Home escrita por Daiana Caster


Capítulo 21
Momento Difíceis


Notas iniciais do capítulo

Como prometi, não vou abandonar Home. E pretendo dar um fim nela esse ano,que os planos dêem certo e eu consiga. Amo muito minha história,e apesar de achar que ela durou o tempo que devia durar, chegou a hora de encerra - lá. Não,esse não é o capítulo de despedida,nem o fim de home. Agente tá ainda na metade da história. Que eu espero que vocês sigam comigo até o fim. Bom,vamos a mais um capítulo,e não me odeiem,a história tem que andar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/433598/chapter/21

 

 

 

 

 

 

 

Fabinho sai da casa de Giane triste. desce as escadas cabisbaixo, indo até a casa da mãe. 

— "Filho,que bom que você chegou ! Eu tava preocupada.O Erico me disse que você não foi pra agência, você não dormiu em casa.Eu liguei pra Irene,ela me disse que você não tava com ela,ficou até preocupada.Disse pra eu ligar quando te achasse. Eu pensei que talvez você tivesse com a Giane ..." Dona Margot fala sem parar, Fabinho deixa sem ânimo pra responder a mãe, quando ouve ela falar de Giane.

Fabinho a interrompe.

— "E eu tava." Ele responde meio triste,sem querer falar muito sobre aquilo.

Margot sorri contente.

— "Oh meu filho,que bom. Então vocês se entenderam?" Margot sorri esperançosa, olhando pra Fabinho.

— "Infelismente não mãe.E pior, ela pediu pra eu me afastar." Fabinho triste, abaixa a cabeça, e evita olha pra mãe.

— "Por que filho ?" Margot o olha preocupada.

— "Não sei,mais eu vou fazer a vontade dela.Por mais difícil que seja pra mim,que doa, eu vou me afastar da Giane... Se eu consegui. Vou dar o que ela tanto quer.Agora, se a senhora me der licença, eu vou dormir.Tenho que compensar o dia de trabalho amanhã." 

— "Vai filho, vai sim." Margot se aproxima,segurando o rosto dele entre as mãos,lhe dando um beijo.

Fabinho se encaminha para seu quarto. jogando as coisas por ele,sem se importar,e se joga em sua cama.tenta dormir,mais não consegue.Os pensamentos voam pra Giane.

— "Por que pivete ? Por que cê ta fazendo isso comigo Giane ?" Fabinho chora desolado.

— "Filho ?" Margot entra no quarto, com um pires com um copo de leite em cima.

— "Oi mãe" Fabinho senta na cama,secando os olhos.

Margot se aproxima,se sentando com ele.

— "Oh meu menino, você tava chorando ?"

Fabinho vai chegando perto dela,lhe abraçando,volta a chorar.

— "Porque ela tá fazendo isso comigo mãe ? Eu amo tanto ela,eu amo tanto a Giane. O que eu fiz foi tão errado assim ?que como castigo eu mereço perder ela? Perder meus filhos ? fala pra mim mãe?"Fabinho a olha choroso.

Margot volta a abraça-lo.

— "Oh meu filho, eu sei que o que você fez foi pro bem dela. E no fundo, ela também sabe. Mais a sua maloqueira... " Fabinho sorri pra ela - " É geniosa, turrona. não é a toa que você chama ela assim não é ?" Margot sorri pra ele com ternura.

Fabinho revira os olhos.

— "Oh se é, é um jumento de tão grossa aquela pivete."

Margot sorri.

— "Mais você tambem é, não é meu filho?"

— "É mãe, mais será que ela não entende que eu queria proteger ela? Poupar ela de sofrer,de ter uma gravidez perturbada. Olha como ela tá agora,toda cheia de paranóia.Achando que vai repetir o destino da mãe dela.Morrer, me deixar, deixar nossos filhos. A senhora não sabe como foi ver ela desse jeito mãe.A minha maloqueira sempre tão alegre, moleque,aquele jeito gostoso maloqueiro dela, comportamento que eu amo tanto.foi isso que eu tentei preservar, e guardar pra mim os problemas."

— "Mais foi isso que feriu ela meu querido, ela queria que vocês passassem por isso juntos.Por mais difícil que fosse. Eu te entendo meu bem, mais também entendo ela." Margot fala pro filho, sábia.

— "Eu sei mãe, mais eu não me arrependo do que eu fiz.Foi o que eu achei ser o certo. Mais eu preciso fazer a Giane me perdoar,não vivo sem ela mãe." Fabinho olha pra mãe, querendo voltar a chorar. - ela é o meu chão,sem ela nada faz sentido.

Margot sorri, solidaria ao filho.

— "Oh meu amor, quer um conselho ? dà esse tempo que ela te pediu. Uns três dias, uma semana, depois se aproxima, aos poucos.Reconquista sua mulher.Você já conquistou ela uma vez, quando era bem mais difícil, quando vocês se odiavam, agora é mais fácil." Margot sorri, tentando anima-lo.

— "É mãe, na verdade ela me conquistou né ? Naquela época, foi natural.agente se conquistou sendo quem agente é mesmo.Foi meio sem querer.Será que agora eu consigo reconquistar ela mãe ? não sei nem se eu sei mais conquistar alguém,não alguém como a Giane.Ela é diferente,diferente de tudo.Diferente de qualquer outra mulher. Ela é especial demais. Se eu não tiver ela,eu nem quero conquistar, ter mais ninguém." 

— "Sendo você mesmo meu amor,conquistando ela como você fez da outra vez.Mostrando o garoto bom que você se tornou graças a ela, por ela." Margot sorri, incentivando o filho, enquanto lhe faz um carinho.

Fabinho sorri com ternura pra mãe.

— "Brigado mãe, acho que eu tava precisando de colo,desabafar." Fabinho sorri fraco com carinho pra mãe.

— "Mãe é pra isso meu menino" Margot dà um beijinho na cabeça dele -"Toma o leite que eu trouxe pra você"

— "Tomo sim,e eu vou seguir seu conselho,eu vou reconquistar minha maloqueira,custe o que custar" Margot sorri saindo pela porta.- "Eu vou te reconquistar maloqueira.vou te trazer de volta pra mim,eu juro." Fabinho fala pra si mesmo, enquanto toma seu leite, olhando pro nada.

***
Giane se revira na cama, não conseguindo dormir.

— "Droga ! Cê tinha né seu babaca,tinha que fazer eu acostumar a dormir com alguém né ? Droga " ela resmunga, socando o travesseiro.Seu Silvério abre a porta.

— "Que foi filha ? Tá tudo bem ? Tá precisando de alguma coisa ?" Seu Silvério pergunta da porta do quarto.

— "De sono pai.O senhor tem uma dose ai?" Giane brinca com o pai, dando um sorrisinho sem jeito.

Seu Silvério sorri,entrando no quarto.Se sentando ao lado da filha.

— "Sabe o que a minha opinião de pai diz?" Giane olha pro pai com atenção. - Que você tá sentindo falta de um certo garoto" Seu Silvério olha pra ela sugestivo.

Giane revira os olhos.

— "Não começa.nada a ver seu Silverio.
 eu to com insônia, isso é normal. O senhor mesmo disse que eu tinha muito quando eu era pequena.E eu lembro de mais nova acontecer,então, nem vem tá? nada de mané saudade,de fraldinha babaca nenhum.Sai de casa hoje,nem da tempo de sentir saudade. Saudade, até parece." Ela bufa, abaixando a cabeça, batendo no travesseiro, desviando os olhos do pai.

Seu Silvério ri.

— "Não é pra mim que você tem que falar isso,é pro seu coração."

Giane olha pro pai.

— "Tá bom,tá bom filha.Se você quer negar pra você mesma,que é por causa do Fabinho que você não consegue dormir,não vou ficar insistindo.Mais escuta seu velho pai, não castiga muito ele com esse tempo que você quer ele longe.Eu sei que nada do que eu disser vai te fazer desistir disso ..."

— "Eu preciso pai,entende ? Eu preciso ficar um tempo longe do Fabinho.Eu amo ele,amo muito ..." Giane começa a chorar - "Mais isso me feriu demais.Um tempo pai, pra eu entender,aceitar essa historia.E começar a perdoar o Fabinho. Por que se eu perdoar assim,voltar pra ele,ainda vai ter feridas.E eu não quero, Eu quero recomeçar,eu quero reconstruir a nossa historia." Giane diz ao pai emocionada  - "Eu só não sei se eu vou conseguir pai.Será que tem conserto pra minha relação de confiança com o fraldinha ?" Giane chora abraçando o pai.

