A seleção - Eu sou.. A nova princesa de Illéa! escrita por Booh


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei quem fica mais ansiosa pra terça, eu ou voces. Eu mal espero dar meia noite e já começo a preparar o capitulo! haha
Semana passada eu falei a respeito de uma nova fic, e a maioria preferiu outra fic de A Seleção +18. Entao eu acabei escrevendo logo umas ideias. E novamente me vi em duvida. e acabei escrevendo duas. haha. Uma com eles no palacio, Maxon escolhendo a America, bla bla bla.. bem tradicional! E a outra, eu mudei o cenário. Coloquei eles no colegial, se conhecendo entre uma aula e outra. tenho q dizer que gostei desse aspecto, ficou meio comica!
Mas ai eu pergunto a voces, minhas amadas leitoras. O QUE VOCES QUEREM?
Bom, dependendo das respostas, eu posto amanha ou depois de amanha.. então fiquem de olho no meu perfil :)
Bom, ai vai o tao esperado capitulo de voces, parei de enrolar. bjos e ate os comentários!
AH! esse capitulo é dedicado as lindas Bella Isr, Bléh e Paloma Davino. EU AMEI CADA PALAVRA DA RACOMENDAÇÃO DE VOCES!! espero que gostem do capitulo lindas! :3



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– America? Ai meu Deus America! O que você esta fazendo aqui em baixo? Volte agora! – quando ele ouviu minha voz, se apressou para fica de joelhos a minha frente.

Sim, com certeza era meu Max. Quase sorri com essa exagerada preocupação. Me ajoelhei diante dele e fiquei bem próxima a grade, para ele poder me ver melhor.

– Não importa como cheguei aqui. Eles te machucaram?

– Não. E acho que não vão.

– Como assim?

– Michel disse que meu castigo era ficar aqui algum tempo. Creio que não muito. Ele disse “vou te separar de sua noite de festa com a princesa para você aprender a não agredir os visitantes” . eu odeio esse cara, ele acha que nós..

– Melhor pensar isso mesmo.

– Como é?

– Melhor ele pensar que a gente foge para, você sabe, do que para conspirar contra ele.

– Mas seus pais vão pensar que eu..

– Temos problemas maiores que isso Max. E eu não tenho muito tempo. Cadê seu pai?

– Eles levaram dizendo que ele “ia ver como é ser como eu”. America - ele suspirou - acho que vão chicotear ele, igual ele fazia comigo.

– Isso é ruim, muito ruim.

– O ruim mesmo, é que a primeira coisa que passou pela minha cabeça, foi um sentimento de vingança. Por todas as chicotadas que ele tinha me dado. Mas quando levaram ele, eu fiquei muito mal por ter pensado isso. Droga, ele é meu pai!

Eu estava sentindo tudo naquele momento, pena, raiva, dor, ódio, remorso,.. e o pior era que meu Max estava sofrendo, e eu não podia consolar ele. Tudo o que pude fazer foi colocar a mão para dentro da cela e passa-la delicadamente na bochecha dele. Maxon fechou os olhos com meu toque e suspirou. Mas nosso momento foi interrompido, pelas batidas na porta. Duas batidas. Arregalei os olhos, deixando Maxon com uma expressão de nervosismo, por não entender o que estava acontecendo. Sem nem pensar, me joguei para trás, entrando num buraco, que realmente estava ali, como Aspen disse. Sumi em sua escuridão. Vendo Maxon se arrastar de volta para onde estava antes, ainda olhando para o buraco que entrei.

Ao longe, passos ecoavam pelos corredores. Aparentemente muitas pessoas vinham na direção que eu estava. Quando eles finalmente chegaram. Abriram a cela e pude ouvir um baque e a porta fechando novamente. Olhei por debaixo das muitas pernas que estavam na minha frente, e vi uma pessoa deitada no chão e outra ajoelhada ao seu lado. Eles trouxeram o rei de volta, com certeza se tratava dele no chão, ferido. Os homens foram embora novamente, e quando eu ouvi a porta batendo, sai do buraco e fui ate a cela. Maxon apenas me olhou, enquanto o rei, jogado no chão pedia perdão ao filho. O rei não reparou minha presença, ate levantar a cabeça e me ver ajoelhada ali, agarrada a grade como se pudesse passar entre elas.

