Himitsu escrita por Casty Maat


Capítulo 5
Rebobine


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo programado e... ui, ui, ui... Tudo se fechando e... Tsubasa malandrinho u.u



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5 - Rebobine

–A máxima lei do cosmo! Ainda não entendeu?Frida resmungava com o pequeno a sua frente, com seu cabelo castanho e pele curtida no sol. Emanuel parecia mais preocupado em olhar para a baía do Cabo Sunion do que na aula.
Não tinha muito interesse naquilo, mesmo tendo facilmente absorvido tudo de um treinamento físico.


Frida então sem paciência explodiu uma grande rocha, finalmente chamando a atenção do pequeno.-Pensei que estava surdo.
–Não quero treinar isso! É tedioso, mamãe!

Frida então elevou seu cosmo, fazendo rachaduras no chão sem se mover.-Acha que só treinos físicos vão te salvar? Você tem um cosmo poderoso, mas não sabe queimar ele. - a amazona o catou pela gola da camisa. - Eles não terão piedade de você, sabia?A guerreira o soltou, deixando Emanuel cair de bunda no chão.
O pequeno ficou enraivecido e partiu para cima da amazona apenas com força física. Frida conteve o soco com o dedo mindinho.-Sério mesmo isso? Com um soco eu destruo estrelas! E você acha que pode me ferir com isso?E tudo que o garoto pôde a seguir foi gritar de dor. Frida conduziu seu cosmo agressivo pelo dedo mindinho e quebrou alguns dedos do garoto.
Era verdade que ela criou o garoto, mas ali não estava ativado a mãe e sim, a amazona. Ela deu as costas para sair quando em lágrimas o menino berrou:-Você devia ter me deixado morrer, mamãe! Se era pra ser assim!
–Cale a boca!Novamente ela pegou o garoto pelo colarinho e o arrastou para a arena. Tão logo avistou Tsubasa e ela o jogou para o cavaleiro.-Cuide da mão dele e lute a sério. Esse menino mimado vai aprender na marra a usar o cosmo! - e a amazona deu as costas.Emanuel a olhava com receio e Tsubasa sorriu amigável.-Ela é durona, né?
–Porquê a mamãe me odeia? - resmungou a criança, enquanto Tsubasa usava seu cosmo para curar a fratura.
–Ela não te odeia. Ela quer te deixar forte para você enfrentar quem está te perseguindo. Ela quase morreu para te salvar.Emanuel olhava de novo para a amazona dourada, já bem longe. Ela tinha uma alma solitária e isso mesmo sendo pequeno, ele enxergava.
Frida subia as doze casas e quando chegou em Gêmeos, se jogou no sofá e encarava o teto. Quantas vezes quis encarar aquela pergunta, mas doía no peito. Simplesmente acabava empurrando para Tsubasa. Sabia que o Pégaso sabia o porquê dela agir assim no final. Então passos foram ouvidos. Frida reconhecia um dos cosmos com habilidade.
Afonso entrou usando um traje social moderno, o que significava que iria para a Fundação. Logo atrás, vinha Kalisto, usando um sobretudo fora da situação para o inferno grego que estava.-Permissão para passar. - disse o jovem deus.
–Permissão concedida. Sabe que Atena tem trânsito livre. - naquele dia, a amazona não saiu do sofá para render reverência.
–Problemas com Emanuel? Não precisa exigir dele. Nós o protegeremos.
–Para então, um dia, sem ter noção do cosmo dele, ele venha a ser um problema a todos nós? - retrucou a mulher, parecendo ser a velha Frida da adolescência de Afonso. Para ela recusar as formalidades, ela não devia estar bem.Ela se levantou e se retirou, deixando caminho livre para Afonso e Kalisto passarem. A consulta ao médico era em poucas horas. Então apenas seguiram em frente.
Estavam num dos carros de luxo e o deus encarava Kalisto, como se estudasse o que passava na mente dela. Mas agora, a amazona de Peixes mais parecia um bezerro medroso e tímido."Deve ser confuso... Deve ser doloroso" - pensou Afonso.Chegando ao consultório, a expressão de ordem de Afonso até amendrotou o médico. Ocultando a parte sobre a maldição, dando uma pequena maquiada, Afonso contou o caso de Kalisto.-Não é muito seguro para Kalisto ela ter esses... Problemas... Sei que existem muitos métodos de cortar isso...
–A medida definitiva seria a ablação do endométrio, mas não é recomendado numa pessoa tão jovem...
–Doutor. - disse timidamente a amazona. - Eu vivo para lutas e todos me achavam um homem andrógeno. Não posso me dar ao luxo de depender de remédios que possam falhar...Afonso fez sinal que tudo bem. Que se fosse desejo de Kalisto, que fosse feito.-Certo, certo. Pedirei alguns exames e marcamos para o mais próximo possível, está bem?
–Obrigado... - disse a amazona.Decidiram que seria melhor ficar no flat do que voltar ao Santuário, sendo que exames seriam feitos. Era numa cobertura, algo que Afonso jamais se acostumou. Luxos e mais luxos.
Jantaram no apartamento mesmo e Afonso adiantava coisas da Fundação, visto que Peixes não queria muito papo.
Kalisto sempre foi fechada, mas não aquele ponto. Tinha receio do quanto o fim da maldição seria ruim para o psicológico.-Quando quiser ir deitar, fique a vontade. - anunciou o rapaz.
–Obrigado, Atena...
–Estamos fora do Santuário, pode me tratar como quando éramos amigos. Apenas como Afonso.Kalisto se levantou e foi para seu quarto. Não demorou para Afonso sentir seu corpo pedir por cama e se dirigiu para o seu. Estava apenas de box quando Kalisto entrou no quarto, vestindo apenas a blusa que vestira por debaixo do sobretudo.-Algo errado? - indagou Afonso.
–Eu não sou como a senhorita Frida. Eu aceitaria estar as escondidas com a pessoa que amo.
–Por que diz isso?Kalisto se calou e apenas observava o rapaz. Foi quando um arrepio correu a espinha de Afonso e ele entendeu.-Não... Não me diga...?
–A pessoa por quem me apaixonei é você, Afonso-sama...A amazona virou o rosto, evitando olhar diretamente de novo.-Sei que a senhorita Frida escolheu se castigar, mas ela também lhe arrastou a tudo isso... Sei que o senhor ainda a ama. Mesmo assim, aconteceu...Afonso estava em choque.-Pode me tratar como uma concubina... Amante... Mas queria ao menos uma vez estar com você como ela.O rapaz se levantou. Foi até Kalisto e ergueu seu queixo, obrigando a se encararem.-Não é justo eu usar você. Mesmo para acalmar meu corpo.
–Está tudo bem. Ao menos uma vez estarei com você.O corpo de Kalisto ganhou curvas quando a maldição se completou, curvas que estavam bem reveladas e tentavam Afonso. Um beijo, se ele se contivesse com um beijo, tudo bem.
Afonso tocou os lábios de Kalisto, num beijo gentil, mas a medida que a amazona dourada se entregava, ele se aprofundava no beijo. Quando notou, a prensava na parede, enquanto a beijava ferozmente. Kalisto inocentemente se entregava, subindo uma das pernas. Talvez não tivesse noção do quanto conseguia seduzir, mas Afonso não conseguia mais resistir. Deixou que Kalisto sentisse seu corpo, enquanto ele descobria o que o poder da maldição de Afrodite trouxera de deliciosas mudanças. Beijava o pescoço de Kalisto, enquanto as mãos exploravam a coxa suspensa. Um gemido escapou dos lábios da guerreira, e excitou mais ao deus. Buscaram os lábios um do outro, enquanto Afonso tirava a roupa de Kalisto, descobrindo os seios e os experimentando, primeiro com as mãos, depois com a boca.
Ele a pegou no braços e a depositou na cama, beijando de novo, enquanto invadia-a com os dedos para provocar. Estava molhada, quente e convidativa. Num último raio de consciência, achou um preservativo e, vestiu seu membro. E sem piedade, possuiu Kalisto, a deixando gemer alto.