—"Eu sei que você vai me chamar de melosinho,Mais aonde tem amor filha,e a vontade de fazer certo, tem conserto sempre.Você e a aquele outro cabeça dura se amam,como poucas vezes vi um casal se amar.E isso,mais a benção que são esses mocinhos aqui..."  Seu Silvério passa a mão na barriga dela,arrancando um sorriso da filha - "Vão fazer vocês se acertarem" ele da um beijo na cabeça dela, que se aninha em seu colo.

—"Brigado pai. Pelos conselhos, pelo colo. Ela se aninha mais a ele. - "Eu posso ficar mais um poquinho aqui"

Seu silverio sorri.

— "Claro que pode minha menina" Giane se aninha ao colo do pai, recebendo aquele carinho que precisava tanto.

***

O dia amanhece, o sol entra pela janela, acordando Fabinho.Dona Margot entra em seu quarto com uma bandeja na mão.

— "Bom Dia filho ! Dormiu bem ?" Ela se senta,colocando a bandeja na cama dele.

Fabinho sorri pra mãe.

— "Dormi sim Dona Margot,seu colo ajudou bastante.Brigado viu mãe,de verdade." Ele olha pra ela agradecido.

Margot sorri pra ele.

— "Eu sempre vou estar aqui filho,sempre. você é a única pessoa que eu tenho nesse mundo,a mais importante,a que eu mais amo." Ela olha o filho com doçura.

— "Sempre piegas né Dona Margot ? Eu também amo a senhora,apesar de eu não dizer muito."

— "Eu sei filho,já to acostumada com esse seu jeito.Mais depois da Giane, você mostra mais fácil os seus sentimentos.

Fabinho revira os olhos.

— "Pois é, mostro,e as vezes me ferro por isso. As vezes eu penso que era melhor a época que eu escondia tudo ou descontava."

— "Não fala isso filho,hoje você é uma pessoa muito melhor."

— "De que adianta mãe,se eu não tenho ela." Ele abaixa a cabeça triste.

— "Ela vai voltar.Mostra pra ela que valeu a pena tudo o que ela fez."

Ele sorri,dando um beijo na mãe.

—"Bom,agora o moço redimido aqui vai ir trabalhar.Porque a vida de bom moço não é fácil não."

— "Tudo bem querido, toma seu café" Margot se levanta da cama,a caminho da porta.

Fabinho sorri

— "Vai lá,dona Margot."

***
Seu Silverio abre as cortinas do quarto de Giane.

— "Hora de acordar mocinha." Giane enfia a cabeça no travesseiro, resmungando.

— "Pôh pai,me deixa dormir vai" ela resmunga com o pai,com a voz abafada pelo travesseiro.

— "Calma ai,quem é essa moça,e o que ela fez com a minha filha que ontem tava sofrendo de insônia ?" Seu Silvério olha com um sorriso brincalhão pra sua menina.

Giane vira a cabeça pra ele,com um biquinho manhoso.

— "Por isso mesmo.Agora vai seu Silvério, me deixa dormir." ela enfia outra vez a cara no travesseiro.

— "Vem cá filha,você ta mesmo cansada, com sono ? Ou quer ficar aqui sozinha sofrendo ?"

Giane revira os olhos.

— "Que mané sofrendo pai,eu to gravida. gravidez da sono,sabia não ? Muito sono, eu só quero dormir."

— "Você dormiu mal ontem não foi ?" Seu Silvério a encara preocupado.

Giane desvia o olhar dele.

— "Dormi.Eu tive denovo aquele pesadelo horrível, que eu sonho que o Fabinho morre." Giane treme só de lembrar - "Mais não vai repetir,agora eu to bem.E vou seguir seu conselho."Giane bate as mãos no colchão, se levantando.- "Eu vou lá na padaria, comprar pão pra agente tomar café.Já que eu não ganhei café na cama né." Giane ri brincando com o pai.

— "Ué,minha molequinha odiava quando eu trazia café na cama pra ela.Falava pra mim que não era aleijada, e podia tomar café na mesa.Falava também que era coisa de pessoa melosinha,e de mulherzinha.

Giane ri.

— "Verdade, mais eu acostumei.O fraldinha traz café na cama pra mim sempre." Giane ri sem jeito.

Seu silverio sorri, jogando uma indireta pra ela.

— "Então,você bate ali na casa da frente moça, e pede isso pra ele." Giane faz uma careta, repreendendo o pai - "Seu velho pai mal arruma a mesa do café. alem disso, se eu te trouxer café na cama, você não sai desse quarto.E eu tomo café sozinho."

Giane ri.

— "Tá melosinho em seu Silvério." ela da um beijinho nele - "Tudo bem. eu vou lá,e tomo café com o senhor, tá bom  ?"

Giane se levanta,Seu Silvério também.

— "Boa menina" Seu Silvério faz um cafuné na cabeça dela, que sorri fraco se lembrando de quando Fabinho a chama assim.Espantando seus pensamentos, Giane vai se trocar.

***
Fabinho sai de seu quarto,vestido com um de terno e gravata chiques.Dona Márgot o olha surpreso.

— "Nossa filho, você tà lindo.Aonde vai chique assim ?"

Fabinho arruma o terno,meio incomodado.

— "Não tá estranho mãe ? Meio pinguim, sei lá.

— "Imagina,você tá lindo." Margot sorri orgulhosa de seu menino.

Fabinho sorri sem jeito pra ela.

— "Brigado Dona Margot.Agora me deixa ir,que o cliente de hoje é daqueles importantes sabe,gringo e tudo."

— "É filho ? Quem é ?"

— "É um magnata ai.sabe como é né dona Margot, exige seu filho na estica."

— "Você tá filho,tá lindo.Agora vai lá." Margot incentiva

Fabinho sai pela rua, colocando a bolsa com os computador nos ombros.Saindo pelo portão.

***
Giane se troca,colocando seu macacão antigo,da época de moleque.Ela havia dado uma customizada nele, o deixando mais feminino.Umas sapatilhas confortáveis, lápis delineando seus olhos. Com a gravidez, e tudo o que estava acontecendo, toda aquela insegurança quanto a sua beleza havia voltado. Estava insegura como antes, com medo de não ser capaz de despertar o amor de ninguém. Principalmente da pessoa que queria. Seu marido, o amor de sua vida,seu fraldinha.Com esses pensamentos na cabeça, Giane limpa as lágrimas que começam a cair de seu rosto,sai de frente do espelho,indo comprar o café. ao sair pelo portão, ela vê uma pessoa bem arrumada, de terno, saindo da casa de dona Margot.Se espanta ao ver ser Fabinho.

— "Aonde esse maluco vai desse jeito ? A essa hora ele devia tá na agência. Mais assim ? O fraldinha nunca foi trabalhar assim, estranho."  Giane começa a ve-lo andar em direção ao carro,e caminha pra padaria.

***
Entrando em seu carro, Fabinho vê Giane caminhando até a padaria,sorri apaixonado. com a mão perto, quase colocando a chave no carro. porém,num impulso, ele sai do carro,e segue Giane. que caminhando, sente algo estranho se virando sempre para ver se tem algo. Porém,Fabinho se esconde.Ele a vê ir na padaria,vê quando Giane acaba encontrando Malu no meio do caminho. vendo ela com a irmã,ele segue tranquilo pro trabalho.

***
— "Gi ? Você aqui ? Que foi ? Papai superproteção não quer te deixar sozinha né ? A cara do meu irmãozinho isso." Malu começa a conversar com a cunhada, descontraída.

Giane sorri sem graça pra cunhada.

— "Não Malu.Eu ... E o Fabinho brigamos e ... Eu to passando um tempo aqui."

Malu a olha espantada.

— "O que ? Como assim ? Vocês brigaram e você tà passando um tempo aqui ? Você e o Fabinho tão se separando ? Tão separados. É isso ? Mais como ? Como isso Gi ? Não, não,não pode" Malu se desespera.Giane se aproxima, a amparando.

— "Hey, hey,calma Malu.Eu e o Fabinho agente não tá separado.Eu só pedi um tempo pra ele, só isso.Eu fiquei muito magoada com uma parada ai que o Fabinho fez, mais eu não quero me separar dele.Eu amo seu irmão.amo de verdade."

Malu a segura pelos braços.

— "Por favor! Por favor cunhada, não faz isso.Não abandona meu irmão."

Giane a segura também.

— "Calma Malu.Olha,vamo lá pra casa. agente senta,toma um café e conversa. e o que veio fazer aqui ? Cê e o Bento se acertaram ?"