– America?

– Shh.

– Como você..?

– Eu vou dar um jeito rei Clarkson. Eu juro.

Fez-se um silencio. Meus olhos lacrimejando e eu ouvi a porta se abrindo de novo. Maxon, achando que eram os guardas se apavorou, enquanto eu estava na mesma posição, com os olhos cheios d’água.

– Psiu

Era o Aspen me chamando, com certeza. Me levantei e olhei para eles uma ultima vez.

– É a minha deixa. Eu vou cuidar disso meu amor, eu juro.

– Eu te amo America. Eu.. – Maxon tentava manter a voz firme.

– Me fala isso quando você sair daqui. Eu te amo.

E com isso eu sai correndo, deixando tudo para trás. Corri, porque se não jamais conseguiria deixa-lo. Cheguei ate a porta, sentia meus olhos queimando por causa das lagrimas que desciam involuntariamente.

– Rápido Meri. Vá pelo mesmo caminho que eu te trouxe, em silencio – Aspen parou de falar quando percebeu que eu chorava – Meri, ele não está bem?

– Ele esta, mas o rei não. Não acredito que estou deixando ele aqui..

– Ele precisa de você livre. Vá!

Eu assenti e corri. Eu lembrava muito bem do caminho, pois tinha prestado atenção nos quadros que tinham na parede por onde passei. Foi como um mapa. Não tive problemas para chegar no quarto de Maxon. Entrei e me joguei na cama dele, aos prantos. Mas eu não podia ficar assim. Ela precisava de mim nesse momento. Mais do que qualquer um. Preciso ir lá.

Eu ainda estava com a calça jeans que eu passei o dia e minha blusa azul marinho suja de sangue. Então fui tomar um banho. Fui para meu quarto, peguei um pijama dentro do meu closet bagunçado. E fui para o banheiro. Me olhei no espelho e não me reconheci. Eu estava com aparência de que tinha corrido uma maratona. Estava descabelada e com os olhos inchados de tanto chorar.

– Definitivamente, foi uma ótima decisão vir tomar banho antes.

E fui. Tomei um banho quente. Deixando a água escorrer pelos meus músculos rijos de cansaço. Quando acabei. Coloquei meu pijama e sai do banheiro, indo quase que direto para a porta. Mas decidi ir para o quarto de Maxon antes, não sei, sentir o cheiro dele mais uma vez.

Sai de lá sorrateiramente. Andando na ponta dos pés pelos corredores do palácio. Finalmente cheguei a sua porta e bati. Esperei um pouco e bati novamente. Depois me lembrei da hora e me virei para ir embora. Mas o barulho da porta abrindo me fez parar e olhar de volta.

– America? Aconteceu alguma coisa?

– Te acordei Amberly? Desculpa a hora, mas tenho coisas para te contar!

– Não me acordou, porque não dormi. Entre, por favor.

Ela abriu a porta e eu entrei. Eu nunca tinha estado no quarto do rei e rainha. Eu sabia que algum dia seria meu, quando eu e Maxon assumíssemos. Era enorme. Na cabeceira da cama tinha um janela panorâmica com uma vista linda. Do lado direito da cama tinha uma poltrona de couro com uma mesinha, que deduzi ser do rei. Do lado esquerdo tinha uma poltrona de couro branco virada para uma janela. Próximo à porta do banheiro, que ficava a minha direita, tinha uma penteadeira enorme de madeira escura com um espelho cheio de luz. E no centro do quarto tinha um sofá preto e duas poltronas cinza, com uma mesinha de centro de vidro separando o sofá das poltronas. E o tapete era perfeito, dava vontade de me jogar nele e dormir ali mesmo. Era felpudo e branco. Perfeito. A rainha sentou no sofá e me indicou com a mão para sentar a frente dela, na poltrona.

