A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 27
Capitulo 27


Notas iniciais do capítulo

Ah cara.. Como estou feliz pelo dia de hoje! Hahaha
Queria agradecer a Marina Schreave pela recomendação.. Foi top e todos deviam fazer igual. Haha.
Eu falei isso semana passada.. Sobre a nova fic. Eu estou achando super interessante escreve-la com as meninas e peço a todos para darem uma olhada. É diferente de tudo que voces ja viram por aqui, tenho certeza! haha
Pensando sobre a franquia de fic "Eu Sou..".. pensando que com a aproximação de A Escolha, eu deveria mesmo fazer outra fic (só depois de ler o livro, claro).. Pensando em possibilidades, de como seria a proxima fic. Enfim.. divirtam-se, e espero que a taxa de açucar do sangue de voces aumente consideravelmente, porque o capitulo ta, digamos, adoçado demais. E, digamos tambem, cheio de emoção.
Boa leitura :)



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– Então o que? – perguntei

– Vai me dizer o que aconteceu ou não?

– Vai parar de me tratar mal?

– Eu estava irritado, pelo amor de Deus, America.

– Eu nunca lhe dei motivo

– Não posso concordar com isso

– Como é?

– Todos nós temos um passado que fere o outro. Mas aparentemente, só você tem direito de sentir raiva.

– Eu estou grávida Maxon! Do seu filho! Tenho o direito de sentir raiva.

– Esta com raiva porque esta grávida?

– Não! Apenas estou com os hormônios alterados. Para o mau ou para o bem.

– E eu não posso estar estressado também?

– E porque estaria? A cada dia você fica mais bonito e desejável, enquanto eu ganho cada vez mais peso.

– Porque estaria? Porque eu vou ser pai e estou apavorado com a possibilidade de fazer algo errado? Porque tenho medo de ficar igual ao meu pai? Porque tenho medo de não te fazer feliz? – Maxon perguntava, andando pelo quarto.

– Maxon.. – eu disse, com lagrimas nos olhos

– America, eu estou cada dia mais apavorado com essas possibilidades e quanto mais eu tento evitar, mais eu estrago tudo.

– Ninguém nasce pronto, as circunstâncias que nos preparam – eu disse sorrindo.

– Quem te deu esse conselho horrível? – ele perguntou rindo

Levantei da cama e fui ate Maxon, que estava parado no meio do quarto. Me joguei em seus braços, o apertando forte contra meu corpo. Maxon retribuiu o abraço instantaneamente.

– Acho que nós dois pisamos na bola, mas não foi proposital – eu disse sem sair do abraço

– Concordo princesa – Maxon disse afastando o rosto para meu olhar – Me perdoa?

– Ainda precisa perguntar? – eu respondi o puxando para um beijo

Um beijo calmo, repleto de carinho. Envolvi seu pescoço e Maxon apertou o abraço em volta da minha cintura. Fomos interrompidos pela porta abrindo.

– Ainda aqui? – Dr. Marcus perguntou

– Pois é – eu disse – Mas já estamos de saída

– Na verdade, eu queria dizer a vocês – Dr. Marcus disse, fechando a porta – na próxima consulta, acredito que saberemos o sexo do bebê.

– Na verdade – Maxon disse – Não queremos saber ainda

– Não?

– Não, só quando nascer – eu disse envolvendo a cintura de Maxon

– Isso é decisão de vocês. Então não direi a vocês.

– Obrigada Doutor, ate a próxima consulta – Eu disse, indo embora com Maxon

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– Boa noite Illéa – Maxon disse ao microfone – finalmente é sexta feira. Nunca estive tão ansioso para uma transmissão do Jornal, mas essa vai ser particularmente especial. Acho que tão especial quanto a edição que eu disse que America era minha – ele disse olhando para mim dando uma piscadela, que me fez ficar vermelha

– Não é tradição o príncipe fazer a abertura do Jornal – Gavril disse – Acredito que essa será uma edição especial.

– Será sim, com certeza – Maxon disse, sorrindo

– E podemos saber o motivo de tanto sorriso? – Gavril perguntou, apontando para a câmera.

– Com todo prazer. America querida? – Maxon disse estendendo a mão para mim – Pode vir aqui?

Olhei para os lados, desconfiada e envergonhada. Porque existem tantas garotas chamadas America. Mas levantei e caminhei devagar até ele. Maxon me envolveu pela cintura com um braço e voltou a sorrir para Gavril.

