9 meses escrita por WaalPomps


Capítulo 11
Parto


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey
Último capítulo antes do epílogo e da nova fic. ENTÃO COMENTEM MUITO, OK?



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_ Eu não acredito que você mentiu para terminar de ver o jogo do Corinthians! – gritou Fabinho, dirigindo como um louco – Giane, isso é perigoso para os bebês.

_ Tava tudo sob controle fraldinha. – ela sussurrou, agarrada com a barriga – Isso dói.

_ Claro que dói sua maluca, tem duas crianças querendo sair daí. – ele gritou de volta – A Dra. Carla já está nos esperando, assim como nossa família. A Malu e o seu pai querem te matar.

_ Mata que eu acho que dói menos. – a moça choramingou – Fabinho, tá doendo muito.

_ Calma, faz a respiração do cachorrinho. – pediu ele, segurando a mão dela – Calma, vai dar tudo certo.

_ Fabinho, eu to com 35 semanas ainda. – ela lembrou, enquanto ele acariciava a mão dela – Droga, eu sou a pior mãe do mundo. Eu fiquei assistindo um jogo ao invés de ir para o hospital.

_ Se acalma pivete, você ficar nervosa vai ser pior. – lembrou ele, tentando se manter calmo – A médica falou que você está com um tempo normal para gêmeos, você já está com quase 36. Só fica calma.

Chegaram ao hospital com algumas multas, mas o mais depressa possível. Um enfermeiro já esperava com a cadeira de rodas, na qual Fabinho sentou Giane, enquanto Caio levava o carro para o estacionamento e Maurício levava as malas.

_ Minha filha, no que você estava pensando? – perguntou Silvério, caminhando até a garota com o semblante preocupado – Trabalho de parto não é brincadeira, nem algo que se pode adiar, especialmente por um jogo.

_ Eu sei pai, o Fabinho já veio me bronqueando. – garantiu Giane, com os olhos cheios de lágrimas – E eu to me sentindo um lixo e... AAAAI, TÁ DOENDO.

_ Como dizia minha tia, “quando estava fazendo não lembrou da dor, agora aguente”. – disse o mais velho, fazendo Giane corar (créditos da frase a vovó da Gerci).

_ Pai, por favor. – implorou ela, chorando – A situação já tá complicada sem ter que ouvir isso.

_ Vamos levá-la para o quarto para a médica examiná-la. – pediu o enfermeiro – O pai pode vir, mas a família espera aqui.

_ Vai lá meu filho, nós terminamos a papelada. – prometeu Plínio, enquanto o rapaz empurrava a cadeira da esposa pelo corredor.

~*~

_ Bom Giane, o posicionamento da Belle está ideal. – garantiu a médica – E ela vai ser a primeira a nascer. O do Miguel está bom, vamos torcer para não mudar com a saída da irmã.

_ E a dilatação? – perguntou a moça, os olhos fechados em uma careta de dor, enquanto Fabinho não sabia o que fazer.

_ Quatro centímetros. – a garota bufou frustrada – Calma, é sua primeira gravidez. Costuma demorar um pouco.

_ Quanto tempo vai demorar para dilatar totalmente? – perguntou Fabinho, ansioso.

_ Talvez umas duas horas. – garantiu a médica, para desespero de Giane – Se acalme Giane, assim que você tomar a anestesia, a dor vai diminuir bastante.

_ E cadê o anestesista? – gemeu a corintiana. A médica saiu, voltando com um senhor sorridente – Porque você está sorrindo? Isso é engraçado?

_ Liga não doutor, ela é assim mesmo. – garantiu Fabinho, envergonhado – E a dor só piora.

_ Cala a boca ou eu arranco suas bolas, para que você nunca mais possa me fazer por isso de novo. – rosnou a grávida, puxando o marido pela gola – Entendido?

O anestesista pediu que Giane virasse de lado, para que ele pudesse aplicar a anestesia. Fabinho a ajudou, ficando abaixado em frente a ela, acariciando seu braço, enquanto ela sibilava de dor com a agulha.

