Quando Stefan deixou Elena na frente de sua casa, ela começou a andar em direção a casa de Bonnie, sabendo que suas amigas iriam matá-la se ela não lhes dissesse tudo sobre Stefan. Quando ela abriu a porta da frente, podia ouvir Bonnie e Caroline conversando na cozinha.

"Elena" - Caroline deixou cair a colher no pote de sorvete quando viu Elena de pé na porta da cozinha - "Como foi seu encontro?" - Ela ergueu a sobrancelha.

"Elena Gilbert teve um encontro?" - O irmão de Bonnie entrou na cozinha atrás dela, indo em direção a geladeira e abrindo o congelador, ele franziu a testa quando percebeu que não havia sobrado sorvete.

"Não era um encontro" - Elena deu um olhar de advertência para Caroline.

"Sim, foi" - Caroline era persistente.

Ty fechou a geladeira e se virou para olhar para as meninas. Ele viu Caroline em frente ao balcão da cozinha com uma colher na mão, comendo seu sorvete. Caroline continuou fingindo que não era culpa dela, e ele revirou os olhos para ela. "Com quem?" - Ele levantou seu olhar para Elena.

"Stefan Salvatore" - Caroline disse com orgulho, colocando outra colher de sorvete na boca.

Ty franziu o cenho para Elena. "Salvatore, hein? Você não quer ter nada com eles "- ele disse, pegou uma colher da gaveta e juntou-se Caroline.

"O que você sabe sobre os Salvatores, Ty?" - Bonnie perguntou a seu irmão, quando viu o olhar confuso no rosto de Elena.

"Eu estava na escola na mesma época que Damon, irmão de Stefan. Ele era cheio de garotas" - Ty levou uma colher cheia de sorvete de chocolate a boca, franzindo a testa com o pensamento de Damon Salvatore.

"Stefan não é assim, ele tem uma namorada" - Elena tentou defender Stefan, não sabia por que, mas ela sentiu como se devesse isso a ele. Ela faria isso por qualquer pessoa, na verdade, se ela soubesse que o que estava ouvindo eram mentiras. Ela não sabia se Stefan era mulherengo como seu irmão ou não, mas mesmo assim ela o defendeu. Viu o olhar curioso e confuso de Bonnie.

Ty ergueu o olhar para Elena e sorriu. "Sim, Damon tinha uma também. Para cada dia da semana "- ele voltou a brigar com Caroline pelo sorvete de chocolate. "O que você estava fazendo com ele, de qualquer maneira?" - Ele franziu as sobrancelhas. Ty sabia muito bem com que tipo de pessoas os Salvatores eram amigos, e se Damon era o garoto mais popular da escola, ele não tinha dúvidas que Stefan também era. Ele era um Salvatore, afinal, mesmo que não soubesse o que isso significasse. Ele também sabia que sua irmã e suas amigos não eram as garotas mais populares da escola.

"Estou tutoriando ele em matemática" - Elena disse com orgulho, tornando óbvio que ela não era uma das garotas que ele enganava, se houvesse essas meninas.

Ty riu alto, colocando outra colher de sorvete em sua boca antes de jogá-la na pia, para o alívio de Caroline. "Damon tinha professores particulares. As meninas da escola, elas o tutoriavam em outra coisa. Ou ele as tutoriava"- Ty ergueu a sobrancelha quando passou por Elena, batendo em seu ombro.

Matt poderia estar certo? Stefan estava jogando algum tipo de jogo com ela? Ela era sua bonequinha, mesmo sem perceber? Mas havia algo sobre ele, um lado dele que ela não sabia que existia. Ela sempre o conheceu como Stefan, o capitão do time de futebol, um cara que está namorando uma líder de torcida, um cara que dirige um Porsche vermelho, um cara com uma jaqueta Letterman. Mas havia algo em seus olhos, algo que o fazia mais do que ela pensava que existia nele. E ela não conseguia explicar isso, porque ela não conseguia descobrir que coisa é essa. Será que esse lado existia mesmo, ou ele inventou isso para fazer o seu jogo mais real? Se ele fingia, ele era um ator brilhante.

