A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

To dodoooooi :/ Eu não resisto ao clima instavel do meu amado Rio! muda do nada, dai fico assim.. gripada.
Mas tudo bem, Sabem porque? Porque eu usei esse final de semana para adiantar a historia. EEE!
Como eu sei que logo ficarei sem tempo para escrever.. consegui escrever tres capitulos! #Emocionada
Hahaha.. nao serio. Vou dizer a voces, antes que voces digam: Então posta logo todos, bla bla bla, curiosidade levando a obito, ..
Estipulei um numero. numero 30. Esse é o numero do ultimo capitulo. Se eu sair postando alopradamente, a fic vai acabar muito antes do lançamento de A Escolha. Então.. pensem que, se eu só postar as terças, voces vao ter menos surtos de ansiedade com o livro. haha
Depois de ler A Escolha.. pretendo continuar escrevendo fic sobre a seleção (a não ser que a Kiera surte e não coloque a America e Maxon juntos, pq se nao for com eles juntos, nao ficarei pensando mais nisso, partirei para outro).
Quem sabe eu não faça um "Eu sou.. A nova rainha de Illéa" (criatividade nota 1000!) haha
já falei demais! Bom capitulo para voces!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434842/chapter/23

– Majestade? – uma criada disse a porta

– Sim? – Maxon respondeu saindo de cima de mim

– O jantar esta pronto – ela disse – quer que sirva no quarto ou na sala de jantar?

– Na sala de jantar – Maxon respondeu – já estamos descendo.

Maxon me olhou antes de voltar a me beijar. Depois se levantou e colocou o roupão.

– Banho? – ele perguntou

– Vai você. Eu vou depois – disse me levantando e colocando o roupão – se não vamos perder o jantar

Maxon riu e foi. Parou a porta do banheiro e voltou a olhar para mim.

– Vou deixar aberto, caso mude de ideia.

– Tentador, mas não vou – eu disse sorrindo.

<< << >> >>

– O jantar estava ótimo – eu disse para os criados me levantando – obrigada

Todos sorriram e fizeram uma reverencia. Fui para a sala e liguei a televisão. Maxon chegou logo depois e deitou no sofá com a cabeça no meu colo. Assisti tudo que eu não podia assistir nem em casa ou no palácio enquanto mexia no cabelo de Maxon. Quando cansei, olhei para Maxon para pedir para ele levantar, mas ele estava dormindo. Tão quieto, que não tive vontade de mexer sequer um músculo. Não sei quanto tempo fiquei olhando para ele.

Acordei sendo carregada no colo. Abri os olhos devagar e vi que era Maxon. Quando comecei a me mexer, ele olhou para mim sorrindo.

– Achei que iria direto ate amanha – ele disse

– Que horas são? – eu perguntei coçando os olhos

– Quase quatro

Me embrulhei no colo de Maxon, envolvendo seu pescoço. Logo depois, senti ele me deitando na cama. Abri os olhos novamente e me espreguicei. Maxon deu a volta na cama e deitou. Deu um beijo na minha testa e se acomodou em baixo das cobertas. O que? Era só isso? Não iria tentar nada? Como assim gente?

Olhei para ele, ele já estava de olhos fechados, com os braços atrás da cabeça. Sentei na cama e olhei em volta. Levantei devagar e fui ate a porta. Tranquei e olhei de novo para Maxon. Tirei minha blusa e calça e andei ate onde Maxon estava. Engatinhei na cama e sentei sobre ele, começando a abrir sua blusa. Maxon abriu os olhos rindo.

– Achei que estivesse dormindo – ele disse sem se mexer

– Estava – eu disse abrindo o ultimo botão

Maxon riu e me puxou, nos fazendo rolar na cama. Ficou sobre mim e terminou de tirar a roupa.

<< << >> >>

– Acorda príncipe – eu disse beijando o pescoço de Maxon – a criada já avisou do café da manha. E você prometeu me levar ao centro da cidade.

– Já vou querida – ele respondeu ainda de olhos fechados

Deitei sobre ele, colocando a cabeça em seu peito. Deslizando os dedos pela blusa de Maxon, pensando.

– O que esta pensando? – ele perguntou

– Que hoje será o primeiro jornal oficial depois do casamento do príncipe.

– O que tem?

– Será que irão notar que não estamos lá?

– Não tenho ideia – ele respondeu me abraçando

– Vamos comer, estou morrendo de fome – eu disse levantando

– Novidade – ele disse também levantando

Depois de tomar café da manha, ficamos ate a hora o almoço andando pela propriedade, conhecendo os jardins. Maxon me levou ate uma área com vários pergolados com diferentes tipos de parreiras. Comemos uva direto do pé. o dia passou muito rápido. Voltamos para dentro quando anunciaram que o almoço estava pronto. Saímos depois de comer. Fomos a uma galeria de plantas ornamentais. Era incrível. Tinha flores que eu nunca tinha visto antes. Maxon comprou varias espécies para mim. Disse que teríamos nosso próprio jardim, e eu fiquei animada com a ideia na hora.

