Meu Querido Chefe escrita por Callie Adraude


Capítulo 9
Nove


Notas iniciais do capítulo

AHHHHHH ganhei minha primeira recomendação. Muito obrigada Lady, vou te amar pra sempre. (é serio). Mas voltando, muito obrigada mesmo.
Como tinha dito a vocês que iria viajar e não poderia postar, descartem esta ideia. Decidi ficar com a minha mãe para não deixa-la sozinha no Natal. Então fiquem felizes. Bem, aqui está mais um capitulo para vocês, espero que gostem.



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– Claire, você não pode me obrigar a fazer isso.

John era muito chato mesmo. Estava parado com os braços cruzados em frente à loja Chanel. E eu como uma pessoa insistente que sou o empurrava. Ele iria comprar essas botas ou irei o fazer passar a maior vergonha da vida dele. Apesar de que a maior vergonha que passamos foi ter que vestir aquelas fantasias ridícula.

– John você disse que iria comprar – Falei enquanto entravamos na loja – Se você disse está dito, não tem como desfazer.

– Claire, você disse que aquela bota custou 1500. Se eu comprar três botas será quase 5000 dólares.

– Você é rico. – Exclamei já me irritando – Alguns ternos seus custam mais que isso.

– Está bem. – Disse tirando o paletó e sentando no sofá branco que tinha na loja. – Mas vai rápido que quero ir para casa dormir.

– Tá legal.

Não conseguia conter o sorriso. Uma vendedora da loja veio me atender. A jovem vestia-se bem elegante. Com um vestido preto até os joelhos e saltos altíssimos. Ela devorou John com os olhos que agora mexia em seu Iphone. Estralei os dedos na frente de seu rosto para avisar que sua atenção devia estar em mim. Ela balança a cabeça parecendo voltar à realidade e acena com a cabeça. Ando pela loja olhando as botas. Deparei com uma coisa linda. Apaixonei-me por uma bolsa preta com tirinhas. Era couro legitimo. Precisava tê-la. Olhei para os lados e vi que John ainda estava concentrado em seu celular. Cheguei mais perto da vendedora.

– Olha, eu quero essa bolsa, mas não diga nada a ele. – Digo sussurrando, aponto para John com a cabeça. Ela me dá um sorriso simpático entendendo a situação. – Então quando ele pagar as botas você entulha a bolsa escondida dentro das sacolas e coloca-a no preço também.

Ela faz um sim com a cabeça. Escolhi as três botas que mais me agradou. Bem, eu amei todas, porem só podia levar três. Sentei ao lado de John esperando a vendedora trazer as botas do meu numero para que eu possa experimentar.

– O que você está fazendo nesse celular?

– As pessoas postam cada merda no facebook. – Responde sem tirar os olhos do celular.

– Você acha que eu não sei. – Digo chegando mais perto para ver – Por isso que eu não fico online.

– É mesmo – Tira os olhos do telefone para me ver – Eu nunca vi você online.

– Por essa razão.

A vendedora chega com as botas, experimento a primeira. Calço-as e vou até o espelho que tinha ali perto. Ando de um lado para o outro para ver como fica em mim andando.

– Oh meu Deus – Exclamo dando pulinhos – São lindas.

– Azul? – Ouço John falar. – Tem certeza?

– Sim. – Viro-me para ele – Qual é o problema? É um azul escuro muito lindo.

– Tá bem. – Diz dando de ombros – Não sou eu que vou usar.

– Agora sim.

Experimento as outras. As outras duas são pretas, uma com o cano longo e a outra com o cano pequeno. Era impressionante como elas eram lindas e confortáveis. Mais que demais. Devo estar parecendo uma adolescente, mas qual mulher não fica louca com isso. John reclama de todas, no entanto não dou à mínima. Ele quer que eu desista de comprar, contudo não vou fazer isso nem fodendo.

– Vai levar? – A vendedora perguntou arrumando as botas dentro das caixas.

– Claro que vou. – Dou um sorriso de orelha a orelha.

– Me admiraria se não levasse. – John resmunga. – Quanto deu isso tudo?

A vendedora me olha e faço um sim com a cabeça avisando que ainda quero a bolsa.

