PVO terceira pessoal (1920)

"A mulher será sempre o perigo de todos os paraísos."

_Paul Claudel

A poucos metros de um movimentado cabaré, nas ruas movimentadas de Chicago, se encontrava de aparência uma delicada jovem, sua beleza era encantadora, pelos seus trajes se via que era da alta sociedade.

Ela andava tranquilamente, os rapazes que passavam ao seu lado, paravam para apreciar a sua beldade. Então ela vira a esquerda, onde se encontrava uma rua sem movimentação, a única iluminação que se tem, é um poste que ficava a uns dez metros de onde se encontrava.

“Perfeito”. Pensou. Então caminhou até o lugar mais escuro, esperou para a presa perfeita. Então sentiu um cheiro que a agradou bastante, aguçou sua audição e percebeu vozes graves e divertidas. Então viu dois rapazes, de uns 20 anos, bêbados.

Um deles seguiu reto, “Que pena.” pensou, mas deixou, estava com muita pressa, então queria ser rápida. Mas então um deles entrou na rua.

Alicia então caminhou até ele, que quando a vira, ficou deslumbrado com tamanha beleza, a principio achou que fosse um anjo. Mas estava muito enganado. Seu sorriso se abriu quando ficou a poucos metros dele.

_Boa noite, nobre cavalheiro. -ela diz, tentando o máximo não atacá-lo, não agora.

Ele sorriu para ela.

O rapaz, tinha aparência branca, cabelos castanhos, e olhos verdes se aproximara dela, que continuo no mesmo lugar

Pegou a sua delicada mão, que se encontrava por baixo de uma luva branca, e depositou um pequeno beijo. Ela encarava o seu pescoço e se concentrava nas batidas de seu coração, que bombeava um delicioso sangue, que continha um aroma de flores, mas também seu cheiro se misturava com a bebida.

_Posso saber o seu nome? -ela perguntou, o jovem lançou um sorriso de lado. Nesse momento Alicia pensou no desperdício, não podia negar que o rapaz a sua frente era belo, mas mesmo assim era humano, sua vida não valia nada.

__Juan Malheiros e o da senhorita?

_Alicia, Alicia Salvatore. -ela respondeu

O rapaz ficou surpreso, não sabia que o Stefan Salvatore tinha parentes em Chicago. Já que ele era muito reservado e estranho, só o conhecia de vista.

_Você é parente do Stefan Salvatore?

_Sim, sou uma prima dele, acabei de chegar na cidade.

Ela já estava cansada dessa conversa, queria logo saciar a sua sede.

_Já estou cheia dessa conversa. -então olhou penetrante nos olhos do rapaz. _Vem comigo.

Então pegou a sua mão, e o encostou na parede. Começou o beijá-lo, ele segurou sua cintura, enquanto ela agarrava em seu cabelo. Para ele era prazerosa, para ela uma diversão.

Ele começou a beijar o seu pescoço pálido, ela revirou os olhos, precisava encontrar logo o seu primo, estava atrasada. Então sua face começou a se transformar. O jovem começou a entrar em pânico.

_Não precisa ficar com medo querido, prometo que vai ser rápido, você nem vai perceber.

Alicia fala para ele, sua voz suava compaixão. Então ela sorrir para Juan, mostrando as suas presas, e depois o morde. Ela suspirou ao sentir o liquido descer pela sua garganta, estava quente e tinha um gosto delicioso. O pobre rapaz estava começando a perde a consciência. Ao terminar, pegou uma garrafa de bebida e despejou sobre o corpo do jovem Juan, que agora encontrava sem vida. E depois colocou fogo.

Então se virou para trás, deixando o fogo tomar por completo o corpo da sua vitima, ou melhor, sua fonte de alimento. É mais adequado esse termo.

Não precisava trocar a roupa, não a sujara. Então caminha até encontrar seu primo, o único som que se escutava era o do salto de seu sapato.

Ao chegar ao local onde marcou, ela foi até um carro, e bateu na janela, chamando a atenção de Stefan. Então da espaço para ele sair, e sorrir para ele.

_Então por onde andava? -ele a pergunta enquanto ajeita seu smoking.

_Estava me divertindo, você também parece que estava. -então ela olha para dentro do carro e vê um corpo feminino morto lá dentro. _Vejo que já arranjou mais um nome.

Ela sabia do ritual de seu primo, era meio macabro, mas divertido, sabia que Stefan não gostava muito do que fazia, sentia remoço.

_Vamos, precisamos entrar. -ele a oferece seu braço.

Os dois caminham deslumbrantes até chegarem a um salão, ao chegarem lá todos os olhares se voltam para eles. Alicia gostava da atenção, que tinha. Mas logo se separou do primo e foi pedir uma bebida.

“É ,hoje a noite vai ser bem divertida.” Ela pensa.