Não esperei nem um minuto e o puxei para um beijo, que logo foi interrompido pela vendedora. Ela olhou para nós sorrindo e nos entregou nossas plantas e nós saímos, ainda muito sem jeito. Antes de sair, deu uma ultima olhada para trás, e vi que a vendedora nos olhava estranho. Devia estar se perguntando porque parecíamos tão familiar.

Quando deu a hora do jornal, nós já estávamos em casa. Maxon sentou no sofá e ligou a televisão. Quando ouvi o hino de Illéa, corri para a sala e me joguei no sofá, ao lado de Maxon. Ele riu e passou o braço em volta de mim. Nossos lugares estavam vazios. O rei falou sobre o país e sobre as novas alianças. Disse que a corte italiana e francesa já tinham voltado para seus respectivos países.

– Quanto tempo eu não assisto o jornal – eu disse

– Como assim? Você estava presente em todos desde a seleção.

– Assistir, não participar. Eu costumava correr para a sala e sentar com minha família e ver a família real. Via o rei, a rainha e o príncipe chato.

– Chato é?

– Ah! Parecia! Muito chato, sempre serio.

– Vem aqui que eu vou te mostrar o chato – ele disse me empurrando no sofá e deitando sobre mim

Eu mandava ele parar em meio as risadas. Maxon me prendeu e começou a beijar meu pescoço, as vezes dando leves mordidas. Não vimos o final do jornal, porque logo Maxon tratou de me levar para o quarto mais próximo. Era um quarto que ninguém usava. Tinha apenas um armário, uma mesa de estudo e uma cama de solteiro.

A falta de espaço na cama a principio causou incomodo, mas passou logo. Maxon me surpreendia cada vez mais. Dali, fomos para nosso quarto e caímos no sono. Acordei na manha seguinte, com Maxon me fazendo carinho, tão delicadamente, que eu fiquei de olhos fechados, só para ele achar que eu ainda dormia.

– Eu sei que você já acordou princesa – ele sussurrou e eu ri

– Poxa – eu disse abrindo os olhos

– Hoje eu dispensei o café da manha

– O que? Porque? – eu disse sentando na cama

Maxon riu e sentou também.

– Porque nós vamos tomar café da manha na rua hoje

– Que susto! – eu disse rindo

– Vai se arrumar

Olhei para ele, e ele já estava pronto. Injusto. Levantei correndo e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido e coloquei um vestido ate o meio da coxa. Era de manga curta e de cor azul, obvio. Coloquei uma sapatilha e sai correndo do banheiro, gritando “Vamos” e “To com fome”.

Enquanto comíamos, ouvimos um casal próximo a nós conversando.

– Eles devem estar em lua de mel – disse a mulher

– Não devem ter saído do castelo querida – o homem disse – isso é obvio

Começamos a tentar ouvir conversas pelo lugar. Duas mulheres conversavam na mesa ao nosso lado.

– Eu ouvi que eles estão fora. Estão em algum lugar da cidade – disse uma delas

– Será? – a outra perguntou – e como eles passaram despercebido a tanto tempo?

Nos olhamos, confusos. “O que faremos?”. Maxon chamou a garçonete e pediu a conta. Ele pagou e nos levantamos devagar, tentando ser os mais discretos possíveis. Andamos de cabeça baixa, e eu me perguntava porque tínhamos escolhidos uma mesa tão distante. Quando estávamos quase na porta, passamos ao lado de uma mesa e uma garotinha ficou de pé na cadeira e apontou para mim.

– Olha mamãe – ela disse – é a princesa America

Olhei para Maxon assustada, perguntando um “e agora?” apenas com os lábios. Ouvimos múrmuros por todo o restaurante. Andamos apressados ate a porta e saímos. Logo fomos alcançados e quando me dei por conta, já estávamos cercados de pessoas tirando fotos e fazendo perguntas. Maxon pegou minha mão e tentou me puxar para fora dali, sem êxito, cada vez chegava mais gente.

– Olá, como vão? – Maxon disse passando o braço pelas minhas costas, me puxando para perto dele e arrancando gritinhos das mulheres – Não querendo ser chato – ele disse a ultima palavra olhando para mim e eu segurei o riso – mas precisamos ir.

– E as castas princesa America?

– Estão em lua de mel?

– Ate quando ficarão?

– É verdade que o rei não gosta de você?

Eu olhei para Maxon implorando por ajuda e ele riu. Estendeu o braço para mim e me guiou para a extremidade do circulo de pessoas a nossa volta. Eles foram nos acompanhando, fazendo perguntas. Eu definitivamente não estava acostumada a isso, eu ouvi um “Ele é ainda mais lindo pessoalmente” tantas vezes, que tive que me controlar para não virar e partir para a agressão. Chegamos ao nosso carro, e o motorista arrancou, despistando todos e nos levando para casa as pressas. Chegamos e chamamos os criados para nos ajudar com as malas.