Assim que eu sentei, olhei bem para a rainha. Normalmente ela aparentava ter uns 35 anos, mas hoje, com isso tudo ocorrendo, ela parecia mais velha. Eu sabia que ela tinha por volta de uns 40 anos, mas ela nunca aparentou. Mas agora aparentava. Ela estava triste. Bom, eu também estava.

– Eu vim aqui para te dar.. deixa eu ver.. duas noticias boas, e uma ruim.

– Diga – ela estava falando pouco. Normalmente ela era mais simpática do que isso.

– Eu possivelmente encontrei um modo de eliminar as castas, contando com um aliado secreto. Desculpe, mas não posso dizer mais do que isso. Porque eu não sei muito mais do que eu disse.

Ela me olhou incrédula. Como se tivesse ouvindo pela primeira vez.

– E – eu continuei, não deixando brecha para ela me questionar – eu sei onde é o cativeiro dos rebeldes. Eu estive lá agora. E Maxon esta bem, assim como todos os funcionários e guardas do palácio – a rainha estava sentada ereta agora, como se finalmente tivesse visto uma luz no fim do túnel – bom, bem na medida do possível. Porque ninguém fica muito confortável preso – porque eu disse isso? Agora ela esta me olhando assustada – Mas ninguém esta passando fome, nem frio, nem necessidade ou dor – ela pareceu aliviada novamente – com exceção do seu marido – DROGA AMERICA! Agora ela esta com os olhos cheios d’água – Ai caramba, eu não sei dar noticias. Eu to nervosa. Desculpe Amberly!

A rainha respirou fundo, limpou a lagrima solitária que desceu, se levantou e sentou do meu lado, na outra poltrona. Pegou minha mão e esboçou um sorriso.

– Eu vejo tanto de mim em você – agora eu estou surpresa – sempre lutando tão bravamente. Sempre surpreendendo. Mesmo que não saiba de jeito nenhum dar uma noticia como aquela – nós rimos – mas me explique direito filha.

Eu contei toda a historia para ela. Desde o Aspen, noticia na qual ela ficou chocada. Contei das chicotadas, ela fechou os olhos enquanto ouvia e balançava a cabeça negativamente. Contei de ter ido onde estavam fazendo eles prisioneiros. Contei o que Anne e Mary me disseram. E no final de tudo, ela só me olhava.

– America, me conte como você vai resolver esses problemas? Como você vai acabar com as castas?

– Ainda não posso dizer, porque eu ainda não sei.

– Eu posso te ajudar

– Estou contando com isso. Mas é algo muito delicado.

– Entendo. Volte para seu quarto, já esta quase amanhecendo.

E eu fui, não estava com sono, mas logo estaria. Resolvi deitar no quarto do Maxon e esperar por ele ali. Algumas poucas horas depois, a porta se abriu. Era Michel.

– Eu nunca sei onde encontrar você e seu noivinho. Horas aqui, horas lá. Se decida querida.

– Já disse que não sou sua querida! – eu disse sem me levantar, ainda olhando para o teto.

– Engraçadinha. Levante, vamos. Temos muito que fazer hoje.

Quando levantei, Michel estava encostado no batente da porta me olhando. Eu apenas olhei para ele, claramente com raiva e fui para meu quarto. Coloquei um vestido leve roxo de manga curta e gola V, fiz um coque mal feito e sai pela porta do meu quarto que dava para o corredor. Passei atrás de Michel, que continuava na porta do quarto de Maxon, e segui de queixo levantado.

– Eu achava que você era mais simpática – ele disse vindo atrás de mim

– Ah desculpe. Eu feri seus sentimentos igual você fez com o lábio do meu noivo?

– Ele ia me bater. Na verdade ele me bateu depois;

– Se quando ele voltar estiver machucado, EU VOU TE BATER! – eu disse colocando o dedo na cara dele. Estávamos a centímetros um do outro.

Michel sorriu e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. Na verdade ele tentou, mas eu interceptei com um tapa, e eu mesma coloquei a mecha. O que o fez sorrir mais.

