A Nova vida de Lizzy escrita por Pipoc4


Capítulo 1
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem



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Cap1 – Descobertas

Abri lentamente meus olhos. A claridade do sol pela manha era fraca mas mesmo assim não gostei me escondi de baixo do coberto. Queria fugir da luz, queria fugir disso tudo.

-Anda logo Elizabeth Bason. Sai logo dessa cama – essa é minha mãe. Posso fugir de tudo menos ela, mas o problema e que ela me faz não fugir de nada.

E sim meu nome é Elizabeth mas eu prefiro Lizzy, é menor.

Achei melhor levantar por que se não ela me tiraria da cama. Fiz minhas higienes matinais e me arrumei, peguei meu material e enviei ele na bolsa. Olhei para meu guardo para dizer Adeus. Era um quarto que eu particularmente gostava, cama de metal preta com luzes de natal que eu coloquei, uma janela grande, uma estante de livros e meu guarda roupa as paredes brancas mas uma preta... mas oque era obvio sou adolescente então nos meios dos meus livros estava espalhado algumas roupas, e na minha cama meu nootbook cinza junto com livros e roupas. Olhei para minha cama mais uma vez, queria ficar ali mas a minha mae não iria deixar.

Desci as escadas correndo, estava atrasada. Fui para cozinha, minha mãe estava lá fazendo café. Peguei a caixa de suco, com preguiça de pegar o copo bebi ali mesmo mas eu sabia oque isso me causaria ...

-ELIZABETH – minha mae gritou meu nome, me fazendo parar de beber e olhar para ela – não é só você que bebe esse suco. E por favor se comporte como uma mossa

-Ok – disse ignorando ela totalmente e pegando minha maça verde e sai de casa.

No momento que eu abri, eu me deparei com Thomas meu amigo que ia bater na porta. Thomas e meu amigo des de criança. Ele estava com aquela cara de quem comeu e não gosto, esse era o efeito de quando ele brigava com os pais

-Oie mal humorado – disse saindo de casa e começando a andar e ele me acompanhou

-particularmente e falando seriamente, deixa eu trocar de pais com você ? – disse ele tirando os fones

-não amo os meus - disse rindo – e meu ‘’Oie Lizzy como você esta ?’’ – disse abrindo um sorriso sarcástico e fofo

-sinceramente você esta sedo egoísta - disse ele colocando um de seus fones – mas .. ‘’Oie Lizzy como você esta ? ‘’ – disse ele me imitando a ultima parte

- to bem obrigado, alias é por isso que só eu que sou sua amiga – disse empinando o nariz

-posso faze nada se é só essa coisa fofa que me atura – disse ele apertando minhas bochechas, mas eu logo bati nelas .. odeio que apertem minha bochecha apesar de elas serem grandes. – e outra aquele menino que fala comigo ooow ... como é o mesmo o nome ? – perguntou ele

-Connor ?

-esse mesmo... eles vale como amigo – disse ele se gabando

- Ta mas não é ele que te atura

-Nossa – disse ele fingindo de ofendido – magoou – disse ele fazendo cara de triste, ri mas apertei a bochecha dele

-e depois quem é a coisa fofa aqui ? – ri da cara dele

Ele ia me responder, mas uma bola bateu na minha cabeça, olhei para traz e adivinha quem era ? minha melhor amiga Emma, ela cultiva um tipo de amor bem estranho.

-oque você ta fazendo com o ‘’ depressão ‘’ ?- disse ela mais perto de nos

-EMMA- adverti ela

- fui, essa dai não tem como mesmo Lizzy – disse ele indo

- ta vendo que você faz – disse brava

-calma vai.. TPM ? – disse ela brincando

-nãoo – falei rindo – agora me explica que menino era aquele que você conversava na sorveteria ?

- meu namorado – disse ela rindo

- aquele que você falou que estava namorando e tal pela internet ? - perguntei

- esse mesmo – disse se gabando, me fazendo rir

Chegamos na escola. Fui para minha sala e ouvi oque eu tinha para ouvir ...

Sai da escola implorando pela minha cama. Estava a caminho dela, estava a caminha de minha casa mas de rebente ouvi meu nome e virei, era Thomas.

-fala ‘’ depressão ‘’ – disse brincando

-nem brinca – disse bravo

- eu posso – disse fazendo carinha de bebe

-como dizer não – disse rindo – mas agora é serio vai conversar com minha mae fala para ela que hoje é seu aniversario ou sei lá só para eu sair com uns amigos?

- e oque você vai fazer ?

