Quente escrita por LauC


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, demorei meses para finalmente postar, ainda estou viva pessoal! Peço desculpas pela demora kkk. E sintan-se livres para brigar comigo!!!! Mas, bem. Comprei notebook novo e tomei vergonha na cara e vim escrever esse cap. para vocs.Espero que gostem.



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Encarei o teto do quarto e virei na cama, puxei o lençol pra perto de mim e fechei os olhos. O que tinha acontecido ontem? Coloquei minha mão sobre o meu peito e fiquei quieta, não escutei nenhum barulho ou batida de coração vindo de lá. Então porque eu sentia que ele batia quando eu estava perto de Alex? Será que eu gosto da Alex tanto assim?

─ Não, não pode ser ─ Falei sentando na cama, olhei para os meus pés e cocei a cabeça. ─ Depois de tantos anos.

Fiquei quieta por uns segundos e fiquei de pé, peguei uma bolsa de sangue do frigobar e subias escadas, o alçapão se abriu sobre a minha cabeça e eu entrei no quarto. Fechei o alçapão e fui para a cozinha, enchi um copo de sangue e coloquei no micro-ondas. Quando ficou pronto, peguei-o e me sentei no sofá, liguei a TV, e fiquei assistindo a apresentadora do jornal local falar sobre alguns assaltos que tinham acontecido na noite passada. Tomei o liquido rapidamente e me senti mais viva e forte, olhei no relógio e respirei. 17:45.

Olhei novamente para o relógio e corri, lavei o copo rapidamente e entrei no banheiro, tomei um rápido banho e escovei os dentes. Tinha dito para Alex que eu voltaria para continuar a ensina-la. Abri o closet e peguei uma bermuda bege, uma camisa de manga verde clara e uma boina bege, penteei meus cabelos e coloquei a boina. Olhei para o espelho e sorri, estava bem arrumada. Calcei uma sandália dourada e uma jaqueta preta por cima, celular no bolso e coloquei os livros dentro de uma mochila, chaves do carro na mão e sai de casa.

Olhei para o céu que já estava sem sol e entrei no carro, larguei as coisas no banco ao lado e digitei uma mensagem de aviso para Alex. Logo ela respondeu, dizendo que estava esperando, dei um sorriso de canto e liguei o carro. Dirigi pelas ruas da cidade calmamente ao som de musicas eletrônicas, e não custei a chegar na casa dela, estacionei o carro na frente da sua casa, peguei minhas coisas e desci. Alex abriu a porta de casa e eu sorrir, ela estava usando um short preto e uma camisa vermelha de manga, cabelos castanhos penteados e com um belo sorriso no rosto. Tranquei o carro e fui em sua direção, dei um rápido abraço e escutei o seu coração batendo.

─ Demorei muito? ─ Perguntei olhando para os seus olhos castanhos.

─ Não, eu já esperava que aparecesse por essa hora mesmo ─ Respondeu dando de ombros e sorrindo.

─ Humm, me desculpe ─ Dei um sorriso para ela e ela sorriu junto, entramos na casa dela e eu olhei para o sofá, Bia estava jogando Xbox, olhei para a TV e sorri quando vi que era Tomb Raider. ─ Cuidado para não cair.

─ Nikkie! ─ Disse se virando para trás e dando um sorriso. ─ Pensei que não vinha, Alex já estava pensando se ela tinha te enchido a paciência ontem.

─ Ei! ─ Exclamou Alex para a irmã, ri daquilo e sentei do lado de Bia.

─ Então que dizer que gosta de jogos?

─ Essa daí é viciada ─ Disse Alex cruzando os braços.

─ Presumo eu, então que terminou todas as tarefas? ─ Perguntei olhando para a Tv, Bia tinha acabado de pular de um muro para outro com a Lara Croft.

─ Mas é claro! ─ Disse dando um sorriso de canto e continuando a jogar.

─ Espero que a sua irmã tenha feito o mesmo ─ Falei olhando para o lado, onde Alex estava em pé. Ela sorriu e deu de ombros.

─ Eu também fiz o meu dever ─ Disse.

