Alvo Potter e o Resgate das Grant escrita por Lyn


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, pandas. Eu estou... Bem... Envergonhada ._.
Eu demorei muito. Entendo. Recebi o dobro de reviews que pedi, e estou feliz com isso ^^ Mas me desculpem, de qualquer jeito... Mesmo, não foi minha culpa. Na verdade foi, mas, sacumé, a preguiça me dominou, me enjaulou e me obrigou a ficar na cama todos os dias que fiquei fora ;-; Aí eu tomei vergonha na cara, bati na preguiça e falei "meus leitores não merecem isso, sua idiota!" e fugi da jaula da megera ;-;
Well, good capítulo, bom chapter:



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Alvo Potter

– James? – perguntei, olhando-o incrédulo. Ele estava parecendo um mendigo. Estava usando umas vestes velhas que me lembraram duns trapos que os elfos domésticos vestiam, mas mais parecidos com roupas. Estava descalço, e seus cabelos haviam crescido muito, assim como sua barba (Uau, ele tem barba!). Meu irmão estava magro, como se não comesse direito há alguns meses. Ele estava muito diferente. Cinco anos haviam se passado, afinal. Ninguém para no tempo, como se fosse ficar criança pra sempre.

– Alvo! – ele correu até mim e me abraçou – Meu Merlin, como meu irmãozinho cresceu! – ele me soltou, com lágrimas nos olhos, e desviou o olhar para as outras pessoas presentes – Rose? Merlin, quase não te reconheci! Cresceu tanto... – e a abraçou também. Percebi que ela resistiu por uns momentos, mas logo se rendeu ao abraço.

James a soltou, com o rosto, antes sujo, lavado de lágrimas. Coloquei a mão em seu ombro, e percebi que ele estava tremendo. Não sei se era de felicidade, medo ou... Não sei. Talvez estivesse apenas fraco.

– Por Merlin, James, o que aconteceu com você? – Rose perguntou, limpando algumas lágrimas que teimavam em escapulir de seus olhos.

– É melhor sairmos daqui primeiro, Rose – ele disse, observando tudo pelo canto do olho – Esse lugar... Bem, não importa agora. Vamos.

Corremos para a escadaria por onde entramos. Assim que Rose, que havia saído em disparada na frente, chegou à porta, ela se fechou, com um estrondo.

A ruiva agarrou-se à maçaneta, tentando abri-la a todo custo, até que começou a xingar a porta e esmurrá-la.

– Ei, Rose, calma! – Kate foi até ela, segurando seus ombros e a afastando dali.

– Não, Kate! – Rose gritava, com lágrimas acumulando em seus olhos – Essa porta do (censurado) não quer abrir! Nós estamos presos nesse porão idiota!

Ela parou, como se tivesse tido uma excelente ideia. A Weasley tirou a varinha do bolso e apontou-a para a porta:

Bombarda Maxima!

O feitiço se chocou contra a porta, levantando uma grande nuvem de poeira. Assim que ela se dissipou, vimos o resultado do feitiço: nenhum.

Autora

– AAAAAAH! – Rose estava à beira de um ataque emocional. Ela chorava e gritava, enquanto era amparado por Scorpius e Kate – Por que isso só acontece com a gente, cara?! É só com a gente!

– Calma Rose – Malfoy dizia baixinho, com medo da reação da amiga – Nós vamos sair daqui, te prometo. – Kate havia ido falar algo com os amigos, e o loiro logo aproveitou a oportunidade – Acho que agora é não é uma hora muito boa, mas...

– Mas o que, Malfoy?

– Você já...

– Desembucha garoto! Não tá vendo que eu tô tendo uma crise aqui?

– Tá, desculpa – ele disse, levantando as mãos em sinal de rendição – Estressadinha.

– O que você disse, Scorpius?

– Nada, nada... Então, você já pensou? Sabe, sobre a minha proposta?