Malu fica com a expressão triste.

— "Não.Infelismente não.Eu vim falar com Erico sobre a campanha do Bento."

— "Cê já falou com ele"

— "Já falei, ele tá indo pra lá."

— "Então vamos lá pra casa,ai agente conversa."

Malu sorri pra ela.

— "Vamos sim."

***
Fabinho vai saindo com o carro,quando vê Erico.

— "E ai socio quer carona ?" Fabinho buzina,parando do lado do amigo.

Erico o olha surpreso.

— "Fabinho ? Cê veio trazer a Malu ?"

Fabinho revira os olhos por ter que explicar mais uma vez o que o levava ali.Já estava brigado com Giane,e não queria estar,quanto mais ter que ficar explicando detalhe por detalhe do que havia acontecido.Mais Erico era seu sócio,seu melhor amigo.Mesmo doendo ficar revirando esse assunto,ele sabia. Era alguém que podia ajudar.

— "Não cara, to aqui na minha mãe."

Erico se espanta.

— "Ah não cara,cê e a Giane brigaram denovo ?"

— "Pior cara, ela saiu de casa."

— "O que ?" Érico olha pra ele espantado.

Fabinho se inclina,abrindo a porta do carro.

— "Entra ai cara, eu te conto tudo enquanto agente chega na agência.

— "Tá, vamos então."

***
— "Então Gi, me conta o que aconteceu ?" Malu pergunta,entrando com Giane em casa.ela puxa a cadeira, e se senta,Malu faz o mesmo.

Giane respira fundo, começando a falar:

— "Vou começar da parte boa,eu tenho noticias boas pra você.seus sobrinhos estão bem." Ela sorri contente pra cunhada.

Malu sorri.

— "Ai que bom e ... Perai sobrinhos ?"

Giane sorri.

— "É Malu,eu to esperando gêmeos." Ela sorri com ternura pra cunhada.

Malu fica euforica.

— "Ai meu Deus ! Meu Deus ! Dois anjinhos ? Dois ? Eu não acredito" Malu abraça Giane,não contendo a felicidade.

— "É" Giane sorri contente com a alegria da cunhada.

— "Mais me fala Gi,como você e meu irmão tiveram uma briga que te fez sair de casa,em meio a uma notícia tão maravilhosa como essa ?"

Giane começa a ficar chorosa.

— Foi isso Malu.eu estranhei a reação dele quando a medica contou sabe,ele ficou feliz,mais tava preocupado demais. Ficou tenso.Ele tentava disfarçar,mais eu conheço seu irmão.Depois ele foi me levar pro carro,e ficou um tempão lá no consultório da doutora.Quando voltou, eu perguntei pra ele,e ele enrolou,não quis falar no assunto.Eu fiquei brava e comecei a desconfiar.Quando agente chegou em casa,eu pressionei ele, e ele contou." Giane começa a chorar,Malu a consola - "a cada palavra do Fabinho,eu sentia o mundo que agente construiu junto desmoronar sabe ? Eu não ia conseguir Malu,ficar lá,passar por cima disso tudo,perdoar ele assim. Eu amo o seu irmão Malu" Giane olha pra cunhada  - "Mais parece que alguma coisa quebrou aqui dentro sabe ? Me feriu demais,doeu demais tudo isso.ainda tá doendo." Giane olha pra cunhada,esperado que ela a entenda.

Malu seca as lágrimas dela, Giane abaixa o rosto.

— "Oh Gi, não chora.Olha,eu podia fazer o que eu sei tá todo mundo fazendo,e defender meu irmão.E eu entendo de verdade o que ele fez..." Giane se prepara pra falar,mais Malu a interrompe. - "Mais na situação que eu to Giane,eu entendo você mais do que você imagina. O que eu to passando agora,tá fazendo entender muitas coisas." Malu sorri triste pra ela.

Giane olha pra cunhada.

— "Vocês não se entenderão ainda ?"

Malu da um sorriso triste.

— "Não Gi,agente nem se falou desde a aquele dia.Eu to igual a você,preciso de um tempo,repensar as coisas."

Giane o olha surpresa.

— "Cê tà pensando em não casar mais Malu ?"Giane olha pra cunhada e amiga, também preocupada com a história dela e Bento.

— "Olha Gi, sinceramente,se o Bento não aprender a confiar em mim,e no amor que tenho por ele,não tenho motivos pra casar.Por mais que eu o ame,e eu amo,amo muito.Eu não vou casar.Olha o que meu pai viveu com a Irene, uma atitude impensada dela,que custou a infância do meu irmão.Eu não quero amanhã casar com o Bento, e uma atitude colocar tudo a perder."

Giane sorri solidaria com ela.

— "Eu te entendo,não entendo é o Bento. mais deixa aquele palerma comigo,ele vai me ouvir"

—"Não Gi,não fala nada pra ele.Não briga com ele não." Malu intercede pelo noivo ante a cunhada.

— "Não adianta Malu,eu vou conversar com ele sim.O Bento que me aguarde."

Malu sorri pra ela.

— "Sabia que quanto mais o tempo passa,mais eu entendo o Fabinho."

Giane sorri sem jeito.

— "Não entendi Malú."

Malu sorri pra ela.

— "Meu irmão ter se apaixonado por você. Você é incrível Gi,o Fabinho tem sorte,muita sorte."

Giane sorri,revirando os olhos.

— "Que isso Malu,eu só so..."

— "Maravilhosa" Malú responde sorrindo pra ela,que revira os olhos.Levantando num pulo,Malu bate as mãos no joelho, olhando pra ela.

— "Bom,o que você acha de dar uma volta,e comprar umas coisinhas pra essa galerinha ai ? Que o meu conhecimento diz que você não deve ter comprado nada pra eles."

Giane faz uma caretinha,Malu sorri.

— "Eu sabia!" Ela puxa Giane - "então vamos, vai ?" Malú a sacode animada.

Giane revira os olhos.

— "Só se você me prometer, que vai ser que nem foi no dia do meu casamento. Que agente parou na primeira loja e comprou o vestido lá."

Malu revira os olhos.

— "Mais que cunhada chata viu.Mais oh, só vou aliviar o seu lado por que você tá gravida tá."

— "Ufa,achei que o apelo não ia da certo"Giane ri.

Malú ri,olhando pra ela.

— "Mais me fala Gi,Você nem me falou direito sobre o seu problema."

Giane fica com a expressão triste.

— "E na boa,nem quero falar Malu. Esse assunto me deixa..." Giane começa a chorar.

— "Não,não,Gi.Não chora.Não precisa me contar nada tá."

Giane respira fundo.

— "Eu tenho disfunção sanguínea.Eu posso perder muito sangue no parto e ... Giane começa a chorar.

Malu a puxa pra um abraço.

— "Não Gi,para isso.Não vai acontecer nada com você. Deus não ia te dar o amor da sua vida, dois filhos lindos,pra te tirar de tudo isso depois."

Giane soluça,respirando.

— "E se era pra ser assim Malu ? eu viver o meu amor com o seu irmão, ele dar dois frutos lindos,e acabar ?" Giane olha triste pra cunhada

Malu a puxa pra olha-la nos olhos.

— "Se você não acredita no seu propósito, acredita no do meu irmão.Giane cê acha mesmo que meu irmão ia reencontrar você,se apaixonar,mudar, pra te perder ? isso não vai acontecer.Acredita na sua cunhada."

Giane sorri,batendo o ombro no da cunhada,limpando as lágrimas. 

— "Poh, valeu ai em Malu.Tá sendo muito legal falar com você, de verdade. Eu vou me arrumar e vou sair com você sim."

Malu sorri animada.

— "Então bora."

Giane corre pra se arrumar,deixando Malu sorrindo,contente por conseguiu animar a cunhada.

***
— "Foi a historia do gravidez não foi ?"  Erico pergunta enquanto eles vão indo pra agência."

— "É cara, foi."  Fabinho diz impaciente - "Eu sei, eu sei que cê vai me dizer. Eu te falei, cê devia ter contado, a Giane não ia aceitar isso. e bla bla bla" Fabinho se vira, não olhando pra ele.

— "Ei, calma cara.Eu não vou ficar te repreendendo tá bom ? Eu realmente penso tudo isso, mais me coloco no seu lugar. Eu faria o mesmo." Erico da dois tapinhas nas costas de Fabinho. - Não gosto nem de imaginar se fosse a Renata passando por tudo isso.

— "A Giane questiona confiança cara,não é falta de confiar entende ? Eu confio nela, confio minha vida praa maloqueira mais ..."

