Contos Peculiares de Percy e Annabeth escrita por SexyLady, BiahMulinPotter


Capítulo 4
Capítulo 4: Encontro um Amigo no Central Park


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!! É a segunda vez que tento postar esse cap... hahahah
Bem, eu entrei para a facul e não tenho tido tempo para escrever /=
A Bia está com o mesmo problem... Mas... FÉRIAS!!!
Esse capítulo é fofinho, não é engraçado ou sexy. Ele é diferente, só para dar um gostinho e matar as saudades. Voltaremos para valer na semana que vem ^^
Bem, achei que a fic precisava de uma one assim... A Bia me ajudou.
Espero que gostem,
boa leitura



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Estava voltando da casa de minha namorada, Annabeth, quando decidi passar pelo Central Park. Não era a melhor das ideias, pois eu demoraria mais para chegar em casa, mas talvez encontrasse Grover. Meu amigo meio-bode estava realizando um projeto ambiental ali, dando palestras a dezenas de jovens sátiros e ninfas.

Enquanto caminhava entre as árvores, pensava em Annabeth e em como gostávamos de fazer piqueniques no Central Park. Aquele lugar era um refúgio no meio do caos de Nova York, não que eu ficasse muito incomodado com a agitação da cidade, afinal, eu cresci nesse lugar, mas eu conseguia entender o porquê de Grover estar sempre aqui.

Um som estranho fez-me parar. Ouvi mais uma vez. Minha mão foi automaticamente ao meu bolso e de lá puxou Contracorrente, minha caneta/espada. No entanto, aquele não era um barulho do tipo “Monstros Devoradores de Semideuses!”, parecia alguém chorando... Afastei uma moita com as mãos e, do outro lado, pude ver de onde o choro vinha.

Fiquei surpreso. Nunca pensei que veria aquela pessoa chorando novamente.

Era Nico di Angelo.

Ele não percebeu que eu estava olhando. Aquilo não era da minha conta, senti que era um intruso e decidi ir embora. Mas, por estupidez, soltei as folhas da moita muito rápido, o que provocou um barulho gigante. Tive vontade de bater minha cabeça em uma árvore, mas acho que a dríade não ia gostar muito.

– Quem... Quem está aí? – Ouvi Nico perguntar com a voz rouca.

Por um breve momento, pensei em sair correndo, não queria deixa-lo sem graça. Mas, antes que pudesse por meu plano brilhante em prática, o filho de Hades atravessou as folhas. Seus olhos se arregalaram quando me viu e suas bochechas coraram.

– Percy? – Disse em um tom acima do normal. Como eu temia, eu o deixei envergonhado. Não se deve espionar as pessoas quando estão chorando. Mas Nico disfarçou bem. Ele se recompôs, como se nada tivesse acontecido. – Por que estava espionando? Não tem nada melhor para fazer?

E então, ele passou de “sem graça” para “consideravelmente irritado”.

– Ah... – Foi o melhor que consegui dizer. Nico levantou as sobrancelhas. – Não foi minha intenção, eu só estava passando e ouvi... Bem, sinto muito.

– Sente? – Riu com amargura. – Você não ouviu nem viu nada, entendeu? – Ele me encarou, desafiando-me a discordar. Talvez fosse mesmo melhor esquecer.

– Se é assim que você quer... – Já ia começar a andar, queria sair dali o mais rápido possível. Mas algo me impediu. – Nico...

– O quê? – Ele perguntou com impaciência.

– Nós somos amigos... Não somos? – Perguntei. Era sempre muito estranho, depois da guerra nós parecíamos bem, mas Nico continuou distante, e parecia constantemente incomodado. Eu pensei que estava perdoado pela morte de Bianca. Agora, não tinha tanta certeza. Além disso, corria pelo Acampamento um boato de que Nico era apaixonado por Annabeth, talvez esse fosse o motivo para que ele não gostasse de mim...

– Amigos... – Ele disse. Mas não foi uma afirmação, pareceu que estava refletindo.

– Sabe que pode contar comigo, não é? – Eu sentia pena do filho de Hades, ele era tão sozinho.

Nico encarou-me por mais alguns segundos. Depois, fechou os olhos e suspirou, a raiva esvaindo-se por completo. Ele encostou-se a uma árvore e deslizou até o chão.

– Eu sei. – Disse, finalmente. – Desculpe. É que... Hoje seria o aniversário dela. Bianca.

– Ah. – Pisquei. – Eu sinto muito.

Sentei-me ao seu lado e esperei. Nico ficou alguns minutos em silêncio, olhando para baixo.

– É horrível pensar que nunca mais a verei. – Falou. – Nem como um fantasma.

Não podia responder algo como “eu entendo”, ou “tudo vai ficar bem”. Afinal, eu estaria mentindo, é claro que perdi algumas pessoas, pessoas queridas, amigos leais... Mas eu não conhecia a dor de perder uma irmã. Não, Bianca era mais que isso. Ela era a única pessoa que se importava de verdade com Nico di Angelo.

– Você não precisa ficar sozinho. – Foi o melhor que pude dizer. – Sabe, pode ter amigos.

– Ah, é? – Ele riu com amargura. – E quem seria amigo de um filho de Hades?

– Eu seria. – Coloquei a mão em seu ombro. Por um minuto, ele relaxou. Depois, suas bochechas ficaram vermelhas e seu corpo se contraiu. – Desculpe. – Falei, retirando a mão.

– Eu... Não quero ser um peso para você.

– Peso? – Eu ri. – Nico, amigos são tudo, menos pesos. Pode acreditar, eu tenho a sorte de ter muitos. E você pode ter também, eu sei que pode. Só precisa se esforçar um pouco mais.

– Não quero amigos, estou bem sozinho. – Ele voltou a olhar para o chão.

– Você sabe que isso não é verdade. E sabe que Bianca não gostaria de vê-lo sozinho.

– ELA FOI EMBORA! – De repente, Nico levantou-se. A raiva havia voltado. Lágrimas escorriam por suas bochechas. – Ela me deixou sozinho!

O filho de Hades começou a soluçar. Virou-se para que eu não visse. O garoto precisava de um abraço.

– Nico... – Levantei-me e coloquei a mão em seu ombro novamente, ele parou de chorar. – Por que não vem comigo?

– Para onde? – Perguntou desconfiado.

– Vamos, vou comprar um chocolate quente para você.

– Um chocolate? – Ele achou graça.

– Bem, quando eu estou mal, chocolate me faz ficar melhor. –Eu falei. – Principalmente se tiver chantili azul.

Ele riu.

– Você é um cara legal, Percy. Sinto muito por ter surtado na sua frente... De novo. – Olhou-me nos olhos com um misto de gratidão e vergonha.

– Ah, não foi nada. Surtar é normal... – Eu ri.

– Mas acho que não posso aceitar o chocolate, Grover está vindo aí, você deve estar aqui para vê-lo, não é?

– Como sabe disso? – Ele sorriu de um jeito misterioso. – Tudo bem. Mas vai me procurar quando estiver com problemas, certo? Não vai se isolar de novo.

– Vou fazer o melhor que puder... E, Percy... – Ele começou, mas olhou para baixo com as bochechas vermelhas.

– O quê?

– Nada. Deixa para lá. Até mais. – Antes que pudesse responder, o filho de Hades havia mergulhado nas sombras.


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Notas finais do capítulo

E então?? Gostaram??
Ficaram felizes com a nossa volta??
Bem, deixem reviews!! Sou louca por reviews!!!
Senti saudades!!!
Bjusssss



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