passar meu endereço, se vira então. – ele disse e ia desligar.

– Está bem, mas vem rápido é quase 19h.

– Okey, tchau.

– Tchau.

Ligação Off

Finalmente as coisas estão se resolvendo, entre Cast e eu. Espera um pouco eu nunca dei meu endereço a ninguém, como ele viria me buscar?

Fui ligar para ele, mas meu celular estava descarregado. Então desisti e deixei esse ensaio para lá, tomei café e de repente recebo uma pessoa no interfone.

– Oi baixinha, o que está esperando, desse logo. – disse Castiel.

– Okey. – disse, eu resolveria essa história depois.

Desci do meu apartamento, e ele estava esperando lá fora encostado em sua moto, ele estava perfeito, sua jaqueta era de couro, e ele estava com algumas correntes como cinto, ele estava incrível. Depois fitei ele, para não dar de cara que estava o olhando.

– Finalmente. – disse ele. – Vamos sobe. – completou e subiu na moto.

– Okey. – disse e subi na moto, o segurei e notei que seu abdômen era perfeito, e tinha um belo tanquinho. Foco. – Espera.

– O que foi? – ele disse. – Quer chegar atrasada?

– Não, é que... Esquece.

– Agora você vai falar.

– Como sabia onde eu morava? – perguntei. – Você me seguiu? – disse e o soltei.

– Eu... Não eu não a segui. – ele disse rápido.

– Então?

– Eu só fiquei sabendo que uma pessoa ia se mudar pra cá, então eu já fazia ideia.

– Então você não mora, tão longe como eu pensei. Mas como sabia o número do meu APÊ?

– Moro a três quadras daqui. E eu só tive que perguntar por uma garota baixinha, estranha e de olhos castanhos - claros. – ele disse e sussurrou algo para si.

– Tá você me zoou, mas não entendi os dos olhos Castanhos – Claros. – disse.

– Foi só pra ele saber de quem eu estava falando. – disse ele. – Bom vamos.

O segurei novamente e ele acelerou, estávamos a mais de 80 por hora. O segurei mais forte.

– Está com medo? – perguntou.

– Saiba de uma coisa, eu não tenho Medo de nada, nem de ninguém. Só estou me certificando se seu tanquinho... – disse e parei para pensar no que eu ia dizer.

– O que? – ele disse rindo.

– Nada, só estou me certificando que se houver um acidente você é que vai ser meu escudo. – disse tentando arranjar uma desculpa.

– Ahh sim. – disse ele. – Pensei ter ouvido algo, sobre eu e meu tanquinho. – disse ele rindo.

– Pois... Ouviu de mais. – disse respirando fundo.

Não falamos mais nada, chegamos bem rápido em sua casa, e Lys já estava lá quando cheguei. Ensaimos, mas não estava muito animada, estava pensando no que Kentin me disse.

P.O.V. Castiel

Estávamos ensaiando muito bem, apesar de alguns vacilos da Mel, estávamos indo

bem, mas não sei ela parecia perturbada com alguma coisa.

Deixei isso pra lá e lembrei-me do que aconteceu na estrada, essa baixinha é muito engraçada, como ela se aguenta. Dei um leve sorriso, e ela olhou pra mim séria, fechei meu sorriso e lembrei que apesar de tudo eu não tinha me desculpado com ela.

– Calma, as coisas vão melhorar. – ela disse. Pensei que fosse pra mim, mas ela falava sozinha. – Estamos indo bem. – ela disse e sorriu para mim, aquele sorriso me deixou contente, ela não parecia tão triste ou brava.

– Tem razão. – se manifestou.

– Bom gente, já é 21h, eu já vou. – ela disse.

– Não quer carona? – perguntei.

– Não, não quero atrapalhar, eu também preciso voltar, já peguei o caminho.

– Está bem.

Ela então saiu, não sei por que, mas tive um mau pressentimento de que algo de ruim ia acontecer.


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Notas finais do capítulo

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