Home escrita por Daiana Caster


Capítulo 22
Barreiras


Notas iniciais do capítulo

Gente,como sempre,eu aqui depois de anos kkkkk mas é como digo a anos kkkk Home JAMAIS será abandonada.Pretendo se tudo der certo dar um fim a fic esse ano,Senão mais tardar ano que vem,pra que outras possam vir.Bom,Não vou ficar falando muito,espero que voces curtam o capitulo. e Leiam com carinho e paciencia as notas finais kkkk



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Fabinho se revira na cama, praguejando mal humorado. tenta voltar a dormir, bufa vencido. acordando com falação na sala, se encaminha pra até lá, mal humorado. mais muda a expressão ao ver a família reunida.

— “Opa,Família buscapé reunida ? qual é a ocasião ?” Ele pergunta debochado, entrando na sala com seu sorrisinho irônico.

— “Meu filho !” Irene corre pra abraçar o filho.

— “Oi mãe” Fabinho a abraça correspondendo com carinho.

— “E ai filho, tudo bem ?” Plínio pergunta abraçando-o também.

— “Inho !” Vitória vem correndo do banheiro, agarrando as pernas do irmão.

Fabinho desfaz os abraços, pegando a pequena.

— “E ai gatinha ?” Ele olha a irmãzinha com um sorriso bobo no rosto. Era impressionante o poder que Vitória tinha sobre ele,se os filhos com Giane fossem ter poder igual,ele tava ferrado.

— “Vi tava co sadade de oce inho, pq oce e a ane no vai la casa mais ?” A pequena pergunta com as mãozinhas no rosto dele.

Fabinho sorri pra pequena.

— “O inho anda meio ocupado gatinha. mais quando o inho tiver um tempo, vai com a ane visitar você tá ?” Ele responde as curiosidades infantis da irmã, inocente e alheia a tudo o que estava acontecendo.

— “Mazi inho, cadê a ane ? poque ela não ta aqui co vc ? e pq oce não ta na sua casa ?” A menina olhava pra ele curioso.

Margot percebe os olhos do filho lacrimejarem ao falar de Giane, e a expressão confusa da garotinha.

— “Princesa,vem com a tia Margot vem, vou levar você pra brincar com a Erica.”

Vitória bate palminhas animadas

— “Eba, vamo lá”

Margot sai com a garotinha,Fabinho olha pra eles desconfiado.

— “Pra vocês virem aqui essa hora, vocês já sabem né ? Mais oh, não quero ninguem me tratando como se eu tivesse doente.Quero vocês me ajudando, eu não me separei, não to viúvo, nem vou ficar . A Giane tá chateada,mais ela vai voltar pra mim.Eu não vou deixar meu casamento acabar por causa de mais uma burrada que eu fiz. eu vou provar pra ela que agente pode superar isso tudo.” Fabinho olha pra família com convicção.

“O que ouve de tão grave filho ? Pra levar a Giane a uma atitude tão extrema como essa ?” pergunta Irene a ele preocupada olhando bem pro filho.

— “Longa história mãe ... longa história e eu não quero ficar falando mais disso.”

Fabinho tenta se afastar de Irene, que não deixa.

“Conta pra gente o que houve meu amor, somos seus pais, queremos te ajudar.”

“Bom ... resumindo, os exames da Giane deram uma alteração, uns problemas, e eu não quis preocupar ela,escondi isso.ela descobriu, tá se sentindo traída, disse que eu enganei ela.ai saiu de casa.”

Irene olha pra ele espantada.

— “Meu neto corre algum risco ?”

Fabinho sorri pra mãe.

— “Seus netos dona Irene, a gente descobriu que são dois. agora cês vão poder paparicar sem partir meu filho ao meio.”

Irene ri.

— “Ai filho que horror.”

Fabinho a abraça, ela faz carinho no rosto do filho.

— “Sua irmã me contou. é verdade são dois? mais conte-nos meu amor,eles correm algum risco ? Irene pergunta preocupada com a nora e os netos.

— “Não ! Quer dizer, eu não sei mãe. eu to com medo.” Fabinho se aconchega mais a ela - “Eu to com medo de perder ela, perder eles. ela é tudo na minha vida mãe. eu não tenho nada, não sou ninguém sem ela.”Fabinho chora, abraçado a mãe.

Irene se comove com o desespero do filho, abraçando apertado.

— “Calma meu amor, Deus não vai fazer isso com você meu filho. Não vai eu sei.”

Fabinho levanta a cabeça a encarando.

— “Mãe e se ... se for castigo ... castigo por tudo de errado que eu fiz na vida mãe.” Fabinho olha pra ela,com um olhar de menino inocente,que parecia não saber nada da vida.

— “E você acha que você não pagou filho ? Você ficou na rua, passou fome, frio, e tudo o que você fez teve consequências boas. você me trouxe de volta pro seu pai,começou a reconstruir a nossa família, foi pelos motivos errados, mais você fez a coisa certa.”Ela olha nos olhos do filho com carinho.

Fabinho a abraça mais forte.

— “Eu to com medo mãe.” Fabinho se aconchega a mãe.

Malu se aproxima,dando colo ao irmão também.

— “Oh maninho,não fica assim.”

Fabinho a abraça.

— “Eu não quero pensar nisso, ela é o amor da minha vida. Sem ela,eu não tenho chão.” Fabinho olha pra mãe, não querendo voltar a chorar.

— “Cê não vai filho.”

Malu ergue o rosto dele.

— “Cê não vai maninho. vocês vão ficar juntos, criar esses bebês, e ser a familia mais linda desse mundo.”Malu sorri tentando animá-lo.

Fabinho sorri pra ela, que volta a abraça-lo.

***
Giane desperta no sofá com desconforto, Seu Silvério vai aparecendo na sala.

— “Filha ? Cê dormiu aqui ?”

Giane vai levantando, fazendo uma careta de dor.

— “Ai, dormi pai. e não tive pesadelo, acho que foi o cheiro do Fabinho. aquele idiota deixa impregnado em tudo aqui.
aquela peste, pra me atormentar. aposto que se tacou no perfume bem pra isso mesmo.me atentar achando que vou voltar pra casa.” A menina resmunga.

Seu Silvério sorri.

— “Pra mim te acalma esse cheiro filha.” Seu Silvério fala temeroso,com medo de que a filha brava.

Giane revira os olhos bufando

— “Me acalmar, me acalmar, e aquela peste lá me acalma ? Ele só me atormenta,isso sim. aquele idiota babaca.”

— “Os pesadelos não aconteceram hoje não foi ?” Seu Silvério olha pra ela sugestivo esperando a resposta.

— “É, não aconteceram mais…” Giane olha pra ele,desconfiada,sabendo aonde o pai quer chegar. - “Ah Seu Silvério, vamo parar com esse papo né” Giane desconversa,ligando a Tv. está passando o programa da Sueli Pedrosa,ela bufa, já querendo mudar de canal,quando leva a mão no controle e o aponta pra tv ...

" E agora em primeira mão, a bomba que eu prometi no início do programa. fontes próximas, garantem que o casamento do ano chegou ao fim. É, aos fãs do casal Campana versão juvenil, podem começar a se lamentar. Fábio Campana e Giane de Souza estão separados. Com pouco mais de 4 meses de casamento. agora eu pergunto a vocês telespectadores, o que faria o casal do ano se separar em com tão pouco tempo de casamento ? ela grávida ? será que o nosso bad boy andou pulando a cerca ? Ou será que descobriu algum podre da mulher ? Isso a gente descobre amanhã e te pula do conta.” A cínica se despede com um sorriso de satisfação no rosto,mesmo sabendo que um processo podia chegar a sua mesa a qualquer momento.

Giane olha a Tv com raiva.

— “Podre vai ficar a sua cara, a hora que eu arrebentar ela. jornalista de merda.” Giane desliga a Tv, arremessando o controle no sofá. Seu Silvério volta pra sala ao ouvir o barulho.”

— “Filha o que foi ?”

Ela levanta irritada, gesticulando com os braços.

— “Essa cara de pau dessa Sueli Pedrosa, jornalista fundo de quintal. contou pro Brasil todo que eu e o Fabinho tamo separados pai,mais eu vou lá naquele jornaleco acabar com a raça dela.” Giane se levanta furiosa, saindo pela porta.

— Filha,espera ! Seu Silvério tenta contê-la, tarde demais. ao abrir a porta de casa, vê vários jornalistas em seu portão.

— “Giane ! Giane ! Dá uma entrevista pra gente.” pede uma repórter,que seguia a menina.

Enquanto outro pergunta:

— “Esse filho que você tá esperando não é dele ? por isso ele te deixou ?”

Giane bufa nervosa.

— “Ah vão se catar, e arrumar o que fazer, todos vocês. Calem essa a boca” ela resmunga, andando, sem ligar pra eles, que a seguem. de repente se virando - “Eu vou dar só um aviso…” Ela ameaça com o dedo na direção deles - “Se vocês publicarem, qualquer coisa sobre esse assunto,eu arrebento a cara todos vocês, e ainda processo geral, entendeu ? Porque ao contrário do que dizem ai,eu ainda sou uma Campana.” Giane bate a porta com força.

Ela entra em casa escorregando pela porta desabando no chão chorando

— “Ai pai,meu mundo tá desmoronando.” - ela encosta a cabeça nos joelhos.

Seu Silvério a conforta se agachando na porta.

***
Fabinho vai conversando com os pais, distraidamente afasta as cortinas da casa, afim de ter algum sinal de Giane. Sabia que ela costumava levantar aquele horário, e regar as plantas do quintal,da praça. Ao olhar pra rua,vê milhares de jornalistas cercando a casa da garota.

— “Que isso ?” Fabinho se pergunta, espantado abrindo a janela.

— “Que foi filho ?” Margot pergunta espiando também.

— “Olha isso mãe, tem milhares de jornalistas na frente da casa do Seu Silverio. será que …” ele já se afasta da janela. - “Será que aconteceu alguma coisa com a maloqueira ? não,mais ... Seu Silvério ia me falar, ele me ligava aqui.” Fabinho anda de um lado pra outro da sala, parando de repente. - “Não, eu preciso saber o que tá acontecendo.” ele vai saindo pela porta, quando seu celular
toca.

— “Fabinho ?”

— “Oi Erico, que foi cara ?”

— “Fabinho, agente precisa arrumar um jeito de contornar isso cara. é uma publicidade ruim pra agência, essas fofocas. porque não é verdade né?”

