A Mais Bela Tulipa escrita por MegamiAtena, Shaka Psico


Capítulo 4
Capítulo 4 - Eu te amo...


Notas iniciais do capítulo

Aaah gente foi muito legal fazer essa rp... Eu(Megami) Estou super emocionada com ela... amei demais fazê-la junto da ShakaPsico. Ficamos felizes por finalmente tê-la concluído.

E aqui vai o ultimo capitulo, esperamos que vocês curtam e é isso aí. Até a próxima. Beijinhos...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/435334/chapter/4

Jamais incomodaria a mim, muito pelo contrario seria uma honra levá-lo até o local... – Emiti as palavras claramente, com um tom um tanto empolgado, afinal poderia ser a universidade onde eu havia estudado, poderia encontrar os antigos professores...

Seguimos o caminho sem dizer nem mesmo um ''ah'', então resolvi fazer uma pequena surpresa...

O carinho era grande, decidi segurar na pequena e delicada mão do ariano. De um modo um tanto gentil, polido... Com muito carinho, só que ele parecia com muita pressa então apertamos os passos. Uma pressa um tanto assustadora...

Eu tive um pressentimento... Um frio na barriga, fiquei assustado mas não demonstrei nada para o jovem, quando repentinamente um pequeno vulto, que com clareza mostrava seu rosto e veio falar comigo...

Aqueles olhos castanhos...Tenma... Não, não fale isso Tenma, por favor...

Tarde demais, ele já havia falado, fiquei um tanto sem reação quando senti minha mão sendo largada com uma aspereza, por um momento tinha entrado em choque ao ver aquele modo do menor...

Não é isso... Por favor... Mu... – Mal consegui dizer, quando eu já mirava o lilás partido para dentro do instituto... – Tenma... O Atla foi ''embora'' a muito, no começo eu achava que poderia achar algo de igual nele, mas eles são totalmente diferente, me desculpe, mas eu preciso ir embora agora...

Não queria ouvir nada naquele momento, corri imediatamente direto para casa, pensei em todas as formas de como dizer que aquilo, não era o que ele estava pensando...

Adentrei na casa com tudo, arrancando a roupa toda do corpo e entrando diretamente no banheiro, para que pudesse retirar o peso daquele momento, talvez para mim resolvesse, mas não adiantou... Então mergulhei nas lágrimas, parecia que aquilo estava me matando... E precisava liberar aquela dor...

A dor da perda era horrível, já havia sentindo antes, mas parece que essa era diferente, tudo bem que Atla era muito importante, afinal ele era seu namorado, contudo Mu não era... Então porque estava sendo mais sufocante do que na morte de Atla? Não sabia... Eu não sabia mais, essa dor era grande... Parecia que haviam me tirado um pedaço do coração...

Eu simplesmente terminei aquele banho e fui solucionar uns problemas que estavam acontecendo na empresa, caminhei com a toalha pela cabeça e um roupão que estava sempre no banheiro.

O bom do serviço em que eu trabalhava, é que a maioria do tempo ficava em casa, e quando terminasse ou começasse qualquer projeto era ir até a empresa. Mas eu não tinha criatividade para começar um naquela noite, e precisava terminar o que estava em andamento, sei que não estava legal, mas o projeto estava um grande sucesso e precisava mostrar para o chefe no outro dia.

No meio daquela roupa molhada pela a chuva, havia um pequeno papel dentro da carteira... Não pensei muito e corri para que não ficasse totalmente o molhado. Observei o número, logo marcando na agenda do celular para que no dia seguinte pudesse ligar após ter passado no emprego.

Voltando a continuar o grande projeto que precisava...

Não demorei muito para acabar os rascunhos que necessitava, numerando as folhas de sulfite, e bocejei quando o trabalho estava 50% pronto. Talvez se dormisse algumas horas no dia seguinte estaria melhor para terminar... E foi isso que fui fazer...

No dia seguinte, eu ainda estava ainda magoado, mas saberia a hora certa de poder ligar para conversarmos melhor...

Terminava tranquilamente o projeto, e corria com tudo para ir diretamente à empresa naquela manhã mesmo...

