Flower of science escrita por Berry Baker


Capítulo 10
A garota que vale bilhões.


Notas iniciais do capítulo

Hiii peoples!! aqui está um novo capitulo,não é tão grande porque estou meio sem tempo por enquanto(recuperação) buaaaa, mas espero que vocês gostem,temos novos personagens totalmente insanos e uma fase louca vindo por ai ;D beijos na bunda!



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POV´S AUTORA:

Bairro do limoeiro- 03:00 manhã

Havia uma forte chuva lá fora,o céu era apenas iluminado pelos raios.Estava frio,bastante frio,mas os Souza sabiam que o pior de todos estava congelando lá dentro de si,era um frio em seus corações:

–Detesto esperar.-Dona Luisa anda de um lado para o outro da delegacia enquanto o marido a acompanha com um olhar triste.

–Dona Souza...-Magali tenta em vão acalma-la,mas tudo que consegue dizer é...-Vai dar tudo certo.

Luisa e seu Souza suspiram exasperados,seus rostos estavam irreconhecíveis de tanta tristeza.Luisa tinha emagrecido quase oito quilos,seus olhos enormes e alertas se destacavam em olheiras escuras,seus lábios formavam uma linha recaída assim como sua expressão abatida.Seu Souza não estava muito longe disso,sua barba estava para fazer a várias semanas,e tinha a mesma expressão da esposa:

–Deus te ouça.-Dona Luisa fala esfregando a testa exausta.

Os cinco adolescentes,Magali,Cebola,Cascão,Marina e Franja estavam tensos e suas expressões denunciavam preocupação,estavam todos esperando a resposta da policia.

Finalmente os dois policiais entram,fazendo todos levantarem com um pulo do sofá,menos dona Luisa e Cebola que já estavam em pé.A expressão dos dois estava bastante séria,como se estivessem pensando em como dariam a noticia:

–O que houve?-seu Souza pergunta com uma pontada de desespero na voz ao perceber.-Aconteceu algo?

Um dos policiais engole em seco,mas decide que era melhor contar de uma vez:

–Não conseguimos resgatar a filha de vocês,sinto muito.-ele diz abaixando o olhar.

Todos ficam estáticos e boquiabertos.Dona Luisa começa a chorar dolorosamente abraçada ao marido.Cebola se sentia como se algo tivesse atingido seu peito,como uma adaga fria de ferro:

–Como? ?Demos todas as informações!-ele diz ainda sem acreditar.-Erramos? Foi isso??

O policial musculoso e moreno nega com a cabeça sentindo-se culpado:

–Não,vocês acertaram em cheio.

Há um silêncio de espanto na sala por breves segundos.Franja arregala os olhos:

–Estávamos certos?? Então o que aconteceu??

Antes que o policial respondesse seu Souza o interrompe com uma mistura de tristeza e raiva:

–Ele tem razão! Vocês nos devem explicações! Entraram justamente no local onde estávamos procurando a quase três meses! Que tipo de autoridade vocês são??-ele para sentindo sua voz falhar pelo choro preso na garganta.

Os dois policiais se trocam olhares um pouco culpados,mas entendiam a reação da família:

–Eles estavam muito bem armados senhor Souza,mesmo que em menor número.Entramos e por um bom um tempo ficamos em vantagem,eles estavam se preparando para um confronto com saqueadores,ao invés disso encontraram a policia.Mas alguém explodiu o hospital com tudo e com todos,perdemos muitos homens,assim como eles também.

Magali fica branca como papel e uma onda de desespero percorre seu corpo ficando visível:

–Quem? Quem explodiu? E a minha amiga...ela...ela...-Magali sente os olhos arderem.

Dessa vez quem fala é o policial loiro e esguio:

–Não identificamos o autor da explosão,mas assim que ele for identificado com certeza irá para trás das grades.E a garota...ela fugiu.

Todos os olhares incrédulos estão voltados para ele:

–FUGIU?-falam em coro.

–Sim,deve ter ficado assustada com o barulho de tiros e pensado que eram saqueadores assim como eles.A oportunidade surgiu e ela aproveitou.

