Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 9
Transformação


Notas iniciais do capítulo

Oi cupcakes (agora só chamarei vocês assim).
Estou fazendo essa surpresa (postando um cap no meio da semana) porque eu não tinha nada o que fazer em casa, então resolvi digitar minha fic (tenho ela até o capitulo 10 escrito em um caderno).
Espero que gostem dessa surpresa

Lista:
Katie - filha de Perséfone
Kitty - legado de Lissa e de Perséfone
Natasha - filha de Hipnos
Marvel - filho de Quione
Alec - filho de Tânato
Erick - filho de Melinoe
Sophie - filha de Phobos
Scott - filho de Hécate



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P.O.V NATASHA

Tomo um longo banho (o único banheiro da casa que tem banheira é o que fica em nosso quarto). Saio da banheira e fico de frente para o espelho.

– Que olheiras feias – digo passando o dedo por elas – mas hoje não vou tentar escondelas.

Me seco, visto um vestido de flores e sapatilhas. Penteio meus cabelos e deixo meus cachos caírem pelos ombros.

Quando saio do banheiro vejo Marvel de blusa regata e bermuda deitado em minha cama lendo um livro.

– Que livro é esse? – pergunto.

– Teorema Katherine – responde ele ao colocar o livro na cômoda- de John Green.

– Sobre o que ele fala? – me deito ao lado dele, colocando minha cabeça sobre seu peito, eu conseguia escutar as batidas de seu coração e sentir sua respiração.

– Um garoto depressivo que só namora garotas com o nome de Katherine – ele passa um dos braços pelo meu corpo e com o outro ele fica mexendo no meu cabelo – por que você não passou maquiagem para esconder as olheiras? Você disse que odeia elas.

– Eu to cansada de mais para passar maquiagem. Você não gosta dela?

– Eu amo – ele me beija – amo tudo em você – me beija de novo – quando você passa maquiagem para escondê-las, parece que você é outra pessoa, não parece a minha Natasha Roberts, parece uma garota fria, fútil, superficial e sem sentimentos. Quando vejo seu rosto com essas olheiras, eu vejo o quanto você é frágil, vejo a dor que você carrega. Mas se com maquiagem você se sente melhor, não vou criticar.

Ele me da um beijo longo, mas delicado. Depois ele fica me olhando, bem no fundo dos meus olhos. Aqueles olhos castanhos dele me traziam segurança e paz, como se não houvesse mais nenhum problema no mundo, como se só existisse eu e ele.

– Você tá assim pelo o que aconteceu na sua casa?

– Mais ou menos.

– Então me explica. Não gosto de te ver triste.

– Eu tenho uma melhor amiga e nem pra ela eu posso contar o que aconteceu naquele dia.

– Por que você não pode? Amigos não são para isso?

– São, mas ela já tem problemas de mais na cabeça, não vou deixa-la mais preocupada e estressada do que ela já está.

– Você tem que contar, ela é sua melhor amiga, ela precisa saber. Mesmo ela tendo muitos problemas é dever dela escutar uma amiga, do mesmo jeito que você escuta ela.

Um sinal toca. Era hora de nos reunirmos para a transformação.

– O tempo passou rápido.

– Agora que vamos deixar nossa antigs vida para trás – digo com um pouco de medo. Marvel aperta minha mão.

Passamos pelo quarto do Alec para ajudarmos a Katie a subir, mas nem ele e nem ela estavam no quarto.

O escritório era um lugar claro, as paredes eram nas cores bege e branco. Atrás da mesa tinha uma janela que ocupava toda a parede (o vidro era fumê). No escritório, alem da mesa da Nyx, tinha três sofás de três lugares.

Katie estava deitada em um dos sofás, com a cabeça no colo do Alec e ele estava acariciando sua cabeça. Sento no mesmo sofá que eles e coloco os pés dela sobre meu colo.

Nyx estava sentada atrás da mesa, Sophie e Kitty estavam no mesmo sofá, conversando, e os garotos estavam em outro diferente.

– Todos já estão aqui – ela suspira – bom, hoje eu transformo vocês em vampiros. Eu vou explicar tudo agora: Para vocês sobreviverem, pelo menos uma vez ao mês vocês vão ter que se alimentar de mortais; para ficarem fortes, uma vez na semana; para poderem sair no sol sem virarem pó, vocês terão que usar isso – ela entrega um anel de ônix e prata pra cada – vocês podem controlar a mente dos mortais ou apagar a memória deles, é só olharem no fundo dos olhos e dizerem o que é preciso; se vocês ingerirem verbena ou triscar nelas, irão se queimar e se por acaso algum mortal tiver ingerido ou estiver usando algo com verbena vocês não conseguirão controla-los; vocês serão mais rápidos e mais fortes que qualquer mortal ou semideus; se vocês sentirem muita fome e estiver na presença de algum mortal, vocês poderão perder o controle e ataca-los; a visão e audição também vão melhorar; vocês terão um uniforme para poder saírem em missões e eu os entregarei depois. Alguma duvida?

