Guerreiros da Noite: A filha perdida escrita por LouMorgenstern


Capítulo 19
Resgate


Notas iniciais do capítulo

Oe cupcakes
Até que em fim o Nyah voltou.
Já era pra eu ter acabado essa fic semana passada e nesse final de semana eu começaria a nova fic, mas por problemas no site não deu, então por isso hoje teremos dois capitulo (os dois ultimos). Eu queria fazer um suspense, mas não vai dar.
Lista:
Katie – Perséfone
Kitty – Perséfone e Lissa
Natasha – Hypnos
Marvel – Quione
Erick – Melinoe
Alec – Tânato
Sophie – Phobos
Scott –Hécate



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A minha caçada é rápida, me alimento e volto para casa. Lá eu tomo um banho, visto a armadura e coloco todas as armas, incluindo as que peguei, menos o colar e a adaga da Kitty e o relógio do Erick dentro da bolsa. Tiro minha espada de osso de drakon do bolso e coloco m cima da cama para entregar à Natasha. Penduro o colar e o relógio no meu pescoço e prendo a adaga na minha coxa direita.

Chego ao escritório antes de todos, MS em pouco tempo recebo a companhia do Marvel e da Natasha e entrego a espada a ela, depois Scott e Sophie também chegam. Nyx nos encontra como sempre e nos diz que tudo já está preparado para a partida.

– Todos podem ir, menos a Natasha e a Katie, quero falar com elas em particular – todos saem e só ficamos nós três – como vocês sabem, tem um espião entre vocês e vou dar uma arma para que vocês possam matá-lo – ela entrega duas estacas de madeira, uma para cada uma – é uma estaca de carvalho branco.

Guardamos as estacas dentro da bolsa e seguimos Nyx para o lado de fora. Havia 5 cavalos vampiros esperando, 3 deles já estavam ocupados.

A Deusa nos dá as ultimas instruções e depois nos deixa partir. Scott vai à frente nos guiando com seu escudo mapa. A viagem estava tranquila até chegarmos ao Kansas, lá umas duas dúzias de gárgulas começam a nos atacar. Scott pegou sua varinha, eu peguei meu chakram, Marvel invoca os anemoi thuellai, Natasha saca a espada e Sophie arma o arco e todos juntos dizimamos o inimigo.

Ao passarmos pela fronteira do Colorado as coisas pioram mais, aves enormes com cabeças de mulheres nos perseguem.

– O que são essas coisas? – pergunto.

– São sereias – Natasha fala atrás de mim.

– Sereias? – Marvel fez uma careta – sereias não são aquelas mulheres com cauda de peixe?

– Não e sim – Natasha estava com dificuldades para explicar, pois tinha que ficar desviando das sereias – os primeiros monstros a serem consideradas sereias foram essas aí, depois as com cauda de peixe também receberam esse nome. E cuidado, elas tem o mesmo nome porque tem com o mesmo poder de encanto.

Havia no mínimo duas dúzias delas e elas não paravam de nos atacar. Eu já estava ficando cheia de arranhões e meu corpo estava ficando muito dolorido. Escuto um som agudo e irritante e quando olho ao meu redor, Marvel e Scott largaram suas armas e elas estavam caindo em um campo de criação de gado. Natasha fica tentando acordar Marvel mais ele já estava caído no encanto.

– Natasha – grito, quando ela me olha eu jogo o iPhone para ela – abre-o.

– Não funcionou da ultima vez.

– Mas naquela vez eu não sabia como abrir. Coloque o iPhone sobre o peito e aperta – ela faz o que eu peço e dessa vez funciona.

Natasha e Sophie começam a atirar flechas nas sereias, mas elas estavam em maior número e as garotas não dariam conta sozinhas. Eu não sabia o que fazer e só ficava parada vendo as sereias se fecharem sobre elas.

Pego meu chakram e lanço em direção ao pescoço de uma e ela é decepada na hora, mas meu chakram não volta mais. As atenções das outras sereias se voltam toda para mim e todas me atacam, olho para ver o estado das garotas e Natasha estava quase inconsciente e Sophie tinha um braço todo manchado de sangue.

Fujo das sereias, levando elas para o mais longe possível das garotas. Não queria deixar elas em mais apuros, mas isso também era para me dar mais tempo de pensar. Como derrotar uma sereia? Eu não sabia a resposta, mas talvez Natasha pudesse saber.

Para voltar até onde Natasha estava tive que fazer uma manobra que poderia ter me custado a via, passei bem ao lado das sereias, só que muito mais rápido e tentei ir mais rápido ao ver que elas continuavam me seguindo. Cheguei nelas, os meninos ainda estavam em transe, Sophie já estava curada e dando um pouco de ambrosia para Natasha.

– Ela não precisa disso – digo – vampiros se curam normalmente.

– Mas o que ela precisa é recuperar as forças – ela rebate.