_ Calma, já está acabando pivete. Aguentou o segundo tempo inteiro, mas não aguenta uma picadinha? – ele falou em voz baixa, fazendo a morena rir de leve.

_ Eu to com medo de não conseguir. – sussurrou ela, apavorada.

_ Você conseguiu me ensinar a fazer embaixadinha, dar carrinho e chapéu, além de me ensinar a não queimar o miojo. Você consegue, eu sei. – garantiu ele, acariciando o rosto dela, ambos sorrindo – Você é a pessoa mais incrível do mundo, e a mulher da minha vida. Já te disso isso hoje?

_ Hoje não. – ela respondeu, apertando mais a mão dele – Eu te amo.

_ Também. – garantiu Fabinho, dando um selinho nela – E pronto, acabou.

_ Pode se acomodar direito querida... Nós vamos deixar a família de vocês entrar, porque ainda temos um tempinho. – explicou a médica, saindo do quarto com o anestesista, enquanto Fabinho ajudava Giane a deitar direito.

_ Se você quiser, mando todo mundo passear. – prometeu o rapaz, e Giane riu.

_ Deixa eles participarem. Eles estão ansiosos. – ela sorriu para ele, lhe dando um selinho – Você consegue acreditar que daqui a poucas horas, finalmente vamos conhecer eles dois?

_ Eu sei... Parece irreal. – Fabinho desceu o rosto, beijando o topo da barriga dela – Papai está contando os minutos para ver vocês dois.

_ Daqui a pouquinho estamos aqui papai.­ – Giane afinou a voz, fazendo Fabinho rir.

~*~

_ Muito bem... Acho que está na hora. – Dra. Carla sorriu, após examinar Giane. Já havia se passado uma hora e meia, e era alto da madrugada. Jonas e Luz haviam levado Dorothy, Kevin e Pedro embora, sendo logo seguidos por Madá e Emília. Só ficaram ali os avós e padrinhos das crianças (haviam implorado que o pessoal da Casa Verde esperasse).

_ Nós vamos para a sala de parto, mas só o pai pode acompanhar. – explicou uma enfermeira, e a família entendeu que era a hora de dar tchau.

_ Boa sorte cunhadinha. – Malu abraçou Giane, começando a chorar – Ai, eu to emocionada.

_ Calma Malu, não precisa se exaltar. – Fabinho puxou a irmã para seus braços, deixando que ela depositasse sua emoção ali, enquanto os demais abraçavam Giane.

_ Me dê um afilhado bem bonito. – mandou Camilinha.

_ Boa sorte. – desejaram Caio e Maurício, beijando a testa e a barriga de Giane.

_ Traga meus netinhos logo hein? – brincou Plínio.

Irene e Margot desataram a falar, e ninguém entendia nada. Por fim, as duas abraçaram a nora apertado, beijando a barriga dela e dando espaço para Silvério. O homem sentou na cama, pegando a mão da filha e sorrindo emocionado.

_ Isso era da sua mãe. Estava com ela quando você nasceu. Eu guardei para te dar quando fosse a hora. – ele colocou um terço na mão da filha, fechando-a e beijando logo depois – Boa sorte lá dentro minha menina.

_ Te amo. – sussurrou ela, abraçando o pai.

_ Eu também te amo. – garantiu o homem, beijando a testa dela – Vou estar esperando meus netinhos ansiosamente.

Saíram do quarto, deixando o casal sozinho. Fabinho sentou na cama, pegando a mão da esposa e observando o terço, antes de dar um beijo.

_ Pronto, agora está todo mundo aqui. – ele disse carinhosamente, fazendo Giane sorrir emocionada – Pronta para começar nossa maior aventura?

_ Pode vir. – garantiu a garota sorrindo.

~*~

_ Muito bem mamãe... Está pronta para começarmos? – perguntou Dra. Carla, sentando em frente a Giane. A corintiana já estava na sala de parto, com Fabinho devidamente preparado ao seu lado, a equipe hospitalar os rodeando e as pernas erguidas.