— "Eu sei Fabinho, não precisa me explicar nada.Olha cara,se você quiser ir pra casa, eu me viro aqui."

— "Não,não,tudo o que eu tenho agora é o trabalho.Vai ser bom eu trabalhar,quanto mais tempo eu passar trabalhando, menos eu penso em mim, na Giane,agente tá separados.nesses problemas todos." Fabinho diz saindo do carro, sendo seguido por Erico.

— "Separados é muito forte né cara ? brigados vai."

Fabínho sorri, dando tapinhas nas costas de Erico.

— "É,cê tem razão, brigados." eles entram na agencia. Mel aparece com um sorriso triunfante no rosto.

— "Eu não acredito.O Fa e a favelada se separaram ? a Melzinha você nasceu com esse bumbumzinho pra lua mesmo" ela sorri,olhando pra agência, entrando.
***
— "Aqui Malu,olha que bonitinho esse macacãozinho do timão" Giane aponta pra vitrine de uma loja,com os olhinhos brilhando.

Malu revira os olhos.

— "Não,não Gi.Lembra,agente disse que ia entrar em uma loja,e comprar tudo nela. ai só tem coisa do corinthians."

Giane sorri,pulando animada.

— "Então,vamos nela.Por favor vai Malu."
Giane faz uma carinha fofa, fazendo Malu ri.

— "Nem vem tá, nem vem, que eu não sou meu irmão que faz todas as suas vontades não.nada de corinthians hoje.

Giane fecha a cara cruzando os braços.

— "Só vou fazer essa parada ai,porque cê tava na bad, e agora tá toda animadinha.Senão ia pra casa.Que graça,fazer o enxoval dos meus maloquinhas sem nada do timão." Giane bufa e fecha a cara.

Malu sorri, abraçando ela.

— "Cunhadinha linda" Malu lhe da um beijinho  - "Agora vamos ali naquela"  Malu aponta pra uma loja com o nome little princess.

Giane revira os olhos.

— "Ah Malu, qual é cara.Little princess ? Meus filhos não vão ser príncipe, nem princesa não."

Malu sorri,balançando a cabeça.

— "Ah,mais com certeza. O s seus vão tá mais pra princess street." Malu ri.

Giane gargalha.

— "Principe de rua,é.Tudo haver.Mais como eu sei que não tem loja pra bebe especializada pra maloquinhas,vamos mesmo nessa né." Ela bufa revirando os olhos.

— "Então, bora." Malu a arrasta pra dentro da loja.


***
Fabinho e Erico entram na sala.

—"E ai Carol,o cliente jà chegou ?"

— "Já sim,tá lá na sua sala com a Silvia é a filha dele"

— "Ah, é a filha ?" Érico pergunta surpreso.

— "É,ele disse que a garota tem tato pra essas coisas, então mandou ela."

— "Ok,vamos Fabinho." Erico se vira pra ele, o esperando pra seguir pra sala.

— "Ah cara,vai indo lá,eu tenho umas instruções pra dar pra Carol."

Carol o olha surpresa,Érico o olha confuso,sem entender.mais entra rumo a sala.

— "Que foi Fabinho ? Eu fiz alguma coisa errada ? Olha, se fiz, desculpa.Mais por favor não me demite, eu to noiva, vou casar.tadinho do Du,ele vai segurar a barra todinho sozinho.Se eu for demitida e ..."

Fabinho a interrompe.

— "Hey, relaxa Carol.ta surtada ? Não vou te demitir não, oh maluca. muito pelo contrario."

Carol da um sorriso triunfante.

— "Vai me promover ?" Carol olha  pra ele,sorrindo em expectativa.

Fabinho bufa revirando os olhos.

— "Tàmbem não.Mais vou te confiar uma missão.Se bem executada,posso te recompensar."

Carol o olha,interessada.

— "Que que é ? É pra bater em alguém ? Já vou visando que meu namorado é lutador,mais é super certinho.Aquele lá só da soco no ringue mesmo."

— "Oh, qual é garota ?  tà me estranhando tenho cara de mafioso ?" Fabinho a repreende,ofendido.

Carol ri.

— "Não,mais sabe como é né Fabinho seu passado ...

— "Te condena. já sei, já cansei de ouvir essa frase. E já cansei desse papinho pra cima de mim também. então,se é assim, se não devia falar pro seu noivo, que trabalha na agência de um cara que se já foi afim.Por que pelo que eu vejo dos seus telefonemas, ele é bem ciumento." Fabinho da um sorrisinho debochado pra ela.

Carol arregala os olhos.

— "É,ele é sim.Mais você não veio aqui pra me chantagear, e nem pra falar do Duca né ?"

— "É, voltamos ao favor,que podia ser uma ordem,já que eu sou seu patrão.Mais como agora eu sou Fabinho paz e amor e sei pedir um favor, então...

— "Fala o que você quer"

Fabinho entra dentro do balcão,aonde fica a mesa de Carol.Se aproximando dela.

— "Que isso Fabinho ? Tà maluco ?" Carol pergunta assustada,com Fabinho grudado nela.

— "Shíi cala a boca."  Fabinho fala colocando o dedo na boca dela - " Eu só quero ficar perto assim pra ninguém ouvir agente entendeu."

— "Tá" Carol responde.

Fabinho fala rente ao ouvido.

— "Presta atenção,a Mel vai vir ai,e eu quero que você fique de olho nela.Banca a espiã. finge que tá falando no telefone, ou na internet, distraída.E fica de olho em tudo o que ela fizer,falar, entendeu  ? Se você ouvir ou ver alguma coisa suspeita,me fala combinado"  Fabinho da um tapinha as costas dela.

— "Ta bom, Fabinho."

— "Valeu então,agora eu vou lá pra reunião" Fabinho entra pra dentro da sala,o que ele não imaginava,era que Mel havia visto toda a cena dele com Carol, e apesar de não ouvir nada,ela fotografou tudo,na intensão de mandar pra Giane.

— "Agora eu guardo isso aqui,e uso na hora certa" ela diz de cabeça baixa, guardando o celular no bolso, já na recepção da agência. Carol ouve o pensamento em voz alta de Mel,porem não entende nada, mais guarda pra contar a Fabinho,até escreve, seguindo as instruções dele,para fingir-se de ocupada.Mel começa a olhar as fotos da campanha de Giane expostas ali,com um olhar de desdém.

— "Lindas não é ?" Pergunta uma voz as costas de Mel.

Ela se vira,fazendo uma careta.

— "Pra quem gosta do tipo Maria Macho."

— "E eu gostei,e muito pena que ..."

— "Ela é casada.E ainda tá de bucho cheio.Mais pro casada se dá um jeito."

Conrado sorri com malícia.

— "E algo me diz,que você tem interesse nisso."

Mel se vira devolvendo o sorriso malicioso.

— "Tenho,e muito.digamos que toda essa vidinha perfeita que essa gata borralheira, que foi Cinderela com sorte tem, devia ser minha.Não os filhos,porque não pretendo,e nem quero. mais digamos que a vida,e principalmente o marido devia ser meu."

— "Ah, eu sabia.Você é a fim daquele projeto de publicitário."

Mel sorri, se aproximando dele.

— "Digamos que ele me prometeu uma vida de luxo e riqueza,e quando ele ingressou nessa vida.Se esqueceu disso.E deu pra essa favelada tudo o que devia ter dado pra mim.Mais eu ainda vou ter.É só uma questão de tempo.mais você é ?" Ela olha Conrado com curiosidade.

— "Conrado Werneck, ao seu dispor" ele beija a mão dela galante.

Mel sorri,sexy.

— "Mel Rabello."

Conrado sorri,safado.

— "Mel Rabello,eu acho que o publicitariozinho tá em reunião com alguém,e não pode nos atender. O que você acha de tomar um drink comigo ?

— "É,pelo visto o Fabinho vai ficar horas nessa reunião. vamos sim." ela sorri pra ele oferecida."

Eles saem da agencia.

Carol tira o fone dos ouvidos,assustada.

— "Meu Deus ! o Fabinho tem que saber disso."

***
Na sala de reuniões,Fabinho entra e se assusta ao ver ...

— "Ah não acredito, Maria de Fátima dos prazeres." Fabinho sorri ao reconhecer a namorada de colégio.

Fatinha chega mais perto,olhando bem pra ele.

— "Não acredito, Fabinho" a menina sorri abraçando ele.

Fabinho corresponde ao abraço,depois olha pra ela.

— "Eu que não tô acreditando,o cliente é seu pai. ?" 