Pensava de como suportaria o tempo vazia que tinha de tarde... Gostava de ir ao parque sempre, mas se fosse naquela tarde não aguentaria segurar a tristeza daquele momento e eu iria me acabar chorando naquele lugar...

E então resolveu ir diretamente para casa, talvez por um novo projeto na cabeça...

Quando anoiteceu, resolvi mandar uma pequena mensagem para o número...

''Desculpe-me, mas precisamos conversar, essa historia não está contada direto, eu não tenho a intenção de te machucar e nem a mim. Afinal eu quero que possamos ser felizes, não sei se juntos... Na verdade juntos seria melhor, realmente eu não queria que isso ficasse fora do controle...

Ass: Regulus.''

Eram palavras simples, mas precisava enviar e enviei, aguardando uma mensagem de pelo menos... Um ''não'', mas que ele respondesse, lógico que eu estava rezando para que ele entendesse que precisávamos conversar... Sobre tudo isso...

Estava na faculdade, próximo de apresentar um seminário quando recebeu o SMS. O coração disparou e amoleceu, ao mesmo tempo que os olhos se encheram de água... Mas tinha de forte, segurar as emoções... Ali não era lugar para chorar...

Fora cutucado pelo colega do lado, que percebeu sua palidez e se mostrou solicito... Até demais... Logo disse que não era nada, apenas nervosismo antes da apresentação. Agora mais isso pra lhe perturbar a cabeça... Ao menos se estivesse com Reg, este poderia lhe buscar e...

... E fora invadido pela lembrança do dia anterior... Como se sentiu usado... Bobo... Ficou quase paralisado, mas logo ouviu a voz do professor a chamar-lhe e focou na apresentação. Apesar da timidez conseguiu uma boa nota e elogio do professor.

Ao sair da faculdade o impertinente colega tentou acompanha-lo até em casa, mas arranjou um jeito de afugentá-lo... Chegando em casa, largou-se em sua cama e com o celular na mão, ficou horas a observar a mensagem em dúvida se respondia ou não...

Após muito rolar de um lado a outro decidiu não responder... Se queria tirar aquele sentimento de seu coração, teria de fazê-lo de maneira radical...

Passou alguns dias afastado do parque... Mas não deixava de pensar nele em momento algum... Decidiu por ir até aquela árvore onde haviam se beijado, afinal, a mesma ficava um tanto longe das tulipas e assim não corria o risco de encontra-lo...

Aproximou-se tocando-a devagar, fechou os olhos relembrando aquele momento tão doce... Deixou uma lágrima escorrer e encostou-se, acariciando-o e deixando fluir toda a angústia dos últimos dias...

Precisava me focar no novo projeto, mas não conseguia me concentrar nos novos riscos...

Os riscos saiam no formato do rosto alvo do lemuriano, com fios longos, estava sem cor, mas é claro que daria a cor no final quando tivesse terminado... Desenhava o contorno dos lábios delicados dando um leve suspiro.

O que será que você está fazendo para não me responder? – Minha voz era um tanto falha, era ainda porque não havia falando quase nada o dia todo, talvez para que ninguém percebesse o meu tom de tristeza...

Apagava algumas partes desnecessárias do desenho e guardava no canto da mesa, e iniciando o novo projeto, estava um pouco feliz pelo resultado que tinha recebido durante a manhã com o seu chefe, mas desanimado por outro lado, afinal o lilás conseguia emitir uma energia em que dava gosto de trabalhar.

Uma energia e inspiração que estavam indo embora...

Não, meu pensamento não tinha nenhuma forma de começo de traços... Algo mais sério? Algo mais jovial? Um traço delicado? Isso... Um traço delicado... Então comecei a desenhar... Magoado, porém ainda saía em perfeito estado...

Desenhar as tulipas juntos seria interessante, procurei várias formas e tamanhos para desenhar, afinal ser um mangaká[¹] precisava ter um dom, e o eu tinha o dom para isso. Era o que sempre sonhei em fazer em toda a minha vida.