— “Erico cara, calma aí. Cê tá me deixando confuso cara, do que você ta falando ?” Fabinho pergunta confuso ao sócio do outro lado da linha.

— “Cê não viu ? Não assistiu o programa da Sueli Pedrosa ?”

Fabinho bufa, com um sorriso incrédulo.

— “Ah claro. agora entendi por que esses urubus tão aqui na frente da casa do Seu Silvério. O que eles falaram da Giane ? Me fala, me fala que eu vou acabar com a raça dessa desgraçada.” Fabinho fala com raiva pro sócio.

— “Não foi da Giane, Fabinho. Foi de vocês. ela anunciou a separação de vocês. sugeriu um monte de fofoca.”

— “O que ? Mais como ? Como eles ficaram sabendo ?”

— “Não sei ! Não sei cara, mais olha, qualquer coisa que você precisar, eu to aqui pra ajudar.

— “Valeu. valeu ai cara. mais agora eu tenho que conversar com a Giane, depois agente se fala.”

— “Qualquer coisa cê me liga aqui.”

— “Tá, agora eu vou lá.”

Fabinho sai pela porta de casa, e já sente os flash em seu rosto, até que é cercado por repórteres.

"Fábio Campana ,Fábio Campana é verdade a separação de vocês ? ” Um se aproxima enfiando um microfone na cara de Fabinho.

Fabinho os espanta.

— “Sai ! Sai ! Dão o fora.Vai, se mandem. Senão eu meto o processo em vocês por calúnia e difamação. Agora sai, se mandem da frente da ,casa do meu sogro.minha mulher tá grávida,e se vocês perturbarem ela, e acontecer alguma coisa com meus filhos, não vai existir mais jornaleco nenhum nessa cidade pra vocês trabalharem. vai vaza.” Fabinho sai andando rumo a casa do sogro.

— “Então realmente não passa de fofoca tudo isso?” A repórter pergunta curiosa.

Fabinho já estava de saco cheio de servir de entretenimento pra aqueles urubus,mais já que estava ali,era sua chance de acabar com toda aquela mentirada.

— “Exatamente. fofoca de quem não tem o que fazer. A Giane só tá aqui na casa do pai dela, porque não quer ficar em casa sozinha enquanto eu trabalho. só isso. agora vai, se mandem, que não tenho nada que ficar dando satisfação da minha vida, pra vocês venderem revista. vai,antes que eu chame a polícia.”

Como não dando a mínima pras ameaças de Fabinho,eles continuam ali, ciscando.

— “E porque você tá na sua mãe ? E não junto com a sua mulher ?” Pergunta um outro urubu curioso.

— “E quem disse que eu não to eu to aqui? Só dormi ontem na minha mãe. agora chega.” Fabinho os expulsa, entrando na casa de seu Silverio.

— “Cadê ela ? Cadê a Giane ?”

Fabinho entra no quarto, a vendo chorando se ajoelhando a frente dela.

— “Giane ?”

Ela levanta a cabeça pra ele, com cara de choro.

— “Fabinho ... cê ... Cê Contou Pra Eles ? Ce confirmou pra esses palhaços,que agente tá

— “Não ! Claro que não pivete,eu nunca faria isso.” Fabinho se afasta dela surpreso - Perai Giane, cê tá achando que fui eu que mandei esse povo aqui pra te infernizar ? É isso ? No estado que você tá, você acha que eu ia fazer isso ?” Ele a olha incrédulo, não acreditando as desconfianças de Giane pra cima dele.

“Não Fabinho, é só que...

Fabinho a olha sério,e com um olhar triste. Era muito duro ver a esposa desconfiando dele.

“Eu disse pra eles que a gente tava passando um tempo aqui,pra seu pai cuidar de você, enquanto eu trabalho. Mais pelo visto você queria que eu confirmasse a separação né ? Cê acha mesmo que eu jogaria sujo assim Giane ? Pra te ter devolta ?” Ele olha pra ela com olhar de decepção.

Giane olha pra ele seria mais com o olhar triste

Fabinho eu não quis dizer isso.
Ele ri.

Você quis dizer exatamente isso. E eu sou um idiota de ter vindo aqui. Você não deve tá ligando pra nada né ?

Giane não acredita no que ouve.

Que ? Você acha que eu não liguei pra nada disso ? Quer saber ?Sinceramente,pra eu voltar ? Acho.

Fabinho solta um sorriso debochado

— Então é isso ? Dois anos,e não adiantaram nada, você não me conhece. Quero sim,quero você de volta. Mais eu jamais jogaria baixo assim pra isso,e eu achei que você,uma das pessoas que mais me conhece nessa vida,saberia disso. Eu mudei de verdade,e você era a pessoa que mais sabia disso,acreditava nisso.

Giane fica brava,por achar ser um drama dele.

Você queria o que ? É isso,infelizmente,eu não confio mais em você

— E a culpa disso tudo é minha,certo ?

Giane olha pra ele.

O que você quer que eu diga ? Que não ? Que tá tudo certo,e vai ficar tudo bem ?

Fabinho abaixa a cabeça,evitando olhar pra ela.

Tudo bem,não se preocupa. Ce vai ser seu tempo. Porque agora,eu concordo que a gente precisa disso também. Fabinho tenta segurar as lágrimas pra que ela não as veja. - Eu só queria que você esquecesse,só isso.
Esquecer ? Só isso ?Ela ri com deboche. - É fácil falar né ?
Ou tentasse me perdoar,a hora que você tentar,agente conversa.

Fabinho sai com raiva,batendo a porta.

Giane volta a deita na cama socando o travesseiro

***
Fabinho entra em casa, batendo a porta com raiva. ao olhar na mesa, vê uma foto dele e de Giane abraçados, sorrindo segura de novo as lágrimas.

— Que foi filho ?

Ele seca as lágrimas, virando pra mãe.

— Ah, nada mãe. eu vou tomar banho pra trabalhar.

— E a Giane ? Pergunta Irene

— Tá bem. eu espantei os jornalistas, agora deixa eu ir. - ele foge da mãe indo pro banheiro

— Ah,esses dois se amam. mais são muito cabeças dura - Margot comenta

— O que será que aconteceu ? - Irene pergunta confusa

— Eles devem ter brigado Irene, é sempre assim. - Malu responde a ela

— Oh meu Deus, será que esses dois nunca vão se acertar ?

Malu sorri,consolando a madrasta.

— Vão sim. eles se amam, não vivem um sem o outro, isso passa.

***
No chuveiro, Fabinho reflete, porém a raiva o toma, socando a parede do chuveiro.

— Eu preciso voltar a fazer as minhas coisas, e esquecer um pouco isso, senão vou ficar maluco. Se ela quer tempo, que se dane. Que fique com o maldito tempo dela, não vou correr atrás. - Fabinho sai do chuveiro, se olhando no espelho do banheiro.

Flash back

— A Amora não foi no desfile pra me esquartejar relaxa

Ele para de se olhar no espelho,se aproximando dela.

— É engraçadinha,cê sabe que ela vai querer te dar o troco né ? Ainda mais com seu vídeo dando uma surra nela, bombando na internet - ele beija ela, a abraçando pela cintura. - Eu não sabia que você me amava tanto.

Ela faz uma careta pra ele.

— Hum, quem disse que eu te amo ? cê tá se achando em ? - Ela olha pra ele com um sorrisinho.

— Não tô me achando não, eu vi ali o vídeo, você morrendo de medo de te perder.

— Que te perder ? To nem ai pra você,seu babaca.

— To nem ai pra você babaca - ele a imita - Vem cá, que vou te ensinar modos, que cê tá muito rebelde - ele a puxa pra si,a beijando, a fazendo rir.

Flash back off

— “To querendo me enganar mesmo né ? Até parece, que a hora que ela estalar os dedos, eu não to lá correndo atrás dela, como sempre. Amo aquele pivete, se eu não tiver ela, não tenho nada. Aquele sorriso lindo que ela tem, acaba comigo. não duvido nada que ela ta fazendo isso, só pra me ver aqui, me remoendo, fraco, um nada sem ela.Como eu queria queria revidar, fazer ela sentir minha falta, castigar ela. igual ela tá me castigando.” Fabinho fala pra cima mesmo, põe uma samba canção e se joga em sua cama.

***
Giane chora no colo do pai.

— “Oh filha, para de chorar. cê vai acabar ficando doente, resolve isso.”Seu Silvério fala pra menina, acarinhando sua cabeça.

— “Não pai ! Eu não queria dizer aquilo pra ele sabe, eu sei que ele não faria isso. mais na hora ali, eu tava de cabeça quente.eu acreditei naquilo. Eu não confio mais nele, não acredito mais. mais sem ele pai ... sem ele eu não me basto mais, não sou nada mais.” ela cai de novo no colo do pai.”

Seu Silvério faz carinho na cabeça dela.

— Vocês vão superar filha, vão criar esses meus netos, e quem sabe me dar mais uns 4.

Giane ri, em meio ao choro. levantando a cabeça pro pai.

— “Ce e ele acham que eu sou vaca parideira né ?”

Seu Silvério sorri, dando um beijinho na cabeça dela.

— “Acho melhor você ir descansar. fica de molho hoje, e amanhã é outro dia. Quem sabe tudo se revolve ?” Seu Silvério olha pra ela com um sorriso.

Giane sorri pro pai, concordando com a carinha ainda triste.

***

Após refletir no banheiro, Fabinho começa a se arrumar no quarto.

— “Filho ?” Dona Margot bate na porta.

Fabinho terminar de colocar a calça.

— “Entra mãe.”

— “Aonde você vai querido ?”

— “Ué mãe, vou trabalhar. não dá pra parar a minha vida esperando a Giane parar de frescura, voltar pra mim. Além de que, lá eu encho a minha cabeça de trabalho, e paro de pensar na bagunça que tá a minha vida.”

Margot sorri pra ele,o abraçando.Fabinho desaba chorando no colo dela.

— “Filho, fica em casa.” ela puxa o rosto dele - “Eu ligo pro Erico, falo que cê não tá bem.”

Fabinho acente, e ela dá um beijo em sua cabeça.

Fabinho desaba em sua cama Dona Margot o cobre e liga pra Erico.

— “Erico aqui é a Margot.”

— “Ah, Dona Margot. Parece que a senhora leu meus pensamentos. Olha, acho melhor o Fabinho não vir pra cá hoje. Esse bando de urubu jornalista vai ficar em cima dele, é melhor agente evitar isso, pra ele e pra agência.”

