Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 13
Vem comigo? Vem conosco! - 1ª parte


Notas iniciais do capítulo

Fiz esse capítulo na mó correria ontem g.g
eu achei que o final dele ficou legaal, n sei...
musica tem tudo a ve tb
Espero que gostem amores

Boa Leitura!



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Tokio Hotel - Komm

Vem conosco!
   Sente a corrente e a energia...
Submerso em você
O teu coração bate
Fortemente
Na procura pela luz
Tal como você e eu

Vem!
Escapa do mundo
Se deixa cair para voar

Quer mais?
Não quer voltar?
Quer tudo?
Então vem conosco
Procuramos a luz
Ambos, você e eu

Vem comigo?
Vem conosco!

Pega na minha mão
Estamos sós
Estamos todos juntos
Seja diferente
Escapamos você e eu
Do mundo

 

 

 

Tom dirigia o 'Fuscão Preto' com muita empolgação. Bill no banco do passageiro ia rindo da situação em que os dois estavam. As pernas de Bill eram tão compridas que mal cabiam dentro do pequeno veículo.Á caminho do Spa Medicinal, trataram de passar em uma loja de conveniencia para comprar Red Bull, guloseimas e outras porcarias que gostavam de comer. Os dois estavam "disfarçados". Ambos de toca e óculos escuros.

- Parece que estamos escapando do mundo. - Bill dizia olhando para fora do carro.

- Nunca me senti tão livre dentro de um carro como me sinto dentro deste fusca. - Tom dizia aumentando o som no último volume.

- Tom...Está correndo demais. Reduza a velocidade. Não quero morrer dentro de um fusca preto. - Bill disse apertando o cinto.

- É melhor eu reduzir mesmo senão fundirei com o motor. - Tom foi tirando o pé do acelerador aos poucos.

- Agora preste atenção em mim! - Bill abaixou o volume do rádio. - Vamos nos planejar Tom. Como iremos convencer a mãe de Cléo a deixa-lá sair conosco?

- Eu ainda sou a favor de entrarmos lá escondidos, pegarmos Cléo e depois ligarmos para a mãe dela dizendo: " Deposita cem mil euros na nossa conta ou nunca mais verá tua filha!" Ahahaha.

- Tom estou falando sério. Logo mais chegaremos ao Spa Medicinal e ainda não sabemos o que dizer a Dona Dulce para convence-la a deixar Cléo vir conosco.

- Mas eu também estou falando sério Bill. Tirando a parte do resgate é claro...Enfim, acho que a mãe dela não vai deixar Cléo vir conosco então teremos que fazer tudo escondidos mesmo.

- Escondidos como? Como passaremos pela portaria do Spa Tom? Como passaremos despercebidos pelos enfermeiros e tudo mais...?

- Relaxa cara. Acabei de ter uma idéia. - Tom abriu um sorrisinho de garoto esperto.

- Ah é? Conte-me! - Bill disse com empolgação.

- Espere. Estou bolando melhor a idéia dentro de minha cabeça...Assim que tiver tudo arranjado eu te conto.

Bill foi o caminho inteiro perguntando a Tom de que idéia se tratava aquela. Tom não disse uma só palavra e isto irritou profundamente seu irmão gemeo. Tom ria muito da cara de Bill, ele simplesmente adorava provocar seu irmão.

- Pronto chegamos ao Spa. Estacione o carro aqui, não deixei ninguém da portaria nos ver. - Bill o alertou.

- Ok! - Tom estacionou o fusca.

- Agora me fale...Qual a sua idéia senhor Mente Brilhante?

- A minha idéia é entrarmos no Spa Medicinal normalmente, não precisaremos nos esconder...Quer dizer...Você não precisará se esconder!

- Hmm...Não estou entendendo nada ainda.

- Você distraí a mãe de Cléo enquanto eu busco a garota no quarto entendeu?

- Me explica isso melhor...

 Os dois conversaram muito a respeito da "missão" que teriam de praticar para tirar Cléo do Spa Medicinal. Planejaram tudo com muita empolgação enquanto comiam e bebiam dentro do fuscão preto. Quando já estavam com tudo arranjado, criaram coragem e entraram no complexo do Spa.
 
Enquanto Bill adentrava ao casarão, Tom ficava caminhando no jardim rondando a janela do quarto de Cléo.