– Se você fosse uns anos mais velha..

– Nem nos seus sonhos – e me retirei, deixando ele para trás.

Tomei meu café em silencio e depois fui, a mando de Michel, para o salão das mulheres. Minha mãe e Amberly conversando num sofá. Meu pai sentado no outro olhando para o nada. E eu e meus irmãos em outro sofá, um de cada lado. Eu peguei uma das muitas revistas e catálogos de vestidos de dama de honra, peguei um post-it e escrevi um bilhete para May, que estava com a cabeça apoiada na mão olhando para o chão. Escrevi “escolha seu vestido, um bem bonito!” colei na capa da primeira revista e coloquei a pilha no colo dela. Quando ela olhou, ela sorriu para mim e começou a folhear as revistas. Quando ela fez isso, minha mãe e Amberly pararam de falar na hora e meu pai “acordou”. Todos olharam para ela, que tinha sorrido pela primeira vez.

Amberly pegou uma revista de decoração de festa para ela e uma de Buffet para minha mãe. Meu pai sorriu para mim e eu joguei uma revista de esportes para ele. Ele começou a olhar a revista. Eu levantei e achei uma bola para meu irmão. Chutei para ele, e ele levantou e chutou de volta. E assim ficamos, ocasionalmente alguém levantava uma revista me mostrando algo relacionado ao casamento, e quando eu fazia sinal positivo, colavam um post-it. Não falamos quase nada a tarde toda. Só o necessário.

O silencio acabou quando Michel entrou com seus guardas. Eles escoltavam Maxon e o Rei. Quando eles entraram, todos corremos ate eles. Sabendo que o desespero da rainha era maior que o meu, eu não fui tão rápido quanto desejava. Deixei ela ir na frente para abraçar sua família. Esperei o abraço coletivo acabar, mas não acabou, pois a rainha se virou para trás e estendeu sua mão para mim. Me juntando ao abraço deles, logo senti que minha família abraçava junto. Todos os acontecimentos, por mais que muito ruins, fizeram nossas famílias se unir.

Michel, pasmem, sem dizer nada, se retirou. Ficando a sós novamente, voltamos para o que fazíamos antes. Só que agora, Maxon jogava com Gerad, eu olhava vestidos com a May e meu pai e o rei discutiam sobre carros. Era bom esquecer um pouco daquela doideira e agir “normalmente”. Planejando o casamento e conversando algo que não fosse relacionado ao reino, rebeldes ou castas.

Me levantei e fui ate Maxon, que jogava com Gerald. Parei ao lado dele.

– Acha arriscado – eu passei a mão no cabelo dele – tentar falar com a Nicoletta hoje?

– Acho – ele disse sorrindo. Nós dois falávamos baixo, mantendo um jogo de aparências. O que era uma conversa seria, parecia ser troca de caricias.

– A propósito, eu abri o jogo com sua mãe.

– Como é?

– Shh. Calma. – eu passei a mão na bochecha dele - Não falei como, mas disse que sabia um jeito, bem provável.

– Porque você fez isso America? – ele disse fazendo carinho no meu braço.

– Foi preciso Maxon. Ela estava arrasada. Separada do marido e filho. Eu contei tudo para ela. Contei que vi você, o que seu pai fazia, o que fizeram com ele – eu cheguei mais perto – e to achando que pode ser bom abrir o jogo com todos, principalmente com a Nicoletta.

– Daqui a pouco a gente dá o fora daqui e você fala com a Nicoletta. Mas não sei se é uma boa ideia contar isso para ela.

– America, dá pra deixar eu brincar com ele um pouco? – Gerad reclamou, o que fez todos na sala rirem e eu e Maxon ficarmos vermelhos.


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Notas finais do capítulo

Minha opinião conta? eu achei esse capitulo fofo! u.u
eu sempre acho, mas sei la.. haha
bom, pensem na minha perguntinha da nota inicial e boa semana para voces.
Obs.: Para as que me chamam de má por terminar o capitulo num suspence desesperador, eu peguei leve nesse nao? haha