A Bet escrita por Nick Montanari


Capítulo 13
A Viajem


Notas iniciais do capítulo

Olaa gente,
eu demorei um poquinho nee?
Mais é q eu tava tão sem idéia..kk
Acabei de escrever agora e to vindo postar...
Espero que gosteeem :D
Boa leitura



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Silêncio fora a única coisa que Bella, lhe dera durante o percurso de volta ao salão.

E as vezes alguns olhares mortais. Jéssica também lhe encarava de modo questionário, como se a cada segundo tentasse entender o que estava acontecendo.

Mais ela sabe bem, que não houve nada de mais.

Tanya ficara visivelmente sem jeito. Com as madeixas loiras sempre tapando alguma parte de seu rosto.

–Temos que conversar.- sussurra inclinado ao ouvido da morena, que após longos segundos de silêncio, lhe diz com voz apática.

–Não temos não.- nega, como uma criança emburrada.

–Temos sim.- reafirma, sério.

–Não temos.- o modo natural com que a morena lhe responde, o faz ficar impaciente.

–Temos.-

–Não temos.- dá de ombros encarando as unhas feitas.

–Temos...- bufando esfrega a mão no cabelo, e respira fundo. Olha tudo bem. Conversamos em casa.- ela o encara por cima do ombro, o semblante entediado.

–Você é um chato, insistente.- murmura. Ele ri e acaricia levemente o rosto delicado da britânica

–E você é uma linda..-

–Cala a boca.- ela o interrompe, o fazendo rir.

–Uma linda, bem mal educada.- sussurra levando uma cotovelada da morena por castigo. Doeu!- reclama em seu ouvido.

–Operação realizada com sucesso.- brinca de um modo sínico.

–Éna pragmatikó demoness (uma verdadeira diabinha).-

Internamente a morena se controla para não estapeá-lo. E aquela loira ridícula.

Será que ela não sabe do noivado dos dois. Ou melhor, do noivado dos dois.

Rola os olhos, e engole a seco. Ridícula... Tanya Denali é tudo, menos ridícula.

Na verdade a moça é dona de uma beleza incrível e mesmo produzida e arrumada, é incapaz não se sentir inferior perante a ela.

Seus olhos a encontram no salão. Parada feito uma princesa, ao lado das irmãs.

Na realidade as três são muito belas, porém Tanya realmente se sobressai.

Irina a mais velha, tem traços bem afeminados, porém a recente gravidez a deixara marcas, como um leve inchaço em seu rosto e corpo. Conversaram por pouco tempo, mais mesmo assim a morena pode notar todo o amor e dedicação centrados no filho, ainda recém-nascido.

Kate a caçula é de longe a mais simpática. Muito bela, é como se fosse à versão loira da mãe. Dona de um sorriso cativante e um bom humor invejável.

Ficara um bom tempo ouvindo as histórias das viagens feitas por ela. E sua enorme lista de namorados.

Agora juntas no centro do salão as três conferenciavam-se de modo divinamente cumplice.

Suspira beliscando levemente o lábio inferior com os dentes.

–O que você tem, o ángelós mou (meu anjo)?- o timbre aveludado do grego a faz desviar seu olhar das irmãs Denali.

–Nada.- responde com um pigarro.

–Como nada? Você pareceu meio perdida por um longo tempo... Vamos agápi̱ mou(meu amor), me diga.- com os rostos próximos, o casal fica com os olhares vidrados, conectados.

–Estou bem.- garante com a voz falha. É complicado entender as reações que seu corpo exala ao ficar assim, cara a cara com Edward.

Suas testas se unem e as mãos do loiro apertam vagarosamente sua cintura.

–Eísai tóso ómorfi̱, melachriní̱ mou... Mia ali̱thiní̱ Theá. (Você é tão linda, minha morena... Uma
verdadeira Deusa.)- sem entender as palavras a jovem apenas se derrete com o tom rouco de voz dele, que eletriza todo seu corpo em segundos.

Ainda enfeitiçada pelos orbes azuis a britânica se vê a cada segundo mais próxima da boca fina de Edward.