─ É? Então me mostre o que estudou ─ Falei ficando de pé, ela acenou para segui-la e formos até a cozinha, os cadernos e livros dela estavam empilhados, pegou um dos cadernos e começou a me mostrar onde tinha parado, me mostrou os seus resumos e eu li. Ela tinha estudado tudo e um pouco mais.

─ Seus livros me ajudaram bastante ─ Disse cruzando os braços e se apoiando na mesa, olhei para ela de relance e mordi minha boca.

─ Fico feliz que tenham ajudado. Mas ai eu te pergunto, porque fez eu vim aqui mesmo?

─ Eu não fiz, foi você que disse que iria vim ─ Disse dando um sorriso de canto e me encarando. ─ Alias, eu achei que seria uma boa ideia você me dar uma super aula.

─ Mais ainda?─ Perguntei levantando minhas sobrancelhas.

─ É ─ Deu de ombros ─ Ou você prefere fazer outra coisa?

─ Outra coisa?─ Olhei para ela em duvida e engoli em seco. Ela não estaria falando daquela coisa estaria? ─ Hã bem ─ Fiquei de pé e puxei uma cadeira para ela. ─ Sente-se ai que a aula vai começar.

─ Ok ─ Disse se sentando enquanto se segurava para não rir.

Ficamos discutindo sobre o assunto até as 20:00 horas e paramos para jantar. Bia tinha zerado o jogo e estava faminta. Alex estava se sentindo da mesma forma, olhou para mim e perguntou.

─ Vai ficar para a janta?

─ Se não for incomodo ─Respondi.

─Nada, quanto mais gente melhor ─ Disse Bia lavando as mãos na pia. ─ Ficamos um pouco entediadas com só nos duas em casa.

─ Entendo ─ Falei coçando a nuca, estiquei minhas costas e depois os braços.

─ Então, o que fazemos?

─ Qualquer coisa menos macarronada ─ Falou Bia olhando para mim e eu sorri timidamente, vi as duas me observarem atentamente e cocei o nariz.

─ Vitamina de banana? ─ Perguntei olhando para um cacho de bananas sobre a bancada.

─ Vitamina? ─ Disseram as duas olhando para mim.

─ Não gostam? ─ Olhei para as duas.

─ Sim, mas só isso não mata a fome ─ Disse Alex cruzando os braços.

─ Bem, eu não estou com muita fome ─ Falei baixinho.

─ Serio? ─ Perguntou Alex sem acreditar.

─ Pelo menos dessa vez ela disse logo antes ─ Bia disse ironicamente, dei um balançar de ombros para ela e ela sorriu, Alex deu um tapa no braço dela.

─ Então fazemos a vitamina mais um sanduiche de atum? ─ Alex perguntou olhando para a irmã.

─ Pode ser ─ Respondeu.

E assim o fizeram, eu tive que comer o sanduiche e felizmente a vitamina tirou aquele gosto ruim de ferrugem da minha boca. Elas duas eram bem divertidas, Bia era bagunceira e Alex era mais seria. Ajudei-as a lavar a louça e ficamos assistindo um filme juntas na sala. Alex do meu lado no sofá e Bia do outro. E antes que eu percebesse Bia tinha dormido ao meu lado.

─ Alex ─ Sussurrei, ela virou o rosto na minha direção, fiquei presa no seu olhar por uns segundos e lambi os lábios, olhei para o lado e ela acompanhou. ─ Sua irmã apagou.

─ Humm ─ Sussurrou de volta. Olhei para ela e vi que ela estava encarando o meu rosto, nossos rostos estavam muito próximos, engoli em seco e tentei ficar no controle. Eu queria a agarrar ali mesmo, mas não com Bia apoiada no meu ombro.

─ Sua irmã... ─ Ela piscou e olhou para o meu lado.

─ Ah sim, cutuque ela para ir para cama.

─ Não podemos simplesmente leva-la para lá? ─ Perguntei.

─ Se você conseguir carregar ela, sim ─ Sussurrou próxima do meu ouvido, senti a sua respiração na minha orelha e respirei fundo.

─ Consigo sim ─ Falei ficando de pé devagar, passei meus braços em volta das suas costas e pernas e a trouxe para o meu colo, andei calmamente em direção ao seu quarto e Alex abriu a porta para mim, a deitei com cuidado e a cobri com um lençol. Saímos do quarto e olhei para Alex que estava com um olhar surpreso. ─ Que foi?

