Os nove Guardiões escrita por Ed Henrique


Capítulo 16
Aishiteru… Junketsu! – Final Alternativo


Notas iniciais do capítulo

Esse inicio é uma pequena parte do capítulo 12 tá. Foi só para mim não começar do zero!



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Pedaço do capítulo 12

A caverna começou a tremar, e só agora me lembrei do mais importante.

–Não destruímos a rocha. – Mais uma vez a caverna tremeu. – O que será que... – A rocha em forma de barriga começou a se modificar e um monstro do tamanho da caverna apareceu no lugar. – E-Esse é...

–Hachiman. – Falei dando um passo para trás. – Ele nos viu. – Todos acordaram pelo barulho.

Agora – Senketsu on

–Como isso foi acontecer? – Junketsu perguntou.

–O que está havendo? – Hotei perguntou já de pé.

–Aquele é... – Furoku não conseguiu terminar de falar, pois houve outro tremor na caverna.

–Como vamos vencer aquela coisa? – Daikoku perguntou.

–Não vão! – Hachiman respondeu. – Vocês já me atrapalharam antes, agora morrerão.

Antes de Hachiman atacar, a Zai conseguiu por uma barreira.

–Todos bem? – Ela perguntou.

–S-sim.

–Temos que descobrir uma maneira de vencê-lo! – Afirmei.

–Eu sei como! – Benzaiten falou.

–Então fala. – Ebisu falou.

–Se eu usar “aquilo” podemos vencer!

–“Aquilo”? – Jun perguntou me olhando.

–Magia Negra. – Falei em um tom que só ela pudesse ouvir. – ZAI NÃO! – Gritei. – Você sabe que é proibido.

Todos começaram a falar juntos, tentando por juízo na cabeça dela.

–Por que magia negra é tão ruim? Além de ser negra? – Junketsu perguntou.

–Magia normal gasta energia, mas a negra é muito poderosa, logo só a energia normal não adiantaria! Precisa de um sacrifício maior. – Expliquei. – O próprio senhor Kamui proibiu.

–A própria vida! – Jun falou. – Benzaiten.

–Desculpa, pessoal... – Percebi que ela apertou mais forte o cajado. – É a única saída! – Ela fez um feitiço e nos aprisionou dentro de uma barreira.

–Zai. – Daikoku gritou.

Espíritos do desastre, eu os invoco agora...

Para Zai. – Junketsu gritou, mas não adiantou.

Deem-me os seus poderes para que...

Benzaiten Ihana, eu lhe proíbo de terminar essa frase! – Ouvimos uma voz familiar.

–Bishamon?

–Irmão? Como você veio parar aqui? – Ela perguntou.

–Estranho! – Falei baixo, mas a Junketsu por estar perto de mim pôde ouvir.

–O quê?

–Hachiman podia ter atacado a Zai em qualquer momento, e ter impedido ela de terminar o feitiço, mas não o fez.

–Então quer dizer que, ou ele subestimou a Zai, ou não adiantaria?!

–Exato! Na pior das hipóteses, ela teria se sacrificado atoa. – Percebi que a barreira se desfez e todos foram na direção da Zai e Sham.

–Como você conseguiu recuperar sua alma? – Daikoku perguntou.

–A minha alma simplesmente voltou para mim!

–Deve ter sido antes da estátua se transformar. – Jurojin falou.

–É mesmo, gostaram do presente que o senhor Kamui mandou? – Sham apontou para Hachiman e ele parecia estar paralisado. – Infelizmente não vai...

–Malditos!

–Durar muito! – Bishamon terminou a frase.

–Toma. – Zai tirou seu brinco direito e devolveu para o irmão. – Ainda tem um pouco de energia!

–Cuidado! – Junketsu gritou quando viu um ataque do Hachiman chegando. Ela se jogou na frente e uma barreira apareceu.

–Jun... – Gritei.

–Pessoal, obrigada por tudo. Obrigada por me dar um lar, obrigada por me chamarem de amiga, obrigada... Por gostarem de mim.

–Jun o que você... – Pensei. – Não! – Gritei quando me dei conta do que estava para acontecer. – Eu não vou suportar perder outra pessoa! Não seja burra!

–E, Senketsu... Aishiteru – Ela murmurou de uma forma que só eu pudesse ouvir. – Adeus, amigos. – Uma forte luz emergiu de Junketsu e todos foram teletransportados, mas antes puderam ver uma lágrima saindo do rosto dela.