– Apenas 19.000 dólares.

– O QUE? – Acho que John está prestes a ter um ataque. - São apenas três botas.

– Mas elas têm um acabamento bem detalhado. São feitas dos melhores materiais...

– Me poupe dos detalhes – John a corta sacando a carteira do bolso da calça e tirando o cartão de credito. – Vou ter que levar mesmo.

A vendedora sai para empacotar as coisas. John me lança um olhar mortal e eu faço uma dança da vitória para ele.

– Eu devia descontar do seu salario. – Diz com um sorriso maldoso.

– Faça isso que eu digo a sua família por que não foi passar o natal passado com eles. – Desta vez quem riu maldosa fui eu ao ver seu sorriso maldoso morrer.

– Aquilo era importante.

– Transar com duas louras peitudas não é importante, John.

Meu sorriso aumentou mais ainda quando ele bufou de raiva. Saímos da loja, eu com as três sacolas com os conteúdos da minha vida e John com a cara amarrada. Abro uma das bolsas e vejo a minha nova bolsa. Dou uma risadinha maléfica enquanto andamos pelo shopping. Abaixo a cabeça percebendo que John ainda está sem o outro par de seus sapatos.

– John, vamos comprar um sapato para você.

– Não estou a fim de comprar nada. – Reclama – Quero ir para casa.

Reviro os olhos, carrego todas as sacolas com uma mão e com a outra pego o seu pulso. Escuto seus protestos, mas finjo que não estou escutando e o levo para a primeira loja masculina que encontro. Entramos e um homem um pouco velho vem em nossa direção.

– Boa noite. – Saudou – Em que posso ajuda-los?

– Queremos ver os melhores sapatos sociais que vocês tiverem.

– Numero?

– Quarenta e quatro. – Respondo.

Ele acenou com a cabeça e foi busca-los. Sentamo-nos no sofá para esperar. Um dos funcionários fecha a porta de vidro da entrada. Estranho um pouco, mas deve ser protocolo da loja. Começo a vasculhar a loja com os olhos. Impressionante como era luxuosa a loja. Cada detalhe em dourado e preto.

– Você não tem jeito, Claire. – Disse bagunçando mais o cabelo.

– Digo o mesmo a você, John. – Retruco – As camisas aqui são bonitinhas.

– Já tenho camisas em casa Claire.

– Quem disse que é para você?

– Ah, você vai dar de presente ao seu namorado? – Debochou.

– Não tenho namorado e você sabe muito bem disso. – Respondo entre dentes – Só que eu gosto de dormir com camisas masculinas. São bem mais confortáveis.

– Você é estranha. – Diz franzindo a testa. – Não vai me dizer que também usa cueca para dormir.

– De vez em quando. – Falo com a cara de indiferente.

Ele balança como se não estivesse acreditando. Levanto-me e vou até as camisas dar uma olhada. Gostei do tecido, bem macio. Pego umas três camisas de botões e vou para o provador.

– Para onde você vai? – John pergunta com a voz cansada.

– Vou ao provador. Não irei demorar.

– Por falar em demora, você não acha que esse vendedor está demorando?

– Eu pedi para ele escolher os melhores. – Respondo sem paciência.

Ele joga a cabeça pra trás em frustração. Vou até um dos três provadores que a loja tem e fecho a cortina. Tiro a calça e a blusa. Visto uma das camisetas e começo a fechar os botões. Essa era branca. Sua cor ficou em contraste com a minha pele pálida. Nem lembro a ultima vez que fui à praia. A camisa ficou grande, mas posso dar um jeito depois.

Olho-me no espelho mais uma vez e franzo a testa. Que estranho. Ficou um silencio de repente. Isso não é coisa boa. Tenho que sair daqui para ver o que está acontecendo. Quando fica silencio deste jeito duas coisas são. John aprontou alguma coisa ou aprontaram alguma com o John. Atrapalho-me um pouco para pegar a minha calça que estava pendurada e acabo derrubando-a no chão. Abaixo-me para pega-la e quando levanto tudo que sinto é a cortina sendo aberta e uma pancada forte em minha cabeça. Cair no chão inconsciente foi inevitável.


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Notas finais do capítulo

Espero vocês nos comentarios.



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