_ Não sei se algum dia vou estar, então vamos nessa. – brincou a moça, e a médica riu.

_ Bom, você não vai sentir as contrações por conta da anestesia. Então, quando eu mandar empurrar, você empurrara. Está bem? – Giane concordou, uma calma anormal se apossando de si. Apertou a mão de Fabinho e inspirou profundamente – Muito bem... Empurra.

Foi como se uma corrente elétrica atravessasse seu corpo, enquanto reunia toda a sua força e empurrava. O grito que acompanhou foi inevitável, assim como o aperto na mão do marido.

_ Muito bem, muito bem. – elogiou a médica, enquanto Giane ofegava.

_ Isso pivete. – elogiou Fabinho, enxugando o suor que começava a encharcar o rosto da morena.

_ Pronta para empurrar de novo? – perguntou a médica, e Giane concordou, arfando – Vamos lá... Empurra.

Foram preciso mais quatro. A cada empurrão Giane se sentia mais próxima ao limite, com vontade de cair na maca e adormecer, sentindo todo o corpo doendo e clamando por descanso. Mas a ideia de que isso traria, afinal, seus anjinhos para seus braços, a fazia criar forças e recomeçar o esforço.

_ Muito bem Giane, a cabeçinha da Isabelle já saiu. – anunciou a médica sorrindo – Mais um empurrão só. – a mulher concordou – Empurra.

Ela colocou toda a força que conseguiu no empurrão, enquanto levava o corpo para frente. Fabinho segurou suas costas antes que ela tombasse, apertando sua mão e beijando o topo de sua cabeça, enquanto seu grito sumia na garganta e era substituído pelo som mais incrível que qualquer pai sonhe em ouvir: o primeiro choro de seu filho.

_ Pronto. – sorriu a médica, erguendo a criança que gritava – Parabéns papais, é uma menininha linda.

Ela colocou a criança sobre o pano que haviam estendido no peito de Giane, e uma enfermeira logo enrolou a menina, enquanto Giane e Fabinho a observavam maravilhados, com os olhos banhados de lágrimas.

_ Oi meu amor. – sussurrou Giane, acariciando o rostinho da filha. O choro diminuiu gradativamente ao entrar em contato com a mãe, logo cessando completamente – Oi minha princesa.

_ Ela é a sua cara. – observou Fabinho, acariciando a bochecha corada da filha com o dedo indicador – Princesinha...

_ Quer cordão umbilical papai? – perguntou a enfermeira, e o rapaz concordou sorrindo bobo. Se levantou e se aproximou da enfermeira, que lhe passou a tesoura e mostrou onde cortar – Pronto... Agora precisamos levar a mocinha ai para ser examinada.

A cara do casal foi hilária, como de uma criança que não quer se separar de um brinquedo novo, ou tem medo de emprestá-lo para um amiguinho que possa quebrá-lo.

_ Se acalmem, logo ela estará de volta aqui. – prometeu Dra. Carla – E você ainda tem que trazer o irmãozinho dela para cá. Ela vai estar em boas mãos, fiquem tranquilos.

Giane concordou, deixando que a enfermeira levasse Isabelle. Ela e Fabinho seguiram a mulher com o olhar, até ela entrar na saleta ao lado, onde o pediatra examinaria a pequena Campana.

_ Muito bem Giane, as contrações já vão voltar. – anunciou a médica – Pronta pra segunda rodada?

_ Mais do que pronta. – garantiu a morena, renovada pela ideia de ter o filho nos braços.

_ Muito bem... Empurra. – mandou a médica e a corintiana o fez.

Foram precisos alguns empurrões a mais, já que Miguel não estava posicionado como a irmã e era um pouco maior. Fabinho se admirava com a força da esposa, duvidando que ele próprio aguentaria fazer tanta força assim.

_ Muito bem... Já temos uma cabeçinha. – anunciou a médica, fazendo o casal sorrir largo – Mais um Giane, um bem forte.