Seus lábios se roçam ligeiramente e são como se estivesse apenas os dois ali.

A música para. As conversas cessam. Não há mais nada.

Apenas o jovem casal embalado por uma paixão desenfreada que os deixa com ar faltante.

O beijo mesmo rápido e com toques simples não deixa de ser ardente. E totalmente provocante.

As línguas roçam-se apenas uma vez o que já é o suficiente para deixar o corpo da morena em chamas.

O grego se afasta e a deixa pedindo mentalmente por mais.

Engole a seco, e com certa dificuldade abre os olhos, a luz ofuscante azul dos olhos do Cullen a deixa momentaneamente tonta.

–Você me fascina, Korítsi mou (minha menina).-

Embevecida Isabella baixa a cabeça, um sorriso enfeitando os lábios ainda delineados pelo batom vermelho sangue.

–Lórdos Cullen. (Senhor Cullen.)- abandonando as avelãs brilhantes da moça o grego encara o garçom a sua frente.

–Naí. (Sim)- os dois conversam baixo e na língua oficial do país, o que a deixa impossibilitada de saber o assunto referido. Bella me aguarde aqui um minuto, ok?-

–Ok.- responde de súbito ainda curiosa pela conversa grega.

–Não demoro amor.- diz antes de lhe dar um selinho e acompanhar o garçom por entre as pessoas.

Atordoada Bella respira fundo, seu ouvido teima em ecoar a palavra amor.

E o pior com o mesmo modo rouco de Edward.

Solta o ar pela boca e mexe com leveza sua taça. O refrigerante borbulha dentro da mesma.

Levanta a cabeça e olha em volta pelo gigantesco salão.

É impossível não se sentir deslocada ao lado de pessoas tão... Refinadas e elegantes.

Quando que imaginara que estaria em lugar assim, com pessoas de classe superior a sua? NUNCA!

Logo ela que há dias atrás andava apenas de moletom, jeans e all star, hoje, está vestida com mais um milhão de euros.

–Eu pensei muito mais ainda não consegui entender o porquê de uma mulher tão linda estar assim tão só aqui.- arqueando as sobrancelhas bem tiradas em direção ao homem parado ao seu lado.

Um sorriso presunçoso estampado nos lábios marrons. De tudo não é feio. Alguns traços indígenas lhe enfeitam o rosto moreno.

–Me desculpe, está falando comigo?- indaga meio constrangida.

Os olhos pretos e profundos brilham, e homem dá dois passos em sua direção.

–Claro que sim gatinha. Com quem mais eu poderia falar?- ele leva a taça até os lábios tomando um gole da bebida. Ah já ia me esquecendo... Sou Jacob Black.- se apresenta lhe esticando a mão.

–Isabella Swan.- a morena estica a sua, e logo Black a leva aos lábios.

–É um prazer conhece-la, Isa. Posso te chamar de Isa, não posso?- meio incomoda com a aproximação do moreno, ela se afasta dois passos.

–Melhor não. Eu sou noiva e meu...- de repente ela para e pensa. Já que Edward tem uma priminha ela também pode ter um amiguinho. Um sorriso triunfante aparece nos lábios acerejados. Não gosto muito de Isa, mais pode me chamar de Bella.-

O moço sorri maravilhado a ela.

–Ok, mais me conte Bella... Eu ouvi direito ou você me disse mesmo que é noiva?- indaga bebericando o champanhe.

–Sim você ouviu direito. Sou noiva sim.- a morena responde em meio a um suspiro.

–Bom me diga então o nome do sortudo.-

–Edward Cullen.- assim que os nomes são proferidos, Isabella vê os olhos do moço se arregalarem.

–Você é noiva do Edward? Do Cullen, filho do Carlisle?- o espavento em sua voz deixa seu tom alto.

–Sim, Edward filho de Carlisle e Esme... Irmão de Emmet e Alice.-

–Nossa você me surpreendeu agora.- ele ri sem graça, coçando o queixo redondo. Eu ouvi certos rumores de que ele estava noivo mais... Não achei que fosse verdade.-

–Pois é verdade sim.- ela afirma deixando sua postura ereta.