— “Oh querido, eu tava ligando pra isso mesmo. essa história abalou muito meu menino, o Fabinho nao ta bem. Eu ia te pedir pra ele ficar em casa mesmo.”

— “Amanhã, se ele ainda não tiver bem, e esse inferno ainda não tiver passado,eu mando pra ele o trabalho.”

— “Brigada Erico,meu filho não podia ter um amigo melhor que você.”

— “Imagina dona Margot, seu filho foi uma das pessoas que mais me ajudou a me entender com a Renata, eu devo ao Fabinho essa ajuda.”

— “Mais uma vez brigado querido.”

— “Imagina Dona Margot.”

Erico desliga o telefone, ligando pra Renata em seguida.

— “Oi amor.” Renata atende o telefone,já sabendo ser Érico,pelo visor.

— “Re, acho bom cê dá uma passada na casa do Seu Silvério, a Giane e o Fabinho brigaram outra vez, acho que aquela cabeça dura ta precisando de uma amiga.”

— “Eh,mais esses dois não tem jeito mesmo.”

— “Pois é, e nós dois como amigos, temos que ajudar né ?”

— “Claro amor, vou lá sim dar juízo pra essa cabeça dura.

— “Então tá, beijo. E qualquer coisa se me liga.”

— “Tudo bem.”

Renata se levanta, indo até a casa de Seu Silverio.

— “Oi Seu Silvério, posso falar com a Giane ?”

— “Olha Renata, ela dormiu agora,acho que não quer ver ninguém.”

— “Posso tentar ?”Ela pede com um sorriso, insistindo.

— “Claro.” Seu Silvério da passagem pra ela.

Renata vai até o quarto, Giane está ouvindo música. Renata reconhece como uma das músicas do casamento deles,uma que certa vez os viu dançar no Cantaí.

— “Pai, eu não disse que não queria ver ninguém ?”

— “Ele disse, mais eu vim mesmo assim.”

— “Re,na boa, cê sabe que eu te adoro né ? Mas não to boa pra sermão, muito menos pra conselho,então me deixa por favor.Vai embora.

Renata se senta na cama dela.

— “Eu não vou nada. Se quiser brigar comigo, briga. Sabia, que acho que é disso que cê tà precisando ? Brigar com alguém. cê não tà brigando com ele,então tem que briga com alguém. Vamo Giane, briga comigo.”

Giane bufa, revirando os olhos. Se sentando na cama, vira pra Renata.

— “Eu só quero ficar sozinha. Será que é tão difícil assim vocês entenderem ? Ficar sozinha,só isso.

Renata se aproxima dela

— “Vamo fazer assim, eu fico aqui, te dou colo como, eu fazia quando você era menor, e os meninos te zoavam. inclusive o Fabinho” Renata sorri pra ela

Giane sorri pra ela, Renata se aproxima dando colo pra ela.

— “Eu amo ele Rê, eu amo tanto aquele idiota. que …” Giane esfrega a mão no peito _ - “Dói aqui dentro.Mais ele quebrou a nossa confiança, eu não sei se ... _ ela volta a chorar.

— “Vocês conseguem Giane. olha pra mim,olha o Erico. Eu traí o Erico com o primo dele Giane, a dias do nosso casamento. Não existe coisa pior que isso. Se eu e o Érico conseguimos passar por isso,vocês conseguem.”

— “Mais o Érico não é o Fabinho, Rê eu não sou você.”

— “Não,não somos. Mais se você quer saber, acho que vocês são melhores. E se amam, como poucas vezes eu vi um casal se amar. Eu perdi a minha paciência com Érico, quando ele tava doente. isso por que ele era meu noivo, meu namorado de toda uma vida, e eu não suportei.Você Giane, cuidou do Fabinho quando supostamente odiava ele. Vocês tão brigados, e ele tá aqui.Você tem alguma dúvida de que vocês se amam ? e vão superar isso ?” Renata se levanta - Agora eu vou te deixar sozinha.

— “Rê !” Giane a chama

Renata se vira

— “Brigado Rê, valeu mesmo.”

Renata sorri,saindo.

Após algum tempo, Giane adormece, ouvindo a música deles.

***
Giane e Fabinho passam o dia todo, entre dormir e chorar um pelo outro.

— “Filho come alguma coisa Fabinho.”

— “Deixa ai mãe, eu não quero.”

Dona Margot deixa a bandeja,e dá um beijo nele. e sai na porta se depara com Érico.

— “Posso falar com ele ?”

Dona Margot sorri.

— “Claro !”

— “E ai ?”

— “Tá tudo uma bosta né cara ? E na boa Erico, não tô pra conversa não.”

Erico ri.

— “Eu vim aqui ajudar, cê a resolver esse problema.”

Fabinho senta, interessado.

— “Ah é ? Como cê vai fazer a maloqueira voltar pra mim ?”

Erico sorri sugestivo.

— “Futebol meu caro.”

Fabinho olha pro amigo, confuso.

— “Futebol ?”

— “É, a gente vai ter uma competição lá da agência, usa isso pra se aproximar dela.”

Fabinho sorri animado, Erico também.

— “Pensa nisso.” Erico sai contente.

Fabinho sorri também, pensando em Giane. Num misto de tristeza e esperança.

— Valeu ai cara, a ideia é ótima.

***
No dia seguinte, Fabinho vai trabalhar bem disposto. Pretendendo usar a informação de Erico na hora certa, já Giane continua triste.

Malu anda pela casa verde a caminho da casa de seu Silvério. decidida a tirar Giane da fossa.

Charlene a vê e chama por ela.

— “Malu !”

Malu se vira ao ouvir seu nome.

— “Charlene, oi tudo bem ?” Malu cumprimenta simpática.

— “Tudo tudo sim, com a Giane que parece que não andam bem as coisas não é ?”

Malu revira os olhos.

— “Oh, se não é ? foi isso mesmo que eu vim fazer aqui, ver se arrasto essa cabeça dura pra fazer alguma coisa.”

— “Então você ganhou uma aliada, vamo bora.”
Charlene se coloca ao lado dela, se encaminhando a casa de Seu Silvério.

— “Vamos então, da um animo pra essa casca grossa.”

As duas se encaminham juntas para a casa. batendo na porta, esperam alguns minutos, seu silvério atende.

— “Malu ? Charlene ? Ceis vieram ver a Giane ? Olha, já vou avisando que ela não tá bem. Ontem tava mal,espantou todo mundo que veio tentar ajudar, e querer tirar ela daqui.

Malu sorri apertando os ombros de Seu Silvério.

— “Não se preocupa Seu Silvério, eu convivo com a sua filha a mais de dois anos, Sei bem como lidar com ela.” Malu fala simpática com o senhor.

— “Eu convivo a 24, e ainda sim,tem momentos que não sei lidar com ela.”

Malu sorri compreensiva.

— “Mesmo assim Seu Silvério, a gente pode falar com ela ? tentar pelo menos ?”

— “Claro.”

Giane e Charlene se encaminham para o quarto, entrando. ela está deitada com a cabeça coberta.

Malu se aproxima, se sentando suavemente.

— “Paiii ! Eu já falei que quero ficar aqui, me deixa dormir vai !”

Charlene e Malu puxam o cobertor juntas, Giane as olha surpresa.

— “Charlene ? Malu ? O que cês tão fazendo aqui?Eu não quero ver ninguém, meu pai não avisou não ? Por favor,vão embora.” ela puxa as cobertas de volta.

Malu bufa irritada, puxando com força as cobertas.
As duas a olham sérias.

— “Chega né Giane ? Cadê aquela menina forte destemida que eu vi crescer ?” Charlene a questiona firme.

Ela começa a ficar chorosa.

— “Ah gente, eu não to bem, tá legal ? tá difícil pra mim ficar longe do Fabinho.”

— “Então para com isso Giane.” Malu se senta perto da cunhada. - “Perdoa meu irmão, e para de se torturar, torturar ele.”

Giane seca as lágrimas, olhando séria pra ela.

— “Não dá Malu, ainda não eu não consigo. Não consigo olhar pro seu irmão e confiar nele como antes. E se você veio aqui,pra me falar um milhão de coisas e me convencer a voltar pra ele, perdeu seu tempo. Pode ir embora.” Giane fala firme, virando o rosto pra cunhada.

— “Eu não vou me meter. não to em um bom momento pra ser conselheira. Também to separada do Bento.Mais eu acho, acho não, sei. que vocês vão superar Gi. meu irmão te ama, deixa ele tentar te provar que vocês podem reconstruir a relação de vocês.”

Giane balança a cabeça positivamente.

— “Agora chega, chega de tristeza né Giane ? foi pra te tirar dessa fossa que agente tà aqui né ?” Charlene fala, enquanto se aproxima dela, dando um beijo em sua bochecha.

— “Isso ai,sem tristeza.” Malu também se aproxima dela - E ai vamo ?”

.- “Vamo né ? fazer o que ? Eu conheço a minha cunhadinha, e sei que ela pode ser bem chatinha quando quer.” Giane revira os olhos vencida - “Eu vou com vocês, tá legal ? Mais nada de passeio de mulherzinha, de frescurite e frufru.”

Malu e Charlene dão risada.

— “Combinado.”

— “Então, eu vou me trocar.” Giane pega sua roupa.
**
Seu Silvério assiste tv, quando ouve a campainha tocar,e vai atender.

— “Marcela !” Ele sorri ao ver a sobrinha.

Marcela sorri pra ele animada.

— “Bom dia tio.”

— “Bom dia. cê veio ver sua prima ?”

Marcela fica confusa.

— “Não tio ! vim ver o senhor,e pedir o endereço dela. Mais Ela tà aqui ?” Ela olha o tio confusa.

— “Nossa filha, desculpa. Esqueci, cê não deve tá sabendo, mais entra.” ele dá espaço pra ela entrar. - “Entra, que eu te explico.”

Marcela entra com uma expressão preocupada.

— “Tio, eu to preocupada. me fala, foi alguma coisa com o bebê ?”

— “Não querida,senta, eu vou te explicar.”

Seu Silvério então conta tudo a Marcela.

— “Nossa tio, eu to triste. eles são tão lindos juntos, se completam.”

— “Minha filha ama aquele garoto, e ele ama ela também. grandes amores superam grandes obstáculos não é ? Sei que esses dois vão superar, esse e criar os meus netos.”

