NaLu Chibi escrita por Happy


Capítulo 16
E Que O Sim Finalmente Seja Dito...


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san, olha eu aparecendo depois de ser abduzido por alienígenas ^^

Bem, eu sei que demorei muito pra postar algo (Tinha várias cobranças em todos os cantos...), mas tava sem tempo, fazendo trabalhos e provas de fim de semestre, um atrás do outro, e ainda tive que apresentar umas bagaça... (Eu+apresentação é algo que não combina... Digamos que sou meio que tímido ¬¬). Pra que vocês tenham mais motivos pra me bater até a morte, esse capitulo era pra ter saído sexta, mas eu meio que usei esse periodo de tempo pra alcançar meus animes, mangás e upar em alguns jogos...

E como não pode faltar, vamos falar de alguma coisa...

Um dos animes que consegui acabar foi To Love Ru, não sei se alguém aqui já viu (Aquele sim vai ser um rei do hárem '-')(Eu quero minha Mikan TwT). Também acabei Sora no Otoshimono (Porque não cai uma Ikaros pra mim também -_-').
E tipo, agora é fim de temporada... Animes acabando... Isshukan Friends, Black Bullet, No Game No Life, Hitsugi No Chaika... Agora só me resta ficar catando mangá e Light Novel (Que é algo ruim de achar em PT) enquanto espero a próxima temporada...

E Fairy Tail, o que estão achando do anime e do mangá? No anime quero ver o Erza Power de uma vez (Aquela cena foi linda (To tentando não spoilar pra quem só acompanha o anime)), quanto ao mangá, meio que sei lá, aquela dupla lá não me agradou muito... E Lucy obliterando geral, até me emocionei T^T

Bem, depois de tudo isso, desejo uma boa leitura para vocês (Cade minha Shiro? TwT)...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/434656/chapter/16

–Cadê a noiva? – Gritava alguém, correndo pelos corredores da Fairy Hills.

–Que gritaria é essa? – Scarlet abriu a porta, dando de cara com a mulher que gritava.

–A noiva desapareceu! – Berrou histérica, juntando as mãos sobre o peito.

–Mira... Mira despareceu... – Disse nervosa. Andando pelos corredores, a ruiva começou a procura-la – Mira, cadê você?

Ela caminhou pelos corredores, verificando cada porta que encontrava, até que dobrando em um dos vários corredores, esbarrou em alguém.

–L-Lucy... Me desculpe... – Falou, se levantando e ajudando a pequena a ficar de pé – Você viu a Mira? – Indagou.

–A tia Mira está no jardim... – Respondeu, pegando a mão de Scarlet – Eu te levo até ela!

Correndo sobre o tapete do piso, finalmente chegaram à porta que dava acesso ao jardim, e o atravessando, avistaram a albina, que brincava com alguns pássaros.

–Mira... – Chamou ofegante.

–Erza... Aconteceu alguma coisa? – Questionou sorridente.

–Bem... Você desapareceu e...

–Sabe... – Interrompeu – Eu estou um pouco nervosa... Então esperava me acalmar quando vim até aqui... – Sorriu, arrancando delicadamente uma das muitas flores, e virando-se para trás, gritou – Mas não adiantou...

[Na guilda Fairy Tail...]

–AAAH! – Um soco arrebentou uma das paredes, deixando-a inteiramente rachada.

–Seu idiota, o que você pensa que está fazendo? – O mestre berrou, acertando um golpe em certo loiro.

–Mas eu estou nervoso... – Respondeu, se encolhendo contra a parede, pondo as mãos sobre o galo que se formava.

–Mas não é por isso que você pode sair destruindo a guilda! – Gritou – Vá até a janela e tome um pouco de ar... Talvez se acalme... – Disse, saindo da sala.

Laxus seguiu a sugestão do avô, caminhando até a janela e encarando a cidade.

