Rick e Kate, Amor Verdadeiro escrita por Denise Reis


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez eu quero agradecer a vocês por estarem lendo e comentando a minha história.
A você, querido fantasminha, se aproxime da nossa turma, não fique tímida(o) a nossa turma é muito bacana (quanta modéstia, kkkkk) e divertidos. É isso mesmo. Adoramos ler e comentar.
Um agradecimento especial a Damaris Bonito que incluiu esta minha história a sua lista de favoritos.
Não sei se irei postar outro capítulo antes do Natal, então, quero aproveitar esta oportunidade e desejar um FELIZ NATAL PARA VOCÊS e que o Papai Noel visite vocês e dê a cada um de vocês muita alegria, muita paz, amor e muita saúde. Um beijo no coração de cada um de vocês, tá bom????
Divirtam-se
Observação. Se eu puder eu posto outro capítulo, ok???



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Dois meses depois

– As suítes dos bebês ficaram lindas. – Kate sorriu feliz para Alexis – Oh! Alexis, que bom que você pode me ajudar a administrar tudo isto com a Arquiteta e a equipe de decoradores, querida. Sem você eu não ia dar conta sozinha. E também na modificação da decoração das salas e a suíte minha e do seu pai.

Alexis sorriu de volta para Beckett – Que nada, foi um prazer. Foi fácil porque papai já tinha dito a você o que ele queria na suíte de vocês, você também já sabia o que você mesma queria para cada um dos cômodos, Kate. Você estava apenas indecisa. Eu só fiz te dar apoio na escolha das cores, tecidos e móveis, em cima do projeto que você escolheu. Por falar no papai, onde é que ele está? Eu ainda não o vi hoje desde que cheguei.

– Seu pai foi a uma reunião com os editores. Eles querem fazer uma turnê de lançamento do último livro dele, mas eu falei que ele está proibido de viajar e me deixar aqui grávida, sozinha. – Kate falou, abraçando a barriga, indignada, olhando para Alexis. – Imagina, eu aqui com trinta e seis semanas de gravidez, que são oito meses e meio, as crianças podem nascer a qualquer momento, segundo Tatiana.

– Eu penso igual a você, Kate. Mas fique tranquila. Eu conheço o papai e tenho certeza que ele não vai deixá-la sozinha. Ele é louco por você e está babando pelos meus irmãozinhos. – Ela sorriu e piscou para Kate – Antes mesmo de você engravidar, ele me falou que nunca mais iria viajar para fazer turnê sozinho, sem te levar, não só porque ele não iria aguentar de saudades mas também porque ele nem iria se concentrar no lançamento do livro porque ia ficar pensando se você estaria bem, se estaria precisando de alguma coisa. Coisas do papai, você o conhece bem. Imagina agora com você grávida. Ainda mais neste momento, próximo ao parto. Nunca que o papai vai viajar e te deixar sozinha. Até parece que você não conhece o papai, Kate. - As duas começaram a sorrir.