"Não dê ouvidos a ele" - disse Bonnie quando viu um olhar confuso no rosto de sua amiga.

"Sim" - Caroline jogou a colher na pia também - "Conte-nos tudo sobre ele, qual é o seu cheiro? Sua pele é macia? Seu cabelo é realmente feito de ouro?" - Caroline continuou perguntando enquanto ia para o congelador colocar o que sobrou do sorvete de chocolate lá dentro. Então ela suspirou e virou-se em estado de choque. "Ele é um idiota? Ele é um idiota"- ela perguntou como se todo o seu mundo estivesse desmoronando.

Elena riu com a reação de sua amiga. "Não" - ela abaixou a cabeça enquanto franzia as sobrancelhas - "Ele é realmente muito inteligente."

Caroline e Bonnie se entreolharam, ambas com um olhar confuso em seus rostos, porque havia algo sobre a maneira como Elena disse. Mas elas não dizem nada, porque ambas sabiam Elena negaria tudo.

Ela levantou a cabeça. "Eu ainda acho que ele é um típico riquinho que acha que pode ter tudo e de todos, e tudo o que ele tem que fazer para conseguir é estalar os dedos" - ela revirou os olhos.

Ah, lá estava ela, a antiga Elena.

Ela abaixou a cabeça de novo, não queria que suas amigas vissem o olhar de dúvida em seu rosto. Ela não entendia por que queria acreditar que Stefan era diferente. Por que ela queria que ele fosse diferente? O que é isso? As pessoas dizem que a magia não existe, bom, isso era verdade mas, ela não conhece Stefan. Ela não sabe nada sobre ele. Ela não tem certeza do que ela quer. Mas, ainda assim, ela está atraída por ele. É como se, alguma coisa a puxasse para ele. E ela queria dizer a ele que iria ser sua tutora, queria dizer a ele que não o encontraria no Grill, mas de alguma forma, ela acabou dizendo que sim. E para ela, isso era inexplicável. Isso tinha que ser mágica, certo?

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Quando a aula acabou, Elena correu pra fora da sala de aula, ia se encontrar com Bonnie e Caroline para almoçar. Ela começou a andar pelo corredor, que estava cheio de alunos. Quando viu Stefan de pé encostado em seu armário, ela congelou. Como é que ela deveria agir perto dele agora? Será que ela deveria cumprimentá-lo? Eles são conhecidos agora? Será que ele ficaria envergonhado de ser visto com ela na escola? Não, ele não estava envergonhado de ser visto com ela no grill, então por que ele estaria envergonhado de ser visto com ela na escola?

Respire fundo, Elena. Ele é apenas um ser humano. Um ser humano com um cabelo brilhante que parece feito de ouro. E essa jaqueta letterman fica realmente boa nele. Ele tem braços fortes. Deus, ele é gostoso. Elena queria bater-se por pensar nele dessa forma. Então, ela respirou fundo e começou a caminhar.

"Hey, Elena" - ela ouviu a voz de Stefan atrás dela enquanto ela passava por ele no corredor.

Ela se virou com uma expressão impassível no rosto e o viu sorrindo para ela. Ela começou a andar em direção a ele, e quando ela chegou a ele ela estava tão perto dele que ele prendeu-se ao seu armário.

"O que você quer de mim?" - Ela ergueu a sobrancelha, tentando parecer furiosa, embora ela se sentia mal por ele, porque ele tinha uma expressão assustada no rosto, parecia um cachorro assustado, especialmente com aqueles grandes olhos verdes.

Por um momento, ele parecia sem palavras, mas logo a expressão assustada transformou em mais um sorriso, e os músculos de seu rosto relaxaram, ele se afastou do armário e ficou mais perto dela.

"Você sabe, isso foi realmente sexy. As pessoas podem ter a idéia errada "- disse ele, enquanto sorria para ela.

Ela congelou. Seus rostos estavam realmente perto, e ela podia sentir seu hálito quente em sua pele, especialmente ao redor de seus lábios. Ele era mais alto do que ela então ele tinha a cabeça abaixada.