A ruiva enrubesceu levemente, secando os olhos com as costas das mãos – Bem, eu... Eu não sei! Sabe, esse foi um momento horrível pra cobrar uma resposta! – ela se levantou e foi até Kate, batendo os pés.

–---------

– Mas... Como é que você chegou a esse ponto, James? – Alvo disse depois do surto de Rose.

– Hum... É uma longa história.

“Tudo começou a uns seis anos, antes mesmo de entrar no 2º ano. Eu estava na nossa rua, quando Madge chegou e me entregou um bilhete. Ela parecia jovem e inocentemente feliz, coisa que ela realmente não é. Li o bilhete ali mesmo, enquanto ela me observava. Estava escrito sobre alguma coisa a ver com a Capa da Invisibilidade, e que meu destino era segui-la e aliar-me a ela. Eu acreditava em Madge cegamente. Ela havia me convencido de que aquilo era o melhor a se fazer, que minha família não se importava comigo, etc. E eu, o idiota, acreditei.

"A partir daí, eu comecei a seguir suas ordens. Era um bom ator, realizava com simplicidade as tarefas impostas a mim. Mas quando vocês me cercaram na Sala Precisa, tive que inventar uma história que, talvez, convencesse vocês."

– Então... – Alvo disse, interrompendo-o – Tudo aquilo sobre ser espião do papai era mentira?

– Infelizmente, sim – James respondeu – Papai tinha espiões com Madge, mas eram apenas dois ou três.

– Espera. Como assim "tinha"? – Rose perguntou.

– Bem... Eles foram descobertos, e mortos.

Todos os presentes o encararam. Alvo, Rose e Henrie já esperavam por isso, mas Jake, Kate e Scorpius não.

– Mas... No final das contas, o que Madge queria com você? – Alvo perguntou, ansioso.

– Ela... Ela queria a Capa de papai – ele disse, olhando para as mãos – E... Ah, por Merlin, Alvo... Eu dei a ela.

Todos o encararam novamente. Como assim, havia dado a Capa da Invisibilidade a Madge, a pior bruxa do século, talvez tirando Lord Voldemort?

– O que? – Alvo o encarou – Você deu a Capa para aquela gárgula? – o Potter mais novo começara a gritar – O que você tem na cabeça, James? Cocô de Hipogrifo? Pelo amor de Merlin, como chegou a esse ponto, seu idiota? – Henrie, prevendo o que poderia acontecer, arrancou a varinha da mão do amigo e o apagou com um simples feitiço.

– Bem, ele vai ficar assim por, mais ou menos, meia hora – Henrie disse, segurando Alvo para ele não se machucar ao cair – Temos meia hora pra encontrar comida, água, alguns livros de defesa contra as artes das trevas e...

– Espera, pra quê livros? – Jake disse, ajudando Henrie a arrastar Alvo para um canto.

– Pra eu pesquisar, Jake. Com certeza tem algum feitiço que nos tire daqui.

– Ah, claro. Uma vez nerd, sempre nerd – Kate disse, implicando com o primo.

–-----------

Enquanto isso, em Hogwarts...

– Hey, Lily, você viu a Rose por aí? – Hugo perguntou, parando a prima no corredor.

– Hum... Não – a ruiva declarou, balançando a cabeça – E você, viu Alvo? Precisava lhe perguntar uma coisa.

– Também não o vi. Nem mesmo Jake ou Henrie. Até Kate não encontrei.

– Que estranho – Lily disse – Ah, o castelo é grande, devem estar em algum canto. Mais tarde, talvez, vamos encontrá-los no Salão Comunal.

– Não no meu, pelo menos – Hugo falou, com um sorriso de canto – Sonserino, lembra-se?

– Como não lembrar? – os dois riram, se despediram, e cada um seguiu seu caminho, sem desconfiar de nada.


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Notas finais do capítulo

E então? Vou subir o número de reviews de novo, se importam? Claro que se importam, então voltou pra 3! YEY, vambora comenta, minha gente bonita :33