Continuei a semana em casa trancado preparando os desenhos, até que em um dia ensolarado, decidi fazer alguns esboços do parque onde frequentava. Com uma certa emoção, cheguei com uma pasta e passei como um vento sobre uma pessoa que jamais pensaria em rever, andei até a arvore que eu costumava ficar, e ali fiquei, continuando a desenhar.

Claro que eu levei o desenho dele, afinal eu queria mostrá-lo e conversar com ele sobre um local branco que havia no desenho... Talvez ele poderia saber...

Suspirei debaixo da arvore e continuei a mirar o local, mas em um breve relance acabo vendo aqueles fios longos... Perto das tulipas, e não poderia perder aquela chance, comecei a rabiscar aquela linda cena, com o coração apertado.

Após as lágrimas secarem, sentiu o coração mais aliviado, leve. Era hora de seguir, e precisava fortalecer-se. “Tudo é passageiro nesse mundo material, preocupe-se apenas com o que é imperecível” Essa era a sabedoria de seu povo, estava em sua alma. Esse era o legado que deveria carregar...

Observou ao redor, tudo parecia tranquilo... Decidiu ir ver suas flores, cuidar de suas tulipas... Sim, era perceptível o quanto elas sentiram sua falta... Estavam sem brilho, querendo murchar... Não poderia deixar de cuidá-las, senão morreriam.

Assim também era o amor, uma bela flor a ser regada, podada, adubada para que pudesse crescer brilhosa, saudável e resistente... Essas comparações rondavam sua mente... Acreditando que aquele amor fora apenas jasmim de verão... Que crescia lindo, formoso, com aroma sem igual, mas que murchava e desaparecia em poucos dias...

Queria não mais pensar, arrancar tudo aquilo do coração, e seguir sua vida como antes... Mas aqueles dois dias tinham sido os mais intensos de toda sua vida... Como se mais nada fizesse sentido antes ou depois deles... Apenas dois dias... E a vida nunca mais seria a mesma.

Deixou uma singela lágrima rolar, enquanto conversava com suas flores... Suas únicas confidentes...

– O que será que eu fiz para viver algo tão triste? Para sofrer tanto? Eu queria tanto que tudo fosse diferente... – Sentia uma sensação estranha, invasiva, como se fosse observado, vigiado...

Mas preferiu não olhar para trás, apenas receber o afeto de suas únicas companheiras em forma de brilho, beleza, vida...

Eu não tirava meu olhar sobre aquele jovem, rabiscava de um modo um tanto surpreso para mim, o peito estava doendo, mas não liguei. Precisei desenhar aquele momento... Parecia mágico, era muito lindo aquele afeto que ele tinha pelas tulipas, aquele momento era perfeito, mas seria mais perfeito se ele continuasse ao meu lado.

Estava encantado com aquilo, e também estava com um grande receio, porem não deixei isso invadir o desenho, levantei-me da grama, terminando o rabisco, abrindo um sorriso e dando um passo...

Espera, porque estou fazendo isso? – Minha voz foi baixa, chegando a um pequeno murmuro triste com a situação em que estava.

Queria chegar próximo do lilás, contundo não seria a mesma reação de antes, onde eles conversavam calmamente, carinhosos...

Seria tristezas e decepções, afinal não queria sofre, forcei meu pé contra a grama, dando um leve soluço com a dor que carregava, parecia que estava vivendo novamente na depressão...

O aperto, a dor... Voltaram para assombrar a vida... O desespero voltava.

Talvez até a depressão...

Tentei controlar-me, dando um grande suspiro e limpando as lágrimas que surgiam de um modo teimoso, tentava ser forte e fui, voltei a andar... Caminhando diretamente às tulipas e ao jovem amado...

Me desculpe... – O som foi de grande sinceridade, chegando por trás do lemuriano. – Eu não queria que aquilo acontecesse...

– Você se desculpa, mas não pode entender o que eu sinto... – Decidiu não olhar para trás, não queria vê-lo. Tinha medo de o fazer e sentir-se frágil, de ceder rapidamente à seu olhar... Apenas ouvir sua voz já fazia estrago suficiente em seu auto-controle.

Seu coração queria acreditar em suas palavras e correr para seus braços, mas sua razão lhe dizia que não podia se machucar mais, nem servir de consolo ou substituto para as feridas e perdas dele.