–Junketsu. – Gritei tentando alcançá-la... Mas, era tarde demais! – JUNKETSU! – Lágrimas escorreram pelo seu rosto.

Quartel general/ Dojo

–Nós voltamos? – Hotei perguntou.

–Que bom! – Kamui afirmou.

–O que houve com a Junketsu? – Zai perguntou.

–E-Ela, não voltou. – Roku falou.

–Será que...

–Não! – Gritei. – Ela ainda está viva! – Lágrimas caíram novamente. – Ela não pode ter... Ter... – Não consegui terminar a frase. Não era fácil para eu dizer aquelas palavras! – Eu vou sair!

–Para onde vai? – Sham perguntou.

–Se eu ficar aqui só vai me deixar pior! – Fui até o meu armário e peguei uma blusa. – Até logo.

Saí batendo a porta.

Eu caminhava tranquilamente na rua. Tudo já havia voltado ao normal. Fiquei andando por aí por uns trinta minutos. As crianças corriam, carros no sinal, pessoas conversando e...

–Ai. – Falei baixo quando percebi que alguém bateu em mim. – Olha por...

–Sinto muito. – A pessoa falou abaixando para pegar suas sacolas.

–Tudo bem, a culpa foi minha, é...

–Junketsu! – Abaixei para ajudá-la.

–A culpa foi minha, Junketsu. – Apertei a mão dela. – Meu nome é Senketsu, muito prazer.

–O prazer é meu. – Ela retribuiu.

–Vamos filha. – Ouvi um barulho de buzina de carro e me virei para trás para poder ver a origem.

–Aquele é seu pai? – Perguntei levantando e ela fez o mesmo.

–Sim! – Entreguei as sacolas para ela. – Obrigada, Senketsu. Nos vemos por aí! – Ela acenou e foi na direção do pai.

Foi esse o seu pedido, Junketsu?!

Dojo

Eu preciso avisar a todos! Se a Junketsu está mesmo viva, todos vão gostar de saber.

–Pessoal. – Abri rapidamente a porta do dojo e todos me olharam assustados.

–O que foi? – Furoku perguntou.

–Parece que viu um fantasma! – Ebisu falou.

–É a Jun... Eu a vi na rua! – Afirmei respirando rápido.

–Como assim? – Daikoku me perguntou. – Cara você não está alucinando não, né?

–Eu nunca falei tão sério na minha vida! – Todos se entre olharam.

–Aonde ela estava? – Jurojin perguntou.

–Eu a vi já faz uns minutos, mas ela entrou em um carro com o pai.

–Ela não tinha crescido em um orfanato? – Furoku perguntou olhando para a Zai, provavelmente elas sabiam de alguma coisa.

–Cresceu! – Benzaiten respondeu pensativa.

–Então, ela pode ter sido adotada. – Disse Ebi.

–Eu acho que não. – Sentei no banco. – Ela parecia com o pai, e pelas várias sacolas, parece que ela chegou na cidade a pouco tempo.

–É possível. – Kamui apareceu ali. – Se ela sacrificou os poderes, ela pode ter derrotado Hachiman e realizado o desejo mais profundo dela, que no caso...

–Ter uma família! – Falei. – Zai, onde a Junketsu costumava ir?

–No shopping perto da rua Otome, próximo aquela lanchonete que geralmente vamos!

–Então amanhã todos vamos lá ver se encontramos ela! – Falei me levantando.

–Não podemos parar ela do nada. – Roku falou. – Seria estranho se oito pessoas estranhas parassem ela!

–Não se ela não nos ver! – Zai falou com um sorriso no rosto. – Posso por uma barreira para nos deixar invisível para os humanos normais.

–Você falando assim, parece que não somos normais. – Daikoku falou.

–Você me entendeu! – Ela soltou uma risada.

–Tudo certo então? – Jin perguntou.

–Sim! – Dissemos juntos.

Me aguarde, Jun.

Dia seguinte no shopping

–Cadê ela? – Perguntei impaciente.

–Talvez ela não venha hoje! – Roku falou.

–Bom, contanto que ela apareça em uma hora. – Zai falou. Ela já estava usando a sua magia a uns cinco minutos, mas eu sei que uma magia desse nível consome muita energia!

–Ali. – Sham apontou para trás e todos nos viramos.