– Por favor, príncipe, você está nos matando!

– Certo, desculpe.

– Illéa, eu e America – ele disse olhando para mim – vamos ser pais!

As pessoas a nossa volta arquejaram e depois aplaudiram. Eu sorri, olhando para Maxon.

– Que ótima noticia! Esta de quantos meses?

– Três meses – eu disse, ainda sorrindo.

– E só descobriram agora?

– Na verdade, descobrimos a um tempinho, só não queríamos falar ainda – Maxon disse, me fazendo olhar para ele assustada

O que ele estava fazendo? Olhei para o rei e a rainha, ambos estavam olhando desconfiados. Maxon tinha um olhar de segurança e um meio sorriso no rosto.

– E o porque desse mistério? – Gavril perguntou

– Era uma gravidez de risco no inicio, por causa daquela virose que a America teve. Ela ainda não estava completamente bem quando engravidou. Existia a possibilidade de perder o bebê. Do bebe não se fixar no útero. Não queríamos ser obrigados a dizer que ela perdeu. E agora, ele já esta bem, e nós também. Entende?

– Entendo completamente – Gavril disse sorrindo – Parabéns a vocês dois.

Segui para meu lugar ao lado de Maxon enquanto Gavril seguia com o jornal. Sentei e olhei para Maxon admirada. Como ele pensou em tudo assim tão rápido? Ele não só garantiu que eu estava com três meses, como também acabou com qualquer chance de pensarem que não era uma virose que causou aquele desmaio em frente às câmeras. O jornal seguiu sem nenhuma alteração ao seu tradicional. E quando acabou, fomos todos jantar.

– Maxon – o rei disse parando a refeição

– Senhor?

– Você se saiu muito bem hoje no jornal – Clarkson disse – estou orgulhoso

Maxon não respondeu, apenas agradeceu com a cabeça e sorriu. Eu e Amberly também sorriamos. Comemos explicando para Amberly nossa decisão de não saber o sexo do bebê, ela ainda estava inconformada. Dissemos que faríamos o quarto depois dele nascer, já que as primeiras semanas, ele ficaria no nosso quarto.

Foi um longo dia, mal podia esperar para deitar e dormir. Muitas emoções para um só dia. Quando me joguei na cama, Maxon foi para o banheiro.

– Vou encher a banheira, você precisa relaxar – ele disse lá de dentro.

– Vai encher para mim? – perguntei me apoiando nos cotovelos

– Para nós – ele disse, colocando só a cabeça para fora e sorrindo.

Sorri de volta e fui pegar nossos roupões.

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– Bom dia princesa – Maxon disse, tirando os cabelos do meu rosto.

– Hmm.. Bom dia

Maxon sentou na cama e levantou minha blusa, exibindo minha barriga de seis meses. Pegou o óleo anti estrias e começou a colocar na mão. Ficou passando na minha barriga, olhando para ela com um sorriso no rosto.

– Me pergunto se foi mesmo uma boa ideia a gente não querer saber o sexo – ele disse

– Curioso?

– Cada vez mais. Mal posso esperar para pega-lo ou pega-la no colo.

– Eu também – eu disse, me apoiando no cotovelo – com quem será que vai se parecer?

– A você – Maxon disse se inclinando para me beijar

– Não senhor – eu disse entre um beijo e outro – vai parecer contigo

– Um pouco dos dois? – ele disse abaixando minha blusa

– Combinado – eu disse o puxando para outro beijo

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– Maxon? – eu disse o empurrando para acorda-lo

– Hmm? – ele gruniu

– Maxon, estou com dor – eu disse segurando a barriga.

– Queeee?

– Dor Maxon! Doooooor! – respondi gritando

Maxon despertou num pulo e sentou de frente para mim. Eu estava de sete meses e meio já, então cada momento era um susto. Senti dores cada vez mais fortes, e gritava cada vez mais rápido. Maxon gritava junto.

– Ah! – ele disse ficando em pé na cama – Ajuda! Alguém!

– Maxon! Vai chamar o medico! – eu disse cravando as unhas em sua perna

Maxon gritou e saiu correndo. Abriu a porta correndo, gritando por ajuda, enquanto eu gritava de dor. Como um bebê pode causar essa dor toda? Eu apertava os lençóis, ouvindo Maxon gritar pelos corredores do castelo. Logo ele voltou com alguns guardas e o Dr. Marcus.