Por mais que suas pernas vacilassem, tinha de ser forte. Acariciou uma tulipa de maneira doce, sorrindo-lhe e recolhendo seu material de jardinagem, levantou-se ainda de costas pare seu interlocutor.

– Meu sentimento por você é verdadeiro, único. Mas o seu não... A única coisa que você vê em mim é uma sombra do Atlas... O que você acha que sente por mim é só o reflexo, a lembrança do amor que sentiu por ele... E... Eu não quero isso, eu quero... Quero... – Não conseguiu terminar a frase, as lágrimas embargaram sua voz.

Tentou fugir, sair dali rapidamente, mas deu de frente com ele, bloqueando seu caminho... O olhou rapidamente logo baixando a cabeça, mas não pôde deixar de ver certa aflição em seus olhos. Preferiu manter-se em silêncio.

Aquelas palavras doíam muito em mim, escutar aquilo era a pior coisa, por que esse assunto sobre o Atlas? Tudo bem no começo eu até pensei, mas agora era diferente, era muito diferente...

Escutar tudo aquilo sem ser olhado era mais triste ainda, e vê-lo ainda mais... Não pensava para dizer tudo aquilo, doía, doía muito, parecia que havia levado um tiro ao ouvir o certo descarrego que o lemuriano tinha em seu coração.

Eu não conseguia dizer nada, mas ao vê-lo saindo daquele local, precisei ir atrás, não poderia deixá-lo ir embora facilmente.

Correndo o máximo e bloqueando a passagem dele, mesmo que não me olhasse eu precisava dizer tudo...

Não é um reflexo, vocês são diferentes em tudo, mesmo que tenham semelhanças, alguns traços do rosto, jamais iriam ser iguais, são diferentes na forma de pensa e falar, cada um... – Algumas lágrimas saíam teimosa de meu rosto. – Não diga que você é uma sombra dele... Por favor, me sinto um monstro após tudo isso, eu não queria ferir ninguém, mas sempre existe aquela pessoa que destrói algo. Meu sentimento por você é diferente, até porque eu nunca desenhei o Atla, como eu desenho você. – O meu tom foi trêmulo, entregando as folhas incompletas para ele. – Esses desenhos, faltam algo, por favor... Deixe-me descobrir ao seu lado... – As minhas palavras eram verdadeiras e com muito sentimento. Nunca havia feito isso em toda a vida, realmente aquele lilás conseguia me deixar mais aberto na hora de falar...

Não disse mais nada, queria apenas sentir aqueles lábios... E selar de alguma forma. Nisso meu modo atrevido era ótimo... Deixando os desenhos sobre as mãos dele e abraçando de um modo carinho... – Por favor, deixe-me ficar ao seu lado... Não me deixe... – Murmurei sobre o ouvido do ariano, aproximando os lábios do dele e selando um perfeito e romântico ósculo.

Todas aquelas palavras, súplicas... Pareciam tão sinceras, tão verdadeiras. Realmente queria acreditar... Mas sabia que deveria ser cauteloso, pra não se machucar mais...

Os desenhos eram realmente belos e bem feitos. Mas ele tinha razão, parecia faltar algo neles... Algo que talvez só sua alma pudesse revelar... Talvez esse fosse o mais difícil de se obter.

O abraço, o rogo, o beijo... Era doce, era amoroso e cheio de sentimento... Não resistiu e entregou-se completamente a seus braços, a seus toques. Novamente sentiu-se completo. Seu destino parecia levar-lhe àquele abraço, àquele aconchego.

Aproveitou-se de cada segundo daquela incrível sensação de bem estar... Mas uma hora o ósculo terminou e o abraço afrouxou. Não conseguiu encará-lo. Apoiou-se em seus ombros, suas pernas estavam trêmulas.

– Eu tenho medo... Medo de toda a hora que me olhar, lembrar-se de Atla, de que nossa relação nunca seja plena, mas que seja sempre assombrada por essa lembrança. – Já não podia conter as lágrimas, que vinham em abundância. Respirou profundamente e o encarou com os olhos frágeis e doces. – Eu quero... Eu quero estar á seu lado, mas eu tenho medo... Me diga, me prove esse sentimento é verdadeiro e que é completo, é por mim. Só por mim... Eu preciso disso... Por favor...