–Viram, ela está viva! – Falei.

A Junketsu, dessa vez, estava sendo acompanhada por uma mulher, que devia ser a mãe dela. Ela estava vindo na nossa direção e passaria direto, mas... Ela parou.

–O que foi filha? – A pessoa que estava com ela perguntou.

–Ela não pode nos ver, né? – Perguntei olhando para a Zai que segurava seu cajado.

–Não! – Ela respondeu.

–Senketsu? – Ela murmurou. Fiquei ali parado a olhando nos olhos.

–Você não disse que ela não podia nos ver? – Daikoku perguntou.

–E não pode! – Sham falou. – Deve ser só intuição.

–Quem é Senketsu, filha? – A mãe dela perguntou indo na direção da filha.

–A senhora não está vendo? Tem uma garota com um cajado estranho na nossa frente!

–Não tem nada aqui! Você está bem?

–Estou. Vamos? – Ela voltou a andar e em vez de passar pela gente, ela entrou na barreira. – Eu sabia. Senketsu é você? – Ela perguntou me olhando e depois olhando os outros. – Quem são vocês? – Junketsu deu um passo para trás um pouco assustada.

–Calma, eu posso explicar! – Tentei fazer ela relaxar, mas ela saiu correndo. – Junketsu espera.

–Se ela entrou na barreira e nos percebeu, quer dizer que ainda têm os poderes?! – Zai falou.

–É provável.

–Achei você! – Falei me sentando perto dela. Ela havia corrido bastante, pois estávamos na saída do shopping e agora estamos na praça de alimentação.

–Você é algum fantasma? – Ela me perguntou com o rosto entre as pernas.

–Não! – Soltei uma risada divertida.

–Então o que é? Por que minha mãe não te viu?

–Quer mesmo saber?

–Sim! – Ela tirou a cabeça de entre as pernas e me encarou.

–Eu sou um Guardião que luta para proteger a Terra. – Ela começou a rir. – O que foi?

–É brincadeira, né?

Não achei que ela fosse acreditar.

–Sim! Consegui te animar? – Jun soltou outro riso.

–Sim!

–Então como pedido de desculpa por te assustar eu vou pagar um lanche, aceita?

–Uhum. E os seus amigos?

–Quer que eu os chame?

–Não. Eu prefiro que seja só nós dois! – Um pequeno sorriso se formou no meu rosto.

–Eu vou ligar para avisar que estou com você.

–Tá. Vou ligar para a minha mãe!

Assim o fizemos. Cada um ligou para as suas pessoas determinadas. Nós compramos um sorvete e ficamos conversando. Descobri que realmente ela havia chegado hoje na cidade.

Um ano depois

Um ano não demorou para passar. Junketsu e eu, ficamos mais próximo e apresentei o pessoal para ela. Ela fez amizade rápido, então não tivemos problemas quanto a isso! Também nunca contamos sobre os poderes dela, sabíamos que mais cedo ou mais tarde se manifestariam, mas decidimos que seria melhor para ela viver uma vida tranquila!

–Senketsu. – Junketsu me chamou. Esqueci de contar né? Estamos namorando! Depois que ficamos mais próximos, me declarei para ela.

–Fala, amor. – Era noite, e estávamos em uma praça.

–Lembra da segunda vez que nos vimos e eu perguntei o que você era?

–Lembro, por quê?

–Eu quero saber a verdade! Quero dizer, a verdade sobre mim. – A olhei sem entender muito bem. – Outro dia eu fui pegar algo, e quase deixei cair, mas uma túnica saiu do meu anel e segurou para mim! Algo me diz que você sabe de alguma coisa. – Suspirei.

–Se perdesse a sua memória e achasse uma maneira de recuperá-la, você a faria? Mesmo sabendo que você pode se lembrar de algo terrível? – A encarei sério.

–Sim! – Ela me respondeu convicta.

–Então feche os olhos. Aishiteru... Junketsu. – Jun obedeceu e a beijei. No beijo transmiti um pouco da minha energia para ela. Se estou certo, isso deve ajudá-la a recuperar o que ela esqueceu. Pelo menos, o que eu sei sobre ela. Parei de beijá-la e a mesma abriu os olhos. – Descobriu?

–Sim. Eu já sei de tudo! Eu sou...



… Uma Guardiã.



Fim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse final também! Vejo vocês em qualquer outra fanfic minha! Sayonara :).



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