Ele se aproximou, enquanto Maxon andava impaciente pelo quarto, de um lado para o outro da cama. Ver Maxon andar tanto, estava me dando nos nervos. Peguei meu travesseiro e joguei nele. Ele parou e olhou para mim, assustado.

– Para de andar! – eu gritei

Maxon assentiu e sentou do meu lado na cama

– Alarme falso – Dr. Marcus disse – Isso logo vai passar.

– Não – eu disse já chorando – Faz passar agora

– Recomendo que de uma caminhada para relaxar

– Não! Não! Nãaaaaao!

– Calma meu amor – Maxon disse pegando minha mão – vem, vamos para o jardim!

Com bastante ajuda dos guardas, inclusive Aspen, que estava de plantão no castelo hoje, consegui sair da cama. Me levaram para o jardim e de fato, as dores pararam. Então voltamos para o quarto.

– Estou muito desconfortável – eu disse

– O que eu posso fazer para você ficar melhor?

– Chega mais perto – disse puxando ele pela blusa

Quando Maxon estava próximo o suficiente, deitei de lado, apoiando a barriga nele e passando a perna sobre as dele. Maxon ficou imóvel, me olhando.

– Esta melhor assim?

– Muito – disse apoiando a cabeça em seu peito e fechando os olhos

– Você só pode estar brincando.

– Shh! – respondi – Não ouse se mover

Maxon riu e me envolveu.

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– Já esta de quantos meses America? – Mary perguntou, enquanto me ajudava a colocar o vestido.

– Oito meses – eu respondi passando a mão em minha barriga, que estava enorme.

Na verdade, eu estava de oito e meio, mas isso era segredo. Eu estava enorme e prestes a ser mãe. Dr. Marcus disse que eu ainda tinha algumas semanas. Mas eu estava apavorada. Anna, Mary e Lucy discutiam nomes enquanto me arrumavam para a transmissão do Jornal oficial. Eu apenas ria com elas. Não era sempre que eu tinha minhas criadas me arrumando, não depois de casada. Mas ultimamente, eu tenho precisado de ajuda para tudo.

Maxon entrou no quarto e cumprimentou minhas criadas com um sorriso. Que homem ridiculamente lindo, dá ate raiva

– Querida – ele disse se aproximando – você emagreceu!

Minhas criadas caíram na gargalhada, enquanto eu olhava serio para Maxon.

– Engraçadinho – respondi

– Podemos descer? Já esta na hora.

– Sim, já estou pronta. Vamos

Maxon estendeu a mão, que eu segurei e ele me ajudou a descer as escadas. Entramos na sala de transmissão e nos sentamos. Demorei tanto para descer todos aqueles degraus, que ficamos apenas alguns segundos antes do jornal entrar no ar.

Depois de Gavril fazer a abertura e chamar o rei, Maxon debruçou entre nossos tronos e sorriu para mim.

– Não te disse, você esta ainda mais linda hoje

Corei com seu comentário e sorri. Maxon voltou para sua posição usual. Eu ainda sorria, mas meu sorriso se desfez por conta de uma pontada na barriga. Apertei os lábios e ignorei. A pontada insistia, indo e voltando. Minha respiração acelerou e eu precisei segurar a barriga. Eu tentava manter as pernas juntas, por questões obvias, mas estava impossível manter a pose. Afastei as pernas e comecei a respirar pela boca enquanto o jornal corria normalmente.

Maxon ouviu minha respiração e meus leves gemidos de dor e olhou para mim com o cenho franzido. Olhei para ele dizendo que estava bem, mas era obvio que eu não estava. O vestido começou a incomodar e nem vou falar do calor. Estávamos no inverno, mas eu suava.

– America? – Maxon disse, ainda me olhando – O que você esta sentindo?

– Nada, eu estou bem – eu disse, tentando regularizar a respiração

– O que esta acontecendo? – Amberly disse, se inclinando do lugar dela

– Eu.. Nada.. É que.. – eu não conseguia manter uma frase

– America.. – Maxon exclamou em voz baixa

– Eu estou.. Aaah! – interrompi minha frase com um grito

Gavril e Clarkson pararam de falar e olharam para trás espantados. As dores estavam aumentando. Segurei minha barriga e gritei outra vez. Maxon levantou correndo e ajoelhou na minha frente, me dizendo para respirar. Agarrei seu paletó, gritando cada vez mais alto e encostei minha testa na dele. Amberly levantou e gritou pelo Dr. Marcus.