Marcela sorri compreensiva ao tio.

— “Vão sim tio Silvério. E eu vou ajudar.”

— “Brigado viu, filha.” Seu Silvério agradece com um sorriso terno a sobrinha.

Marcela sorri pra ele.

— “Imagina tio, eu passei por coisas parecidas com o Edgar, e superei. A gente superou juntos. Eles também vão.”

Silvério sorri pra ela.

— Vão sim. agora vai lá, ver sua prima cabeça dura.
Marcela sorri pra ele, lhe dando um beijo.

— “Vou sim.”ela entra pelo corredor.

***

— “E aí ?” Giane dá uma viradinha, para as garotas aprovarem o visual. Ela tá com um short laranja, um bata branca, e tênis.

— “Tà linda menina.”

— “Uma perfeita bonequinha gravida.” Malu fala toda fofa.

Giane revira os olhos.

— “Bonequinha Malu ? Ah, fala sério ? Sou Emília agora ?” ela bufa, revirando os olhos. - “Eu não tenho nada haver com a Emília cara.” Ela ri.

— “Cara mesmo, nada haver, só a cara.” ri Charlene.

Giane revira os olhos de novo.

— “Tá, eu a cara da Emília.” Giane fala bufando - “Só vocês mesmo.” Ela ri.

— “Cê é a cara dela.” Marcela entra no quarto sorrindo pra prima, fazendo coro ao afirmação.

— “Marcela !” Giane sorri ao ver a prima, que se aproxima dela a abraçando.

— “E aí Gi ? Tudo bem ?” Ela pergunta, quando cessa o abraço.

Giane sorri fraco.

— “É, to indo prima.”

Marcela também sorri.

— “É, tio Silvério me contou. Oh Gi, vocês são um casal tão lindo, se amam tanto, por que isso ?”

Giane suspira.

— “É, mais não é fácil assim. o amor é um conjunto de coisas,e muita coisa quebrou entre mim e o Fabinho. Mais eu quero acreditar que tem conserto.” Ela sorri sem jeito.

Marcela a abraça, Malu e Charlene também.
Marcela ergue a cabeça dela, secando suas lágrimas.

— “Olha pra mim.” Marcela olha pra ela com um sorriso terno - E tem Gi, eu também passei por tanta coisa com o Edgar, e a gente tá aqui, feliz agora.” Ela sorri pra prima,como que dando esperança.

Giane sorri bufando.

— “Cê não conhece o Fabinho.”

Marcela ri.

— “Ah, conheço. Eu não conheço o seu Fabinho, mais tenho um lá em casa. o Edgar parece muito com o Fabinho em algumas coisas, e vocês vão se acertar, superar tudo isso, como eu e ele superamos.” Ela sorri pra prima.

Giane balança a cabeça positivamente.

— “Agora chega. chega de tristeza né Giane ? Foi pra te tirar dessa fossa, que agente tá aqui né ?”

Charlene fala, enquanto se aproxima dela, dando um beijo em sua bochecha.

— “Isso ai, sem tristeza.” Malu também se aproxima dela.

— “E ai, alguma ideia de aonde a gente pode levar essa moça pra se divertir ?” Charlene pergunta.

— “Eu tenho.” Marcela sorri animada.

— “Onde ?” As três perguntam.

— “Quando eu vim pra cá, eu não conhecia nada. nunca tinha vindo pra São Paulo. E o Edgar me levou num lugar lindo, que sou apaixonada até hoje. Vou sempre lá com eles e com as crianças.”

Giane ouve tudo com atenção e pergunta curiosa:

— “Onde prima ?”

— “O parque do Ibirapuera.” Marcela responde com um sorriso animado.

— “Nossa, é mesmo lindo lá.” Charlene comenta animada.

— “É mesmo, e uma certa moça ai, que ama tirar foto, vai adorar.”

Giane sorri animada.

— “Já vi na TV, uns programas gravados là. poh, tà ai, gostei. vamo ? eu vou pegar minha máquina ... E minha bola” ela sai correndo feito criança.

Malu sorri.

— “Meu irmão tem razão, ela parece um molequinho.” Ela sorri vendo a cunhada procurar suas coisas,da porta do quarto.

Charlene ri.

— “Isso porque cê conheceu ela grande, quando era criança, era bem pior. ela era mais meninos que os meninos.

Malu ri.

— “Ah, que o Fabinho com certeza né ?”

Charlene ri.

— “Ah claro, pra ela ele sempre foi …”

— “Fraldinhaaa !!!” Malu e Marcela falam juntas.

Charlene ri.

— “É isso mesmo. Quando que eu ia imaginar, que aquela molequinha, que vivia batendo e implicando com aquele menino, hoje ia tá esperando o molequinho dele.” Charlene fala com um sorriso nostálgico, como se tivesse se lembrando das artes que Giane e Fabinho aprontavam na infância.

— “Molequinho não, maloquinha.” Malu fala sorrindo,babona.

Charlene sorri,estranhando o apelido.

— “Maloquinha ?”

— “É assim que eles chamam o bebê.”Malu explica.

— “Ah claro, a cara deles isso.” Ela fala fazendo uma careta.

— “Que cês tão falando de mim ai ?” Giane pergunta, voltando com a bola e a máquina na mão.

Marcela se aproxima, abraçando ela de lado.

— “Do apelido fofo que cês deram pro neném.”

Giane ri.

— “É, o fraldinha deu. E eu gostei.mais, fala serio cara, ceis devem ter achado esquisitão.

— “Eu achei fofo.”Marcela levanta a mão em apoio

Malu sorri toda boba.

— “Eu também.”

Charlene sorri também.

— “É estranhamente fofo.”

Malu revira os olhos.

— “Com esses dois, é tudo estranhamente fofo Charlene.”

Giane revira os olhos.

— “E vocês são muito melosinhas. agora chega né ? de ficar falando do meu maloquinha, aliás, dos meus maloquinhas. vamo né ? Porque afinal, foi pra isso que cêis vieram aqui ? ou não ?” Ela olha pras três com cara interrogativa.

— “É, foi sim. agora vamo embora então ?”

As quatro vão indo em direção ao carro Seu Silvério olha a cena contente.

— “Então, o pelotão conseguiu tirar a rapunzel da torre ?” Seu Silvério vira a cabeça vendo as 4 saindo pelo corredor,com Giane sorrindo.

Giane revira os olhos.

— “O senhor, e essa mania de ficar me chamando com o nome dessas princesinhas melosas aí né pai ?” Giane olha pro pai contente,mais de fingindo de brava.

Ele sorri pra filha.

— “Pra mim, você é uma princesa. E sou só um pai,que quer o bem da sua filha, só isso. E o seu não é ficar trancada naquele quarto, não a minha menina cheia de energia.” Seu Silvério sorri pra sua menina com carinho.

Giane sorri pro pai, se aproximando, dando um beijinho nele.

— “Não se preocupa tá Seu Silverio ? Eu vou sair com essas moças aí” ela aponta as três com a cabeça - “tentar me divertir tá.”

Seu Silvério sorri contente.

— “Eu sei que você vai,minha filha.”

— “Então bora né ?”

Elas entram no carro, e se encaminham ao parque, após um tempo,chegam.

Giane sorri animada, ao sair do carro. olhando tudo encantada.

— “Nossa é lindo aqui mais que na TV.” Giane olha tudo encantada.

Marcela sorri animada.

— “Eu sabia que ela ia gostar, eu adoro aqui. Quando o Edgar me trouxe a primeira vez, eu fiquei encantada assim também.” Marcela observa o ânimo da prima com um sorriso no rosto.

— “Que tal a gente andar de bicicleta ?”Charlene sugere animada

— “Vão vocês, eu to gravida. não posso.”

— “Ih Gi,que nada. eu tava grávida também quando vim,e andei. cê tá com medo ?”

Giane revira os olhos.

— “Tá maluca ? Eu com medo ? Até parece.vamo vai,eu encaro, porque não sou mulherzinha.” Ela vai andando em direção as bikes, as meninas a seguem rindo.

Elas andam de bicicleta rindo, e se divertindo. após alguns minutos, Giane as deixa e se senta na calçada, observando o parque, passando a mão na barriga.

— “Ceis tão animados né ? Legal aqui. A Mamãe gostou,acho que o pai de vocês,ia gostar também.” Giane sorri, acariciando a barriga,e mesmo involuntariamente,pensa em nela e Fabinho com os filhos ali. Uma lágrima escorreu de seu rosto,ela limpa rápido,ao ver as meninas chegarem,contentes, rindo.

Giane às olha, rindo.

— “Cês tão parecendo crianças.”

Elas continuam rindo,olhando pra ela.

— “Agora agente vai levar a senhorita pra fotografar esse parque todo.” Malu fala pra Giane, enquanto a arrasta pelos braços.

Giane fotografa todo o parque, sorrindo, animada.

Elas passam o dia todo lá, quando já tá quase anoitecendo, vão embora. Elas deixam Giane em casa.

Giane volta toda contente do passeio com as amigas.

— “Oh, valeu ai meninas. o dia foi maneiro.” Ela agradece,na frente da casa dela.

As meninas sorriem pra ela.

— “A Gente vai bolar mais desses né não meninas ?” Charlene pergunta animada.

— “Com certeza.” Malu responde.

— “Se depender de mim.” Marcela endossa.

Malu avista Fabinho do outro lado da rua, e apressa as meninas.

— “Bom, vamo né gente ? ceis querem carona ?” Malu as apressa.

As meninas também percebem, ele e aceitam.

— “É Malu, eu aceito sim. vim de táxi.”

— “Ué Marcela, senão disse que o Edgar vinha te pegar aqui ?” Giane pergunta estranhando.

— “É... é mais ele ligou, não vem mais. a Malu me leva né Malu ?” Marcela fala apressada.

Giane levanta as sobrancelhas, estranhando.

— “E você Charlene ? fica, ou vai fugir também ? que nem essas duas ai ?” Giane olha a amiga com cara de desconfiada.

Charlene sorri,sem graça.

— “Tenho que ir Gi.”

— “Ceis já me aturaram demais por hoje né ? Não querem mais aguentar essa maloqueira chata ?” Giane resmunga rabugenta.

Elas riem.

— “Ah queremos sim. a gente ama essa maloqueira rabugenta.” elas dão um beijo nela, todas juntas.

— “Ah, tá. já deu de ser melosas. vão,vai.” Giane resmunga as empurrando.todas juntas entram no carro.