Sua mão autonomamente tocou-lhe o rosto com cuidado e carinho, fitando os olhos azuis de maneira quase súplice. Teve vontade de beijá-lo novamente e deixar todo aquele mal-entendido para trás... Mas sua alma exigia uma resposta...

Aquele lábio era perfeito, completava com o meu... Estava ficando maluco com tudo aquilo...

Os desenhos... Eram tudo que tinha... Queria ter mais alguém ao meu lado, e o Mu era perfeito para isso... Assim nós poderíamos completar tudo o que faltava...

Meus sentimentos naquele beijo eram tudo, estava me doando naquilo...Meu coração estava explodindo, querendo poder... Alcançar algo... Que falta.

E realmente naquele beijo era que conseguia ficar calmo... Somente o meu coração disparava.

Assim terminamos um longo beijo, segurando-o e sorrindo gentilmente.

Ouvindo aquelas palavras, eu senti que realmente preciso mostrar para ele...

Não tenha medo, por favor... – Minhas palavras foram suaves, tocando sobre os cabelos lavandas, aspirando o cheiro das tulipas. – Vai dar tudo certo... Quando olho para ti não me lembro de Atlas, apenas lembro de ti... – Aproximando os lábios do rosto e depositando um beijo sobre as bochechas. – O motivo de tudo isso, a morte dele, foi para que eu não ficasse com ele e sim com você... – Disse com os olhos ficando finos... – Nosso momento já estava escrito, não nos conhecemos por acaso. Isso já fazia parte do nosso destino. – Segurei de leve o rosto do menor, fazendo-o me olhar, dando um longo selinho nele, e afastando aos poucos.

Eu te amo... Minha bela tulipa

As palavras dele... O olhar... Pareciam tão verdadeiros, tão reais... Tudo o que seu coração pulsante desejava era passar mais tempo ao lado dele... Muito tempo... Todo o tempo do mundo...

Algo dentro de si lhe pedia para simplesmente acreditar e entregar-se à seus braços... Paradoxalmente sentia-se completamente livre quando preso à eles... Sentiu o beijo em sua bochecha, corou.

Ouviu cada palavra de maneira atenta... O beijo doce... Declaração...

Por mais que tentasse raciocinar, tudo o que escutava eram seus sentimentos... E os ditados dos anciãos falando de destino... Sim, acreditava no destino... E também podia sentir que Regulus não era obra do acaso, mas sim àquele esperado a quem se entregaria para sempre...

Viu-o se afastar um pouco, portanto deu um passo eu sua direção, tomando sua mão entre as suas, fitou-o com todo o sentimento que possuía.

– Eu acredito. Eu acredito nas suas palavras, na sua sinceridade... Simplesmente porque não tenho outra escolha... Porque meu coração já é totalmente seu... Não tem volta... Nem que eu quisesse.Mais um passo e seu já podia ouvia sua respiração. Tocou o rosto moreno de maneira suave, abrindo um sorriso.– O destino Reg, o destino me levou até você... E tudo que posso fazer agora é te amar da maneira mais intensa e verdadeira...

Com as pontas dos dedos, conhecia cada milímetro do rosto. A pele era tão macia... E aquele olhar... Já não havia mais tristeza, mais melancolia... Seu brilho agora era pleno.

– Eu também te amo, meu pequeno rei...

Naquela tarde de verão, mais um beijo doce e apaixonado aconteceu no parque da cidade... Um amor verdadeiro e único apenas começava... Muitas coisas seriam vividas dali por diante. Algo que ultrapassava o limite da compreensão humana, um sentimento maior que qualquer obstáculo.

E as únicas e fiéis testemunhas eram as belíssimas tulipas lilases...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

[¹] Mangaká = artista de quadrinhos ou banda desenhada. Resumindo refere-se ao autor do mangá.

Espero que tenham gostado! Agradecemos por terem lido até aqui. Beijinhos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Mais Bela Tulipa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.