– Cortem a transmissão – Clarkson gritou

– Estamos fora do ar, majestade.

– Ótimo. Alguém traga uma maca! Que momento ótimo para entrar em trabalho de parto hein menina – Clarkson disse

– Como é? – eu gritei, olhando para ele com raiva.

– Vem querida, consegue levantar? – Maxon perguntou, segurando meu braço.

Fiz força para levantar, e quando consegui, senti um liquido escorrer em minhas pernas. Levantei o vestido, assustada.

– Eu fiz xixi? – perguntei

– Não filha – Amberly disse calmamente e sorrindo – é sua bolsa. Estourou.

Os guardas chegaram com uma maca e me ajudaram a subir, Dr. Marcus estava atrás deles, esperando. Agarrei a mão de Maxon, apertando com muita força e gritando. Acho que apertei forte demais ate para ele, porque ele também gritava.

– Porque dói tanto? – eu gritava enquanto me levavam – Amberly!

– Estou logo atrás de vocês.

– Maxon, liga para os meus pais!

– Eles já sabem America. Você entrou em trabalho de parto em rede nacional – ele disse sorrindo

– Acho que nosso filho gosta de aparecer – eu disse tentando sorrir

Entre muitos gritos, fui levada ate a ala hospitalar. Queria poder ter todos comigo, mas apenas Maxon pode entrar. No fim das contas foi melhor. Eu gritava apenas com ele e com o medico. Aparentemente, eu ainda tinha que esperar para começar a empurrar, então eu tinha que suportar as dores mais um pouco. Elas paravam e voltavam, mas sempre voltavam pior e mais rápido.

– Não acredito que finalmente esta acontecendo – Maxon disse apertando minha mão

Eu sorri, de olhos fechados e ofegante. Maxon pegou um lenço e secou meu suor delicadamente. Amberly entrou com um copo de gelo triturado e saiu outra vez. Dr. Marcus se aproximou novamente para conferir.

– Chegou a hora America – ele disse – você precisa ser mais forte do que nunca agora

Nunca senti tanta dor na minha vida. Eu fazia uma força descomunal enquanto Maxon segurava minha mão e me dizia para respirar. O medico disse que o bebe estava invertido, por isso seria ainda mais difícil.

O mundo ficou em câmera lenta a minha volta, eu me sentia no vácuo. As vozes ao meu redor estavam baixas e com eco. Tudo estava meio embaçado. Olhava para Maxon, que ainda falava respira. Seus cabelos bagunçados e caindo sobre a testa, ele estava lindo como sempre. Enquanto admirava Maxon, gritei com mais força e contrai o máximo de músculos por mais tempo que eu conseguia.

A dor parou. Eu e Maxon olhamos ao mesmo tempo, enquanto Dr Marcus erguia meu bebe. Naquela hora, o mundo voltou ao seu tempo normal e eu pude entender o que estava de fato acontecendo.

– Parabens – Dr. Marcus disse andando ate o meu lado – é um menino

Soltei a mão de Maxon e estendi meus braços para meu filho. Ele chorava alto, mas parou no momento que eu segurei ele. Olhei para Maxon com lagrimas nos olhos e ele estava sorrindo. Ele estendeu a mão e passou os dedos no bracinho dele. Era o momento mais lindo que eu poderia imaginar.

Tive que entregar meu filho para a enfermeira limpar e cobrir, o que me deu, finalmente, tempo para respirar tranquila. Maxon deitou ao meu lado na cama e eu me apoiei nele.

– Obrigada – ele disse

Olhei para cima e vi que Maxon sorria, olhando para o bebe. Continuei olhando para cima, esperando ele olhar para mim. Quando percebeu, Maxon sorriu ainda mais e olhou. Eu sorri de volta e ele me deu um beijo.

– Eu te amo – eu disse


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Notas finais do capítulo

Nhaaaaaaa.. O que eu disse?
Já aviso logo: NÃO ESCREVI AINDA O PROXIMO CAPITULO! U.U
E eu fui mto boazinha.. pq a ideia inicial era terminar o capitulo com o rei gritando para parar a transmissão! u.u Me amem! E comentem.. me digam o que acharam :)
Ate os comentários.. Bjoooos :3