— "É, sua irmã foi lá no ateliê do velho, disse que você tinha uma agência de publicidade,sabe como é o seu Jacques Leclair né ? já quer usar o estado da filha pra lucrar."

Fabinho repara pela primeira vez no estado de Fatinha, A garota estava com um imenso barrigão.

— "A famosa Fatinha, vai ser mamãe, quem diria." Fabinho a olha com um sorriso debochado.

— "Hum,oh quem fala. Quando eu achei que ia ver Fábio Queiroz casado e papai." Ela olha pra ele, respondendo com um deboche a altura.

Fabinho sorri pra ela.

— "Pra você ver,sou a prova viva de que tudo na vida tem jeito."

Fatinha sorri com ternura pra ele.

— "Eu fico feliz,muito feliz por você Fabinho."

— "Eu também. Por você o nerd lá, e esses pirralhos aí."

— "Nerd,nerd,o Bruno não é nerd não tá ?"

— "Hum,tá bom. Cê dispensou o galã aqui,pra ficar correndo atrás daquele lá que não tava nem aí pra você." Fabinho de finge de ofendido.

Fatinha ri.

— "Ah,qual é Fabinho ? Agente tava namorando e você tava todo afim da Camila, não tava nem aí mais pra mim. Eu tinha que partir pra outra. Além do mais,o Bruno é o amor da minha vida,valeu a pena tudo o que eu fiz por ele."

Fabinho sorri pra ela.

— "Eu podia achar tudo isso que você tá falando ai,um bando de besteira. Mais eu sei exatamente o que é isso, e como sei. Hoje eu sei." Fabinho sorri pensando em Giane.

Fatinha sorri pra ele.

— "Mais me conta ai, como o garanhão Fábio Queiroz, se apaixonou pela inimiga número um de infância ?" Ela o questiona com curiosidade.

Fabinho sorri,a simples menção de Giane.

— "Outro dia eu te conto,vamo pra nossa reunião,que eu tenho que trabalhar."

— "Não, não, nada disso. Vamo com essa reunião, senão o velho me mata. Mais quando agente terminar aqui, cê vai tomar um suco comigo, e vai me contar tudo sobre a famosa Giane."

Fabinho revira os olhos.

— "Tá,tá, dona Maria de Fátima. Agente sai,e eu te conto tudo."

— "É isso aí."

***
Malu e Giane se sentam num dos bancos do shopping. preenchendo os espaços restantes, com os montes de sacolas com coisas que compraram pros bebes.

— "Olha isso cara, essa montanha de coisa. pronto, jà fiz o enchoval dos maloquinhas.Tá tudo aqui, não precisa nem de chá de bebe mais." Giane fala rindo, enquanto coloca suas sacolas na cadeira,se sentando na outra.

— "Nossa ! O chá de bebe, verdade. agente tem que organizar isso." Malu fala animada.

Giane revira os olhos.

— "Mais uma parada de mulherzinha. alivia né Malu, jà to soterrada de tanta coisa de mulherzinha que eu tô vivendo." Giane bufa.

Malu ri.

— "Gi, cê tá gravida. não tem coisa mais mulherzinha que isso não, sinto te informar"

Giane revira os olhos sorrindo.

— "Seu irmão fala isso toda hora."

Malu sorri.

— "Tá vendo, to certa"

Giane revira os olhos.

— "Qual é o problema dos irmãos Campana em ? Então agora vocês acham,tá certo ? Eu mereço." Ela revira os olhos.

Malu faz uma caretinha pra ela.

— "Mais e vocês, como tão ?"

Giane murcha o sorriso.

— "Não tamo" Giane responde seria.

— "Gi, vocês deviam conversar.olha eu te entendo, jà disse isso.Não é ? Mais vocês se amam tanto, tem uma historia tão linda."

Giane começa a chorar.

— "Eu sei.Mais eu to ferida, não consigo confiar mais no seu irmão entende ? Eu quero esse tempo pra pensar, e conseguir dar uma chance pra gente."

— "Só não demora, não gosto de ver Fabine separado."

Giane sorri em meio ao choro.

— "Fabine." Ela ri do nome como Malu chamava eles,mais no fundo gostava,e achava fofo o apelido nome shipper do casal,mais ela nunca ia contar isso pra ninguém."- "Será que agente pode ir comer agora ?" Giane pede sem jeito.

— "É pra já vamo alimentar meus anjinhos."

***
Fabinho termina a reunião.

— "E ai ? toma um suco comigo ? Pra colocar o papo em dia ?" Fatinha sorri,fazendo a proposta.

— "Cê é insistente em garota."

Fatinha sorri,se aproximando dele.

— "Ah Fabinho, relaxa vai. Eu tô casada, to grávida esqueceu ? Qual é o problema de dois velhos amigo tomarem um suco juntos ?"

Fabinho revira os olhos.

— "Você venceu Maria de Fátima,vamo vai. É bom saber disso sabia ? eu to brigada com a minha pivete, mais não quero que ela fique achando que eu to pegando tudo que é mulher não. como disse meu sócio, eu to brigado não separado."

— "Relaxa garoto, aquela Maria de Fátima doidinha e atirada que você conheceu,hoje eu só sou pro meu marido."

— "Falando no zé pc, quando vou ter a o prazer de conhecer o alvo pelo qual fui trocado ?" Fabinho brinca com ela.

Fatinha ri.

— "Não chora, que te fiz um favor. Nós dois era muita loucura juntos. Agente precisava do meio termo pra nós dois, e achamos."

Fabinho sorri.

— "É,cê tem razão.Vamos tomar esse suco logo então ?" Ele anda com ela ao seu lado.

— Bora.
***
Mel e Conrado estão deitados em uma cama de hotel, aonde passaram a tarde toda.

— "Uau, isso foi uma maximo" ela diz se sentando, arrumando o lençol no corpo nu.

Conrado sorri convencido.

— "Aposto que eu dei de mil a zero naquele idiota." Conrado também se senta convencido.

Mel ri da cara dele,dando um selinho.

— "Sinto muito amorzinho,mais ninguem supera o Fa nesse quesito."

Conrado fecha a cara,contrariado.

— "Mais não fica assim,que agente não tá aqui pra isso.Certo ?"

— "E eu já vou começar o meu plano" 

Conrado engatinha até a beirada da cama,pegando o celular entregando pra Mel.

— "Que isso ?"

— "Liga pra Sueli Pedrosa e fala tudo o que eu disser."

Mel pega o celular da mão dele e começa a discar.

— "Alô ? Sueli querida, é Mel Rabello.

— "Hum,Mel Rabello ? o que voce quer de mim em ?" Ela atende o telefone, desconfiada.

Mel sorri maliciosa.

— "Dessa vez nada, só te dar uma exclusiva."

— "Opa, exclusiva ? pode soltar meu bem, ou melhor dizendo, o que você quer em troca ?" Sueli pergunta, já conhecendo a bisca que era mel,sabendo que não daria nada de graça. Se surpreendendo com a resposta.

— "Dessa vez nada. só o simples prazer da divulgação."

— "Hum,algo me diz que tem haver com Fabio Campana acertei ? O que foi ? Ele voltou aos bons tempo e vai me render bons plantões ? Deu um golpe no sócio ? Traiu a esposa ?"

Mel sorri,vendo o entusiasmo de Sueli. sabendo que ela publicaria o que iria lhe conta,sem pestanejar. É era isso que mel queria.

— "Melhor minha querida. ele e aquela modelinho chinfin,favelada de quinta se separaram."

— "O que ? Se separam ? Hum,não sei se acredito.Você é uma fonte interessada, alias muito interessada no assunto. pode tá inventando isso pra me contar, só pra causar uma briga ente os dois. e eu dispenso. não preciso de um processo dos campana."

— "Te garanto amorzinho,é quente. a faveladinha já tá até morando denovo na casa verde,e o Fabinho voltou a morar com a mãe.Quanto a eu ser fonte interessada, sou sim, em ver o mundo desses dois ruir. não quero mais nada com o Fabinho, ele não me merece. já arrumei um cara muito melhor."

— "Hum posso saber quem é ?"

— "Por enquanto não.mais espere."

— "Ok, brigado viu benzinho.Pela bomba."

 - "Imagina, faça bom proveito" Mel desliga radiante.

— "E agora  ?" Mel pergunta curiosa.

— "Agora meu amor, é só esperar. e quando vier a tona,agente vai fazer a Giane achar que o Fabinho tá pegando geral. E ai quando ela se desiludir,eu vou tá lá pra consolar ela,e você ele."