–Tio Laxus... – Uma voz o chamava. Olhando para baixo, pode ver o pequeno mago, que espiava pela mesma janela.

–O que foi Natsu? – Perguntou, admirando o céu azul.

–Como é se casar? – Seus olhos curiosos brilhavam.

–Bem... Posso dizer que no mínimo é algo estranho... – O garoto continuava a encara-lo – Você não sabe no que está pensando, o que está sentindo, o coração fica disparado a todo o momento... – A explicação confusa continuou por longos minutos.

–Entendi... – Disse o rosado após o termino da explicação.

–E então... Porque você quer saber sobre isso? – Questionou, se distanciando enquanto caminhava em direção a seu terno.

–Bem, quando eu e a Luce virarmos adultos, nós vamos nos casar... Então queria ter uma ideia do que se sente nesses momentos... – Respondeu, abrido um enorme sorriso, enquanto caminhava até a porta.

–E ela sabe que vai se casar? – Perguntou, imaginando que tipo de resposta viria.

–Ainda não! – Gritou, correndo pelo corredor.

Lentamente a tarde passava...

–Tia Mira, a senhora ainda tá nervosa? – Indagou Lucy, que sentada de frente para a noiva, agitava alegremente as pernas.

–Sim, eu estou muito nervosa! – Respondeu imóvel, enquanto seu cabelo era puxado pra lá e pra cá pelas mãos das cabelereiras.

–Será que um dia eu também vou poder ficar nervosa desse jeito? – Questionou-se em voz alta, levando o dedo indicador ao queixo.

–Lucy, venha se vestir! – Chamou Erza, surgindo na porta do quarto.

–Hai hai! – Gritou, correndo alegre até a ruiva. Sorrindo, Mira suspirou, deixando-se levar pelos pensamentos da pequena e esquecendo-se do seu nervosismo.

–Tia Scarlet... – As duas estavam sentadas lado a lado, enquanto faziam o cabelo.

–O que foi Lucy? – Perguntou gentilmente.

–Eu estou começando a ficar nervosa... – Disse, forçando os joelhos um contra o outro e levando os punhos contra as pernas.

Scarlet sorriu, e pegando a mão da loira e a apertando, falou – Não se preocupe, tenho certeza que na hora você vai se acalmar.

–Hã? – Suspirou, sem entender.

[...Noivo...]

Em frente ao espelho, o loiro examinava cada pequeno detalhe.

–Sapatos... Brilhando no máximo, terno... Bem lisinho, gravata... Ainda está do jeito que o velho arrumou, cabelo... Ok... Ah! – Suspirou, se atirando em uma poltrona e encarando o teto – Nunca tinha me imaginado casando...

–Mas isso é o que o senhor quer, não é? – Questionou.

–Sim, é o que eu mais quero nesse momento... – O homem trancou a respiração, não havia ninguém naquela sala... Lentamente, foi virando seu rosto para o lado, enxergando dois olhos bem arregalados, que muito de perto, o encaravam – Aah!

–O que foi tio Laxus?

–Natsu... O que você tá fazendo aqui? – Indagou, se recuperando do susto.

–O velhote pediu pra te chamar... Ele disse “Já está na hora de irmos!”... – Disse, o imitando.

–Entendo... – Falou, caminhando até a porta, e segurando a maçaneta, olhou para dentro – Anda logo, senão vou te trancar aí...

[Catedral...]

A igreja estava cheia de magos da Fairy Tail (O que aumentava o risco da construção ser “acidentalmente” destruída) e intrometidos, juntamente do senhor “COOL”, que se encontrava desmaiado em algum canto após ser “delicadamente” acertado por Gajeel, que usava a desculpa – Quem mandou fotografar o que não devia...

No altar estava Laxus, que com o nervosismo aparente, olhava para a porta, enquanto seu corpo faiscava em ansiedade.

–Ela está demorando... – Dizia, andando de um lado para o outro – Será que aconteceu alguma coisa?