─ Você tem força ─ Disse baixinho. Dei um sorriso para ela e segurei o seu braço, levei-a até a porta e a fiz sentar na frente de casa. Olhei para cima e ela fez o mesmo, o céu estava escuro e com uma enorme lua brilhante. ─ Que linda.

─ Não é? ─ Concordei. Ela fez que sim com a cabeça. Ficamos vários minutos sem dizer nada. Eu apenas a observava em silencio, ela era linda. Seus cabelos castanhos lisos balançavam ao vento da noite, seus lábios rosas eram convidativos e sua pele era branca. Ela olhou para mim e encarei os seus olhos castanhos, ela ficou quieta e fez menção que ia falar alguma coisa mas desistiu. Me aproximei dela e parei o meu rosto a centímetros do seu, senti a sua respiração no meu rosto e sorri, toquei seu queixo com as pontas de meus dedos e ela fechou os olhos.

Envolvi a sua cintura com uma das minhas mãos e puxei seu corpo contra o meu, nossos lábios se encontraram automaticamente, senti uma eletricidade percorrendo o meu corpo e sorri, a beijei com mais vontade e ela acompanhou, minhas mãos deslizaram pelas suas costas e depois subiram. Seus lábios eram terrivelmente macios, sua pele, seu toque, senti minha pele ficando quente e afastei meus lábios dos seus, beijei o seu pescoço, suas mãos seguraram o meu cabelo e eu sorri. Senti o cheiro da sua pele e tremi, percorri minhas mãos pelo seu corpo e a beijei, minha língua se encontrou com a sua e nos exploramos completamente.

Ela beijou o meu pescoço e eu fechei os olhos, senti sua língua contra a minha pele e meu corpo tremeu, se continuasse assim eu poderia perder o controle. Senti meus dentes começarem a ficar pontudos e flexionei o meu maxilar com força, fiz o meu poder se acalmar e trouxe os seus lábios contra os meus. Alex estava sem folego, consegui escutar o seu coração batendo fortemente contra os meus ouvidos e a sua pele estava pegando fogo abaixo de mim.

Espere abaixo de mim? Pisquei varias vezes, então que entendi. Nos estávamos deitadas no chão, metade do corpo dentro de casa e metade não. Alex estava sem camisa abaixo de mim, olhei para mim e percebi que estava apenas de sutiã também. Passei a mão pela cabeça e olhei para ela, sua pele branca e macia estava me chamando. Dane-se. Beijei a sua barriga lentamente e ela gemeu, sua pele estava queimando e eu adorei a sensação sobre a minha boca. Lambi o seu pescoço e ela puxou minha cabeça, beijei-a com gosto e as suas mãos tocaram as minhas costas, sorri com aquilo e coloquei meu rosto ao lado do seus, quando vi que ela precisava respirar. Ela tentou continuar, mas eu segurei as suas mãos. Eu não poderia continuar com isso, mesmo eu querendo totalmente. Eu devia ir devagar.

─ Alex ─ Sussurrei. Ela fez um barulho e eu afastei meu corpo do dela, ela piscou várias vezes e olhou para mim que estava sem blusa, depois para ela. ─ Alex?

─ Oh Shit! ─ Exclamou ela. Não me segurei e sorri, a reação dela tinha sido engraçada.

─ Nós deveríamos parar por aqui ─ Falei coçando a cabeça envergonhada.

─ Ah, humm, é. ─ Balbuciou ela, sorri e sai de cima dela, sentei no chão e ela fez o mesmo. ─ Eu não...

─ Tudo bem Alex, Tudo bem mesmo ─ E realmente estava bem, a culpa basicamente tinha sido minha, vampiros geralmente implicam um tipo de atração em humanos, e era mais fortes principalmente naqueles humanos do qual um vampiro gostava. Peguei a minha camisa que estava no chão e a vesti. Joguei a camisa dela na sua direção e fiquei de pé. ─ Devemos ir devagar, certo?