- não te interessa – disse ele simplesmente

-entao não irei ajudar

- por favor Lizzy – disse ele me parando e fazendo eu olhar para ele

- então eu irei junto – disse sorrindo e virando a trajetória para ir na casa dele

- oque ?? NÃO – disse ele desesperado

-aaah eu irei sim – disse rindo – agora eu irei e não vai ser você que vai me impedir

- você é chata quando quer

-voce não viu nada querido – disse rindo

Quando chegamos aonde Thomas iria sair com seus amigos dei um passo para trás. Era o lugar dos drogados e revoltados. As pessoas me olhavam e eu não sabia o por que. O lugar era imundo, as pessoas não tinham brilhos nos olhos a angustia que esse mundo o causara era terrível, alguns tinham um brilho nos olhos tao intenso que eu não sabia identificar o porque. O cheiro daquele lugar misturava com o cheiro das drogas e do esgoto. Tudo perto, tao depressivo que me causava tristeza de ver aquelas imagens que estava na aquele lugar, tristeza e medo. As pessoa me olhavam estranho

-Thomas, vamos embora – sussurrei para ele

- você não queria vir ? – disse ele me provocando

- por favor – ele me olhou e viu meus olhos pedindo – sei que esses são seus amigos mas por favor ... eu te imploro vamos

- ele não pode ir embora querida, não desse mundo – disse um menino com cabelos negros e olhos azuis com um brilho intenso

-eu ainda não contei – disse ele baixo mas eu ouvi

-conto oque ? – perguntei, ele ia abrir a boca mas eu o interrompi – quer saber não quero saber.. eu decidi vir aqui e agora quero embora vamos ?

-voce disse que avia contado – falou o homem bravo com Thomas

- olha moço não sei quem é você, só sei que vim aqui por livre espontânea vontade, Thomas nem queria me trazer aqui – falei isso e o homem olhou como se fosse matar Thomas mas ele nem ligo – e eu também sei que eu e ele – apontei para Thomas – vamos embora – disse pegando a mao de Thomas e comecei a correr, Thomas me acompanhava

-PARA LIZZY, PARRA DE CORRER – gritava Thomas comigo – ISSO SÓ VAI PIORAR

-OLHA EU NÃO SEI NO QUE VOCE SE METEU MAS CORRE

-PARA – disse Thomas me fazendo parar– não me envolvi, nasci assim

- não se nasce nas drogas – disse histérica

- não são drogas – disse ele calmo, me afastei dele

- então é oque, roubos ???? CARANHO é roubo – disse eu nervosa – por favor não faz isso – disse eu histérica colocando a mao no rosto dele e sacudindo ele

- PARA ELIZABETH BASON DEIXA EU FALAR CARALHO – disse ele bravo

-agora magoou – fingi que o assunto não era serio e fiz cara de triste e comecei a andar longe dele

- CARANHO DA PARA FALAR SERIO – disse ele gritando, todo mundo olhava

- NÃO – mostrei a língua para ele e comecei a andar rápido

-nossa que madura é essa menina – disse ele me seguindo e batendo palma

- a única amiga sua... – apontei para ele – caramba para de ser bravo e nervosinho, isso me irrita

- QUER SABER OQUE ME IRRITA, ESSE JEITO INFANTIL SEU – disse ele gritado me fazendo parar – cara da para uma fez na vida me ouvir, deixar eu terminar de falar ... não tem que sempre agir assim. No mundo onde o unicórnio manda ...

- eu não gosto de unicórnio eles me dao medo – disse baixinho

-CARANHO, para de me interrompe.. para de ser assim menina a vida vai te dar muito tapa ainda ok

- se ele vai dar ou não eu não quero ter mas você por perto – disse saindo daquele clima e indo em direção a minha casa chorando ..

-Lizzy... – chamou ele

- CALA A BOCA ... tem mais coisas que você quer fala é isso ? – perguntei

- não é que eu...

- é oque eu pensei – virei e comecei a andar...

As lagrimas escorriam. Acho que no fundo Emma estava certa.. Parei de andar, parei no mesmo momento que a luzes da rua apagaram e só um fico, a que estava em cima de min. Odeio o escuro, odeio a claridade prefiro o nevoeiro. Continuei a andar, fui guando outra luz se ligou e apareceu uma menininha de olhos azuis, mas sabe aqueles de terror que quando o demônio se transforma ele fira o olho fazendo agente não enxergar a pupila, a menina estava fazendo isso. Ela começou a ficar mas carrancuda, a boca dela se abriu e de lá caiu uma linga enorme que pingava sangue..

-E nessas horas que eu saiu correndo – disse isso para min, mas a menina se é que podemos chamar assim me ouviu e começou a vir até minha rapidamente. Comecei a correr..

Correr que nem loca, a criaturinha que agora eu não sabia oque é começou a correr atrás de min. Foi quando passei pela rua que briguei com Thomas, as lagrimas vieram a tona mas continuei correndo. Foi quando vi Thomas e aquele homem conversando. Não queria pedir ajuda, mas quando se trata de uma criatura como aquela é precis. Thomas me viu correndo e viu a criatura e veio a meu encontro.

-OLHA EU SEI QUE ACABEI FALANDO QUE NÃO QUERIA VOCE POR PERTO MAS DA PARA AJUDAR - gritei

-claro – disse rindo de min, parei do nada de correr, mesmo sabendo da criaturinha ali mas não liguei meu orgulho era maior

- para de zoar ok, olha aquele bicho e ve se não é para correr daquilo – disse brava

-CUIDADO – foi quando senti a dor... foi quando tudo começou a ficar preto


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