–Seu idiota, se mantenha calmo... – Falou Makarov.

Aos poucos o sol ia desaparecendo no horizonte, pintando o mundo em seus tons escarlates, criando um encantador crepúsculo, que se não fosse pelo nervosismo, poderia ter sido admirado.

–Elfman, se você é um homem, então vá mais rápido! – Gritava Erza para o motorista.

–HOMEM! – Berrava, aumentando o fluxo de magia, e consequentemente, a velocidade do veículo, que parecia que iria se desmanchar a qualquer momento.

–Tia Mira, estamos chegando... – Comentou Lucy, segurando a mão da albina.

–S-Sim...

–BOUM-

O veículo se arrebentou contra uma das paredes externas da catedral. Com um poderoso chute, Scarlet arrancou a porta da carruagem, ajudando a noiva e a loira a descerem.

–Tio Elfman... Você está bem? – A pequena questionou, cutucando no mago enterrado na parede.

–HOMEM! – Gritou, aumentando a cratera do impacto, e tirando a poeira das roupas, desceu do veículo, dando o braço para a irmã.

–Elfman, sua testa está sangrando... – Comentou Erza.

–Homem que é homem não sente nada... – Respondeu.

–Tio Elfman, se abaixa um pouco... – Com um lenço, a pequena Heartphilia limpou o rosto do albino.

–Obrigado! – Finalmente preparados, os quatro entraram na igreja.

Quando a marcha começou a tocar, todos olharam para a porta. O noivo, que estava sentado no altar tentando se recuperar de seu quase ataque cardíaco, rapidamente se levantou, admirando Mirajane, que era iluminada pelos últimos raios do crepúsculo.

Ela usava um vestido de um branco perfeito, que possuía a parte da saia disposta em delicadas camadas, que eram gentilmente abraçadas por uma segunda saia, que a acompanhava por toda sua extensão, se abrindo em um “A” na parte frontal. A cintura era justa, possuía um pequeno decote, que não mostrava nada, a parte que cobria os ombros era enfeitada com delicados detalhes. No pescoço estava uma gargantilha, que era enfeitada com um brilhante cristal da mesma tonalidade dos olhos azuis da noiva. Um par de delicadas luvas subia pelos trêmulos braços, indo um pouco acima dos cotovelos, e sobre a cabeça, um longo e fino véu, que acompanhava os cabelos alvos, descendo pelas costas e alcançando as bordas do vestido. Os cabelos soltos e lisos, a franja solta sobre a testa e a maquiagem o mais leve possível, tendo apenas um leve brilho nos lábios.

Sem conseguir pronunciar uma única palavra, Laxus não desvia o olhar, não por não poder, mas sim por não querer desvia-lo da mulher pela qual se apaixonou. Tão perfeita, tão bela... Sem palavras para descrevê-la...

–Então, como estou? – Perguntou, parando em sua frente curvando o corpo, olhando-o nos olhos.

A única coisa que ele conseguia fazer era gaguejar, enquanto ficava vermelho. Sorrindo, a albina parou ao seu lado enquanto o padre dava inicio à cerimonia.

As palavras ecoavam, acompanhadas pelo coro de lágrimas. Sentado bem na frente, Makarov fazia o maior esforço para não chorar, cruzando os braços, diferentemente de Elfman, que com a coluna ereta e os braços cruzados, berrava em lágrimas. No grupo dos chorões também estavam Freed, Evergreen e Bickslow, Happy, que se esquecera totalmente de fazer piadas, Juvia, que agarrada a Gray, imaginava-se subindo ao altar, onde encontraria seu amado.

–Laxus Dreyar, você aceita Mirajane Strauss como sua esposa, prometendo ama-la e permanecer ao seu lado para todo o sempre a partir deste momento?

–Sim, eu aceito! – Respondeu com uma expressão séria, com um olhar determinado, o que acabou por intimidar o padre.