Natasha ainda estava pálida, mas não estava do mesmo jeito de quando sai.

– Nat, você sabe como derrotar uma sereia?

– Cantando – ela melhorava de pouco em pouco.

– Eu não sei cantar – olho para trás – Natasha, eu vou ficar segurando elas enquanto você se recupera, quando você se recuperar você que vai cantar.

– Nós não temos tempo Katie – ela parecia um pouco desesperada – temos que livrar os garotos dessa maldição e temos que salvar sua irmã e os outros.

– O.k.

Encaro as sereias, mas minha voz não sai, eu não consigo. Olho para trás e vejo que Natasha vinha para perto de mim.

– Me deixa cantar então.

Natasha começa a cantar Eternal Flame: http://www.youtube.com/watch?v=YEbXXMtHZtg

As sereias começam a se contorcer, olho para os garotos e vejo que eles já não estão mais em transe. As sereias saem, mas antes de fugirem elas começam a se desintregar e a se transformarem em pó.

– Marvel e Scott, vocês dois vão ir procurar as armas e depois nos encontram no armazém – digo – Scott, você poderia me emprestar o seu escudo mapa?

– Posso sim, mas como eu e Marvel iremos te encontrar?

– O Marvel pode invocar os anemoi thuellai e pedir para que eles os levem até o local.

– Eles sabem onde fica? –ele pergunta.

– Eles são ventos.

Pego o escudo do Scott e eu e as garotas começamos a galopar. Olho para trás e vejo os dois mergulharem em direção do campo de criação de gado. Mandei os dois não só pelo motivo de irem procurar suas armas, mas também porque achava que um dos dois poderia ser o traidor e não queria ter eles perto de mim.

No resto do caminho só fomos interceptados e atacados por uma legião de Pássaros da Estinfália, mas eles não foram um problema, pois as garotas derrubaram todos eles com as flechas.

Vimos os armazéns lá em baixo e começamos a procurar o armazém chamado Brothers in the Dark. Não foi tão difícil, já que existiam poucas áreas com muitos armazéns lotados, o difícil foi achar o armazém. Achamos o armazém e entramos, penso em ligar as luzes, mas Natasha me impede.

– Não podemos fazer barulho – ela sussurra – eles devem saber que vamos chegar.

– Por quê? – Sophie pergunta em um sussurro.

– Eles deixaram a porta aberta – o raciocínio de Natasha estava certo.

Decidimos ir devagar e sem fazer nenhum barulho. Natasha nos leva até um dos últimos cenários que havia no local, era o cenário de uma casa. Ela passa por trás dele e chega até uma passagem secreta, mas ela hesita.

– É agora garotas – ela fala – estão preparadas?

– Sim – nós duas respondemos.

Nós pegamos nossas armas. Sophie transforma o anel em uma espada e invoca o machado com a outra. Natasha pega a minha espada e sua adaga. E eu pego a adaga de Kitty e meu chicote.

Algo estava errado.

Abrimos a porta da passagem secreta e tudo dentro da caverna estava escuro, não dava para enxergar nada. Aquilo tinha até mesmo cheiro de armadilha, mas não podíamos recuar. Nyx nos deu uma missão e iremos cumpri-la, até porque isso vai salvar a vida da minha irmã. Descemos a escada o mais silenciosamente possível, mas não iria adiantar de nada, pois todas já sabíamos que era uma armadilha. Ao pisarmos no chão da caverna todas as tochas iluminaram-se mostrando a armadilha em que caímos. Havia no mínimo uma centena de Gigantes Lestrigões e na frente quem os comandava era a Deusa Hémera, quem tinha ajudado as dracaeneaes a sequestrarem.

– Olha a surpresa que temos para vocês – ela falou.

Os Lestrigões se afastaram para nos mostrar a cena que tinha no palco. Tinha um mortal morto, Alec e Erick também estavam e Kitty estava toda suja e estava sendo segurada pelos cabelos por um dos gigantes.

– Solta minha irmã – grito começando a sair lagrimas do meu olho.

– Que pena, chegou tarde de mais – Hémera estava com um sorriso macabro – pode matá-la.

– Não, não faça isso – o choro vinha, eu tentava sufocar, mas não adiantava – por favor.

Na outra mão do gigante havia uma lança toda encharcada de sangue e ele a enfia no corpo da minha irmã. A lança entra pelas costas, ao lado da coluna, e sai pelo peito, atravessando seu coração.

Minha irmã fala algo, mas o som não sai e eu só sei o que ela falou porque quando éramos crianças ficávamos brincando de interpretar o que a outra falava sem escutar. Ela disse:

“Eu te amo Katie.”


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Notas finais do capítulo

Triste essa morte da Kitty, mas isso tinha que acontecer.
3 semideuses do grupo já morreram, quantos mais irão morrer? E quem é o espião?



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