— “Tchau Gi.” Elas acenam, e vão apressadas.

Giane olha aquela atitude, desconfiada.

— “Eu em ? Bando de mulherada louca.” ela fala e logo avista Fabinho - “Ah, filhas da ... agora eu entendi” ela fica um tempo olhando pra ele, que devolve o olhar na mesma intensidade. Giane desvia desconcertada, fechando o portão de casa.mais permanece ali escondida, o vendo ir pra casa.Fabinho abaixa o olhar triste, começando a caminhar pra casa. um forte chuva começa a cair pela casa verde. Fabinho começa a correr pra casa da mãe, até que ouve:

— “Fraldinha !”

Ele se vira, e olha pra ela.

— “Vem !”

Fabinho a olha confuso.

“Vem logo garoto, vai ficar aí tomando chuva ? vem.”

Fabinho corre até a casa do sogro, ela abre o portão, eles entram. quando atravessam a porta, ela se joga nos braços dele, que não entende,e demora uns segundos, mais corresponde, apertando ela, trazendo pra si, afundando o rosto no pescoço dela. começando a aspirar seu cheiro, enquanto sobe as mãos pra sua nuca.

Giane estremece ao toque dele. e temendo aonde aquilo pode levar, e quando sente os lábios dele em seu pescoço, tocando suavemente, se afasta dele.

— “O contato ajuda” ela explica sem graça, desviando o olhar,se afastando dele.- “Fica ai, eu vou pegar umas roupas secas e limpas pra você.”

Ele confirma com a cabeça.ela entra, voltando com roupas limpas, entregando pra ele.suas mãos se tocam por um instante, e eles se olham, ela entrega cobertas, se afastando.

— “Bom… ta tarde, acho melhor cê ficar aí,ainda ta chovendo,eu coloco um colchão aqui pra você, pode ser ?” Ela olha pra Fabinho esperando a respostas.

Ele confirma com a cabeça.

— “Tá ...eu vou lá buscar.”

Fabinho segura ela.

— “Giane … pode ser lá no quarto ?

Giane se cala um instante.

— Tá,vem.

Ela puxa o colchão debaixo da cama, pega umas cobertas e lençol no guarda roupa,e entrega pra ele.

— “Bom, ta tudo ai.”

— “Valeu pivete.”

Ela sorri, se deitando. ele arruma a cama, e se deita também.

A noite corre, adentrando a madrugada, as 2 da manhã, Giane acorda com um ranger de dentes,e resmungos.

— “O que isso ?” Ela levanta, e vê Fabinho se debatendo no colchão.

— “Meu Deus.” pula da cama desesperada, se ajoelhando perto dele.

— “Fabinho ? Fabinho ? Para com isso cara, pelo amor de Deus.”

Fabinho se sacode mais.

— “Meu Deus, será que ele tá tendo hipotermia ?” Giane constata desesperada, pensando no que fazer - “Hey,para com isso em, lembra, isso é coisa de mulherzinha.” ela olha pra ele preocupada, vendo-o tremer mais. ela vai deitando lentamente ao lado dele, só de ir encostando o corpo ao dele, vai fechando os olhos. tentando resistir ao cheiro dele, e corpo tão perto do seu. ela vê que nada muda. olha pra ele com carinho, e preocupada, e o abraça. subindo seu corpo, parelhando ao dele. ela vê a blusa dele um pouco levantada, e leva a mão para abaixa-la, sem querer sua pele toca na dele, e ela sente o gelo que está o corpo dele.

— “Meu Deus ! Fabinho !” ela pousa mão sobre a barriga dele, percebendo que diminuem as tremedeiras.

— “Quer saber.” ela diz tirando sua blusa - que se foda. valeu ai viu destino. brigado mesmo. deita ao lado dele, se levantando de novo. - E essa merda de sutiã, que só aperta também.” ela tira o sutiã.olhando pra ele,que continua tremendo. respira fundo, e vai encostando seu corpo ao dele. que inconscientemente a abraça. ela percebe a frequência de tremedeiras diminuir, com cuidado tira a blusa dele, e une seus corpos, o sentindo se acalmar de vez. ela fica ali, tentando controlar a si própria. o que era uma tortura, sentindo a pele dele, o cheiro, o calor, ele entrelaça todo o corpo ao dela, que vencida com o peso dele repousa a cabeça em seu peito.

Giane percebe a tremedeira de Fabinho passar, levanta o rosto vendo a expressão serena dele.

— “O que eu faço com você em garoto ?” ela fala com si mesma, fazendo carinho nos cabelos dele.- “Eu te amo tanto Fabinho. tanto.” ela encosta a cabeça no peito dele - “mais não consigo perdoar o que você fez comigo.” ela se senta na cama, fazendo menção de levantar, mais olha denovo pra ele,voltando a deitar. - “mais só hoje eu vou deixar passar” ela o abraça forte - “só hoje eu vou ficar aqui,juntinho com você, pra agente ser um só.” ela se aconchega a ele, fechando os olhos.

No dia seguinte ...

Fabinho se mexe no colchão, mais é impedido pelo corpo que está grudado ao dele. Abre os olhos, e a vê ali, uma expressão serena de sono profundo. ele sorri apaixonado,fazendo um carinho em seu rosto, até notar que tá sem camiseta.

— “Estranho, ontem eu lembro que dormi de blusa” ele olha pra ela, e a percebe sem blusa também, virada de costas, com ela toda amostra.

Giane começa se mexer no colchão, ela entreabre os olhos, e o vê na sua frente com um sorriso malicioso. ela arregala os olhos, e se senta num susto. puxando o lençol pra se cobrir.

“Que foi ? Tá com vergonha ?”Ele ri, achando graça da esposa. Era impressionante como mesmo uma mulher adulta,casada,,com filho,Giane conseguia ter vergonha de coisas simples como aquela. E Fabinho tinha que admitir,amava isso nela.

“Claro né ? Que eu tô com vergonha. a gente tá …”

“Sem roupa. E daí ? Se você não lembra,eu já te vi sem roupa várias vezes. Senão como é que você ia tá aí,com meus maloquinhas no bucho.”

Giane revira os olhos. Pegando sua blusa, levantando.

Esqueceu o sutiã pivete.
Giane olha pra ele,o fulminando com o olhar, pegando o sutiã com força de sua mão.

“É,mais eu não quero que cê fique vendo agora. E você também,coloca logo sua camiseta vai.”

Fabinho alarga o sorriso.

“Qual é pivete ? Já cansou de me ver sem roupa também. Que foi ? Tá com medo de não resistir ?” Ele ri, provocando ela.

Giane revira os olhos.

“Vai te catar vai Fabinho. E agora a situação é outra,e …” ela ataca a camiseta pra ele. - “Vai,se veste,e vai pra sua casa. Que eu vou no médico com meu pai.vai.” Ela o empurra até a porta, arrancando uma risada dele,como na segunda vez que haviam se beijado. E ele faz a mesma coisa,a roda,arrancando um sorriso dela,que mesmo sabendo que ele fazia aquilo toda a vez,nunca conseguia se antecipar,ou evitar. Mas como sempre eles falavam,no seu subconsciente, sabia que não queria.

“Também te amo maloqueira.” Ele beija o rosto dela,saindo pela porta.

Fabinho ri,se encaminhando pra cozinha, encontrando o sogro,que sorri pra ele.

“Bom dia filho ? E aí a noite foi boa ?” Seu Silvério pergunta com um sorriso no rosto,indo até a pia, levar as coisas de seu café.

Fabinho bufa,se sentando.

Seria,se eu tivesse acordado pra lembrar dela dormindo de conchinha comigo.

Seu Silvério ri, Fabinho arregala os olhos.

“Oh, Seu Silvério,foi mal aí. As vezes esqueço que tô falando da sua filha.”

Seu Silveiro se aproxima dele, dando tapinhas no ombro do genro.

“Relaxa rapaz,pelo visto vocês não se entenderam ainda.”

Fabinho revira os olhos.

— “O que eu posso dizer Seu Silverio…” ele finge pensar - “Ah, acho que isso serve. o senhor conhece a sua filha né ? Então ?”

— “Conheço. mais te conheço também,e sei que você não vai desistir.” Ele sorri pro genro.

Fabinho ri.

— “Nunca. sua filha é tudo na minha vida.”

Seu Silvério sorri.

— “Então eu vou te ajudar filho.”

Fabinho sorri pra ele.

— “É, como ?”

— “Ainda não sei, mais eu vou ajudar você.”
***
Giane sai do quarto,pronta pra ir no médico. e vê seu pai sentado no sofá, e estranha, ao ver Fabinho.

— “Ué, cê tá aqui ainda ? E você pai ? ta assim ? não vai me levar no médico ?”

Fabinho sorri pra ela.

— “Ah filha, eu pedi pra ele ficar pra te levar no médico. eu ... eu nao vou poder ... acordei meio ruim do estômago hoje.” Seu Silveiro abaixa a cabeça pra que a filha sempre muito esperta,não o pegue na mentira.

Giane ri,revirando os olhos.

— “Legal né Seu Silvério ? inventar uma doença, pra não me levar no médico. sem problema. você…”ela vira pra Fabinho - “Não precisava mandar meu pai contar lorota não. só era dizer que queria ir.”

— “Eu não mandei seu pai contar nada. e se eu pedisse, cê ia me enxotar, com esse negocio de tempo aí.”

Giane ri revirando os olhos.

— “Tá fraldinha, vamo vai. E o senhor seu Silvério…” Ela vira pro pai - “Só por essa mentira, não vai ganhar foto dos netinhos ta.” ela sai, batendo o pé. os dois riem.

— “Relaxa sogrão, eu trago o retrato dos pivetinhos pro senhor.” Ele sorri,dando tapinhas nas costas do sogro.

— “Eu sei, vão com Deus. E divirtam - se.”

Fabinho entra no carro,dando partida. após alguns minutos, puxa papo s incomodando com o silêncio de Giane.

— “Ta brincando de vaca amarela comigo?”

Ele olha de rabo de olho pra ela, segurando o volante, dirigindo.

Giane bufa.

— “Não, só quero curtir o silêncio.” Giane responde,sem olhar pra ele, olhando pela janela.

— “Só quer curtir o silêncio, ou não quer me explicar por que eu acordei pelado com você do meu lado pelada.” Ele a olha de rabo de olho denovo,tentando disfarçar um sorriso.

Giane revira os olhos.