— "Sera que isso vai dar certo ?"

— "Claro que vai, você já destruiu Amora Campana meu bem.Não vai ser uma ex modelete que vai te bater. Vai ?

Mel se enche de ego.

— "Se é assim vamos comemorar ?"

— "Só se for agora" ela o beija.
***
Fatinha chega com Fabinho ao shopping.

— "É aqui.Nesse shopping tem uma loja de sucos maravilhosa.Eu vim aqui com com o Bruno a alguns anos,ele adora também.Vamos sentar ali" Fatinha aponta uma mesa ao meio, Eles vão até ela e se sentam.

***

Giane e Malu comem seus lanches,as duas riam,se divertindo de algo que Giane contava sobre a gravidez.Até que Giane avista Fabinho com Fatinha, também aos risos, e sua expressão muda bruscamente.

— "Que foi Gi ?" Malu olha a mudança de humor da cunhada e estranha.

— "O Fabinho."

— "Que tem meu irmão ? fala Gi." ela pergunta curiosa.

— "Ele tá ali com uma garota Malu." Giane fala pra cunhada, tentando esconder o ciúme. 

Malu se vira e ri.

— "Ah, aquela ali ?"É a Fatinha.

— "Fatinha ?" Giane questiona ainda mais curiosa.

— "É, sabe de quem ela é filha ? Do estilista que fez o seu vestido de noiva. Lembra aquele ateliê que agente foi ? Aquele estilista o mais maluco ? Sem ser o espanhol ? Então,ela é filha dele.

Giane fica seria.

— "Hum,mais o que ela tá fazendo com o Fabinho ?" Giane pergunta tentando não demostrar o ciúme que estava sentindo.

Malu ri,notando o ciúme da cunhada.

— "Ele é cliente do Fabinho, é uma reunião de negócios, certeza." Malu tenta amenizar as coisas, conhecendo a cunhada que tinha.

— "Perai, essa Fatinha, é uma das exs do Fabinho ? Que trocou ele pelo nerd ?"

— "É ela mesma. mais não grila Gi, a Fatinha tà casada, é louca no Bruno, tà esperando um filho dele. Ela ouvia a voz da cunhada a fundo, completam absorta na cena de total entrosamento de Fabinho e Fatinha, e mesmo sem querer se sentiu insegura.

— "Tà, tà bom Malu.Mais será que agente pode ir embora ?" Essa tarde de compras me deixou cansada."

— "E você não quer encontrar o Fabinho."

— "É também."

— "Que isso Gi, para de besteira. Agente devia ir lá, tenha certeza que a Fatinha ia adorar te conhecer."

— "Não Malu,cara. Eles parecem que tão bem, contente sozinhos, vamo pra casa.

— "Gi ...

— "Malú, por favor."

— "Tudo bem, agente vai pra casa" Malu arrasta o carrinho com as compras.

Fabinho conversa animado com Fatinha, quando e vê Giane e Malu,e sorri bobo.

— "Viu um passarinho verde Fabinho ?"

— "Não, a Giane tà ali"

— " A sua Giane ?"

— "É, minha irmã deve ter arrastado ela pra comprar coisas pras crianças."

Fatinha se levanta,o puxando.

— "Então vamos, vamos falar com ela." A menina se levanta animada.

— "Não Fatinha, melhor não. eu e a Giane estamos meio brigados e ... "

Jà é tarde, Fatinha se apresenta a Malu e Giane.

— "Oi Malu. " Fatinha cumprimenta com um sorriso simpático.

— "Oi Fatinha " Malu cumprimenta, um pouco sem graça por causa de Giane.

— "E você é a Giane não é, a mulher do Fabinho ?"

— "É, sou."Giane sorri sem jeito, e vira o rosto tímida,não querendo encarar a garota, muito menos Fabinho.

— "Prazer Fatinha" ela sorri simpática, notando o desconforto de Giane - Olha, não precisa ficar sem graça.eu sei que eu tenho uma fama meia ruim, mais te garanto que não to dando em cima do Fabinho não viu ? Eu sou casada, amo meu marido. e sei que fiz uma boa escolha ficando com o Bruno. e o Fabinho também,pelo visto vocês estão brigados né ? mais eu sei que se acertaram.Afinal, agente não pode jogar fora quem fez tanto pela agente,nos fez mudar, eu mais que ninguém sei disso.

Giane sorri verdadeiramente pra Fatinha.

— Brigado ai, pelo conselho.

Fatinha sorri.

— "E se me permite outro,não sei o que esse idiota fez, e nem vou ser indiscreta perguntando, mais sei que ele fara de tudo pra consertar."

Giane sorri pra Fatinha, mais antes de responder,o celular de Giane toca, avisando que a mensagem.ela vê que é de um numero anônimo, mais abre. e sua expressão muda. Giane fica com o olhar triste, o levantando pra Fabinho com raiva.ele a olha confuso, ela se vira pra Fatinha.

— "Então ele tá fazendo tudo errado" Giane joga o celular em cima da mesa e puxa Malu  - "Vamos Malu. Isso aqui tudo já deu pra mim. É você" Ela olha Fabinho com raiva. - " Nem vem atrás de mim." Ela fala com raiva,saindo.

Fabinho pega o celular, e lê a mensagem:

 "Ele te largou, porque tá fazendo hora extra no trabalho " e vê a foto, batendo na mesa.

— "Mel, sua vadia.Eu vou acabar com você. Fatinha olha, desculpa. mais eu preciso...

— "Que isso Fabinho,vai atras dela.Agente se fala outro dia."

Fabinho corre pelo shopping,tentando achar Giane,não conseguindo,pega seu carro e vai até a casa de Carol. chegando lá, a encontra na porta de casa com o namorado.

— "Ah, desculpa interromper."

— "Fabinho ?" Carol o olha supresa.

— "Ah desculpa ai Carol, vir sem avisar. mais eu preciso falar com você, é urgente."

— "Não, tudo bem. Du amor, cê espera là dentro ?"

Duca fecha a cara,não gostando de deixar Carol sozinha com Fabinho, ele percebe.

— "Não precisa Carol,é até melhor ele ficar aqui. eu ando num mar de azar, que não é bom dar sopa. Se alguém fotografa agente aqui a essa hora, então é melhor o ...

— "Duca."

—  "Duca, pode ficar."

— "Fala Fabinho, você ta me deixando nervosa."

— "A Mel foi na agencia hoje ?"

— "Foi, foi sim. Desculpa Fabinho.Eu ia te contar.mais acabou que cê saiu da agência cedo com aquela cliente, nem deu tempo."

— "Não, relaxa, a culpa foi minha.Mais agora você pode me falar, o que ela falou ?" Fabinho tenta disfarçar o desespero.

— "Olha Fabinho, ela tá armando pra te separar da Giane. E pelas coisas que eu ouvi, ela não vai pegar leve,nem jogar limpo."

Fabinho sorri com deboche.

— "O que mais eu podia esperar dessa vagabunda. É claro que ela ia fazer de tudo pra me ter devolta, eu sou rico né ?"

— "Logo que ela entrou na sala, ela disse que guardou algo e usaria na hora certa.

Fabinho bufa.

— "Desgraçada, a foto."

— "Que foto ?" Carol pergunta curiosa.

— "Longa historia. ou melhor, vamos esclarecer logo isso pra não ser mais um trunfo pra Mel, porque pelo que eu to vendo, ela pode muito usar essa foto pra te chantagear, e obrigar você a fazer algo pra ela. então" Fabinho pega o celular de Giane, mostrando a foto. Duca se enfurece.

— "O que significa isso Carol ?"

Carol se desespera

— "Du, calma."

— "Cara, eu não tenho nada com a sua noiva,relaxa."

— "É, mais essa foto faz parecer que sim."

— "Exatamente. É por isso mesmo que eu to enrascado. Minha mulher viu essa foto, esse celular é dela. E eu tenho quase certeza, de que quem mandou isso pra Giane, foi a Mel Carol. Por isso eu preciso que você venha comigo,pra contar a verdade pra Giane.Se você puder vir também cara, vai ajudar ela a acreditar,se ver que você acreditou na Carol." Fabinho olha pros dois, desesperado.

— "Eu vou, você parece amar muito sua mulher, eu sei disso.Por que faria o mesmo pela Carol" Fabinho aperta a mão dele agradecendo,eles entram no carro.

— "Fabinho, olha, não acabou. A Mel conheceu o Conrado lá na agência, e eles parecem que se entenderam bem, então, fica de olho." Carol alerta.