De repente um brilho de esperança ilumina os olhos de todos:

–Então ela não deve ter ido muito longe!-Cebola sorri.-Vai ser muito mais fácil achar ela agora!

Os dois policias ficam pasmos e se entreolham.Dona Luisa percebe na mesma hora:

–Algum problema?

Um terceiro policial entra entregando um saco plástico ao moreno.Um clima de apreensão nada bem vindo faz com que o ar pese como nunca.

Ele abre o saco e retira um casaco vermelho estampado com coelhinhos azuis:

–É o casaco da Mônica!-Marina conclui.-Ela estava com ele na bolsa no dia que desapareceu.

O policial suspira um pouco hesitante em falar:

–Bem...-ele abre o casaco revelando uma grande quantidade de sangue,na mesma hora Dona luisa coloca as mãos na boca e todos dão um suspiro horrorizado.-Tudo que encontramos foi isso,fizemos um exame e... o sangue é realmente da Mônica Souza.

–Ai meu Deus minha princesinha!-Senhor Souza choraminga sem conseguir mais se conter.

–Isso quer dizer que...que...-Cebola tenta escolher as palavras,mas nenhuma era agradável para ele.

–O que quero dizer é que...-o loiro fica sério..- Mônica Souza pode estar morta.

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POV´S MÔNICA:

Sinto meu corpo leve e um frio cortante.Minhas pálpebras insistiam em me desobedecer,meus músculos tilintavam de dor enquanto eu podia sentir meu corpo sacudir contra um chão nada macio.Espera...sacudir?

Meus olhos são forçados a abrir quando bato com tudo na traseira sem bancos de uma vã,coloco minha mão na testa sentindo uma dor horrível.Como eu vim parar aqui?

Sinto o veiculo praticamente saltar ao passar por uma lombada,me fazendo bater com as costas no chão criando uma onda de dor pelos meus músculos,eu não tinha forças para levantar.

Levanto meu olhar para os bancos da frente,e vejo a cabeça de duas pessoas e na traseira,em pé,estava um garoto quase ao meu lado.Ele parecia ser só um pouco mais velho do que eu mas estava...armado!.Grito sentindo uma onda de pânico pesar sobre mim.

O garoto me olha como se tivesse levado um baita susto e depois sorri com agitação:

–Olha só,a garotinha acordou!-dito isso ele abre a janela e distribui tiros para algo atrás da vã.-TOMEM OTARIOS!!

Abro a boca como se fosse gritar de horror,mas nenhum som sai dela.A pessoa no banco da frente vira seu olhar para o garoto:

–Adrian! Quer matar a garota de susto?-ela diz com um tom repreensivo,parecia um pouco mais velha que eu e era branca com cabelos chocolate,bastante bonita.Ela olha para mim dessa vez.-Não se preocupe,estamos salvando você.

A fito boquiaberta e sem acreditar:

–Me salvando?

Ouço mais tiros lançados pelo garoto de cabelo preto,ele cessa a munição e olha divertidamente para mim:

–Exatamente,esquadrão anti-ciência a seu dispor,você é muito preciosa garotinha!

Dito isso o garoto que estava dirigindo se manifesta:

–Esquece esse nome tosco animal!!-ele vira a cabeça para nos,para meu desespero,esse garoto não vai olhar a pista???-Já disse que esse nome não cola mais.

Ele era loiro com os olhos incrivelmente azuis,e...muito bonito.Quando ele volta sua atenção ao volante desvia bruscamente,fazendo os pneus cantarem,Bato no outro lado da vã com a virada brusca:

–UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!.-Adrian,o menino de cabelo preto, grita de pura empolgação,enquanto abre a janela novamente largando tiros.-VAI SEGUIR A MÃE DE VOCÊS ,SEUS MERDAS!!!

Arregalo os olhos para o garoto,ele era louco só podia.A garota revira os olhos enquanto bufa de irritação:

–Não se preocupe,ele fica um pouco agitado com a adrenalina.

Ah,claro...:

–Porque estou aqui?como me encontraram?-consigo sentar e me equilibrar apesar dos meus ferimentos.

A garota sorri já imaginando essa pergunta,na mesma hora outra curva brusca me faz bater na lateral da vã:

–Você atravessou na frente da nossa vã mas conseguiu passar a tempo,quase foi atropelada,daí agente te seguiu e encontramos você desmaiada em um beco.