Tom

Estou eu aqui agora rondando disfarçadamente a janela do quarto de Cléo pensando em um jeito de escalar este paredão e busca-la. Minha sorte é que já está anoitecendo e este jardim está as moscas, não há seguranças vigiando esta parte do campo e isso ajudará muito a concluir com sucesso minha missão.
Confesso que isso tudo me excita e me deixa feliz também simplesmente porque Bill está feliz . A felicidade de meu irmão se reflete na minha e por ele eu concerteza faço qualquer coisa. Como eu sei que ele também faria qualquer coisa por mim...




Bill entrou no casarão despertando a atenção de todos inclusive de Dulce que se encontrava na recepção do lugar.


- Bill Kaulitz...Que bom que está aqui. Dulce o cumprimentou radiante.

- Olá mais uma vez Senhora Dulce. Eu sei que eu não deveria estar aqui, eu sei que você pediu para eu não voltar mais, só que eu vim...

- Veio ver minha filha? - Dulce o interrompeu.

- Não. Não vim visitar Cléo desta vez. Vim conversar com você. - Bill estava sem graça.

- Conversar comigo? - Dulce estranhou.

- Sim. Será que não podemos nos falar em um lugar mais reservado?

- Claro. Eu também preciso conversar com você meu filho. Gostaria de me desculpar por ter lhe tratado tão mal na última vez que esteve aqui. Cléo me deu uma bronca aquele dia, ficou furiosa comigo.

- Não precisa se desculpar dona Dulce, eu que fui um irresponsável, não deveria ter deixado Cléo tomar chuva, me esqueci que ela estava doente.

- Bem mas... Vamos para o meu quarto agora, lá podemos conversar melhor. - Dulce propos com um sorriso receptivo.

Bill foi seguindo Dulce pelo corredor. O quarto dela ficava bem a frente do de Cléo. Ao olhar a porta do quarto de sua amada fechada sentiu seu corpo estremecer. Teve vontade de entrar com tudo e tirar Cléo dali ele mesmo. Esta vontade fez com que ele se lembrasse de seu irmão. Disfarçadamente ele puxou o celular do bolso e mandou uma mensagem de texto em poucas letras para Tom: " Ok!"


Ao receber a mensagem Tom não pensou duas vezes. Olhou para o lado para ver se não tinha ninguém o espiando e correu em direção ao paredão da sacada do quarto de Cléo. Ele não teve dificuldade alguma para escalar aquilo. Além de não ser muito alto, também tinha muitos arbustos. Ele colocava o pé neles e ia subindo sem fazer muita força.
Quando finalmente chegou lá em cima, percebeu a janela de vidro do quarto de Cléo aberta. Uma longa cortina branca impedia que ele enxergasse lá dentro. Ele foi se aproximando devagar, empurrou a cortina delicadamente com os dedos e avistou Cléo deitada de bruço na cama. A garota estava apenas vestindo um soutien preto com um shorts curto.

- Uaaaaaaaaau - Tom disse baixinho impressionado com a beleza dela. - Para com isso Tom, para com isso seu safado! Não se esqueça que esta é do seu irmão. - Tom dava tapas em seu rosto enquanto pensava alto.

Cléo estava com o rádio ligado ouvindo a música "Komm" do Tokio Hotel. Seus lábios se movimentavam enquanto ela cantava em pensamento a canção.
Tom hesitou em entrar no quarto, sentiu-se envergonhado mas logo se lembrou de seu irmão, imaginou como estaria sendo embaraçoso para Bill ficar enrolando Dulce. Ele respirou fundo e adentrou com tudo ao quarto de Cléo.


- AAAAAAAAAAAAAAAAAAH - Cléo saltou da cama dando um grito agudo ao perceber aquele vulto preto passando pela sua janela.

-  Calma Cléo, calma, sou eu...Tom Kaulitz! Vai dizer que não me conhece? - Tom abria um sorrisão encantador para ela.

Cléo rapidamente cruzou os braços tentando esconder seu busto que estava coberto apenas pelo soutien. Ela se encolheu envergonhada. Olhou Tom ainda um pouco assustada ao perceber que ele não conseguia desgrudar os olhos do corpo dela:


- Mas...O que você está fazendo aqui? No meu quarto? - ela perguntava sem entender.

- Cléo...Depois te explico, agora não temos muito tempo. Venha comigo! Meu irmão também está aqui...

- Ir para onde? Onde Bill está? - Cléo percorria os olhos pelo quarto.