Arrumamos tudo e voltamos para o carro. Tivemos nossa lua de mel interrompida, mas não era com isso que eu estava preocupada. Ouvimos tantos “sejam discretos” do rei Clarkson, que agora, eu estava imaginando o sermão que ouviríamos.

Fomos em silencio o caminho inteiro. Quando o carro entrou no território do castelo, nós saltamos e ficamos em pé no jardim, olhando para a porta, assistindo levarem nossas malas para dentro. Não demorou para o rei e a rainha aparecerem. Eu e Maxon nos entre olhamos.

– Pronta para isso? – ele perguntou enquanto seus pais se aproximavam a passos largos

– Não – eu sussurrei

– Os dois – o rei disse quando chegou na nossa frente – para meu escritório

– Clark? Calma – Amberly disse

– Calma? – ele disse se exaltando – fizeram o oposto do que eu disse

– Não foi culpa deles

– Pai – Maxon disse devagar

– Escritório – rei Clarkson o interrompeu – agora

O caminho para o escritório nunca foi tão longo. Fomos em silencio. E quando chegamos o rei começou a falar. Sentamos de frente para ele.

– Eu disse: sejam discretos – ele começou aos berros – e o que vocês fizeram?

– Pai? – Maxon tentou outra vez

– Fizeram as pessoas reconhecer vocês. Eu falei que era melhor vocês ficarem dentro do palácio. Mas não! Você queria sair. E olha só!

– Pai! – Maxon gritou, assustando o rei – Pode me escutar um momento?

– Olhe o tom que você usa comigo! Eu sou..

– O rei de Illéa! Sim eu sei! – Maxon disse entediado – pode ser meu pai só um pouco? Eles só nos reconheceram por que não estávamos no jornal oficial. Ate antes disso, ninguém nem prestava atenção.

– Vocês podiam ter sofrido um atentado, Maxon!

– Não aconteceu nada! Eles só ficaram fazendo perguntas. Apenas isso!

– Que isso sirva de lição. Você não sai mais do palácio. A não ser que seja necessário!

O rei levantou e saiu apressado, nos deixando sozinhos.

– Desculpe – eu disse

– Desc.. O que? Por quê? – Maxon perguntou

– Desde que eu cheguei, acontece tanta coisa com você. Tenho a impressão que é minha culpa.

– Não. Não é. Você mudou minha vida para melhor. Agora vamos.

– Onde?

– Para nosso quarto oras – ele disse me lançando um sorriso malicioso

– Acabamos de tomar uma bronca, e você já esta pensando nisso? – eu disse sentindo meu rosto corar

– Eu ia falar que temos um projeto para pensar, mas já que você esta interessada em outra coisa, posso fazer esse sacrifício – Maxon disse sorrindo e depois me beijou.

Veio com tanta vontade para cima de mim, que acabei dando alguns passos para trás sem sair do beijo. Senti a mesa encostar no meu quadril. Maxon me segurou na cintura e me levantou, me colocando sentada em cima da mesa. Se aproximou ao máximo, ficando entre minhas pernas e aprofundou mais o beijo. Passou a mão em minha coxa, por baixo do vestido e mordeu meu lábio.

– Max – eu sussurrei – aqui não

Maxon parou de me beijar e deu um passo para trás. Ficamos nos olhando, ofegantes. Desci da mesa devagar e me dirigi à porta. Senti Maxon me envolver e me puxar para cima. Ele me colocou sobre o ombro, como um saco de batata. Eu não gritei, porque chamar a atenção agora, não era o melhor.

– Maxon, me põe no chão – eu disse baixinho

– Hmm – ele disse – acho que não princesa

Eu ri e resolvi deixar para lá. Chegamos em nosso quarto, e Maxon não esperou nem um minuto. Me jogou na cama e foi para cima de mim, retomando o ritmo, como se não tivéssemos interrompido em nenhum momento.

<< << >> >>

– Sobre que projeto você estava falando lá no escritório? – eu perguntei colocando o roupão

– As castas – ele respondeu ainda deitado na cama, com os braços atrás da cabeça

– Vou pegar meu caderno – eu disse não conseguindo esconder a animação

Fui ate a escrivaninha e peguei o caderno que tínhamos feito o planejamento. Peguei canetas e corri de volta para a cama, me jogando ao lado de Maxon, que já tinha colocado o roupão. Li em voz alta tudo o que tínhamos escrito, e Maxon ouvia em silencio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olha as parada acontecendo aeeeeee!! hahahaha
E era obvio que eles não seguiuriam anonimos por muito tempo não é?
Vejos voces nos comentários! E se estavam ansiosos e não leram as notas oficiais, voltem lá e leiam.. quero muito saber o que voces acham!
bjoos :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.