Arqueio uma sobrancelha,mas não faz sentindo! Eles me seguiram e sabem sobre o laboratório:

–Vocês sabem sobre o laboratório?

Antes que ela responda Adrian fecha a janela e sorri ironicamente:

–Perguntas e mais perguntas.-ele me olha.-Sim,sabemos sobre o laboratório.

–E porque me seguiram?o que estavam fazendo lá?-pergunto sentindo uma pontada de desconfiança subir pelo meu corpo.

Ele revira os olhos certamente se divertindo com todas minhas perguntas:

–Assunto confidencial.-ele pisca.-A chefe vai amar ver você.

Chefe??mas que chef...:

–CUIDADO!!!!-o loiro desvia mais uma vez bruscamente me fazendo voar para o outro lado da vã.

–QUER PARAR COM ISSO MARK???-Adrian diz irado.-QUERO CHEGAR VIVO!!!

Mark,o loiro que estava dirigindo,parece ficar ainda mais raivoso;

–NÃO TENHO CULPA SE AQUELAS MARIONETES DO SAMUEL ESTÃO QUERENDO NOS MATAR! A CULPA FOI SUA !!!

–MINHA CULPA??-Adrian aponta para si mesmo quase cuspindo fogo.-TOMA NO...

–PAREM DE BRIGAR!!!-a garota grita com raiva dos dois.

Arranjo forças para levantar e fito a janela de trás da vã,havia um carro preto e lustroso nos seguindo com dois caras armados.Eles atiram e eu abaixo rapidamente com um grito:

–FIQUE LONGE DA JENELA!-Adrian me alerta de um jeito autoritário.

Encosto na traseira do banco de motorista,meu Deus! Eu estava ao lado de loucos!

Adrian abre a porta traseira da vã,me fazendo ficar pasma e estática de medo.O vento preenche o carro espalhando vários papeis que voavam para fora,me encolho.Ele atira contra o vidro do carro acertando um dos caras no ombro,grito,o motorista era o único a não estar armado e vê que não tinha chances,então desvia rápidamente da pista entrando em um túnel e fazendo com que a bala de Adrian acerte a porta:

–Droga!-Adrian diz irado abaixando a arma.-Um fugiu,mais creio que não faça muita diferença.

Ele fecha a porta fazendo com que aquele vento horrível parasse de entrar,criando um calor agradável.Seu cabelo estava todo bagunçado,dou graças a Deus pelo meu estar preso em um coque:

–Estão todos bem?-Mark pergunta com os olhos fixos na estrada.-Alice?Adrian?

–Estamos -os dois respondem em coro e olham para mim.

Demoro um pouco para entender:

–Ah.-me toco.-Sim,estou bem.-digo ainda em choque.-Isso foi...

–Insano?-Adrian sorri claramente feliz com a sensação de adrenalina correndo seu corpo.-Bem vinda ao nosso grupo.

Pisco os olhos um pouco confusa,isso tudo aconteceu tão depressa, a fuga e agora isso! Minha mente estava prestes a enlouquecer,se bem que se eu ficasse do lado desses três eu não duvido muito.

O que importa é que agora eu estava livre,livre para ver minha família e meus amigos! E eu sabia que esses três não fariam nada de mal,muito pelo contrario,eles pareciam bons,loucos...mas bons:

–Preciso ir para minha casa.-digo com esperança sentindo uma enorme saudades de todos.

Mark parece engasgar na direção e Adrian e Alice trocam olhares.O que foi? Há alguma coisa de errado? Por favor...diga que não:

–Mônica Souza,não é mesmo?-Alice me pergunta,faço que sim,ainda me perguntando como sabiam tanto.-Bem, não acho uma boa ideia voltar para casa agora,aqueles dois caras não são nem o começo do problema,se você ir para junto de sua família...eles podem te achar,e acredite...não vai sobrar nem pó para contar historia.

Engulo em seco só de pensar no que aqueles caras poderiam fazer:

–Ela tem razão-diz Adrian.-É como atrair o ninho de cobras direto para o ninho de filhotes,você deve contar com nossa ajuda ate que tudo se resolva “019”.