— “A gente tava sem camiseta, os dois. não tinha ninguém pelado. e cê quer explicação de que ? Acha que eu me aproveitei de você ?”

Fabinho sorri com malicia.

— “Ah,vai saber né ?”

— “Ha,ha, como você é cretino garoto.” ela revira os olhos.

— “Pode fala, que cê não resistiu ao galã aqui,vai.”

— “Ah, vai te catar, vai Fabinho. eu deitei do seu lado, porque de noite cê não parava de tremer, e eu achei que era essas parada ai de hipotermia. ai eu vi na tv uma vez, que o calor humano ajuda. não ia chamar meu pai pra abraçar você né ? Ai eu deitei do seu lado.”

— “E a roupa ?”Ele pergunta, curioso.

Giane bufa impaciente.

— “Sem roupa é melhor, ai eu tirei sua blusa e a minha.”

— “Hum.”

— “Hum,o que garoto ?”

— “Eu ainda acho que cê tava se aproveitando de mim.”

— “Como se eu precisasse.”

Fabinho desliga o carro, virando pra ela incrédulo.

— “Cê tá me chamando de fácil ?”

Giane ri

— “Não, só to dizendo, que não preciso me aproveitar de você.”

— “Porque tem a hora que quer né ? Agora vai ver, vou ser difícil.”

Giane gargalha.

— “Ha,ha, ta bom.”

— “Dúvida ? vai,dúvida mesmo pivete.”

— “Vai, para de frescura. e vamo logo.”

***
— “Sumidos, até que enfim. e como vão esses lindos aqui.” Doutora Viviane faz carinho na barriga de Giane.

— “Vão bem. fazendo a mãe comer feito uma draga mas …”Fabinho brinca, Giane bate nele.

— “Palhaço. não liga pra ele não, viu, doutora.

Viviane sorri pros dois.

— “Vamo lá ? Primeiro agente vai te pesar Giane.”

— “Vish, já era Dona redonda.”

— “Dona redonda é sua mãe. Tô assim por sua causa, fica ai agora me chamando de dona redonda.Não tá feliz comigo ? Vai lá atrás das bailarinas do Faustão.

Fabinho ri.

Eu gostava muito do sítio do Pica-Pau amarelo quando era criança, acho que eu vou é atrás da narizinho, ela deve tá uma gata.

Giane revira os olhos.

— “Safado. vai lá então, vai lá ter filho com a narizinho.”

— “Brincadeira vai pivete. achava aquela menina legal sabia, pensava nela tipo como uma irmã minha. Agora a Emília. A aquela sim, deve tá uma gata.”

Todo mundo fala que sou a cara dessa menina, não sei onde.

Fabinho ri.

Modesta agora ? Cê sabe que cê a cara da menina pivete, não é a toa que ficam te zuando chamando de empreguete.
Empreguete, Emília,quem mais eu sou agora em ?
Fabinho ri.

Pra mim,só maloqueira mesmo.

Giane revira os olhos e ri.

Vai te catar fraldinha.

— “Bom papais…” a doutora tira eles do papo - “Seu peso tava ótimo Giane,mais você emagreceu muito, de uns dias pra cá. vocês não andam cumprindo a minha recomendação sobre o peso ?” Viviane olha pra eles esperando a resposta.

Giane e Fabinho se olham sem graça.

— É que eu ando sem fome doutora. tudo o que como, boto pra fora. ando com nojo de comida.

— “Giane ! Não pode. você tem que se cuidar. comer, seguir as minhas recomendações. você não comer, é ruim pra sua saúde. E não ajuda seus filhos a ganharem peso. E você Fabinho, não ta cuidando disso ?” A médica olha esperando uma resposta.

Fabinho se prepara pra responder, mas Giane toma a frente.

— “Ele tem trabalhado muito doutora,anda sem tempo. eu to passando as tardes na casa do meu pai, e ele não me força a nada.”

— “Olha, assim fica difícil ajudar vocês. mais vamos ver o que fazemos agora, vamo ao que interessa, ver como estão esses lindos. mesmo os papais dando uma relaxada com eles.

Giane senta na cama, Fabinho fica de olho no monitor um pouco distante.

— Tão vendo ? Olha como eles estão gordinhos, ganharam peso. isso significa que a mamãe é que deve ta desnutrida. o pouco que come, vai pros lindos aqui.

— “Tá ouvindo pivete ? trata de abrir essa boca ai, pra encher esse bucho.”

Giane bate nele olhando o monitor

— “Cala a boca fraldinha.”

— “Bom, essa aqui é sua princesinha de vocês.” Giane começa a se emocionar, Fabinho também.

— “Ta dando pra ver ? Dá pra ver ? É menina ?” -Fabinho encara a tela, todo babão.

A médica sorri pra ele.

— “Da sim. e esse daqui, é o rapazinho de vocês. vão ter um casal.parabéns.” Giane chora, Fabinho se aproxima,pegando sua mão. ao qual ela aperta com carinho.

— “Menino e menina fraldinha, olha.” ela diz emocionada.

— “É as novas versões da gente pivete.”

— “É sim” Giane olha pra ele com um sorriso emocionado. volta a olhar o monitor, sem soltar a mão dele. E eles ficam ali, babando nos filhos. o exame termina.

— “Bom, é isso. Fabinho você tem alguma dúvida ?”

— “Não, doutora. e pode falar o que for na frente da Giane.”

Giane olha pra ele surpresa,mais fica irritada.

— “Ok. olha, os exames não apresentaram mais nada. eu aviso vocês de qualquer coisa ok ?” eles confirma, e saem.

Giane entra no carro, e bate forte a porta. Fabinho estranha, e entra também.

— “Que foi em ?” Ele questiona, olhando pra ela,sem entender.

“Ah, que foi ? Que foi cê é um hipócrita. quando tinha que me contar tudo, mentiu pra mim. agora quer ficar dando uma de bonzinho” “Pode falar qualquer coisa na frente da Giane.” Agora ? agora que cê já acabou com tudo, cê quer vir bancar o casal confiança né idiota ?” Ela olha pra ele com raiva.

Fabinho a olha incrédulo,e triste.

— “Cê é muito idiota mesmo né ? Eu quero te reconquistar Giane. e pra isso, eu sei que a sua confiança, tem que ser a primeira coisa que eu tenho que recuperar.foi de coração que eu disse. eu não quero esconder mais nada de você, nunca mais. agora se você acha que eu sou um sonso, que só quer te enganar, fingir as coisas pra você.nada que eu faço te deixa feliz.vamo embora, eu te deixo na casa do seu pai,e vou embora.”Ele abaixa a cabeça triste.

Giane abaixa a guarda.

— “A gente não ia ir embora ?”

— “Não. eu ia te levar no ...em um lugar legal aí mais …”

— “Não Fabinho,me leva.”

— “Cê quer mesmo ir ?”

— “Quero.”

— “Comigo ?”

Giane revira os olhos impaciente.

— “Não ! Claro que com você seu babaca.”

Ele sorri pra ela.

“Então vamo.”

Fabinho anda com o carro até o ibirapuera.

— “Pronto,chegamos.” ele estaciona o carro.

Giane sai do carro, com um sorrisão no rosto.

— “Não acredito ! Eu adoro aqui ! A Malu te contou né ? aí se veio aqui pra tentar ganhar pontos comigo ?”

Fabinho olha pra ela surpreso.

— “Que ? Cê já veio aqui ?”

— “Já, ontem. eu vim aqui com a Marcela, a Charlene e com a Malu.”

Fabinho bufa decepcionado.

— “Claro, sempre a Maria Luisa acabando com os meus planos.” Fabinho resmunga de cara fechada.

— “Cê devia era agradecer sua irmã, seu ingrato. ela me convenceu a não te desmascarar tá ?”

Fabinho olha pra ela sem entender.

— “Que foi que eu fiz dessa vez”

Giane olha pra ele, dando um sorrisinho.

— “Ah qual é Fabinho, eu sei que cê anda me seguindo. vai negar ?”

Ele sorri pra ela.

— “E porque negaria ? Eu tava sim. cê me pediu pra ficar longe, eu queria saber como você tava.

— “Cê podia ter ligado pro meu pai.”

— “Pra você achar que eu tava pressionando, enchendo o saco ? não brigadão. Além disso,ligar não é a mesma coisa. eu queria ver com meus próprios olhos,ter certeza.”

Giane ri.ele a conhecia bem ela,poderia mesmo pensar isso.

— “Tudo bem,eu aceito suas desculpas esfarrapada tá ?”

— Não é desculpa,é só uma saída. já que cê não quer me ver nem pintado de ouro.

Giane ri.

— “Pra de ser bobo garoto.”

— “Vamo andar ? Cê não pode andar de bicicleta, não trouxe a máquina pra tirar foto, a gente pode andar e conversar.

Giane dá de ombros

— “É pode ser.”ela vai andando,ele sorri a seguindo. Eles andam do lado um do outro,a vontade de Fabinho,era pegar na mão dela, andar abraçado, como um casal que se ama, que eles realmente eram. Mais ele tava começando a entender que não podia ser assim. Teria que conquistar a mulher da sua vida primeiro, pra depois poder pensar em momentos felizes com ela.

— “Eu ... queria te agradecer por ontem.” Ele fala, olhando pra frente.

— “Não precisa agradecer.”

— “Por que você é uma pessoa legal e faria isso por qualquer um ?” Ele provoca, olhando pra ela.

— Você é engraçadinho né ?

Ele ri.

Eles andam um tempo calados, até Fabinho puxar assunto.

— “Cê notou,que desde o dia que você me pediu um tempo, aconteceu alguma coisa que uniu a gente ? primeiro o meu porre, depois a armação da Mel, ontem a chuva.” ele se vira pra ela - “E amanhã vai ser outra coisa Giane.”

Giane olha pra ele, sem falar nada, e vira o rosto pra olhar a paisagem do parque.

Fabinho abaixa a cabeça decepcionado.

— “O que é que você quer de mim Fabinho ?”

Ele levanta a cabeça sorrindo, se aproximando dela.

— “Eu quero tudo de você.” Giane abre a boca pra falar, mais ele a interrompe. - “Mais eu sei que você não vai voltar pra mim assim, você não é assim. o que eu quero Giane, é uma chance. uma chance de provar pra você que eu posso me redimir, fazer você voltar a confiar em mim. Eu já fiz isso uma vez não fiz ? Você tem esse poder sobre mim pivete, você me instiga,me faz querer ser uma pessoa melhor.” ele coloca a mão no rosto dela - “Não me nega isso.”