–Mirajane Strauss, você aceita Laxus Dreyar como seu marido, prometendo ama-lo e permanecer ao seu lado para todo o sempre a partir deste momento?

–Eu aceito! – Respondeu, desviando o olhar para o loiro e abrindo um pequeno sorriso.

–Já podem entrar! – Avisou Erza, que segurava as duas crianças.

–Agora eu fiquei animado! – Gritou Natsu, correndo pelo tapete em direção ao altar. Mas ao chegar no meio do caminho, percebeu que havia esquecido de alguém – Luce!

Correndo de volta para de onde veio, o garoto segurou a mão da loira, para que juntos levassem as alianças até o casal.

De um leve tom de rosa, o vestido da pequena Heartphilia descia pelo seu corpo, abrindo-se em uma saia ao alcançar sua cintura. Nos braços, luvas de mesmo tom, e uma pequena tiara, que enfeitava os longos cabelos loiros. Já Dragneel trajava um terno preto com uma pequena gravata estilo borboleta.

Chegando ao altar, as duas miniaturas entregaram as alianças e o buquê.

Tomando a trêmula mão entre as suas, o noivo pegou o pequeno anel, feito do mais branco e brilhante metal, enfeitada com um lindo cristal azul, colocando-o no dedo da albina, que finalmente derramava as primeiras lágrimas de alegria.

Pegando a outra joia que formava o par, Mira tentou segurar o choro, e segurando a mão do loiro, encaixou-a em seu dedo.

–Eu agora os declaro marido e mulher – Abençoou o padre – O noivo já pode beijar a noiva!

Dando um passo em direção à mulher amada, Laxus levou a mão ao delicado rosto, acariciando-o com o polegar e então levantando o véu. Passando a outra mão pela cintura dela, a puxou para si, abraçando-a e a beijando apaixonadamente.

Saindo da igreja, todos os seguirão, sendo as mulheres a passar na frente, esperando para descobrir quem seria a próxima.

Segurando o frágil buquê de rosas brancas, a albina se virou de costas para a ansiosa aglomeração feminina, atirando o conjunto de flores para o ar. A gritaria, o som dos passos corridos de um lado ao outro e a agitação acabaram quando Lucy, surgida do nada, o segurou, sendo carregada nos ombros de Natsu, que voava pelo ar em um pulo.

As magas gritavam, algumas alegres pela pequena, outras surpresas pelo pretendente, que ao invés de fugir do compromisso, ajudou a amada, e ainda tinha as que, como Juvia, choravam por terem perdido a chance de serem as próximas.

–Juvia... Não precisa chorar... – Gray tentava acalma-la – Não é um amontoado de flores que vai dizer se vamos nos casar ou não...

Secando as lágrimas, a azulada o olhou, com um pequeno biquinho – Gray-sama...

–Por isso pare de chorar, ok...

Voltando ao casal principal deste capítulo...

Tomando a esposa nos braços, o loiro correu até a carruagem que os esperava, e que ao andar, espalhou o som das latinhas, que misteriosamente foram penduradas.

–Lucy e Natsu, venham... – Chamou Erza, pegando os dois pelas mãos – Vamos nos arrumar para o baile.

Jellal, saído sabe-se lá de onde, apareceu ao lado da ruiva, a pegando nos braços e correndo pelas ruas.

–A tia Scarlet estava muito corada... – Comentou Lucy – E eles nos esqueceram aq_

Respirando fundo, Natsu pegou a loira nos braços – Nós não vamos perder pra eles... – E com essas palavras, foi dado o seu grito de guerra, enquanto corria atrás dos “tios”.

O baile seria após o casamento... Isto é o que foi decidido durante os preparativos para o casamento, já que Makarov não desistia de sua ideia...

[...]

–Eu quero comer bolo... – Resmungava Natsu, atirado sobre uma cadeira – Tio Jellal, onde a Luce e a tia Scarlet estão?