E a única coisa que ela queria fazer era beijá-lo. Colocar a mão na parte de trás do seu pescoço e puxa-lo para baixo e encostar os lábios dele nos dela, e beijá-lo até que não houvesse mais ar em seus pulmões. Mas ela provavelmente era ruim em beijar. Ela tinha beijado meninos antes, mas tinha certeza de que Stefan Salvatore tinha grandes expectativas quando se trata de beijar. Beijar provavelmente não era grande coisa para ele, já que ele está acostumado com coisas mais sérias e sexuais do que só lábios se tocando. Ele provavelmente queria que ela colocasse os lábios em outro lugar e .. Eca. Pare com isso, Elena.

Quando ele notou uma expressão confusa e perdida em seu rosto, ele riu. O que a acordou de seu devaneio, então ela revirou os olhos, virou-se e começou a andar para longe dele.

"Espere" - ele agarrou-a pelo pulso quando ela começou a se afastar - "O que você quis dizer com o que eu quero de você?" - Ele ergueu a sobrancelha em confusão.

Ela tinha aquela expressão sem emoção em seu rosto novamente. "Por que você me pediu para tutoriar você em matemática? Você é um Salvatore, você pode pagar por um tutor profissional" - ela disse o acusando.

Ele suspirou e coçou a nuca. Ele fazia isso muitas vezes, era como se tivesse um pequeno carrapato na nuca dele.

"Meus pais não têm idéia de que eu estou mal em matemática. E eu gostaria de mantê-los assim" - disse ele, com uma expressão séria no rosto. Elena se sentiu mal por ele. Como seus pais não sabem que você está mal em matemática..?

"Stefan, por que você está falando com ela?" - Elena ouviu uma irritante voz de mulher atrás dela, os cabelo em seus braços levantaram quando ela sentiu o cheiro de perfume forte. Ela podia ver os olhos de Stefan crescendo, e neles ela podia ver uma mistura de felicidade e apreensão.

Katherine passou direto por ela, a olhando com o canto do olho. Stefan sorriu e colocou os braços em torno de seu ombro, mas ela colocou as mãos na cintura e beijou-o. Não, ela estuprou sua boca. Ela estava tentando comê-lo? Ela está babando? Ela estava tentando acasalar com ele no meio de um corredor? Elena ficou olhando para longe. Olhou ao redor do corredor e ninguém parecia surpreso com o que estava acontecendo. Acho que eles estavam acostumados a isso.

Depois de algum tempo Stefan se afastou de Katherine, levemente, limpou a boca com a manga da jaqueta letterman e sorriu desagradavelmente.

"Ela é minha tutora de matemática" - Stefan sorriu para Katherine, que estava agarrada a seu braço.

Ela franziu a testa. "Por que você precisa de um tutor de matemática?"

"Porque eu estou mal em matemática" - ele disse a ela e olhou para Elena, que estava corando. Ele estaria corando também se tivesse que testemunhar dois estranhos se comendo na frente dele...

"Como é que eu não sabia disso?" - Katherine franziu as sobrancelhas mais ainda.

"Porque nós não nos falamos há algum tempo, Kath" - Stefan sorriu e a apertou com mais força em seu abraço. Katherine sorriu para ele, colocou a cabeça em seu peito e sorriu para Elena. Olhe para ela, ela é como um cão marcando territorio.

Stefan levantou o olhar de Katherine a olhou para Elena. "Eu tenho um exame na terça-feira, podemos nos encontrar durante o fim de semana?" - Ele perguntou, mas ela não parecia muito feliz com isso "por favor" -. Ele fez beicinho e olhou para ela com os olhos de um cachorro perdido.

Oh, vamos lá. Quem poderia dizer não a isso?

Ela suspirou, rasgou um pedaço de papel de seu caderno, escreveu algo nele e empurrou-o em sua mão.

"Este é o meu endereço. Sábado, 06:00, esteja lá "- ela olhou para ele sério e se afastou.