_ Vai amor, traz o nosso moleque. – sussurrou Fabinho, sorrindo para ela. Ela apertou a mão dele, inspirando profundamente – Vai.

Ela empurrou com toda a força que conseguiu, gritando tão alto quanto era possível, e novamente Fabinho sustentou o corpo dela, enquanto esperavam ansioso pelo choro de Miguel, mas esse não veio.

_ Tem alguma coisa errada? – perguntou Fabinho, vendo a médica enrolar o bebê e cortar ela mesma o cordão – Dra. Carla?

_ Só um momento. – pediu a médica, saindo com Miguel nos braços apressadamente. Na outra sala, o pediatra logo estava em cima do menino, junto da médica e duas enfermeiras.

Giane sentiu o corpo tremendo de medo, enquanto apertava mais a mão do marido. Ele beijou o rosto dela, tentando não transparecer o pânico que sentia. Os segundos se arrastaram, até que afinal, o som que os dois ansiavam cortou o ar e os dois puderam chorar aliviados.

_ Pronto, pronto. – Dra. Carla se aproximou com Miguel no colo, já enrolado e com uma toquinha – Tem alguém aqui querendo conhecer a mamãe e o papai.

Giane se ajeitou na maca, estendendo os braços para apanhar o filho. A médica colocou Miguel nos braços da mãe, e logo o menino soluçava, se acalmando do choro.

_ Oi campeão. – sussurrou Fabinho com a voz embargada, dando o dedo para que o filho apanhasse. O garotinho piscou os olhos, e o pai riu – Saiu a minha cara.

_ É loirinho, que nem você quando era pequeno. – a corintiana observou, erguendo a toquinha – E lamento amor... Saiu com o seu nariz.

_ Tudo bem, a Belle saiu com o seu. – ele sorriu, beijando os lábios da esposa.

_ Tem espaço para mais uma? – perguntou a enfermeira, se aproximando com Isabelle nos braços. Fabinho encarou a esposa, que sinalizou que ele apanhasse a filha.

O rapaz se levantou trêmulo, secando as mãos suadas na calça, fazendo todos rirem de seu nervosismo. Ele pegou a filha dos braços da enfermeira, percebendo que ela era tão pequena e leve que conseguiria segurá-la com um só braço, se não estivesse tão nervoso.

Sentou na beirada da maca, deixando a filha virada na direção da mãe, assim como Miguel estava virado em sua direção. Os dois bebês não mais choravam, apenas bocejavam, piscando os olhinhos para os pais.

_ Obrigado pro isso moleque. – agradeceu Fabinho, fazendo a esposa rir.

_ Eu que agradeço fraldinha. – ela garantiu, lhe dando um selinho – Obrigada por essas coisinhas perfeitas.

_ Agora nós precisamos levá-los para o berçário, e a mamãe aí precisa descansar. – anunciou a médica. O casal concordou meio relutante, fazendo-a rir – Mas antes... Uma foto da família.

_ Ah cara, eu to um caco. – reclamou Giane, e Fabinho riu.

_ Eu ainda acho que é a mulher mais linda do mundo. – garantiu ele, passando o braço pelo ombro dela. Ela sorriu, arrumando Miguel em seu colo, enquanto ele fazia o mesmo com Belle. Encararam a câmera que a médica segurava, sorrindo para o flash.

~*~

Na sala de espera, o clima havia sido de pura tensão na quase uma hora que demorara o parto. De lá conseguiam ouvir os gritos de Giane, o que angustiava o pai e aterrorizava as duas grávidas.

Porém, quando conseguiram ouvir o primeiro choro soando alto, a alegria que os preencheu foi tão intensa que não poderiam descrever. Uma enfermeira veio avisar que Isabelle já havia nascido e passava bem. Antes mesmo que ela voltasse para dentro, os gritos que Giane eram ouvidos novamente.

Quando eles afinal cessaram novamente, todos esperaram pelo choro de Miguel, que não veio. Se o barulho assusta, o silêncio aterroriza ainda mais.

_ Tem alguma coisa errada. – garantiu Malu, trêmula.