–Elas já devem estar chegando... – Respondeu pela milésima vez.

No centro do salão, vários casais de magos dançavam ao som da lenta melodia, que com a ajuda da iluminação, criava um perfeito clima de romance.

–A tia Mira estava tão bonita! – Comentou, imaginando o quão bela estaria sua pequena futura noiva.

–Sim, ela está... – Falou, olhando para o garoto e sorrindo – Mas espere a Erza chegar, ela vai estar tão bonita quanto a Mirajane...

–Ninguém pode ser tão bonita quanto a noiva... – O rosado o encarava – Pelo menos era isso que estava escrito naqueles romances...

–Eles estão certos... – Se contradizendo, ele fazia a mente do garoto se tornar confusa – Mas para o meu palpitante coração, Erza Scarlet sempre será a mais bela mulher... Independentemente da situação...

–Oohh... – No susto, o azulado voltou-se para trás, ficando totalmente vermelho ao perceber que, parada em sua retaguarda, estava Erza, acompanhada da pequena loira. Abraçando-o pelas costas, a ruiva sussurrou em seu ouvido – Esse “independentemente da situação”, como eu devo entender isso? Será que você pensou em “algumas coisas”?

–Eles se Goxxxtam! – Aquela voz...

Scarlet, que até então tentava se mostrar sensual para Fernandes, corou, rapidamente voando para trás e desviando o olhar para alguma direção qualquer.

–Agora que estraguei o clima, vou procurar pela Charuru! – Disse, desaparecendo o mais rápido possível.

–E-Então... O que você achou? – Lucy perguntava a Natsu, que apenas a encarava, sem dizer uma única palavra.

–Você está muito bonita! – Respondeu sorridente. Com as bochechas avermelhadas, a garota também sorria, tímida – Luce...

–Sim, Natsu?

–Você me daria a honra de uma dança? – Fechando os olhos, o pequeno Dragneel falou rapidamente tudo aquilo que havia visto em tantos romances, e que havia ensaiado bastante para fazê-lo.

–Eu quero... – Respondeu, dando a mão para ele, que a guiava ao centro do salão.

A pequena Heartphilia rodopiava de um lado para o outro, exibindo seu vestido branco, feito em um inocente estilo tomara que caia, que ao alcançar sua cintura, abria-se em uma saia. Pelo seu abdômen passava uma fina fita azul, que formava um enorme nó em forma de borboleta em suas costas. Uma fileira de bordados azuis percorria superior do vestido, e em seu pescoço uma gargantilha azul, com bordados brancos e um pequeno laço. Os cabelos dourados estavam presos, de forma que formassem dois “pompons”, e no topo de sua cabeça, uma pequena tiara.

Seu acompanhante trajava um terno preto, no local da gravata estava seu inseparável cachecol. Os cabelos rosa espetados balançavam a cada passo dado.

No canto pouco iluminado, no qual estavam há pouco tempo, Erza estava parada em frente a Jellal.

–Você gostaria de me acompanhar em uma dança? – Perguntou de uma maneira tão inocente que chegava a ser sexy.

Sem jeito, o homem aceitou, tentando tirar os olhos do decote em forma de V à sua frente, enquanto segurava a delicada mão de Scarlet.

A maga vestia um vestido negro, justo ao seu corpo, delineando cada pequena curva, para a loucura de certo homem. Por uma abertura em sua lateral exibia uma das coxas, que dividia a atenção de Fernandes. Os braços se mostravam nus, assim como as costas, enquanto que nos pés, pequenos sapatos de salto do mesmo tom do vestido.

Passando o braço em torno da cintura da agora tímida ruiva, o azulado a puxou para si, ensaiando os primeiros passos de uma tímida dança, enquanto admirava o alegre sorriso da mulher à sua frente. Aos poucos foram desaparecendo em meio aos outros casais, que riam e dançavam ao som da alegre música.