O dia amanheceu e Afonso acordou com Kalisto adormecida em seu peito. Ainda não acreditava no que haviam feito. Já faziam 6 anos que ele não fazia aquilo com alguém e então acabou cedendo.
E pela primeira vez não pensara em Frida, apenas se rendera a satisfação da carne.
Kalisto despertou e encarou Afonso, surpresa e antes de qualquer coisa, o deus a beijou.
O beijo era tentador, e ele teve que parar ou iria querer tomá-la de novo. Tinham compromisso, os exames. Afonso acariciou o rosto da amazona.-Você precisa permanecer em jejum, mas eu tenho que comer. Me acompanha? - indagou Afonso.
–Sim.Ambos se levantaram, e Kalisto pegou suas peças e foi para seu quarto, deixando Afonso sozinho. Estaria enfim livre dos sentimentos que tinha por Frida? Não teve muito tempo para filosofar, dois cortes se fizeram, parecendo ser agressivos. Alguém não pareceu satisfeito com o que ele fizera. O sangue escorreu como sempre, desaparecendo após seguir um determinado caminho e tão logo os cortes surgiram, eles desapareceram.
Ele sentia que não era algo ruim, mas não conseguia descobrir o.porquê. Se levantou e se vestiu, indo para a mesa, onde a amazona se servia de um copo d`água.Frida despertou trajando sua armadura e o rosto grudento e ressecado. Novamente adormecera depois de chorar. Seus sentimentos misturados, seu castigo. Toda vez que via Afonso desejava abandonar sua formalidade e seu castigo, mas ele finalmente parecia ter esquecido o amor que sentia. Seria injusto abrir feridas.
Foi ao banheiro lavar o rosto e fazer a higiene matinal e então foi ao quarto de Emanuel. Tsubasa o levara ali, conhecia como o cavaleiro de Pégaso arrumava a cama pro menino, que dormia tranquilamente. Decidiu deixar o dia livre para o menino e foi se alimentar.-O Pégaso anterior era eficiente, mas bem burro. - disse a amazona preparando o café, quando sentiu o cosmo do cavaleiro de bronze atrás. - Você é assustadoramente o contrário.
–Não me importa.Sem cerimônia, Tsubasa se sentou na mesa e pegou um pêssego.-Não entendo porque sempre aceitou estar assim, tão perto de Emanuel.
–Me sinto mal quanto a saber a verdade pelos sonhos e não poder dizer. Então, ajudar a cuidar dele é o mínimo a fazer.Frida tinha ouvido falar sobre o cavaleiro ser um perigrinador dos sonhos, um "yumemi". Mas com aquelas palavras escassas, ela entendeu o que ele dizia e se arrepiou.-Então, se sabe, porque...?
–Não vai ser preciso interferir nesse caso. - e mordeu a fruta, dando por encerrado o assunto misterioso. - Ontem ele quase conseguiu queimar o cosmo. Emanuel realmente precisa aprender logo.Tsubasa encarou a amazona.-Você viu mais coisa?
–Artemis....


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Notas finais do capítulo

Eu fiz uma page pro povo curtir, sempre que der, colocarei uns extras dessa fic e de outras lah, alem de receberem aviso (caso alguém seja um leitor fantasminha sem cadastro no Nyah)
https://www.facebook.com/castyfic só curtirem e serem felizes!
A treta vai aumentar



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