— “Eu também quero isso.” Fabinho sorri - Me dá esse dia. hoje, eu você esse lugar lindo. e o resto do mundo, lá fora.”

Fabinho se aproxima dela,dando um beijo em sua testa.

— “Vamo começar tudo denovo. mas o final eu quero igual.”

Giane sorri, eles começam a passear pelo parque.

Eles caminham pelo parque,passam em frente ao lago. Giane animada,sorri correndo até lá. Fabinho a acompanha,ela vai fotografando o lugar sorrindo,contente,vendo na máquina como ficaram.

— “Cê gostou do lago ?” ele pergunta se aproximando dela.

— “É lindo, me lembrou aquele que dava pra ver lá da casa da Holanda lembra ?”

Fabinho sorri olhando pra ela com carinho.

— “Lembro,lembro sim.” eles se olham por alguns minutos, Giane desvia o olhar.

Ele sorri se aproximando, pra ver as fotos.

— “Cadê as fotos deixa eu ver.”

Giane olha pra ele sem graça, mostrando as fotos

— “É incrível como você tira o melhor das fotos pivete, cê é muito boa nisso.”

Giane sorri sem jeito se afastando dele virando pra frente

— “Para vai cara, é só foto. você tira e pronto.”

Fabinho ri debochado.

— “Hum, modesta agora.”

Giane faz uma careta pra ele.

— “Não é modéstia, é que realmente não tem nada demais em fotografar.”

— “Não é não. é muito mais do que isso, é enxergar além.”

Giane sorri com ternura pra ele.

— “Hum, fraldinha sensível é ?”

Fabinho revira os olhos.

— “Com você não dá, cê é muito grossa garota.”

Giane ri,puxando ele pelo braço.

— “Para de frescura, vai vem !”

— “Pra onde maluca ?”

— “Por aí. Um, não foi pra isso que agente veio aqui ?”

Fabinho sorri.

— “Foi maloqueira, foi.”

— “É ? e eu aposto que cê não me pega.” ela sorri travessa,e sai correndo.

Fabinho revira os olhos rindo, e corre atrás dela. quando a alcança, envolve sua cintura puxando, pra si.

— “Te peguei !”

Giane ri ofegante, com a mão nos ombros dele.

— “E agora vai fazer o que ?” Ela encara ele,com uma expressão desafiadora.

Ele a puxa mais pra si,encarando seus lábios com desejo.

— “O que eu quero fazer, você vai me bater se eu fizer.”

Giane olha pra ele assustada, ao ver aproximar o rosto do dela. E acaba o empurrando.

— “Sai ! Ela diz correndo outra vez, ele a segue, ela corre longe durante uns 5 minutos.

— “Ai cansei !” Ela para com as mãos no joelho,ofegante.

— “Hum, maloqueiro cansou é ? Cê ta ficando velha pra essas coisas.”

Ela vira pra ele brava.

— “Cala a boca idiota. experimenta carregar dez quilos a mais dentro de você, e depois me julga. mais agora senão me pega.” ela o empurra, correndo outra vez.

Ele vai atrás.ela se joga na grama, deitando. ele se joga ao lado dela.

Giane olha pro céu, vendo a lua que começa a aparecer, já escurecendo.

— “Eu sempre tenho a sensação de que ela olha pra gente.”

Fabinho sorri,olhando de lado pra ela.

— “E olha. eu sinto que ela faz mais do que olhar, ela de uma certa forma, liga a gente. …”ela vira o rosto pra ele,que também vira. eles se olham por uns segundos, e ele volta a falar. - “Eu sinto como se ela unisse eu e você.” Giane vira o rosto, voltando a olhar pro céu - “Cê não sente falta da gente ... quando olha pra ela ?” Ele pergunta,olhando pra Lua.

Giane sente a mão dele cai sobre a sua, e vira o rosto pra ele.

— “Eu sinto falta da gente Giane.” Fabinho declara olhando fundo nos olhos dela.

Ela olha pras mãos deles, depois pra ele.

— “Eu também sinto.”

— “Então por que você não volta ? Não para com isso...me perdoa. volta pra casa, volta pra mim.”

Ele coloca a mão no rosto dela, aproximando o dele.Giane sente quando a mão dele sobe por seu pescoço, fazendo seus pelos arrepiarem.ele mergulha os dedos por seus cabelos, colando suas testas, a fazendo fechar os olhos. fechando também. com a boca entreaberta, com a respiração entrecortada,ela sente quando o nariz dele toca o seu. num beijo de esquimó.

Ela senta desconcertada.

— “É...tá tarde ...meu pai pode.” ela se levanta - “Acho melhor agente ir embora.”

Fabinho levanta num pulo, desapontado.

— “Tudo bem.”

Giane olha pra ele,e o percebe triste.

— “Fabinho ...por favor. não fica assim.”

Ele se vira segurando seu rosto.

— “Eu sò preciso de uma abertura Giane, sò uma abertura. não me impede mais de te ver, de ta com você, e ter momentos como os que a gente teve hoje. essa sua resistência, sua frieza, sua distancia ta acabando comigo.”

Giane começa a chorar.

— “Fabinho ... eu ainda não to pronta ... não pra ter você sempre por perto. momentos como hoje,familinha feliz,como se nada tivesse acontecido. hoje foi maravilhoso, eu adorei. foi como eu queria que fosse. eu,você,e esse lugar lindo mais ... lá fora, tem o nossos problemas, o nosso problema. e não da pra ser assim fingir que ele não existe.”

— “E o que você pretende Giane ? hã ? que eu continue aceitando esse afastamento ?”

— “Não precisa aceitar, mais respeita. eu ... não vou mais impedir você de me ver. eu to vendo o quanto tá sendo agonizante pra você, ficar sem saber como eu to, e como tão os nossos filhos. você pode ir lá em casa,depois que voltar da agência. A gente pode se ver, conversar um pouco.”

Fabinho revira os olhos.

— “Fazer o que né ? Melhor isso que nada. já é um começo ... começo pro que eu quero.”

Giane sorri.

— “Mais Fabinho, sem forçar nada ta ? essa parada ai de me seguir, forçar situações pra a gente se encontrar.”

Fabinho sorri malicioso.

— “Mais se eu cruzar com você casualmente, conta não conta ?”

Giane revira os olhos rindo

— “Conta fraldinha.conta sim. mas,cê que sabe, se vai gastar nossos encontros com esses momentos.”

— “Hum, nossos encontros é ?”

Giane revira os olhos.

— “Larga de ser idiota vai garoto.e me leva pra casa vai.

Fabinho bate continência pra ela.

— “Sim senhora,general Giane.”

Giane ri, revirando os olhos.eles vão saindo do parque.

***
Fabinho estaciona o carro em frente a casa do sogro.

— Pronto madame, entregue.

Giane ri pra ele, que sorri ao ver o sorriso dela.

— “Idiota”. ela olha pra ele, que devolve o olhar na mesma intensidade.

Giane abaixa o olhar

— “É melhor eu ir embora.” ela abre a porta, do carro saindo.

— “Até amanhã.”

Ele sorri pra ela.

— “Se cuida.”

Giane da um sorriso tímido, fechando a porta.

Fabinho fica olhando na direção dela, ele volta o olhar pra frente, já se preparando pra ligar o carro.quando vê os exames no banco de trás, os pegando, saindo do carro.

— “Giane ! Espera !”

Ela vira na direção dele.

— “Que foi ?”

— “Os exames. pra você mostrar pro seu pai. contar pra ele sobre os bebês.” ele estica os exames pra ela.

Giane fica um tempo olhando pra ele, antes de pegar os exames, ele se inclina, dando um beijo na bochecha dela. se afastando aos poucos, olhando pra ela.

— “Bom, era só isso. eu já vou.”ele se vira, se encaminhando pra porta.

Giane fecha os olhos, apertando os lábios. quando abre os olhos.

— “Droga...Fabinho, Espera !” Ele vira na direção dela - “Entra ! Me ajuda a dar a notícia pros nossos pais ?”

Fabinho sorri pra ela, voltando na sua direção.

— “Pode tirar esse sorrisinho do rosto tà ? Cê vai me ajudar a contar pra eles, e voltar pra sua casa.”

Fabinho olha pra ela com outro sorriso nos lábios.

— “Eu não falei nada.”

Giane revira os olhos.

— “Nem precisa. eu te conheço, e conheço esse sorrisinho ai.”

Fabinho sorri de novo pra ela.

— “Vamo, que os velhos devem ta ansiosos.”

Eles se encaminham pra porta, que é aberta por um Seu Silveiro e Dona Margot ansiosos.

— “Graças a Deus vocês chegaram. eu já tava preocupada filho, aonde vcs foram ?”

— “Calma dona Margot. agente foi no medico e eu levei maloqueira pra dar uma volta.”

Margot sorri animada.

— “Jura filho então vocês …”

Giane a interrompe.

— “A Gente deu uma volta Dona Margot,sò isso. e eu pedi pro Fabinho entrar,pra contar a novidade pra vocês. mais jaja ele vai embora.”

— “Desculpe queridos, eu achei que …”

— “Relaxa mãe, tá tudo bem. ainda não aconteceu, o que a senhora pensou. ainda não, mais vai.”

Giane olha pra ele, que lhe dá um sorriso travesso. ela desvia o olhar, vendo o pai entrar na sala.

— “Já chegaram ? E aí como vão meus netos ?”

Fabinho sorri, abraçando o sogro.

— “Tão ótimos sogrão. tanto meu garotão, quanto a minha maloqueirinha, tão saudáveis e rechonchudos como a mãe deles.”

Margot sorri eufórica.

— “Uma menina e um menino ? Jura ? Que maravilha !”

Seu Silvério sorri, contente.

— “É um casal filha ?”

Giane sorri, ao ver a felicidade do pai.

— “É pai,é sim.”

— “Pra o senhor ver sogrão, como eu faço bem as coisas. além de ter mandado dois numa tacada só, ainda veio um de cada. pra duplicar certinho eu e a maloqueira, fala se seu genro não manda benzão ?” Fabinho se gaba divertido.

Giane revira os olhos, fuzilando ele com o olhar.

— “Meu filho não vai ser você duplicado bosta nenhuma, meu filho vai ter educação. quando alguém chamar ele pra contar alguma coisa "juntos" ela dá ênfase a palavra - “Ele vai esperar pra contar Junto com essa pessoa, não ficar aí bancando o gostosão idiota.”