Beckett abraça a ruiva e a conduz para descerem juntas a escada. Elas vão à cozinha e Kate preparam duas taças grandes de sorvete de chocolate com calda também de chocolate, enfeitam com cerejas e se dirigem à uma das salas de estar. Sentam-se em um dos vários sofás que lá estavam. Kate diz – Ainda bem que nós nos damos bem, Alexis. Desde o começo quando eu conheci o seu pai, e já sentíamos aquela atração forte e eletrizante, aquela química que existe entre nós até hoje, nós conversávamos muito. E quando nós não estávamos brigando feito cão e gato – ela sorriu divertida com a lembrança -, a gente conversava no percurso antes de chegarmos à cena do crime, e nestes momentos ele me falava da sua garotinha linda, esperta, inteligente e madura e eu já gostava de você. Às vezes até me pedia conselhos femininos e perguntava como eu agiria ou como eu agi quanto tinha a sua idade, de acordo com o que estivesse ocorrendo com você na época. Mesmo sabendo que muitas vezes ele estava invadindo o seu espaço, e eu até o censurava por isso, ele fazia isso por amor e essa preocupação, esse carinho e proteção que seu pai tinha por você fazia com que eu o amasse mais a cada dia. E eu não queria que meus filhos tivessem um pai como ele. – Alexis a olhou sem entender nada até que Kate completou – Pois é, Alexis, para mim não bastava que meus filhos tivessem um pai como o Castle. Eu queria que meus filhos fossem filhos do Castle. É Alexis, é isso mesmo. Eu me imaginava sendo mãe dos filhos dele. – Kate falou e se emocionou ao falar isso para Alexis - Dá para acreditar? E agora eu estou aqui, grávida dos filhos de seu pai. – Kate passa as mãos pelo seu próprio ventre e o abraça - E isso faz de mim a mulher mais feliz do mundo, não só porque eles terão um pai maravilhoso e presente, mas porque eu o amo muito e sei que ele me ama também. E para completar a minha felicidade, querida, eles terão você, que será uma irmã maravilhosa, eu tenho certeza. – Kate passa as mãos pelo rosto e enxuga as lágrimas que teimavam em cair por sua face. – Desculpa, Alexis, eu ainda estou muito emotiva, ainda mais quando falo do seu pai e dos meus bebês.

– Kate, eu não canso de dizer ao papai que ele tirou a sorte grande quando você o levou para tomar o depoimento dele sobre os crimes que imitavam os seus livros. A partir daquele dia, o papai ficou impressionado com você, com a sua força, com a sua garra e com a sua ânsia pela justiça. Isso sem falar da sua beleza interior e a exterior também que nem vou comentar. E ele fazia tudo para chamar a sua atenção. Fazia uma besteira atrás da outra. – ambas riram muito ao relembrar algumas dos absurdos feitos por Castle. – Mas ele sempre foi muito divertido e encarava as coisas com muita leveza.

– Mesmo que seu pai tenha me ajudado a desvendar todos os casos que eu peguei desde que ele começou a me acompanhar, e em muitas ocasiões me salvou a vida, inclusive, algumas vezes eu dizia a ele que ele não estava na Disneylândia e sim na cena do crime. E outras vezes eu falava para ele que eu me sentia seguida por um garoto de nove anos a quem eu tinha que ficar repreendendo a todo o momento: Castle, não pegue isso. Castle, cuidado. Castle, não entre ali. Castle, solte isso, agora.– as duas explodiram na risada – E eu acho que ele nunca vai mudar Alexis. Até hoje ele me dá um trabalho... – Elas voltaram a sorrir. – Mas mesmo com tudo isso, eu não consigo mais me imaginar trabalhando sem a parceria do seu pai. Não é só porque ele é o meu noivo e futuro marido, o homem da minha vida, mas porque ele me dá segurança. Uma segurança que eu nunca tive com parceiro nenhum. Eu confio nele. Eu nunca confiei em parceiro nenhum como eu confio no seu pai. Além do que ele é muito inteligente, ele sabe, entende e conhece de tudo, e tem ideias maravilhosas e me ajudou a solucionar todos os crimes desde que começou a me seguir. Claro que as vezes tem aquelas teorias malucas dele que me divertem muito, mas faz parte do lado divertido do seu pai que eu também amo. – Kate sorriu – Você já percebeu, né Alexis, que eu amo tudo o que seu pai faz. Eu sou louca por ele. Eu sou apaixonada por ele. É um amor tão grande. Até hoje eu sinto meu peito queimar e meu coração acelerar quando eu o vejo, acredita?