- Vista uma roupa agora mesmo...Er...Não que você  esteja ruim assim mas...Enfim, vista-se e venha comigo. Confie em mim. - Tom pedia encantadoramente a Cléo.

A garota não resistiu ao pedido dele. Afinal, não era todo dia que Tom Kaulitz entrava pela janela dela pedindo para que ela saísse dali com ele. O que deu mais motivação ainda a Cléo foi saber que Bill também estava lá. Ela abriu rapidamente a porta de seu guarda-roupas, pegou uma bata branca e uma calça jeans preta:

- Me espera lá fora enquanto eu me visto Tom?! - pediu gentilmente a ele.

- Han...Tudo bem...é...- Tom virou-se rapidamente e saiu para a sacada envergonhado. - É a primeira vez que uma garota pede para que saia do quarto enquanto se veste. - Tom dizia a Cléo rindo da situação.

- Ahahahha. - Cléo ria do comentário dele enquanto vestia as calças.

Ao terminar de se vestir, Cléo foi ao encontro de Tom na sacada:

- Agora que estou vestida podemos nos apresentar decentemente. - ela sorria simpática.

- Ah sim claro! Olá sou Tom Kaulitz, guitarrista do Tokio Hotel, sua banda preferida que eu sei. - ele se gabava sorrindo. - E quem é está bela dama a minha frente?

- Olá, sou Cléo Hillmann, estou doente, precisarei de um doador de coração, sei que posso morrer, mas mesmo assim sou a pessoa mais feliz do mundo por ter meu guitarrista preferido aqui na sacada de meu quarto. - ela sorria enquanto apertava as mãos de Tom.
 
Aquilo pegou o coração de Tom em cheio. Ele então a abraçou carinhosamente e disse:

- Eu, Bill, Gustav e Georg somos pessoas de sorte por ter uma fã assim como você. E eu sou também a pessoa mais feliz do mundo em saber que meu irmão se apaixonou por uma garota tão bonita e legal.

Cléo sentiu todo carinho de Tom naquele abraço quente e receptivo. Ao ouvir dele as palavras " meu irmão se apaixonou" ela estremeceu. Quando o abraço foi desfeito Tom lembrou-se rapidamente de sua missão.

- Agora temos que ir! - ele puxou Cléo pelas mãos.

- Tom? Para onde vai me levar?

- Cléo você consegue descer por esta parede?

- Eu...Eu não sei, nunca tentei.

- Então é hora de tentar!

Cléo hesitou por um instante, mas, logo encarou aquilo como uma aventura.Os dois desceram rindo. O pé de Cléo as vezes escorregava e isto fazia com que Tom  soltasse uma de suas mãos para segurar as costas dela.

Ao chegarem em solo firme correram rapidamente em direção ao fuscão preto que estava estacionado por perto.

- Mas que carro é este? Ahahahahaha - Cléo caiu na risada ao se deparar com o carango dos Kaulitz.

- Este aqui é nosso carro de fuga, mais potente que ele não existe! - Tom batia no capo do fusca com orgulho.

Os dois entraram no fuscão. Tom mandou uma mensagem a Bill: "Missão Cumprida".
 Bill se aliviou ao receber a noticia.

- Senhora Dulce...A conversa está ótima mas surgiu uma emergencia, preciso ir! - Bill levantou-se rapidamente indo em direção a porta.

- Não vai ver a Cléo nem um pouquinho? - Dulce estranhava.

- NÃÃO! - Bill gritou - Quer dizer...Mande lembranças a ela...Diga a ela que assim que voltar da França virei visitá-la. - ele andava apressadamente pelo corredor tentando se livrar de Dulce.

- Ah...Tudo bem então...Tchau hein, obrigada pela companhia, volte sempre! - Dulce assenava para ele.

Bill saiu correndo desesperadamente pelo corredor. Estava tão empolgado e ansioso para ver Cléo, ele nem acreditava no que ele e Tom haviam feito. Sentia-se mais vivo do que nunca, mais livre do que nunca e o que o deixava mais feliz era imaginar que Cléo sentia-se da mesma forma.



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Notas finais do capítulo

Tom e Cléo já estavam no fuscão apenas aguardando por Bill.
A aventura dos três iria começar. Para onde os Kaulitz a levariam? Bill quer contar toda verdade a sua amada mas ele sabe que não será fácil.
Não deixe de ler a segunda parte de "Vem comigo? Vem conosco!"