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Stefan estava dirigindo seu Porsche vermelho pelo bairro, tentando encontrar a casa de Elena. Ele a deixou em casa uma vez, então pensou que não teria nenhum problema em encontrar sua casa, mas agora todos elas pareciam iguais. Ele olhou para o endereço que ela escreveu no pedaço de papel. Ah, la estava. Ele estacionou na frente da casa, saiu, e quando estava a ponto de tocar a campainha, a porta se abriu, alguém agarrou-o pelo pulso e puxou para dentro.

Quando ele aj estava lá dentro, viu o rosto ofegante de Elena olhando para ele. Ele estava confuso, porque ela ainda estava segurando-o pelo pulso, e ela estava segurando muito apertado. Mas ela estava bonitinha, ele pensou. Estava com os cabelos presos em um coque bagunçado, algumas mechas de cabelo estavam caindo pelo seu rosto que estava mais uma vez limpo de maquiagem. Ela estava vestindo uma grande camiseta amarela sobre os shorts jeans e tinha pantufas de coelho em seus pés. E por alguma razão, isso era bonito ele. Ele considerava cada menina bonita de sua própria maneira. Cada falha só a fazia mais especial, porque ela era assim. E as meninas tendem a esconder os seus defeitos. Elas arrancam suas sobrancelhas espessas, usam pílulas para emagrecer e colocam lentes porque não estão satisfeitas com a cor dos seus olhos, e mesmo assim isso não é suficiente, porque seus olhos são muito grandes ou muito pequenos e seus rostos não é macio o suficiente e os seus lábios não são largos o suficiente. Mas Elena tinha um cabelo sedoso perfeito e olhos castanhos grandes, lábios com uma forma perfeita, e quando ele olhava para ela, ele sabia que ela era ela mesma, ela não tentava se esconder atrás de maquiagem ou espartilhos. A idéia de ela ser natural e o fato de que ela estava bem da forma que ela era, tinha um efeito sobre ele. Além disso, ela era muito bonita. E sexy. Concentre-se, Stefan.

"Oi" - ela disse enquanto tentava recuperar o fôlego.

Ele acenou para ela com a mão livre, ela sorriu para ele e começou a puxá-lo para cima. Quando entrou em seu quarto, ela fechou silenciosamente a porta atrás deles. Quando percebeu que ela ainda segurando seu pulso, ela puxou sua mão para trás e corou, ele deu uma gargalhada.

"Medo que seus pais vão nos pegar sozinhos no seu quarto?" - Ele ergueu a sobrancelha, tentando fazê-la relaxar.

De repente, seu rosto ficou sério, e todo o rubor de suas bochechas tinha ido embora. Seus músculos do rosto ficaram tensos quando ela olhou para ele, dor encheu seus olhos. Ela abaixou a cabeça.

"Meus pais morreram há dois anos" - ela levantou a cabeça para olhar para ele enquanto silenciosamente pronunciou essa frase.

Oh merda. Como poderia ele ser tão estúpido? Ele leu sobre isso nos jornais. Carro da família Gilbert cai da ponte Wickery no rio. Pais e uma garota, filha adolescente. A filha sobreviveu, os pais não. Eles disseram que era um milagre, ela sobreviver à queda. A cidade inteira estava comentando sobre isso. Seu último nome era Gilbert, como ele não fez a conexão? Ele queria se bater por isso, com força.

"Elena, eu sinto muito, eu não sabia" - seu rosto estava estampado com o choque.

Havia um leve sorriso no canto dos lábios de Elena. "Está tudo bem Stefan. Eu não vou ficar brava com você por algo que você não sabia. "