─ Hã? Ah é ─ Ela ainda estava meio confusa pelo jeito, vestiu a sua blusa e a ajudei ficar de pé.─ Devagar.

Passei as mãos pelos meus cabelos e os arrumei, coloquei a boina na minha cabeça e ajeitei o meu short. Alex fez o mesmo, o rosto dela estava vermelho, tive que me segurar para não dizer ou fazer alguma coisa, ela não parecia particularmente com raiva. Olhei no relógio e já era meia noite.

─ Bem ─ Falei olhando para ela. ─ Acho que eu vou indo. Está ficando tarde.

─ É verdade ─ Disse arrumando o short. Olhou para mim e a vi encarando os meus olhos verdes, seus lábios estavam vermelhos e convidativos. ─ Prova. Amanhã.

─ É ─ Concordei, apontei em direção a cozinha. ─Minhas coisas, posso?

─ Ah sim, claro ─ Disse fechando a porta e indo rapidamente para a cozinha, a acompanhei e comecei a pegar as minhas coisas. Arrumei tudo e fomos para a sala, ela abriu a porta de casa e eu saí, ela me acompanhou até o carro, coloquei as coisas dentro dele e me virei para ela, parecia que queria dizer alguma coisa mas estava com vergonha. ─ Humm, amanhã...

─ Nos vemos na faculdade? ─ Completei, ela fez que sim com a cabeça ─ Mas se lembre, lá somos apenas aluna e professora.

─ Eu sei.

─ E que amanha vai ter prova.

─ Eu sei─ Disse abaixando a cabeça.

─ E que ─ Coloquei meus dedos no seu queixo e a fiz olhar para mim. ─ estamos namorando.

─ Eu sei ─ Disse. Vi seus olhos brilhando e sua boca abrindo ─ Espere, estamos? Isso é um pedido?

─ Não sei ─ Falei sorrindo. ─ Você que me diga se isso vai ser levado adiante ou se vai ser apenas uma amizade colorida.

─ Hummm ─ Disse pensativa, levantei minhas sobrancelhas e a puxei contra mim, beijei-a uma ultima vez e me afastei, dei um sorriso para ela.

─ Me dê a resposta depois, por enquanto vá dormir, nos vemos amanhã ─ Digo dando uma piscada para ela e entrando no carro, ela deu um sorriso para mim e voltou para dentro de casa. Abaixei os vidros do carro e dei a partida, saí do bairro dela e peguei a Av. Ataíde Teive.

Quando estava chegando no bairro Canarinho, senti uma presença diferente, estacionei o carro no estacionamento do ginásio Canarinho e desci do carro. Olhei em volta e não vi ninguém, estava tudo muito quieto. Fechei os olhos e me concentrei, meus olhos ficaram vermelhos e comecei a correr, a presença ficou maior e eu parei, olhei em volta e vi um homem alto de roupas escuras parado a minha frente a alguns metros. Encarei ele e percebi que ele era um vampiro, seus cabelos eram compridos ate a nuca. Ele se aproximou de mim e parou, olhei para os seus olhos vermelhos e cerrei os punhos.

─ Quem é você? ─ Perguntei, minha voz soou alta e áspera. O homem se encolheu e não disse nenhuma palavra. Fui em sua direção e o derrubei no chão com um chute no joelho. Peguei-o pelo pescoço e o levantei do chão, mostrei as minhas presas e cerrei os olhos ─ Eu perguntei quem é você! ─ Minha voz ressoou pelo estacionamento e ele se encolheu ainda mais.

─ Meu nome é Sam, minha senhora ─ Sussurrou ele.

─ Sam? Minha senhora? ─ Perguntei encarando ele, a única pessoa que me chamava assim era Lana e ela não iria chamar um vampiro para a cidade sem antes me consultar. ─ Porque você está aqui?

─ Por você ─ Olhei para ele sem entender por alguns segundos, e cerrei meus olhos quando entendi.

─ Por mim, hã? ─Falei afrouxando o aperto no seu pescoço e o colocando no chão. Sam se sentiu aliviado e passou a mão pelo pescoço. ─ Me diga Sam, quantos anos você tem?

─ 130 minha senhora ─ Respondeu rapidamente.