_ Calma filha, não pensemos negativo. Às vezes as crianças não chorar quando nascem. – Plínio tentou acalmar a filha, mas também estava inquieto. Porque não estavam ouvindo o choro do neto?

Foi como se o tempo parasse, enquanto os oito encaravam a porta que vinha da sala de parto, a espera de algo. E foi com um alívio imensurável que ouviram um choro estridente, logo seguido por outro, sinalizando que vinham de duas crianças diferentes.

Esperaram pela enfermeira, mas após uns dez minutos, quem apareceu foi Fabinho. O rosto do rapaz estava marcado de lágrimas, mas o sorriso em seu rosto deixava claro que eram lágrimas de alegria. Ele parou em frente à família, abrindo os braços e sorrindo.

_ Eu sou pai. – disse simplesmente, antes de ser abraçado pelas mães e cair em lágrimas novamente.

_ E está tudo bem? – perguntou Silvério, após um tempo para o genro se acalmar – A Giane, as crianças?

_ Eles estavam terminando com a Giane para ela ir pro quarto descansar. – ele tranquilizou o sogro – Eu fui com as crianças até o berçário, mas não posso ficar lá.

_ E como eles estão? O Miguel está bem ou... – começou Malu, e o irmão concordou.

_ O Miguel se enrolou no cordão quando a Belle saiu. Não me pergunte como, eu não entendo. – explicou o publicitário – Ai quando ele nasceu, estava engasgado. Por isso ele não chorou.

_ Nós ficamos preocupados. – garantiu Irene.

_ E nós então? – o rapaz tremeu de lembrar – Foi a pior coisa que eu já senti na minha vida.

_ Não vamos pensar nisso. – pediu Maurício – O que importa é que os dois estão bem, certo? Nós podemos vê-los no berçário?

~*~

Isabelle nasceu com 37 centímetros e pesando 1,895kg. Já Miguel, nasceu 13 minutos depois, com 43 centímetros e 2,015kg. A menina era uma cópia da mãe, com os cabelos um pouco mais claros, e o garoto idêntico ao pai quanto bebê, incluindo os cabelos extremamente loiros.

_ Eles são perfeitos. – sussurrou Malu, a testa colada no vidro – Olha como minha afilhada é linda.

_ E o meu afilhado? Aí, que coisa perfeita. – suspirou Camila – Viu Marcela, já tem um bom pretendente aqui fora.

_ Que isso Camila, tá maluca? – guinchou Caio, fazendo todos rirem – Ri não Fabinho, que pode ser afilhado meu, mas se encostar na minha filha, leva chumbo na bunda.

_ A Belle vai ter que ficar no hospital? – perguntou Margot, e Fabinho deu de ombros.

_ Talvez sim. Dificilmente ela vai chegar ao 2kg até amanhã. – ele observou tristonho – Mas a Dra. Carla já tinha dito que isso poderia acontecer. E se ela ficar, vão segurar o Miguel também, porque não é bom logo de cara deixar os gêmeos separados.

_ Depois nós pensamos nisso. – garantiu Irene – Agora eu quero tirar um monte de fotos deles para mandarmos para todo mundo.

_ Podem tirar. – garantiu Fabinho sorrindo – Eu vou ver se a Giane já foi pro quarto.

_ Vai lá meu filho. – Plínio apertou o ombro do rapaz, logo voltando a babar nos netos pelo vidro.

O rapaz caminhou pelos corredores em um estado de torpor que não conseguia explicar. Abriu a porta do quarto da esposa, encontrando-a profundamente adormecida na cama. Estranhou vê-la sem o barrigão, e teve que rir da ideia de achar errado vê-la magra.

Sentou-se na cadeira ao lado da cama, observando que ela dormia com a mão próxima ao rosto, o terço da mãe enrolado entre os dedos. Colocou a mão com cuidado por cima da dela, agradecendo em silêncio a quem quer que estivesse ouvindo ou sentindo. Agora tinha uma família para chamar de sua.


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Notas finais do capítulo

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