— "Ah,era só o que me faltava,o sujo e o mal lavado juntos.olha, Carol de verdade, brigadão mesmo." Fabinho vira pra ela, antes de fechar o carro pra irem.

— "Imagina Fabinho, olha, eu gosto da Giane. ela parece ser uma boa pessoa. Virei fã dela o dia que ela foi lá na agência te desmascarar,contou pra agência toda que te chamava de fraldinha."

Os dois riem.

— "Terrível aquela pivete.Quando que eu ia imaginar ali, que ela ia ser a pessoa mais importante da minha vida."

Carol sorri.

— Eu sei que ela acha que eu so afim de você, por isso e meia fria comigo. mais quem sabe hoje ela não muda de ideia.

— É tudo o que eu quero Carol, que ela acredite em você.

Fabinho segue com o carro.

***

Giane entra em casa escancarando a porta, chorando desesperada.Indo para seu quarto, agarra a bola de pelúcia que ganhou de Fabinho,e chora nela.Olha pra bola que já esta um pouco molhada com suas lágrimas.

— "Não, essa não" ela ataca a bola na parede.

Malu desvia da bola entrando.

— "Gi, calma.Não fica assim. Olha, eu sei que meu irmão tem uma explicação pra isso.Ele vai te explicar." Malu fala se aproximando da cunhada.

Giane da uma risada debochada.

— "Calma ? Não fica assim ? Explicação ? Que explicação Malu ? Eu vi.Eu vi." Giane volta a chorar  - "Eu vi o Fabinho praticamente agarrando aquela zinha, essa menina sempre foi louca por ele Malu, você quer que eu acredite que é uma foto adulterada ? Que não aconteceu nada ?" Ela olha pra cunhada, agarrada a sua bola, sem parar de chorar.

— "Quero.quero sim, que você acredite meu irmão te ama Giane, ele é louco por você." 

Giane respira, controlando o choro.

— "Mais agente tá separado, ele é homem sempre foi galinha e...

— "Mudou, mudou por você Gi." Malu olha com ternura pra cunhada, tentando convencer ela de que aquilo que dizia era verdade.

— "Mudou por mim. E se sem mim ele voltasse a ser o que sempre foi ?" Giane encara a cunhada,cega de ciúme e tristeza.

— "Não vai Gi. ele te ama, nunca vai aceitar te perder. ele quer você devolta,cê acha que ele faria isso ?"

Giane a olha seria.

— "Sinceramente ? Hoje eu não sei Malu" ela abraça a cunhada, que corresponde.- "Brigado pelos presentes dos bebês, mais será que se pode me deixar sozinha?" Giane pede desfazendo o abraço.

Malu acente positivamente,dando um beijo nela.

— "Fica bem,e pensa no que te falei. ele não fez isso, eu sei."

— "Te prometo que vou pensar.beijo, e brigado por aguentar essa casca grossa da sua cunhada. Se é que eu vou continuar sendo." 

Malu ri.

— "Para de ser boba.Você é da família, é minha irmã,e sempre vai ser. E você é minha cunhada sim,e sempre vai ser,o Fabinho te ama,e vai te amar sempre.

Giane sorri,Malu joga um beijo pra ela e sai.

Malu abre a porta da casa de Giane,encontrando Duca, Carol e Fabinho.

— "Fabinho ? O que cê ta fazendo aqui com a Carol e quem é esse ?"

— "Meu noivo Malu."

— "Carlos Eduardo, prazer."

— "Maria Luiza."

— "Cadê a Giane Malu ?"

— "Maninho, olha, é melhor cê falar com ela amanhã."

— "Não Malu, não tem amanhã eu não vou deixar a Giane acreditar um dia que eu trai ela. Cadê ela ?" 

Fabinho entra na casa.

— "Giane !"

Do quarto Giane ouve a voz de Fabinho chama-la.

Giane levanta da cama, rumo a sala, vê Fabinho na porta e o olha enfurecida.

— "O que você tá fazendo aqui ? Vaza ! Se manda Fabinho, eu não quero olhar na sua cara nunca mais." Giane percebe a presença de Carol, e ri debochada - "E cê ainda trouxe ela aqui ? Cê tá me zuando seu cretino ? Que você quer em ? Veio tripudiar ? Rir da minha cara ? Anunciar o casamento com essa daí ?" 

— "Giane calma, eu vim te explicar."

Ela ri debochada.

— "Me explicar ? O que Fabinho ?"  Ela começa a chorar - "Me explicar que eu te pedi um tempo pra voltar a confiar em você, pra agente reconstruir a nossa historia, e você faz isso ?"

Fabinho a puxa a olhando nos olhos dela.

— "Me Solta" ela diz enfática, brava,tentando se soltar dele.

Ele a puxa mais pra si, a segurando mais forte.

— "Não ! Não solto ! Você vai me ouvir pivete,nem que não queira.

— "Então fala, o que você vai inventar pra mim ?"

— "Não vou inventar nada, eu vou te falar a verdade. E provar. Carol o que agente tava fazendo naquela foto ?" Fabinho vira, perguntando pra garota.

— "Giane, olha, eu sei que você não vai com a minha cara. Mais eu te acho uma pessoa legal, e quero ajudar você e o Fabinho a se entenderem. Eu não tive nada com o Fabinho, não tenho, e nunca vou ter." 

— "Quem me garante que o Fabinho não te obrigou a vir falar isso pra mim ?" Giane encara Carol,e Fabinho a encara chocado.

— "Eu garanto." Duca se põem a frente de Carol  - "Eu não ia ajudar a minha noiva a te enganar, por supostamente ter um caso com seu marido. Eu te garanto."

Giane se cala pensativa.

— "Giane, eu e o Fabinho estavamos próximos assim, porque agente tava armando um plano.

— "Um plano ?" Giane pergunta confusa.

— "O Fabinho me pediu pra espionar a Mel.

— "Porque Fabinho ?" Giane o olha num misto de curiosidade e seriedade.

— "Porque é a Mel. e eu quero tá sempre de olho nela, pra ver se ela não vai fazer nada contra agente."

— "E ele tem razão de desconfiar Giane, foi a Mel que te mandou essa foto.Eu ouvi ela falando que usaria na hora certa, algo. era essa foto pra prejudicar você e o Fabinho. E tem mais ela tá armando, quer separar vocês. ela acha que você tem a vida que devia ser dela.

— "Desgraçada, ordinária, Ela é doente essa garota. 

— "Ela é Giane, e olha, ela conheceu o Conrado lá na agência. eles se deram super bem. Se eu sou você e o Fabinho fico de olho neles. Eles sairam de lá juntos, podem tá armando alguma coisa contra vocês."

— "Carol, olha, eu queria me desculpar com você. eu não fui legal com você né ?e você ta sendo legal pra mim agora, não merecia o que eu fiz.

— Eu entendo Giane, o Duca é ciumento também, tratava mal vários atores da escola que eu me formei. foi um custo pra eu terminar, de me formar. Mais agente passou por cima disso, e eu sei que era porque ele me amava, que ele agia assim. e sei que é por você ama o Fabinho, que você faz tudo isso.

Giane sorri sem jeito, quando Fabinho olha pra ela.

— "Bom, agora eu acho que já fiz minha parte, vamo Du ?"

— "Vamos sim. Giane,Fabinho foi um prazer."

—"Tchau, brigado." Giane se despede de Duca.

— "Tchau Carol, brigado e desculpa por tudo."

— "Imagina Giane foi muito bom acabar com as diferenças entre gente." Carol sorri pra ela.

— "Vem vou levar vocês até a porta." Fabinho se afasta de Giane, se encaminhando pra porta com eles.

— "Carol,olha, valeu. brigado de verdade."Fabinho agradece a garota, abrindo a porta.

— Imagina Fabinho." Carol agradece com um sorriso sincero.

— "Oh, se o carinha ai não se importar, e cê quiser uma força ai na carreira de atriz."Carol sorri animada.- "Eu não queria perder minha secretaria espiã né, mais eu ajudo sim.

Carol abraça Fabinho.

— "Brigado, brigado Fabinho."

— "Tá,tá agora desgruda. que a pivete ali é brava."

Carol desfaz o abraço, rindo.

— "Ai desculpa."

Fabinho ri.

— "Tá,relaxa. mais uma vez, brigado vocês dois. Acho que se não fosse vocês, meu casamento teria acabado de verdade hoje."

— "Agora já vou pro céu." Carol brinca.

— "Tchau, e vê se entendem." 