– Ah! Kate. Fico muito contente em saber que vocês são felizes. Eu tinha receio que meu pai se cansasse de te esperar e se casasse com outra mulher igual à Gina. Uma aproveitadora. Mas graças a Deus o vento soprou para a direção certa e vocês estão juntos e agora vocês vão ter esses gêmeos lindos. Um garotinho e uma garotinha. Os Castle babies. Você deu um sentido à vida do papai. Ele estava meio perdido. E para conseguir você ele mudou radicalmente todo seu modo de vida. Papai agora é um novo homem, graças a você.

– Você vai me fazer chorar, Alexis. – Ela respirou fundo e sorriu – Eu e Castle. - Ela respirou fundo novamente - Foi difícil, Eu diria até que foi muito difícil, mas estamos juntos.

– Kate eu tenho que ir.

Beckett interrompeu a garota – Fica só um pouquinho mais. Alexis, ficou um amor o guarda-roupa de cada um dos bebês, não foi? Eu sei que enquanto são bebês poderiam ficar no mesmo quarto. Mas eu preferi assim e o Castle entendeu o meu ponto de visa. Cada um com seu quarto. Serão amigos. Muito próximos um do outro, mas serão independentes, pois cada uma vai ter um tipo de personalidade. Não é porque são gêmeos que ficarão grudados. Mas do jeito que seu pai é protetor comigo e com você, eu sei que ele vai paparicar essas crianças. Já estou vendo. Mas tudo bem. Seu pai é assim e eu o amo. Ele sempre quer adivinhar o que nós queremos, mesmo você morando com o Pi, ele ainda pensa que você é a garotinha dele. Eu não estou reclamado. Eu adoro ter seu pai me protegendo. Adoro, mas é que às vezes ele exagera um pouco, você me entende, não é?

– Kate, como eu te entendo. – Alexis sorriu - Mas a minha relação com ele é diferente, porque eu sou filha e você é a mulher dele. O tipo de proteção e carinho são diferentes. Mas eu te entendo. – Elas sorriem muito.

– Já posso até imaginar como vai ser a vida de minha filha. Acho que o Castle vai colocá-la numa redoma. E o meu filho, com certeza, se puxar ao pai, vai controlar a irmã direitinho, a não ser que ela seja igual a mim, firme, que terá a sua própria opinião. É como a Lanie me diz sempre, somente o Castle me dobrou. Ela sempre me diz que toda essa felicidade que eu vivo hoje eu poderia estar vivendo a mais tempo se eu fosse menos cabeça dura. Mas eu não me arrependo de nada. Tudo tem o seu tempo. E o amor que eu e seu pai sentimos um pelo outro, foi construído sob um forte e excelente alicerce, que não existiria se tivéssemos ficado juntos desde o começo. Vivemos tudo que precisamos ter vivido antes de ficarmos juntos. Sofremos muito, não nego, foram quatro anos de ciúmes, eu vendo seu pai com mulheres diferentes que eu sabia que ele não gostava e ele me vendo com namorados que não significavam nada para mim. E o pior, quase perdemos um ao outro por causa disso. Mas isso serviu de aprendizado para nós. Amadurecemos.

– A história de vocês é linda, Kate. Parece romance de filme. Eu quero viver um amor assim. Mas eu acho que não vai ser com o Pi. Ele é um fofo, mas eu sinto que falta alguma coisa. Mas não vou pular do barco. Eu vou continuar remando para ver até onde eu vou. Contudo, tenho que ter cuidado porque não posso deixar a correnteza me levar. Eu só quero ir aonde eu desejar ir.

– Querida, você é muito nova. Sua vida está apenas começando. Não tenha pressa. Quando você menos perceber, o amor verdadeiro aparece, mas quando ele aparecer você não pode deixá-lo passar. Agarre-o. Lembre-se que eu tive sorte de seu pai me amar tanto a ponto de me esperar por quatro anos. E, mesmo o amando, eu o expulsei várias vezes da minha vida, porque mesmo querendo me ajudar, ele invadia muito o meu território, um espaço que era só meu. E em todas as vezes eu fui muito dura com ele, mas ele insistiu. Até o dia que ele cansou. E foi aí que eu dei por mim, caí na realidade e vim atrás dele e dei sorte dele me aceitar. Mas não espere que isso aconteça duas vezes, pois isso não existe. Só em ficção. Ou seja, fique ligada.

