Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 10
Confissões


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes, quero desejar-lhes um bom final de semana.
Espero que fiquem com uma pontada de curiosidade com esse cap.
Lista:
Katie - filha de Perséfone
Kitty - legado de Lissa e de Perséfone
Natasha - filha de Hipnos
Marvel - filho de Quione
Alec - filho de Tânato
Erick - filho de Melinoe
Sophie - filha de Phobos
Scott - filho de Hécate



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A noite chegara rápido e com isso minha ansiedade e medo aumentavam, todos já estavam saindo para se alimentar. Eu não sabia o que fazer então fui andar pela cidade. Ela era tão assombrosa de noite, tinha um ar de perigo, mas eu acho que isso devia ao fato de eu estar por perto e que algo ruim me seguia A parte da cidade onde eu me encontrava era a área residencial, o que ficava longe da minha casa, ela por outro lado se localizava mais longe do centro da cidade, mais pra perto da floresta.

Eu estava tão presa nos meus devaneios sobre não me alimentar, sobre aonde eu estava e sobre que se eu não me alimentar eu morreria, que nem percebi que tinha entrado em uma rua sem saída e com pouca iluminação, quando me viro para sair daquele lugar vi que estava cercadas com quatro caras com rostos nada amigáveis.

– Saiam de perto de mim se não quiserem morrer – gritei para eles.

De onde eu estava dava para ouvir as batidas dos quatro corações, minha sede só aumentava e eu não sei por quanto tempo mais vou aguentar ficar no meio deles.

– Ahh docinho, o que você vai fazer conosco? Você veio na nossa rua, agora você é nossa propriedade.

Eles estavam avançando, eu não iria conseguir me segurar.

O cara que havia falado comigo me pegou pelo cabelo, dei um tapa na cara dele e avancei em seu pescoço. Ele gritava, esperneava, tentava de tudo para sair, mas eu era mais forte que ele, drenei todo seu sangue até que o corpo dele cai sobre meus pés já sem vida. Olhei para os três restantes.

– Eu avisei.

Peguei dois pelo pescoço e os joguei contra a parede, me alimentei de um e depois de outro. Com a mão limpei o sangue que pingava da minha boca.

O ultimo cara tentou escapar correndo, mas eu era mais rápida que ele. Derrubei-o no chão e cravei meus dentes em seu pescoço, assinando sua sentença de morte.

Depois que me saciei, que me alimentei bem, olhei para os corpos das quatro pessoas que eu havia matado, olhei para minhas mãos, estavam todas sujas de sangue e minha boca também estava no mesmo estado, só que o sangue escorria para o meu pescoço. A culpa caiu sobre mim como um raio, sai correndo o mais rápido possível até chegar em casa, entrei nela num piscar de olhos, sem nem perceber eu já estava no banheiro e me tranquei lá.

Comecei a chorar, me olhei no espelho e vi o monstro em que me tornei, rasgo toda minha roupa suja de sangue, liguei o chuveiro e com a bucha esfrego todo meu corpo coberto de sangue, a água se misturava com o sangue e ela ficava toda vermelha. Depois que já tinha tirado todo o sangue de meu corpo eu entro na banheira, fico submersa até ver Natasha em cima de mim.

– Oi – ela estava com uma aparência forte e confiante.

– Ola.

Ela olha para o que sobrou da minha roupa e para a água vermelha que ainda estava no chão debaixo do chuveiro.

– Pelo visto a sensação não foi boa – ela suspira – o que aconteceu? – ela se senta no chão ao lado da banheira.

– Eu matei quatro homens. Eles vieram me atacar, eu disse para eles saírem de perto, mas eles não me escutaram e eu não consegui segurar, acabei me alimentando dos quatro e os matando.

Ela estava com um olhar vago e distante, o mesmo olhar do dia em que fomos para o acampamento no carro do Marvel, como se estivesse para me falar algo sobre um assunto muito delicado.

– Eu preciso te contar uma coisa – ela começa – no dia da competição das lideres de torcida, quando eu cheguei em casa – ela tentava escolher as palavras certas – minha mãe... minha mãe estava morta, o sangue dela espalhado em cada canto da casa e o corpo dela.. o corpo da minha mãe estava em pedaços, mutilado estripado.

– Por que você não me contou antes? – digo segurando a mão dela e me ajeitando dentro da banheira.

– Você tinha problemas demais.

– Todos banais. Você estava com sua mãe morta e eu aqui enchendo sua cabeça com um probleminha idiota de irmãs – eu olho no fundo daqueles olhos – você acha que isso tem haver com Nyx?

– Meu pai me falou que sim. Me falou que isso aconteceu com os conselheiros do chalé de Hipnos, Hécate e Tânato.

– E isso tem haver com aquela semideusa que aqueles caras da lanchonete falaram?

– É o que parece. Ontem eu ia perguntar isso para Nyx, mas acabei esquecendo.

O sinal toca mais uma vez.