–Ual, quem diria o Cullen noivo... Surpreendente.- dessa vez não pode deixar de rir ao ouvi-lo falar de moto tão abismado.

–Você não tem sotaque ao falar o Inglês... Não é grego?-

–Não..- ele ri descontraído. Sou de Los Angeles e você?-

–Londres.- responde desenvolta.

–Londres, uma cidade magnífica.- observa exalando o ar. Morava em que bairro lá?-

–Tottenham.- diz com naturalidade.

–Esse não é o bairro problemático de lá?-

–Já foi mais.- os dois riem divertidos.

–Mayfair, é um bom lugar. Gosto daquele bairro.-

–Perto ao Hyde Park, né?- Jacob assente com a cabeça. Pois é lá bom mesmo.-

–A ultima vez que estive lá, fiquei em um hotel muito bom, de frente ao Hyde Park.-

–Qual?-

– Park Lane.- a informa.

–Há sei. Não é um pouco barulhento, por causa da avenida?-

–De dia é sim.- concorda rindo. Mais a noite é mais tranquilo.-

A britânica suspira, e por breves instantes deixa sua mente voltar ao único dia em que entrou naquele lindo prédio.

Certamente nunca irá se esquecer do luxo e requinte do local.

–Você já esteve em L.A?-

Despertada de seus devaneios, ela concorda com um aceno de cabeça.

–Já mais tem tempo. Fui à Hollywood, em uma excursão da escola.- o Black ri, divertido com a simplicidade da moça.

–Me perdoe dizer, mais... Pelo que pude observar você e Edward estão em classes sociais bem diferentes.- sem graça ela abaixa a cabeça momentaneamente, corada. Me perdoe eu te ofendi não foi... Desculpe-me eu não...-

–Pare, está tudo bem.- fala sem demonstrar sua afetação. Sim, Edward e eu estamos em patamares bem distintos quando se trata de dinheiro.-

–Mais isso importa pra você?-

Abre a boca para responder, porém aquela mesma voz rouca e sexy preenche seus ouvidos.

–Estou de volta, agápi̱ mou (meu amor)- as mãos fortes do Cullen enlaçam a cintura da morena que se arrepia ao sentir a respiração leve em seu pescoço desnudo. Black..- Edward o cumprimenta entredentes.

–Cullen.- o moreno responde do mesmo modo. Estava conversando com Bella, aliás muito linda sua noiva.-

–Obrigado, Isabella é maravilhosa.- o grego responde frisando bem seu nome.

–Percebi mesmo...- Jacob se aproxima e segura a mão da jovem, que surpresa vê ele beijá-la carinhosamente. Foi um prazer conhece-la gatinha. Nos vemos por ai.- acaricia o rosto branco, e lhe lança uma piscadela antes de sair de perto do casal.

–O que vocês estavam conversando?- o Cullen a questiona com a voz exalando raiva.

–Nada de mais.- responde dando de ombros.

–Quero saber o que esse nada de mais significa.- os dedos longos fazem aspas no ar.

–Significa que não é da sua conta.- Bella estufa o peito, lhe enfrentando.

Um brilho passa pelos olhos do loiro, que cerra o maxilar.

–Não quero você perto de Jacob, ele não é boa companhia.-

–Você não manda em mim.- rebate a ele, que solta um bairro rosnado pelos lábios.

–Mando. Você é minha Isabela, minha.-

–Não você não manda, e... E eu não sou sua.- contesta sem demonstrar o quão afetada ficara com o modo possessivo dele.

–Às vezes eu tenho que me controlar de mais perto de você.- o grego murmura esfregando a mão nos cabelos. Não quero você de papinho com ele... E é melhor obedecer se não...-

–Se não o que? Vai me bater?- sua voz sai cinicamente desafiante.

–Não amor...- ele a puxa de encontro a seu corpo, os deixando de rostos colados. Vou fazer algo, bem pior.- sussurra no ouvido da moça, antes de toma-la em um beijo quente.

[...]

Deitada no sofá a jovem britânica observa o fogo dentro da lareira elétrica.

O dia em Chania exibe bem o começo de inverno, uma chuvinha leve junto de um fiozinho gostoso.