Ela pegou uma pilha de livros de sua escrivaninha e sentou-se no chão, apontando para ele se sentar perto dela. Assim ele fez. Enquanto ela olhava os livros, tentando encontrar tarefas para ele fazer, ele estava observando seu quarto. Era um típico quarto de menina. Rebekah tinha um similar. Paredes amarelas, piso de madeira, carpete branco e macio no meio do quarto, uma penteadeira com um grande espelho, com fotos coladas nele, uma grande cama, um guarda-roupa, uma escrivaninha, algumas prateleiras, quadros na parede. Exceto por algumas plantas aqui e ali e alguns bichos de pelúcia na cama e nas prateleiras. Era uma representação perfeita do que Elena era. Ele poderia ter imaginado ela deitada em sua cama, lendo um livro, ou pintando as unhas. Não que ele nunca tenha imaginado ela na cama. Ou pensava nela. E não sonhou que ele estava beijando seu pescoço e ombros, removendo delicadamente as alças do sutiã dela, enquanto ela estava pressionada ao seu peito, arranhando suas costas com as unhas compridas. Não senhor. Sua cama parecia confortável, apesar de tudo. Antes de ir dormir, ela provavelmente estava sentada em seu shorts e uma blusinha de alcinha, sem sutiã, colocando loção em sua pele. Oh Deus. Concentre-se, Stefan. De qualquer forma, ele gostava de seu quarto. Não era como o de Katherine. O dela era muito rosa e muito brega e suas roupas estavam por todo o chão do quarto porque não cabiam no guarda-roupa.

"Aqui!" - Elena exclamou quando encontrou exercícios para ele fazer, ela circulou pra ele em seu livro.

Naquele momento, a porta do quarto se abriu e apareceu a cabeça de Jeremy.

"Elena, o que você está fazendo? Seu namorado" - ele brincou com ela, embora ele tenha ficado um pouco chocado quando percebeu que Stefan estava sentado em frente a sua irmã.

"Saia!" - Elena gritou enquanto tentava jogar um travesseiro que ela encontrou no chão na cara de Jeremy, mas ele fechou a porta antes mesmo de Elena jogar. Ela se virou para Stefan, que estava sorrindo "Desculpe, irmãos mais novos... tão chatos "- ela revirou os olhos. Jeremy era irritante. Ela o amava muito, mas ele só fazia bagunça, tentava encontrar seu diário e sempre pedia dinheiro a ela.

Stefan franziu a testa. "Irmãos mais velhos podem ser muito chatos também, sabia?" - Disse ele sério.

"Ah, é?" - Elena riu enquanto olhava para o livro.

"Sim" - seu tom de voz ficou grave e ele a fez levantar a cabeça. Ele estava olhando para ela, e ela tinha a sensação de que ele quer dizer-lhe algo que era bobagem, pois ele nem sequer a conhecia, o que ele poderia querer dizer a ela? Mas havia algo sobre a maneira como ele olhava para ela, como se ele tinha algo a dizer, mas não tinha ninguém para ouvir. Então, ela ficou olhando para ele, esperando que ele percebesse que se quisesse dizer-lhe alguma coisa, ele podia. E ela não sabia por que ela queria saber o que ele tem a dizer, é um completo estranho. Mas, por outro lado, ela sentiu como se o conhecia desde sempre. Acorde Elena, isto não é um filme, ela disse a si mesma algumas vezes em sua cabeça, mas ele continuou olhando para ela e, finalmente, começou a falar. "Eu e meu irmão éramos muito próximos. Ele era o meu modelo, embora fosse completamente o oposto de mim. Ele nunca ouvia o nosso pai. Não só isso, ele não dava ouvidos, ele costumava fazer o oposto do que o pai queria apenas para irritá-lo. Então eu era o bom filho, embora eu queria fazer o que Damon fazia , mas eu penssava que era minha obrigação, já que ele é quem iria causar os problemas, era eu quem deveria concertar. Faziamos tudo juntos. Então ele foi para o ensino médio, e arrumou uma namorada, e começou a ir a festas, e começou a me chamar de fraco, e dizia que eu era o filho favorito do pai e como eu ia acabar como nosso pai, nunca satisfeito com nada, enterrado no trabalho "- Stefan ficou olhando-a nos olhos enquanto falava, e ele não tinha idéia do por que ele estava dizendo isso, mas ele tinha a sensação de que podia. Porque ele sabia que ela iria ouvir. "Eu costumava pensar que é porque ele cresceu e eu não. Mas eu cresci, eventualmente, e eu me tornei mais parecido com ele, e nada mudou. Então, as coisas ficaram mais estranhas. Há alguns meses ele parou de falar comigo, e ele pediu para seu pai deixá-lo trabalhar com ele "- Stefan franziu as sobrancelhas enquando estava claramente confuso com a situação.