– Vamos, temos mais uma reunião pela frente – ela sai, me deixando sozinha no banheiro. Me seco e visto um vestido.

Nyx estava olhando pela janela. Me sento ao lado do Alec.

– Hoje eu vim aqui para explicar algumas outras coisas para vocês: 1º A missão maior de vocês é salvar minha filha, a semideusa Zoey Verlarc; 2º Por causa dessa missão os conselheiros dos chalés de Hécate, Hipnos e Tânato perderam alguém muito importante e de forma mais cruel possível; 3º Foram os meus filhos que sequestraram Zoey; 4º Eles sequestraram ela para realizar um ritual, esse ritual vai mata-la e tirar meus poderes e esse meu poder vai para os traidores dos meus filhos; 5º Para realizar esse ritual eles vão precisar de 5 vidas, 1 semideus normal, 1 semideus que seja meu neto, 1 legado, 1 mortal e minha filha; 6º Cada um deles tem que morrer em um dia separado, então depois que começar o ritual, vocês vão ter 3 dias para poder resgata-la; 7º A missão de vocês vão ser separadas por pequenas e cruciais missões, e a primeira vou dar pra vocês amanhã de noite, começara depois de amanha e quem realizara vão ser Katie e Natasha. Amanha quando vocês acordarem, vocês irão para casa, pegar tudo que é de vocês e se despedirem dos seus pais ou familiares. Para vocês viajarem eu vou morder vocês. Depois que eu morder vai parecer uma marca, essa marca vai dar o poder para vocês invocarem uma foice de pequeno porte e de ônix e aço aquerontio, um aço feito do rio Aqueronte, essa foice serve para criarem portais, vocês imaginem o local para onde querem ir e cortem o ar, vai aparecer um rasgo negro e é só triscarem nele para fazer o teletransporte.

Ela vai mordendo cada um, no lugar da mordida (especificamente aonde estiveram os caninos) apareceram duas bolinhas pretas.

P.O.V ZOEY

Não sei mais quanto tempo vou durar na mão deles. Por favor mãe, venha me buscar logo. Tinham alguns deuses na minha frente, discutindo quem serão os meus novos companheiros de cela.

– Nós já nos decidimos quais serão seus novos amiguinhos – um deles me avisa, era Caronte – Vai ser fácil, já que temos um espião entre eles.

– Como vocês tem coragem de trair a própria mãe? Sacrificar a própria irmã só por poder?

– Só por poder? – ele me olha com descrença e nojo – você sabe as humilhações que passamos por sermos fracos? Termos que depender de alguém mais forte nas batalhas? Termos que sair fugindo, sendo humilhado pelos olimpianos.

– Caronte, não se irrite, deixa essa garotinha ai, os tempos dela estão contados – era Hémera – ainda temos que planejar bem, mesmo com o espião isso vai ser um pouco complicado.

P.O.V KATIE

Já tinha amanhecido e eu só estava esperando Kitty sair do banho para irmos para casa pegar nossas coisas e falar com papai e Hannah. Nós levaríamos a bolsa mágica para que coubesse tudo. Eu ficava pensando, como iria dizer para meus pais que eu talvez nunca mais voltaria a vê-los, que eu me transformei em um monstro, em algo maligno, em uma assassina?

– Vamos? – eu estava sentada na sala – Cadê todos?

– Já foram – digo – você demorou um pouquinho.

Kitty me surpreende, ela me abraça, um abraço de urso, um demorado, um de irmãs, um abraço que eu estava sentindo falta. Faz dois dias que ela mal fala comigo e agora ela me abraça.

– Me desculpe – ela fala com os olhos marejados.

– Eu que tenho que pedir desculpas, te falei aquelas coisas horríveis. E aquilo tudo era o que eu pensava, eu não queria ter falado, mas era o que eu pensava.

– Eu sabia, mas eu pegava muito no seu pé. Queria que você fizesse tudo comigo: torcida, judô, natação, surfe, patins. Porque eu sabia que ficaria sem você durante as férias. E até aquele momento do torneio eu tinha inveja de você.

– Inveja? De que?

– Sim. Todos os anos você vai para um acampamento, se diverte, tem meios-irmãos, amigos, treina com arco e flecha, tem vôlei, escalada, caça bandeira, aulas sobre mitologia. Mas depois eu vi o tanto de perigo que um semideus corre. Quando Perséfone disse que eu iria para o acampamento, eu fiquei feliz e com medo, feliz porque eu iria para todos aqueles lugares lindos que você me falou, mas medo dos perigos que eu corria.

– Você demorou esse tempo todo no banheiro só para ter um momento a sós comigo? – ela confirma envergonhada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do que aconteceu com a pobre Natasha?
Quem sera esse espião que Caronte e Hémera estavam falando?
E eu ainda estou esperando os nomes dos shipps. O que vocês acham, eu falo uns e vocês escolhem: Marvel + Natasha = Marsha ou Narvel?
Katie + Alec = Aletie ou Katlec?



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