Ambos ótimos alimentos para a preguiça e o sono.

A TV ligada em um canal qualquer, exibe as fotos e reportagens da grandiosa festa dos Cullens.

Claro que não entende uma palavra só dita, mais já se vira milhares de vezes em fotos e em vídeos também.

Ela e Edward realmente chamaram muita atenção, pois até em revista os dois saíram como capa.

Com um suspiro se ajeita do sofá, com a coberta sob seu corpo.

Desde o jantar sua relação com o grego só piorara.

Quase não conversam, e quando o fazem sempre trocam farpas.

Ele, curto e grosso. Ela, irônica e fria.

Entediada se senta no sofá. Os braços apoiados nos joelhos dobrados.

Sua mente volta a Londres, em seu bairro, em sua rua, em sua casa, em seu pai.

E começa a imaginar, o que o pai estará fazendo agora?

Será que está bem?

Em casa, ou naqueles malditos cassinos?

Apesar de tudo, o ama.

Charlie às vezes, pensa menos que um espantalho, mais não deixa de ser seu pai.

Sua única família.

Muitas vezes se perguntara o que aconteceu com aquele chefe de policia responsável e correto?

Com aquele marido dedicado e carinhoso, ou com o pai que nunca a colaria em uma situação inescrupulosa como essa?

Mais muitas perguntas, ficam sem respostas.

Alguns passos soam contra o piso de madeira. Elevando sua cabeça a morena olha por cima do sofá, o grego se aproximar.

Não deixa de admirar o belo e forte corpo, coberto por um suéter de lã vermelho, uma calça de brim bege e um estilo de tênis social.

–O que está fazendo?- pergunta calmamente, enquanto contínua a andar em sua direção a passos lentos.

–Vendo TV.- responde alguns segundos, já ajeitada no sofá.

–Qual a graça de ver TV se você não intende nada compreende nada do que eles falam?-

–Não estou prestando atenção mesmo.- dá de ombros enquanto o Cullen se senta na poltrona ao seu lado.

–Então não está vendo TV.-

–Estou sim.- rebate já irritada.

–Não está.- a provocação no timbre aveludado é palpável.

–Estou.-

–Não está.- ele nega mais uma vez a fazendo bufar.

–O que você quer Edward?- indaga avidamente irosa.

–Conversar com você.- responde mais sério.

–Não estou a fim de conversar.- cruza os braços revolta.

–É serio Bela, precisamos conversar.-

–Mais eu não quero.- empina o nariz feito uma criança mimada.

–Mais eu quero, e preciso.- se levanta e volta a se sentar, dessa vez nos pés da Swan.

Os dois se encaram por algum tempo em silêncio.

–Não vai falar?- pergunta encolhendo ainda mais seus pés.

–Ev̱genikós (educada)..- sussurra rolando os olhos. É o seguinte todos anos nós viajamos para lugares bem diferentes no fim de ano. Esse ano vamos pro Caribe.-

–E..?-

–E que vamos de avião pra lá, amanha a noite.- a informa.

–Devia ter me avisado antes.- Bella se levanta lançando o cobertor peludo em direção ao loiro.
Vou ir arrumar minhas malas..- a mão forte de Edward enlaça seu braço a impedindo de caminhar.

–Pode ficar tranquila que Jéssica já esta cuidando de tudo pra você.- fala a fazendo se sentar novamente. Não terminei Bella, espere.- ela bufa cruzando os braços.

–Continue.-

–Vamos ficar em Cancun, no hotel em que meus tios tem lá.- a palavra tios gela a coluna da britânica que instantaneamente se lembra da tal prima. E eu e você dividiremos uma suíte.-

Com os olhos arregalados se volta a ele.

–Você está brincando não é?- indaga com a voz falha. O coração disparado soa audivelmente auto.

–Não. Vamos ficar juntos em uma das suítes presidenciais.-

Estupefata Isabella se põe de pé.

–Escute bem Edward, você pode dar um jeito de desfazer isso, pois eu não vou dividir a porra de suíte nenhuma com você.- a voz alta com o semblante raivoso o faz rir. Pare de rir seu imbecil.- lança uma almofada a ele, que a agarra no ar, a deixando ainda mais irritada.