Fabinho ri da expressão brava dela.

— “Ah claro, por que o filho da maloqueira da casa verde vai ser a educação em forma de menino, igual a mãe dele né ?” Ele responde ela com ar de deboche.

Giane bufa revirando os olhos.

— “Melhor puxar a mãe, do que o pai dele. um babaca, cretino,ridículo.

Fabinho continua rindo

— “Te amo também pivete.”

Giane revira os olhos.

— “Vai te catar palhaço. e quer saber ? Chega ! Vai embora !” ela vai empurrando ele.

Fabinho finca o pé no lugar.

— “Não vou ! Não vou embora! Não vou embora !”

Giane fuzila ele com o olhar, como que lembrando o acordo dos dois.

— “Você vai ! E agora.”

Fabinho desvia da direção dela, pegando os exames em cima da mesa, se sentando no sofá.

— “Vem mãe vem Seu Silvério, vou mostrar pra vocês.”

Giane olha pra ele incrédula, o vendo colocar o dvd no aparelho.

— “Cê vai ficar aí em pé pivete ?” Ele olha pra ela com uma falsa cara de inocência.

Giane bufa,se sentando ao lado dele no sofá.

— “E aí prontos pra ver meus maloquinhas ?”

Giane olha pra ele incrédula.

— “Seus ? Que eu saiba é dentro de mim que eles tão né ?”

— “Mais graças a mim, então ?” Ele provoca, sabendo que a deixaria irritada.

Ela revira os olhos, dando um tapa nele.

— “Cala a boca vai Fabinho, e coloca logo isso.”

Fabinho sorri, se aproximando mais dela. que se afasta um pouquinho.

Ele então, dá play no dvd. que começa a passar as imagens do ultrassom de Giane, já arrancando lágrimas de Dona Margot, e um sorriso bobo de Seu Silvério. Giane olha a tela encantada, mas seus pensamentos logo voam dali,pensando mais uma vez que perdera tudo aquilo. lágrimas escorrer de seus olhos, e um choro incontido. ela se levanta, saindo da sala correndo.

— “Filha ?” Seu Silvério chama por ela preocupado, a vendo correr para o quarto.

Fabinho se levanta num pulo, virando pro sogro.

— “Seu Silvério vai lá, conversa com ela.” Fabinho pede desesperado.

— “Não meu filho, vai você. não é de mim que ela precisa agora.”

Lágrimas começam a brotar dos olhos de Fabinho

— “Mais ela não quer. ela me repele, me afasta, não é comigo que ela vai querer falar.”

Dona Margot se aproxima do filho, segurando o rosto dele entre as mãos.

— “Vai lá agora meu amor. tenta. isso é uma coisa que vocês tem que passar juntos.”

Fabinho assente, limpa suas lágrimas, e se encaminha pro quarto. ele entra de mansinho, sem fazer barulho. a vê deitada,toda encolhida,chorando. Engole a seco o nó em sua garganta, vê-la assim era a morte pra ele. e a culpa era sua. ele se senta ao lado dela na cama, ensaia pra fazer um carinho em suas costas, com medo de ser repelido, mais suavemente coloca a mão nas costas dela.

Giane soluça, parando de chorar. abrindo os olhos, sentindo o carinho dele. Giane da um pulo na cama, que o assusta. até sentir ela o abraçando forte, afundando o rosto em seu pescoço. o nariz em suas têmporas, entrelaçando os dedos por seus cabelos, com os olhos fechados.

Fabinho a aperta forte, subindo a mão por suas costas, a fazendo se arrepiar. segurando seus cabelos, com o rosto também encaixado no pescoço dela.os nariz em suas têmporas, eles ficam ali,abraçados. eles passando a mão pelas costas dela.

— “Hey,que foi ?”

— “Hoje lá no parque, eu pedi pra você me dar esse dia lembra ? Eu,você, aquele lugar lindo e esquecer o resto.

— “Lembro. foi um dos melhores dias da minha vida. como se a gente nunca tivesse brigado.”

Giane desfaz o abraço, Fabinho se sente mal por ter tocado no assunto, achando que estragou tudo. mais ela continua:

— “Você pode continuar me dando isso ? Fica comigo ... essa noite. Eu não quero ficar sozinha.

Fabinho sorri pra ela.

— “Eu fico ... eu vou fica sempre com você Giane. fico sempre com você, meu amor.”

Giane volta a deitar, ele deita também, se encostando nela, a abraçando.

— “Fabinho ... cê sabe que isso não significa que ..”

— “Eu sei ... é sò uma trégua. você quer contar pra mim o que aconteceu ?”

Giane fecha os olhos segurando o choro

— “Não ! Eu sò quero tirar esse aperto do meu peito, essa sensação ruim de que algo vai acontecer.”

— “Não vai acontecer nada com você. nada. nem que pra isso eu tenha que dar a minha vida. você vai ter os nossos filhos, vai criar eles, e a gente vai ser feliz.”

— “Eu não quero falar disso eu vou voltar a pensar coisas ruins, voltar a ficar brava com você. querer você longe…” ela aperta os braços dele envolta de si - “E eu não quero isso hoje. eu quero você aqui comigo, por que eu sei só assim eu vou ficar bem.”

— “E eu quero ficar aqui com você ... Giane eu quero que você vá no médico com a Malu conversar com a doutora Viviane, perguntar pra ela tudo sobre o seu estado. eu acho que isso vai ajudar você a melhorar dessas crises que você anda tendo.”

— “E se...se ela falar que a minha situação é pior do que é, e eu ficar pior.”

— “Você não vai.vai ficar tudo bem.” ele fala enquanto passa a mão pelos cabelos dela.

— “Tá bom. cê pede pra Malu me levar ? Mais porque a Malu ? Porque voce nao vai ?”

— “Peço. eu não vou, porque não quero que você ache que eu to tentando fazer algo pra atrapalhar. é melhor você ir com a Malu.”

— “Eu também acho melhor.”

— “Dorme agora, amanhã eu vou conversar com a Malu, e ela te leva.”

Giane se aconchega mais aos braços dele.

— “Tá ... Fabinho não sai daqui tá ? Não me deixa sozinha.”

— “Não se preocupa meu amor, eu não vou e deixar sozinha.”

Giane começa a pegar no sono, enquanto ele faz carinho na cabeça dela. e acaba dormindo também. Seu Silveiro e Dona Margot param na porta do quarto, abraçados,observando os filhos dormindo.

— “Olha que coisa mais linda Silvério.” Dona Margot admira as “crias” com um sorriso bobo no rosto.

— “Calma, calma querida. não vamo comemorar. não duvido nada que amanhã eles acordem brigando.

Dona Margot ri

— “Não duvido nada.” ela entra no quarto, arrumando a coberta deles e dando um beijo em cada um - “Boa noite meus queridos, durmam bem.”


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Notas finais do capítulo

Giane e Fabinho sofrendo muito eu sei. Não fiquem bravas comigo kkkk mas esse enredo dessa separação,é o grande drama deles na história, junto com a gravidez complicada da Gi,então eu não posso fazer eles voltarem logo, e matar tudo o que eu idealizei pra história,Tenham paciencia comigo kkkk e com Home.

Esses capitulos já estão escritos a algun tempo,só requerem uma boa edição,que eu detesto fazer kkkkk sejam pacientes,procurem merlhorar isso tambem. Como disse a uma amiga hj,procurem mergulhar mais na história,e se preocupar menos com os errros da escrita,afinal, isso aqui é um site de publicação pra fãs,não uma editora de livros famosa obrigada a ser impecavel. Todavia, peço desculpas pelos erros, nos proximos capitulos e histórias prometo fazer o possivel pra melhorar.

Como disse,tenho Home escrita a muito tempo, ao menos a metade dela, os capitulos só requerem uma edição,que enrolo muito pra fazer, pois não curto, por isso acontece de um erro ou outro, passar,caso voce seja um leitor mais exigente e ache impossivel ler a história assim, ao fim dela, editarei tudo,até pra postar em outro site,se quiser, manda a seu contato no ig @humbelle_lovers e eu posso te avisar la,quando estiver mais legivel. Mais peço, de uma chance,seja mais um leitor apaixonado, menos professor de portugues. E eu como recompensa,promerto ainda fazer muitas historias

Como disse,como tenho ao menos, a metade da historia escrita,quando vou editar os capitulos, me sinto como voces que leem,e não a pessoa que escreveu. Eu vibro com a minha propria história, e amo isso.
garra
Amo esse capitulo. Amo a familia buscape kkkk amo a Vick e a relação dela com o Fabinho,amo ver a Gi enxotando os fotografos, amo ver a garra do Fabinho ao defende-la,sofro ao ver eles brigando,sofrendo, amo fazer o crossover com Tititi unindo as minhas duas personagens favoritas da vida como primas,meus dois personagens favoritos como amigos,meus dois otps da vida,amo esse passeio ao ibirapuera um lugar que gosto tanto, amoooooooo essa cena deles dormimdo de conchinha,amo os apegos do parque, amo o final seu silverio e dona margot representando o fandon.Bom, amo escrever e ler a minha história. Porque eu amo demais Fabine e quero que voces que os amam,amem home tambem. sei que é chato gente, mais só quando voce se torna uma leitora escritora,voce da valor aos comentarios, Por favor,comentem. Amo que o nyah é um site maravilhoso e da aqui as opções simples de comentar é um O QUE MAIS VOCE GOSTOU E O QUE PODE SER MELHORADO voce leitor que não gosta muito de comentar,preencha ao menos isso pra mim, pra eu saber o que voces tão achando e voce que não tem conta aqui mais acompanha a minha história vai la no @humbelle_lovers e diz o que voce ta achando pra mim,peço de todo o coração. Espero que voces tenham curtido o capitulo


PS> Na cena do hospital a versão original da cena o Fabinho ia provocar a Giane falando da marcina de Saramandaia e eu ia fazer uma alusão a vida real na fala do Fabinho mais achei melhor mudar, não achei que valia a pena. Quem a caso tiver intesse na cena original me contate nas redes sociais.

Bom,até o proximo capitulo,que tentarei ser em breve e não mais depois de 1 ano literalmente.

Muito, muito obrigado a quem ainda tá aqui depois de todos esses anos agradeço a voces de todo o coração e as novas que chegam obrigada tambem por darem a Home uma chance.Agradeço o carinho sempre,obrigado e beijos suas lindas.



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