Morganna escrita por brunodecnop, Morgana Hoffman


Capítulo 14
Morganna - Capítulo 7: Carma? Não, o que eu tenho é bem pior!


Notas iniciais do capítulo

Oi genti! Não me matem, por favor! Eu sei que demorei MUITO para postar, mas eu tive uma crise enorme de falta de criatividade. Fora viagem de fim de ano, feriados, volta ás aulas... Enfim, compensei com um capítulo meio grandinho... Pelo menos pra fic. PERA! haha Meu capítulo é o maior!!! Beijinho no ombro, Brunooo!!!!! Vejo vcs lá em baixo!!



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Eu devo ser perseguida pelo carma! Ou melhor, ser irmã siamesa dele. Por que, não é possível que tudo na minha vida dê errado! Se eu não destruir, colide sozinho, como sempre foi. Chega a ser previsível... Foi assim lá em casa. Quando Linfus finalmente ganha o trono, Maxmorfun o possui, sem a menor explicação. E quando esse demônio é quase derrotado, Halko inteira se une a ele. Então meu pai é morto na guerra e eu sou exilada por proteção. Aí, quando eu acho que vou conseguir paz, um humano irritante me acorda, com a mão gelada na minha barriga e a testa na minha.

Mas dessa vez as coisas finalmente chegaram à perfeição antes de colidirem: a praia, o clima, o céu, a guerra de água. Os beijos... Até o silêncio era tranquilo. Sentir a água nas costas e apenas a presença dele... Até que: BUM! Cai uma pelada louca do céu! Enquanto eu só pensava:

– “Que não seja um ataque, que não seja um ataque! Eles me descobriram, eu estou ferrada. Talvez, se eu ficar bem parada, achem que estou morta. Espera, aquilo é uma menina?”

Era uma "menina". Que, se não fosse eu para perceber, teria tirado o que sobrou da sanidade de Rito somente com a cor dos cabelos. Nervosa como aquilo me deixou, acabei sendo mais rápida. Admito, era para ser só um beijo exagerado, sabe, para lembrá-lo de quem manda, mas acabei me empolgando... Afinal, não é isso que eles fazem por aqui?

Minha empolgação não deve ter durado nem uma hora, mas Rito já estava desmaiado na areia com um hematoma vermelho na divisa nuca-pescoço. Torci para que: 1- Não estivesse morto; 2- Não me matasse pela marca. Voltei-me para a cabana, pensando em dormir. Organizar a bagunça que o dia fez em minha cabeça e reviver, em sonho, a parte divina do dia. Parecia boa ideia. Foi quando lembrei que a cama ao lado da minha continha uma garota vestida somente com a blusa do dono da cama.

E de repente fui preenchida por preocupações desconhecidas. E se ela contasse para Rito? E se Max viesse buscá-la? E se Halko viesse resgatá-la? Se meu passado fosse liberado, eu não teria a menor chance de recomeçar por aqui. Eu estaria arruinada! Foi no momento que pensei em Rito, na possibilidade de um futuro com ele, que as memórias me atingiram. O ataque de Myrddin, a escravização de nosso exército. O assassinato de meu pai... E o rosto satisfeito da general ao ver o extermínio.

Era alta, de porte atlético e eu parecia minúscula perto dela, por mais que também parecesse minúscula perto de Rito. Mas era diferente, perto dela eu era uma criança, perto de Rito era como a criança de uma molécula. Musculosa ao ponto que ignora a palavra magra. Típico de quem é treinado para atividades pesadas. Seu corpo era volumoso e aparentava um violão, graças a presença exagerada dos quadrís. Seu cabelo liso tinha um tom rosa açúcar que escorria até a montanha que ela chamaria de bunda. O fio era liso e irritantemente hidratado, com uma franja reta na altura da sobrancelha. Tal pincelava um tom militar no rosto delicado. Tinha feições finas e pontiagudas, com olhos castanhos densos e a pele levemente bronzeada. As maçãs eram bem altas e as sobrancelhas arqueadas. Os lábios finos descartavam o contorno arredondado, com arcos pontudos e fortemente avermelhados. O nariz parecia ser moldado a mão, sem curvas ou narinas grandes. Mas um fino e liso detalhe, quase imperceptível no rosto forte e delicado. (Ou seja, meu quase completo oposto.)

Características as quais eu conhecia bem. É difícil esquecer um rosto de tal origem. Ainda mais depois de tudo. Ela estava diferente, mais bonita, quase humana. Realmente, não era de natureza dela expor suas reais feições fora da própria pátria. A não ser, é claro, em guerra.

Sua imagem impotente circulava em minha mente, enquanto eu circulava a praia. Mais algumas voltas e eu faria um buraco.

Foi quando lembrei do sonho. O que vinha me assombrando há semanas, ou dias (já havia perdido noção de tempo). Maxmorfun me entregando o objeto quente e jurando me encontrar. Meu cérebro deu voltas que me deixaram confusa. Talvez ele houvesse me encontrado. E a aliança obrigou Myrddin a me localizar. Se fosse isso, algo estaria errado. Ela não faz o estilo de desmaiar pelada, mas descer em chamas com pose de vitória. Ou aparecer em uma explosão mal-explicada. Ou até mesmo surgir do mar em gargalhadas com um discurso esculachador ensaiado. Qualquer coisa, menos aquela humilhação.

Algo estava terrivelmente errado, e eu não dormiria até desvendar o que.


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Notas finais do capítulo

Espero que a demora não tenha amargado vocês e o capítulo, então.... Comentem, por favor, não sejam fantasmas!!
Beijinhos e dedos cruzados pra que o próximo não demore tanto...



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