–Pare de escândalos ómorfi̱ mou (minha linda).- pede se levantando. Agora ouça-me bem: Eu não posso fazer nada! Se eu pedir uma suíte a você todos desconfiarão, pois somos noivos agora mundialmente assumidos, você está ficando na minha casa, o mais normal é dividamos o quarto.-

–Normal o caramba.- bate o pé. Eu não vou viajar Edward, já estou lhe avisando.- se vira dando as costas a ele. Pode arranjar outra noiva de mentirinha, pois eu não vou viajar. Não vou mesmo.-

–Você vai Isabella, nem que seja amarrada.- fala a seguindo.

–Eu não vou, nem que eu tenha que mudar de nome pra isso.-

[...]

O motorista estaciona o carro preto na vaga e em seguida desce para abrir a porta para o casal.

Emburrada Isabella é a primeira a saltar do carro.

O casaco de frio bege cai por seu corpo, quando se coloca ereta.

As mãos cobertas por luvas de couro preta, ajeitam o echarpe no pescoço.

O frio em Atenas é congelante.

Logo Edward para ao seu lado, pegando em sua mão.

Obstinada desvia o rosto do seu, ainda com raiva do loiro.

Cercados por seguranças o casal caminha pelo longo corredor, até o grande elevador que os leva até a enorme sala privada.

Os primeiros que invadem sua vista são Carlisle e Eliezer, que parecem manter uma conversa amigável.

O casal se aproxima, e ambos os cumprimentam. Depois seguem em direção a Esme e Carmem que rodeiam Iria e seu bebe.

Após cumprimentar as três, a Swan perde em encantamento enquanto observa o pequeno Theo dormir, enroladinho em uma manta azul clara.

O bebe parece um anjo, com o rosto redondinho, as bochechas cheinhas e rosadas, igual a boquinha delicada. O nariz empinadinho, os olhos fechados e relaxados a baixo das finas sobrancelhas, negras como os cabelos.

–Ele é tão lindo.- solta suspirando. Irina ri admirando o filho em seus braços.

–É sim.- concorda orgulhosa.

–É sempre calminho assim?- questiona sentindo a mãozinha quente, apertar fracamente seu dedo indicador.

–Na maioria das vezes sim.- sussurra. Mais Laurent e eu já viramos noites com ele chorando, por causa de cólicas fortes sabe? Bebes novinhos tem muito.-

–Há sei..- sibila baixo. Ele tem quanto tempo?-

–Fez um mês ontem.- as duas se encaram rapidamente. Não queria viajar com ele tão pequeno assim, mais a pediatra disse que não tem problemas.- a loira observa o olhar impressionado que a jovem mantem sob a criança e sorri. Gosta muito de crianças não é?-

–Há, eu adoro.- responde sorrindo. Sempre adorei, sabe? Desde novinha.-

A irmã de Tanya sorri, e estica Theo a ela.

–Quer segurá-lo?-

–Eu posso?- a loira concorda e lhe entrega o bebe, o ajeitando-o em seus braços.

Percebendo a mudança, o menino abre um olho por breves segundos exibindo um orbe cinza, porém logo a fecha voltando a dormir.

–Ele gostou de você, geralmente sempre chora em colo de estranhos.- Irina comenta a deixando orgulhosa e satisfeita.

–Hey bebê..- sussurra o chacoalhando levemente. De um jeito fofinho Theo boceja soltando um leve gemido. Deus Irina, eu quero um desses pra mim.- a mãe ri, se sentando no sofá.

–Eu lhe dou um desses se quiser agápi̱ (amor).- Edward se intromete se pondo ao seu lado. A morena bufa rolando os olhos.

–Só um Ed?- a prima pergunta brincalhona.

–Quantos ela quiser.- responde piscando divertido.

Prepara-se pra responder quando o bebe começa a resmungar em seu colo.

–Acho que tem alguém com fome.- a grega se levanta e com delicadeza pega o filho de Bella. Vou amamentar ele, e já o trago pra você.- as duas riem, antes da loira se afastar.