– Anotado. Kate, eu já vou. Eu amei te acompanhar neste projeto da nova decoração do loft. Adorei passar muitos momentos maravilhosos com você e especialmente o dia de hoje, dando o toque final nos quartos do meu irmãozinho e da minha irmãzinha. O papai ainda não me falou os nomes dos bebês. Quais os nomes deles, Kate?

– Já temos alguns nomes para o garotinho e alguns para a garotinha, mas optamos por definir os nomes após o nascimento deles. Até lá, continuaremos a chamá-los de bebês, garotinha, garotinho ou coisas assim. Alexis, eu também amei ter você comigo e eu dei sorte de você estar no recesso da faculdade. Querida, a casa é sua. Seu quarto ainda está do mesmo modo que você deixou. A empregada apenas faz a limpeza, mas tudo está no mesmo lugar. Ainda é um território seu. Você pode ir e vir no momento em que você desejar, inclusive voltar a morar aqui, caso as coisas com o Pi não saiam do jeito que você imaginou. Nada de constrangimentos, ok?

– Oh! Kate, obrigada por me entender. Eu adoro conversar com você. Aliás, sempre adorei conversar com você, mesmo antes de você e papai se entenderem, lembra? E fique certa que estarei sempre aqui não só por causa do papai ou dos bebês, mas porque eu amo você.

Quando Beckett já tinha se levantando para se despedir de Alexis e já estava acompanhando a garota até a porta, ao passar ao lado da bancada da cozinha americana, ainda conversavam amenidades, Kate sentiu uma pontada no baixo ventre e a dor foi tão aguda que a voz falhou e ela ficou parada no meio do caminho. No mesmo instante, Kate pensou que fosse desmaiar. Apoiou-se na bancada de granito. Neste mesmo momento sentiu suas pernas molharem. A bolsa estourou. Alexis, que já estava no terceiro ano do curso de Medicina, reparou no mal estar súbito de Beckett e percebeu que ela estava pálida. Imediatamente foi ao socorro dela e a amparou, a impedindo de cair no chão. Muito rapidamente, Alexis conseguiu levar uma cadeira para Kate e fazer com que ela se sentasse. Alexis tinha o hábito de carregar na bolsa uma nécessaire contendo seu estetoscópio e tensiômetro. Imediatamente os pegou e conferiu a pressão de Kate e constatou que estava muito baixa, mas não podia dar sal para ela, porque ela estava com a gravidez adiantada e tudo o que Beckett não precisava era de uma pressão alta.

– Kate, o que exatamente você está sentindo? - Alexis perguntou - Você pode andar, mesmo com dificuldade até o meu carro para irmos ao hospital? Qual o nome e o telefone da sua obstetra. Se eu não me engano, eu acho que o nome dela é Tatiana, não é? – Alexis perguntou.

Com dificuldade, Beckett informa à Alexis a dor que está sentindo, diz que poderá tentar andar e que o nome da sua obstetra é Tatiana que seu nome está na agenda do celular.

Imediatamente, Alexis pega o celular de Kate que estava na mesinha da sala de estar, encontra o nome de Tatiana e faz a ligação. Quando a clínica atende, ela pede para falar urgente com a obstetra. Assim que passam a ligação, Alexis se identifica e narra o ocorrido com Kate e noticia acerca da sua pressão e o estado em que a mesma se encontra, inclusive acerca da bolsa que havia estourado. Tatiana indica o nome de um hospital e orienta Alexis para que elas sigam até lá, onde ela já estará esperando por Kate.

Sussurrando, Kate consegue falar – Telefone para seu pai. Eu preciso dele.


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Notas finais do capítulo

Estou carente de comentários.....



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