Muitos magos já caiam de bêbados, e com o passar do tempo mais e mais se juntavam ao grupo.

Estavam todos distraídos, até que a música mudasse repentinamente, tornando-se uma melodia lenta. As luzes se juntaram em um único ponto, formando um feixe, que apontava para a escada pela qual os agora recém-casados, de mãos dadas, desciam.

Mirajane, ainda de branco, usava um longo e delicado vestido, que feito como um espartilho, marcava a fina cintura. As alças brancas se perdiam em meio aos alvos cabelos. A saia deslizava pelo piso a cada passo, exibindo os sapatinhos de cristal pela pequena abertura na sua frente. Finas luvas cobriam suas mãos, onde, em um dos dedos, a aliança brilhava.

Laxus trajava um terno negro perfeito, os sapatos ainda brilhantes. A gravata da cor de seus raios em seu pescoço tinha toda a atenção roubada pela expressão nervosa do homem, que tentava evitar olhar diretamente para todos os olhares voltados em sua direção.

Pisando no último degrau e andando em direção ao centro do salão, o loiro segurou a delicada e trêmula mão da albina, olhando nos olhos perfeitamente azuis, e passando o braço em torno de sua fina cintura, começou a dançar, lentamente, passo por passo.

Mira o encarava, sorrindo inocentemente, admirando o rosto de Dreyar, que com tantas pessoas o encarando, se tornava rubro.

–Nee-chan! – Berrava Elfman, que já tendo bebido mais do que deveria, derramava outro rio de lágrimas.

–Elfman... – Uma voz dengosa, e um tanto quanto que embriagada, o chamava.

–Ever... – Disse, voltando-se em direção à mulher, que com um vestido vermelho, justo e curto, sensualizava.

–Eu também quero... Um pouquinho de... Atenção... – Sua voz foi sumindo, até se tornar um silencioso sussurro, enquanto o rosto exibia uma expressão extremamente fofa e sexy.

O homem ficou ereto (A postura, de costas eretas, sem malicia ¬¬’), arrumou o terno e o cabelo, sorriu, e com o rosto no mais perfeito estilo shoujo, saltou sobre a maga, abrindo uma cratera no chão.

Em outro canto estava Juvia, que inquieta, olhava para Gray e para os casais que dançavam alegremente, suspirando em algumas vezes.

Finalmente se tocando sobre a inquietação da azulada, Fullbuster deu alguns passos em sua direção.

–Você quer dançar? – Perguntou, estendendo a mão e virando o rosto corado para algum lado qualquer, porem não escutou resposta alguma – O que foi?

–A Juvia quer, mas... – Seu olhar baixo se levantava algumas vezes, encarando o moreno por poucos segundos. Os braços apertados contra o corpo, as mãos inquietas, o rosto corado – E se o Gray-sama não gostar de dançar com a Juvia?

–Tão fofa... – Gritou em seus pensamentos, encarando, totalmente imóvel, a maga, tentando controlar as ideias que surgiam em sua mente. Se recuperando de toda a fofura absorvida, voltou a estender a mão – Mas se não tentarmos, não tem como eu dizer se gostei ou não... – Sorrindo, a garota entrelaçou os dedos com os dele, o arrastando rumo à dança.

–Todos parecem estar se divertindo! – Comentou Mira, observando os casais ao redor, que ao som da melodia, se divertiam.

–E você... Está se divertindo? – Questionou Laxus, olhando para a albina e sorrindo, agora mais calmo.

–Muito! – Respondeu, parando de dançar e pulando nos braços do loiro, recostando a cabeça em seu peito e escutando seu descompassado coração.

–M-Mira...

–Eu estou cansada... – Disse sorrindo.

–Entendi... – Suspirou sorrindo, caminhando em direção a alguns bancos.

Primeiro sentou a mulher amada, sentando-se ao seu lado e deitando-a em seu ombro. Ficaram observando a festa e conversando, até que chamassem suas atenções.