─ E você acha que eu tenho quantos? ─ Perguntei andando em volta dele, olhei para o seu corpo, ele estava falando a verdade.

─ Mais de 350 eu acho.

─ E por que você acha isso?

─ Porque fui atraído por você ─ Disse. ─ E apenas vampiros antigos conseguem fazer isso.

─ Hummm. Entendo. E você veio aqui apenas para isso? ─ Parei ao seu lado, ele olhou para baixo.

─ Vampiros antigos tendem a ter vampiros perto dele, senhora ─ Respondeu rapidamente.

─ Entendo ─ Coloquei minha mão no queixo e olhei para ele. ─ É você tem razão ─ Vi o semblante dele ficar alegre e encarei os seus olhos, consegui ver o reflexo dos meus nos seus. ─ Mas o que lhe faz pensar que eu quero vampiros perto de mim?

Ele olhou para mim confuso e eu enfiei minha mão no seu peito, senti seu coração em minha mão e o puxei para fora. Sangue imediatamente se espalhou pelo chão, o corpo sem vida de Sam caiu no chão e eu olhei para o seu coração na minha mão coberta de sangue.

– Só o que me faltava.

Joguei-o no chão e olhei em volta, nenhuma testemunha. Corri até onde estava o meu carro e o dirigi até lá, parei ao lado do corpo e abri o porta malas, tirei de lá uma lona e o enrolei nele. Coloquei-o no porta malas e limpei minhas mãos na beira da sua calça, peguei o meu celular e liguei a tela, vi que tinha 9 chamadas não atendidas de Lana.

Disquei o numero dela e esperei ela atender, e o fez após o 3 toque.

─ Até que enfim, né! ─ Disse irritada.

─ O que houve Lana?

─ Bem, você não vai gostar nenhum pouco disso ─ Respondeu.

─ Que foi? ─ Perguntei curiosa.

─ Você tá ocupada? ─ Percebi pela sua voz que era algo urgente.

─ Não, eu estava indo para casa ─ Respondi.

─ Ótimo, então venha para a minha casa.

─ Não pode me dizer por aqui?

─ Não, venha logo ─ Disse e desligou. Olhei para a tela no celular e balancei a cabeça. Entrei no carro e dirigi o mais rápido que podia para casa de Lana.

Após 3 minutos estou estacionando o carro na sua garagem, ela estava com um olhar serio na porta de casa, desci rapidamente do carro e parei ao seu lado. Ela olhou para minha mão e levantou uma sobrancelha.

─ O que você fez?

─ Um vampiro, está no porta malas ─ Falei rapidamente. ─ Então o que era de tão urgente?

─ Esse vai ser o que, o 4º que aparece esse mês? ─ Perguntou preocupada.

─ É deve ser, mas o que era? ─ Já estava ficando irritada.

─ Venha comigo ─ Disse, a segui e entramos na sua casa, descemos até o subterrâneo, no seu quarto, ainda mesmo na escada escutei um barulho muito familiar. Passei na frente de Lana e entrei no quarto, as luzes estavam desligadas, mas não precisei delas para saber do que ela estava falando. Escutei os batimentos cardíacos de um homem, que estava amarrado no canto do quarto.

─ Mas que porra Lana? ─ Ela ascendeu as luzes e eu pude ver o rosto do homem. Ele tinha olhos pretos, cabelos castanhos, pele queimada de sol, suas roupas estavam surradas e suas botas estavam arranhadas e sujas. Seus braços estavam amarrados para cima, presos em uma barra de ferro, e seus pés estavam juntos com uma corda.

─ Antes que você me mate ou algo do tipo, olhe isso ─ Lana foi até a mesa e pegou uma pistola prateada, olhei para a pistola e não parecia nada demais, então ela apertou um botão e o cartucho de balas saiu, ela tirou uma bala, que era de madeira e me entregou. Olhei para a bala de madeira e engoli em seco.

Tinha uma caveira de vampiro.


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Notas finais do capítulo

Então??? shauhsauh vou nem cobrar comentários pq eu fui irresponsável, eu sei, mas bem, se não estiverem com raiva de mim comentem kkkk. Iria agradecer ^^ Mas bem por hoje é só. Tenham um bom dia noite :*



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