–Esta vendo o que você fez? Assustou o bebe com essa cara sua cara azeda.- fala a ele com o humor negro em evidencia.

–Sabe o que eu mais gosto em você, mikró mou (minha pequena)?- ela dá de ombros, enquanto o grego enlaça a cintura fina com os braços. Esse seu senso de humor. Sério prinkípissa, você deveria ser comediante.-

–Você deveria calar a boca, e parar de me encher o saco.- fala amarga arrancando risos dele.

–Você é um doce, melachriní̱ mou (minha morena).- comenta lhe beijando a bochecha.

–Que horas nós vamos?- indaga se deixando ser envolvida pelo abraço quente dele.

–Logo estão apenas esperando as..- sua fala é interrompida, pelas moças loiras que atravessam as portas negras caminhando com classe.

Kate na frente com um, sobretudo rosa pink, que com certeza em uma multidão é fácil de ser encontrado.

Logo atrás Tanya, exibindo o magnífico corpo em uma calça de couro preta uma regata branca e um casaco também de couro só que bege.

–Haa!! Elas chegaram, agora vamos não vejo a hora de estar em lugar ensolarado e quente.- Alice exclama dando saltinhos pela sala.

–Nos desculpem pela demora, a culpa foi da Tanya.-

–O que? Eu estava trabalhando Kate, você que fez hora pra se arrumar.- diz abismada pela acusação.

–Ai que mentira..-

–Ok, meninas.- a mãe se levanta interrompendo a breve discussão. Vamos, que como Alice eu já não aguento mais esse frio.-

Em silêncio Bella acompanha os familiares até o corredor de embarque.

Olhando de fora a aeronave a moça se surpreende ao ver o tamanho e esplendor da aviação.

Caberiam umas dez mil pessoas ali, tranquilo.

–Prinkípissa mou (minha princesa), nosso quarto é o ultimo do corredor, subindo as escadas... Vá indo na frente que eu preciso falar uma coisa com minha mãe.-

–Ok.- ela assente, após receber um selinho demorado dele.

–Gostou cunhadinha?- Emmet a questiona ao ver os orbes brilhantes banzados.

–Adorei, nunca que imaginei que haveria aviões assim.- responde enquanto os dois sobem os poucos degraus.

–Bom esse nós construímos especificamente para a família.- pisca gabando-se. O quarto de vocês é aquele ali- aponta para a única porta de frente a entrada. Tente gemer baixo ok? Há um bebe inocente aqui..- fala antes de cair em gargalhadas.

–Emmet, está deixando a pobre constrangida.- Tanya dá um leve tapinha no ombro do primo que continua rindo. Não ligue para ele Bella, Emmet só desenvolveu o corpo por que o cérebro..-

–Hey, eu estou ouvindo.- resmunga. A loira da de ombros.

–Vem eu acompanho você até seu quarto, o meu é do lado.- sem graça a morena caminha ao lado de Tanya. Sabe Bella, fiquei muito surpresa quando soube que Edward estava noivo.- solta um risinho. Mais fico feliz por ver que ele está feliz... Apesar de tudo eu amo o Ed, e o quero bem... Pelo que notei você faz bem a ele..-

Suas palavras soam sinceras.

–Edward é... Muito especial.- fala sem se conter.

–Sim ele é.- as duas param frente as portas marfins. Espero que possamos nos conhecer melhor agora...- pega a mão da britânica que fica surpresa. Quero ser amiga da futura mulher do meu primo.-

Com um sorriso forçado, Bella puxa sua mão.

Mentalmente uma voz lhe avisa... Será uma longa viajem.


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Notas finais do capítulo

Muitas meninas estão perguntando o que o Edward tem?
Algumas já adivinharam... u.u
Eu queria poder falar mais... Ai não vai ter mais graça nee?
rsrs
Outra coisa... Não julguem sem conhecer gente!!
As vezes a gente fala sem saber e depois percebemos o quão erradas estavamos!!
Eee eu jaa faleei de maais rsrs
Agoraa eu me voou :)
Beijinhoos meninaas...
Prometo tentar não demorar de novo
Tée maiss...