"E você?" - Elena perguntou, olhando-o nos olhos Eles não paravam de olhar o outro nos olhos enquanto conversavam. Era bom porque ela podia dizer que ele estava sendo honesto "O que você quer ser quando... crescer? Você quer trabalhar para o seu pai também? " - Perguntou ela.

Era bom, ela lhe perguntou sobre ele. Não sobre seu irmão. Ou sobre seu pai. Mas sobre ele. Ninguém, exceto Rebekah ou Nik perguntavam a ele sobre ele. Sua mãe, de vez em quando, mas, em seguida, seu pai iria chegar e ela diria que ele deveria ouvir seu pai. Às vezes, Stefan penssava que sua mãe estava com medo de seu pai. Ou talvez ela era muito leal a ele para discordar dele. Stefan não falava muito sobre si mesmo. Mas o simples fato de que ela queria saber o fazia feliz. Que ela não acha que só porque ele está recebendo uma bolsa de futebol, ele não tenha alguns outros sonhos e ambisões para mais tarde na vida.

"Não" -.. Ele abanou a cabeça e sorriu, mas não era um sorriso feliz "Meu pai diz que eu não fui feito para trabalhar."

"Mas o que você quer?" - Ela perguntou sorrindo para ele, deixando-o saber que ela queria ouvir, que ela queria saber, e que ele podia contar a ela.

Ele sorriu de volta. "Eu sempre quis ser um médico. Se não fosse por minha bolsa de futebol, gostaria de tentar. Acho que realmente tenho chance, eu tenho boas notas. Bem, exceto matemática. Mas isso pode ser corrigido "-. Ele riu quando ele olhou para o livro e lembrou-se que deveria estar fazendo os exercícios. Mas de alguma forma, isso era muito melhor do que matemática.

Elena franziu as sobrancelhas e mexeu o nariz. "Então, você prefere jogar futebol do que estudar medicina?" - Ela perguntou com a voz duvidosa.

"Não. Sim. Quero dizer .. Eu não sei "- ele coçou a parte de trás de sua cabeça.

"Por que você não tenta, então?"

Stefan suspirou. "Como meu pai sempre diz:" Fique com o futebol filho, você é bom no que faz. Você vai fazer algo que fára ficar orgulhoso de si mesmo. Você é bom demais para trabalhar" - Elena podia ver lágrimas agrupamento em seus olhos quando ele se lembrava das palavras de seu pai. Ele ficou olhando-a nos olhos.

"Será que se você fosse um médico seu pai não ficaria orgulhoso?" - Ela franziu a testa. Ela não conhecia seu pai, mas ela não gostava dele e pensou que é estranho como ele continuava o chamando de pai. Ela chamava seu pai de papai, e ela pensava que todos os filhos chamavam.

Stefan riu levemente. "Eu o perguntei a mesma coisa, então ele franziu a testa e me disse a mesma coisa que ele sempre diz pra mim sobre o trabalho. 'Eu não acho que você nasceu para trabalhar, meu filho'. E cada uma de nossas conversas acabam com 'Você é um Salvatore, aja como um'. "

Elena riu. "O que isso quer dizer?"

"Eu não tenho idéia" - disse ele.

Ambos começaram a rir ao mesmo tempo. Ele tinha a sensação de que ela o entendia. E era estranho que ele tinha a sensação de que alguém que ele não conhece o entenda melhor do que a maioria das pessoas na sua vida entendem. E ele ficou triste pelas coisas que ele lhe contou hoje, ele não podia contar a sua namorada com quem ele estava há dois anos em um relacionamento. Mas ele também estava feliz, porque ela ouviu cada palavra que ele disse, e ela tinha uma resposta para tudo. Mesmo que a resposta fosse outra pergunta.

Naquele dia, ele chegou em casa à meia-noite. E naquele dia, eles não fizeram qualquer exercício de matemática. Eles só conversaram. E ele não conseguia se lembrar da última vez que conversou com alguém por tanto tempo. Ele tinha se esquecido como conversar podia ser tão bom.

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