— "Eu tento né ? Mais a maloqueira é difícil." eles se afastam, Fabinho fecha a porta,volta a se aproximar de Giane.- E ai ,será que depois de tudo isso, eu provei pra você que eu te amo, e só você que importa pra mim Giane ? que eu nunca te trai,que não te traiu, e nem vou ?"

Giane está sentada de costas pra ele.

— "Você provou sim Fabinho, mais eu também provei. provei, que não confio mais em você."

Fabinho vai até ela, se ajoelhando a sua frente, segurando suas pernas.

— "Eu não vou mentir, isso me machuca. Mais eu to colhendo que plantei, mais agente pode recomeçar, agente vai recomeçar."

Giane passa a mão pelos cabelos dele, que fecha os olhos, segurando as mãos dela.

— "É, agente vai Fabinho mais ..."

— "Você precisa me perdoar, e pra isso precisa de tempo certo ?"

— "Certo. Você consegue esperar ?"

Fabinho sorri, fazendo carinho nela.

— "Não só consigo,como eu vou.Eu vou esperar Giane, vou esperar sua magoa passar, e quando ela passar, eu vou te provar que eu mereço que você volte a confiar em mim."

— "O que você fez hoje, já me mostrou muita coisa. O que me deixou feliz, foi saber que tudo o que eu fiz no passado, foi definitivo. Você mudou de verdade mesmo sem mim, você é o Fabinho que ...

— "Que você fez. O Fabinho que é pra você Giane, sempre foi. Mesmo sem querer, e sem saber, eu mudei pra te conquistar. Pra fazer você me amar, você acreditou em mim, e isso bastou. eu sou o que voce fez de mim."

— "Eu só te dei uma chance." Giane sorri com ternura.

— "Você me deu o que eu precisava, e isso bastou."

Giane sorri.

— "Bom, eu acho que o dia de hoje já deu né ? Muitas emoções. acho que cê devia descansar, bateu perna o dia todo com a Malu, passou nervoso."

— "É, eu to cansada mesmo."

Fabinho revira os olhos.

— "Conheço minha irmã pivete, aposto que nossos filhos já devem ter o enxoval todo."

Giane revira os olhos, rindo.

— "Ah, eles tem sim, olha ai." ela aponta a montanha de coisas que comprou.

— "Caramba, Malu se superou dessa vez em ? Não quero nem ver quando for ela, tadinho do Zé florzinha." Giane ri. - "Eu aposto que amanha a dona Irene é que vai querer te arrastar pras compras também." 

Giane bate na mesa.

— "Isola, tô com condições pra isso não, preciso de pelo menos uma semana de folga."

Fabinho ri.

— "Relaxa pivete, eu assumo tá ? Bom, já vou indo."

— "Tá, se cuida Fabinho. E cuidado com a Mel."

— "E você cuidado com o Conrado."

— "Tá."Fabinho se inclina para dar um beijo na cabeça dela, quando recua. - Posso ?" Ela confirma com a cabeça.ele beija a cabeça dela, que fecha os olhos, começando a chorar.

— "Que foi pivete ?"

— "Vai embora fraldinha ! Por favor." Fabinho a olho confuso.

— "Giane ? Eu achei que ...

— "É. Mais vai com calma, tem paciência comigo."

Fabinho a olha, e sai triste.

Giane chora, deitando, encolhida no e sofá. sentindo o cheiro dele.

— "Por que é tão difícil perdoar ele ? Por que ? Por g que eu não consigo ?"

Sentindo o cheiro dele na almofada, Giane acaba dormindo.

***
Fabinho entra em casa, batendo a porta.

— "Filho que foi ? Vocês brigaram ?"

— "Agente tava se entendendo, mais parece que a Giane tá resistindo em se aproximar de mim. Quando eu sinto que ela tá cedendo, ela volta, e veste a armadura casca grossa dela. Eu to começando a aceitar esse tempo,quem sabe com ele ela sinta minha falta."

Margot o abraça.

— "Ela vai filho, ela te ama, e vai perceber o quanto sente sua falta"Margot o abraça.

— "Brigado mãe." Fabinho se encaminha para seu quarto,triste.

***
Malu chega em casa, Plinio e Irene estão na sala.

— "Malu, nossa aonde você tava filha ?Plinio se vira, perguntando a Malu.

— "É Malu, nós estavamos preocupados.

— "Relaxa gente, eu tava com a Gi. fui comprar uns presentes pros meus sobrinhos."

— "Sobrinhos ? Sobrinho né Malu ?"

Malu sorri.

— "Não Dona Irene, sobrinhos mesmo. a senhora e seu Plinio vão ser vovos de gêmeos."

Irene coloca a mão na boca, emocionada.

— "Oh meu Deus, quanta felicidade. Dois netos."

— "O Fabio nem nos liga pra contar essas coisas." Plínio reclama.

— "Ih pai, o Fabinho tá sem cabeça. Ele e a Giane tão brigados."

— "Ah Malu, eles são assim." Plinio ameniza, conhecimento o filho e a nora.

— "Não pai, foi serio. ela saiu de casa."

— "O que ? Como assim ?" Pergunta Irene espantada.

— "Olha gente,eu sou só irmã. Acho melhor vocês visitarem ele amanhã,e conversarem ou melhor. eu também vou, ainda não falei com ele. Acho que ele tá precisando de ombro da gente. Vocês sabem o quanto o Fabinho é louco na Giane né ?" 

— "Meu medo é ele perder sem ela." Plinio e Irene desabafa com o marido preocupada."

— "Calma Irene, isso não vai acontecer."

— "Deus te ouça" Irene o abraça."

***

Em casa, Fabinho olha a janela,tinha acabado de sair do banho. De moleton e camiseta,ele olha a lua no céu, que brilhava.

"Aproveite e faz um pedido pra lua, um amor pra vê se amolece esse coração de pedra aí."

Fabinho sorri,com lágrimas nos olhos,com aquele coração de pedra que tinha amolecido ao pedir um amor pra lua,e que agora sofria por ele,ali olhando ela.

A poucos metros dali,a frase que Fabinho ouvia em sua mente,era o sonho que Giane também estava tendo.

"Eu pedindo amor é,pode ser."

E assim, sonhando e pensando um no outro, mais um dia se passava,com eles separados. Mais com o amor que os unia, mais forte que nunca.e alimentado pela saudade. Mais Fabinho sabia,teria que enfrentar um longo caminho, até recuperar a confiança,e ter sua maloqueira devolta. Mais ele iria até o fim. Ela era seu chão,sem ela,e agora os filhos,nada valia a pena. Não desistiria jamais, não dela. Não dá sua maloqueira. Não do grande e único amor de sua vida.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nosso Fabinho tá sofrendo né ? Eu sei que é muito complicado ver nosso otp assim. Mais a fic tem que andar né ? E esse é o grande conflito da história. E história tem que ter conflito,e o de Home tá só começando, não queiram me matar,vai dar tudo certo,e eu prometo,vai ser lindo. E Dona Margot ? Tão fofa né ? Vontade de por no potinho

Nossa Gi banca a durona,mais ela tá sofrendo e muito. Ah,esses pais,seu Silvério e dona Márgot fofo demais né presidente e primeira dama do fandon.

Fabinho seguindo Giane todo preocupado amei muito escrever isso

Malu e Giane, lindas cunhadinhas trocando suas dores,meu bropzinho.

Conrado e Mel vão começar a tacar o terror agora

Me socorrem que tô shippando muito fatibinho. Calma galera, cê tá louca separar brutinha e Fabine né ? Otps supremos. Nevar. É o brop mesmo, amei muito escrever. Vou fazer outros capítulos com ela ele e brunitcho Ana e Piatã o reencontro na vida passada Hihi. Esse final,nada a declarar. A fic ainda têm muita história,e Fabine precisa continuar separados pra ela andar. Eu prometo que a reaproximação não tá longe e que vai ter muito momentos so cute do otp, mesmo separados. E a logo a reconciliação aparece,aí é só felicidade. Quer dizer, mais ou menos Hihi mais eu prometo que dramas terão, separações. Mais tudo da certo no fim.

PS: amei inserir os otps aqui na FIC. Edcela,Duanca,Bruninha.

As dunat que lêem a fic, não queiram me matar ok ? E nem abandonem a fic, eu shippava Duanca ok ? Mais foi só uma participação mesmo. Não vão aparecer sempre como edcela e brutinha. Bom espero que curtam o capítulo e comentem por favor,os comentários de vocês são muito importantes pra mim. Quem não puder comentar aqui, comenta lá no ig humbelle_lovers. Beijos o próximo capítulo sai daqui a algumas semanas pretendo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Home" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.