–Mira... – Uma voz tímida e chorosa a chamou.

–Happy? – Perguntou surpresa – Aconteceu algo?

–A Erza me “pediu” pra te dizer uma coisa... – Disse, aparentemente nervoso.

Strauss correu o olhar pelo salão, procurando pela ruiva, que ao perceber que estava sendo observada, sorriu no estilo “Happy”.

–Eu devo dizer o que ela mandou? – Questionou o exceed, tomando certa distância.

Esticando o braço, a maga o agarrou, puxando-o para o canto e sussurrando – O que foi que ela mandou dizer?

O gato olhou para todos os lados, certificando-se que Laxus e qualquer outro não escutaria o que ele iria dizer – Laxuszinhos...

Um instantâneo e prolongado silêncio deixava o clima tenso. Uma aura demoníaca, estilo boss final de jogo de terror, se formava em torno da mulher.

–Mira? – O loiro a chamou, tocando em seu desprotegido braço, a fazendo soltar um Kyah.

Com o rosto totalmente avermelhado, ela o encarou, e começando a soltar fumaça pelos ouvidos, desmaiou.

–Acho melhor ir procurar a Charuru... – Disse Happy, desaparecendo.

Do outro lado do salão, sentados um ao lado do outro com suas caras de tsundere, estavam Gajeel e Levy, que com os rostos corados, evitavam se encarar.

–Nem vai pensando que eu vou te convidar pra dançar... – Disse o moreno, cruzando os braços e se atirando na cadeira.

–E quem disse que eu aceitaria dançar com você? Idiota... – Retrucou, fazendo biquinho, aguardando alguma das típicas frases dele, porem apenas silêncio chegava aos seus ouvidos. Preocupada, virou-se para o lado, dando de cara com o moreno, que vestindo um terno branco, estava de pé, a encarando fixamente.

–O-O que foi? – Perguntou trêmula, sentindo seu tosto queimar.

–Eu quero dançar com você! – Falou, segurando a pequena mão, fazendo a azulada se levantar.

–Gajeel... – Disse surpresa, surpresa essa que foi instantaneamente dissipada quando o mago, pegando-a nos braços, a passou sobre os ombros, carregando até onde os casais dançavam, enquanto ela gritava e esperneava – Gajeel idiota! Me solta...

Soltando-a no chão, ele passou um braço pela fina cintura, e segurando a mão de Mc Garden, começou a lentamente se movimentar no ritmo da música, olhando nos brilhantes olhos da sua baixinha, que usava um vestido sem alças, branco, que possuía uma faixa em torno da barriga. A parte superior à faixa possuía pequenos e inúmeros detalhes brilhantes espalhados, enquanto que a inferior se abria em uma saia, que descia até a altura dos joelhos. Em seus pés, pequenos sapatos brancos.

Começando a corar, o moreno a olhava fixamente, e percebendo isso, a maga sorriu.

–Você está muito bonita... Com esse vestido e o cabelo solto... – Elogiou, ainda a olhando. Ela sorriu, e equilibrando-se na ponta dos pés, deu um pequeno beijo no homem, que sorria.

Um pouco afastados do restante do pessoal, o casal de exceeds conversava...

–Charuru, você me daria a honra de uma dança? – Happy trajava um terno preto, com uma pequena gravata borboleta verde.

–Bem, eu não vejo porque não aceitar... – Disse a gata, dando a mão para ele e iniciando alguns tímidos passos.

A pequena exceed usava um vestido rosa claro, com finas alças, que formavam uma saia ao descer por sua cintura. Uma pequena faixa na altura da cintura fazia o papel de um cinto.

–Você está muito bonita Charuru! – Elogiou sorridente.

–Você também... – O rosto dela corou.

Aos poucos os dois foram se soltando, dançando cada vez mais animados, até que finalmente se abriram as brilhantes asas, dançando pelo ar, deixando um rastro luminoso por onde passavam, fazendo com que cada casal parasse, apenas para admira-los.