– Você já sabe qual é a nossa primeira missão? – pergunta Sophie.

– Sim, mas não falarei disso hoje.

Ela olha para cada rosto e depois continua.

– Então vamos lá.

– Ela conjura uma taça e uma adaga de mesmo material dos anéis. Ela pega a adaga, corta o pulso e deixa o ícor cair sobre a taça.O ícor dela era totalmente negro e não dourada como a dos deuses.

– Por que seu ícor não é dourado? – pergunto.

– Ícor? – Kitty diz – o que é isso?

– Sangue dos deuses – respondo.

– Porque sou uma primordial e só esses deuses de hoje em dia, olimpianos e menores, são dourados. Os primordiais vieram muito antes deles e temos a cor de acordo com o que representamos, o meu por exemplo é negro como uma noite sem estrelas – ela encheu a taça com aquele liquido e entregou para mim – beba um só gole – bebi, o ícor daquela deusa desceu como fogo, queimava toda minha garganta, na mesma hora tive uma ânsia de vomito, mas consegui segurar.

Ela passou a taça de mim para o Alec, depois Marvel, Erick, Scott, Sophie, Kitty e por ultimo a Katie.

– Todos vão para seus quartos.

Quando eu ia me levantar para acompanhar Katie até nosso quarto Nyx coloca sua mão sobre meu ombro.

– Você fica.

Volto a me sentar no sofá, vejo todos descendo a escada e caminhando para seus quartos.

– O que a senhora vai fazer comigo – pergunto depois que ela fecha a porta e coloca aquelas mão geladas em minha cabeça.

– Nada – ela sussurrava – só durma – ela torce meu pescoço e é assim que eu morro.

P.O.V KATIE

Eu estava muito cansada para descer aquelas escadas, mas fui ajudada pelo Alec. Ele foi tão carinhoso, fofo e atencioso comigo, ficou cuidando de mim depois que cheguei a casa e me carregou até o escritório.

Abro a porta do meu quarto e sento na minha cama, de costas para a porta (minha cama é do lado da porta e a da Natasha é do lado da janela, a cômoda ficava entre as nossas camas). Vi um livro em cima da cômoda e peguei-o para examina-lo, o nome do livro era Teorema Katherine de John Green. Examino a capa dele e depois o recoloco sobre a cômoda.

– É muito arriscado ficar de costas para a porta.

Nem deu tempo para eu me virar e ela já tinha me agarrado pela cabeça e a torcido. E tudo se desfez como em um sonho.

O sol já estava muito forte lá fora e isso fez meus olhos arderem e também eu estava com muita fome. Me levanto da cama meio tonta, com meus olhos semicerrados. Vou para perto da janela, mas quando um raio de sol toca minha pele, ela queima como se eu tivesse jogado acido, o que me faz correr para o canto mais escuro do quarto como um bicho assustado.

– Você tem que usar isso se não quiser virar churrasquinho – Natasha me mostra seu anel, na outra mão ela segurava uma maçã – isso vai enganar a fome até de noite - ela joga a maçã e eu a pego.

– Que horas são?

– 15 horas.

– Eu fiquei desacordada por quanto tempo?

– Mais ou menos 20 horas. Deve ser por causa da transformação.

– Ou deve ser porque a deusa nos matou – começo a comer a maçã.

– Verdade – ela dá um riso abafado – Nyx disse para “comer” só durante a noite.

– Okay.

Depois de comer a maçã fui banhar. Tomei um banho rápido e gelado, visto uma blusinha e um short.

– Ainda to com fome – digo passando a mão pela barriga.

– Eu falei que ia enganar a fome e não saciar, isso só vai passar quando nos “alimentarmos direito”.

– Eu só penso naquilo.

– No que?

– No sangue e no gosto que ele pode ter.

– Eu também. E fico imaginando como vou me sentir quando tirar a vida de um inocente, se eu vou ficar feliz por estar saciada ou triste por ter matado um mortal.

– Pois é. Será que gosto ele tem?

– Do sangue?

– Sim.

– Não sei, mas espero que seja melhor que a do ícor – Natasha faz uma cara de repulsa ao pensar no gosto do ícor.

– Eu não sei se terei coragem de matar alguém – digo sentando na cama.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap.
Comentem por favor.
Agradeço a todos que leem
O que acharam do momento Marvel e Natasha (deem nomes para esse shipp e para o do Alec e Katie se possivel).
O que acharam desse talvez novo casal: Alec e Katie.
Será que Katie irá conseguir matar alguem? O que será que aconteceu com a Natasha?(descubram sabado ou domingo)



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