–O Happy e a Charl estão tão lindos, não acha, Wendy? – Comentou Lissana, que observando o comportamento apaixonado do gato azul e bobalhão.

–Depois de tanto esforço, a Charl acabou cedendo ao amor do Happy... – Disse sorrindo.

Todos que estavam no salão, e até mesmo os que espiavam pelas janelas, olhavam encantados o casal alado, esquecendo de qualquer outra coisa.

–Luce... – A voz de Natsu chegou ao ouvido de Marvell, que rapidamente olhou para o lado, enxergando apenas o cachecol, que rapidamente sumia ao atravessar a porta.

–Wendy... Aconteceu alguma coisa? – Questionou a albina, a encarando com certa preocupação ao ver sua expressão.

–Não... Não foi nada... – Respondeu, voltando a olhar para os gatos dançarinos, que agora, ao fim da música, pousavam no chão, percebendo toda a atenção que atraíram.

Aos poucos os casais foram voltando a dançar com seus respectivos pares, ainda mais alegres depois de admirar os pequenos anjos alados.

–Wendy... Você quer dançar – Convidava Romeo, sorridente.

–Claro! – Pulando de seu acento, a garota deu a mão para ele, que calmamente a guiou.

–Mais um casal fofo, não acha? – Mirajane, recuperada de seu ataque, acompanhada de Laxus, surgia do nada, assustando a irmã mais nova.

A festa se prolongou ao longo da animada noite, durando até os primeiros raios de sol que lentamente surgiam no horizonte.

–Bem... Nós estamos partindo para a nossa... A nossa lua de mel... Então vocês não irão ver essa albina por algum tempo... – Falava Laxus, com o rosto corado e a maga adormecida em seus braços, que agarrada ao seu terno, chamava por seu nome alguma vez ou outra – Bem... Até nosso retorno...

Terminando as despedidas improvisadas, o casal entrou em sua carruagem, que lentamente desaparecia no horizonte, indo em direção ao nascer do sol.

–Bem, vamos acordar os outros e ir para casa... – Disse Erza, que cansada, pediu ajuda a Lissana – Vamos deixar a arrumação pra depois...

Elfman dormia atirado sobre um sofá, abraçando Evergreen, que havia adormecido sobre seu peito.

–Elfman... Idiota... – Sussurrava com uma voz delicada.

–Homem... – Respondeu adormecido.

Gray e Juvia já haviam ido embora juntos. Provavelmente passariam a noite juntos...

Gajeel e Levy estavam nos balanços nos fundos da guilda, admirando o amanhecer.

–Isso é tão romântico... Não acha, Gajeel? – A azulada suspirou alegre, já cambaleando de sono.

–...

–Gajeel? – Olhou para o lado, já que não obteve resposta alguma – O que você está fazendo?

–Escrevendo uma música pra você... – Respondeu, sorrindo para a garota.

Happy e Charuru já haviam ido embora, junto de Wendy, que não conseguiu festejar até o amanhecer.

–Lissana, você viu a Erza? – Questionou Jellal.

–Ela disse que iria procurar pelo Natsu e pela Lucy... – Respondeu.

–Obrigado... Eu vou ajuda-la a proc... – O mago foi interrompido por alguém que subitamente entrou correndo na guilda.

–Vocês viram o Natsu e a Lucy? – Perguntava Scarlet, nervosa, se dirigindo a cada pessoa que ainda se encontrava no local.

–Erza, o que aconteceu? – Questionou Strauss, preocupada.

–Natsu e Lucy... Eles desapareceram...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, por hoje é só...
E um pequeno aviso: Eu não sei quando vou conseguir postar o próximo. Ele já está sendo escrito, mas tá meio dificil colocar algo naquilo -_-'...
E digam o que acharam ^^
Kissus =^w^=