Arregalo os olhos surpresa:

–Como você sabe do meu nome?

Ele arqueia as sobrancelhas enquanto me olha:

–Nunca pense que esse é o seu nome.-Uma pontada de pena parece surgir em seus olhos como um chama reluzente e contida.-Deve saber que eles implantaram algo em sua cabeça,alguns dados.E eles são muito importante Mônica.

Olho para ele.Porque os fios pretos e rebeldes de Adrian me traziam alguma...lembrança?:

–Sim,eu sei.Mas não faço ideia do que significam.-digo ainda confusa.

Mark fala enquanto dirige:

–Mas nos sabemos,você não tem noção do que carrega na cabeça.Você garota...vale bilhões.

Engasgo totalmente surpresa.Eu?... bilhões??,ele continua:

–Isso quer dizer que quando eles descobrirem que a experiência deu certo...vão atrás de você e nunca vão descansar até botarem as mãos em você de novo.Sendo que dessa vez pode ser pior porque você não esta sozinha...

Minhas mãos descem até a barriga instintivamente,eles sabem do meu filho:

–Para onde vamos então?-pergunto apreensiva.

Adrian me olha e um sorrisinho de divertimento e aventura surge em seus lábios:

–Esta na hora de conhecer a Marise.

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POV´S AUTORA

Roubar o casaco da Mônica tinha sido uma ideia genial,ela estava machucada e desacordada naquela tempestade,o casaco estava ensopado de sangue.Com o tempo a policia teria motivos para cancelar as buscas por falta de pistas,até mesmo a própria família da Mônica iria se conformar de que a filha estava “morta”.

A pessoa sorri de satisfação “foi um plano perfeito”:

–O que você pretende com isso?-um homem pergunta.

A pessoa sorri:

–Quero que destrua todas as pistas que provem que ela esta viva,eu quero que todos acreditem na morte dela e cancelem as buscas policias, e mais importante...eu quero todos os dados que ela carrega.

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O sol estava nascendo no horizonte cobrindo o crepúsculo e o tingindo de amarelo como ouro reluzente.Os raios dourados entravam pela luxuosa janela do prédio abandonado que se estendia do chão até o teto,cobrindo uma parede inteira.

O escritório era moderno completamente branco e com todos os movéis pretos,o piso era branco e lustroso de modo que poderia servir como espelho.

Ele esperava pacientemente pelo chefe enquanto segurava seu ferimento na coxa,a porta é aberta e um homem sombrio cheio de queimaduras entra no recinto:

–Alic?-ele fala sem expressão.

Alic manca um pouco e se apoia em uma das cadeiras:

–O senhor me chamou.Estava ocupado?

Samuel arqueia uma das sobrancelhas como se avisasse que aquilo não era de seu interesse,mas fala:

–Estava apenas refletindo pelo prédio.-mente.-Então,o que você tem a me dizer?

Alic manca até o computador sentindo a bala dançar dentro de sua perna,ele teve sorte,muita sorte.

Samuel tinha a metade de todo seu rosto queimado e um dos seus braços,mas não parecia se importar com a dor dos horriveis ferimentos,tinha perdido tudo,todas suas pesquisas de uma vida inteira:

–Chefe,desde do que aconteceu ontem de noite,eu mandei dois de nossos homens atrás da garota e...

–Não quero mais saber da “019”.-ele diz sentindo ódio dentro de si.-Ela fugiu,a única coisa que me sobrou foram a pasta com as valiosas experiências que fizemos nela,não tem mais nada para se aproveitar naquela cobaia.

Alic sorri de um jeito maldoso e sádico:

–Fiz uns exames de rotina na cobaia a alguns dias atrás,pude pegar esses resultados ontem,exatamente na hora em que toda invasão começou.-ele vira a tela para Samuel.-Parece que nossa ratinha de laboratório andou com a boca fechada.

Samuel olha para a tela e seu queixo cai,a surpresa é tão grande que tem que se equilibrar para não cair.Seus olhos estão arregalados,Alic nunca viu o chefe impressionado.

A tela mostrava os sinais do celebro da cobaia,e haviam...dados,todos eles.Ele se recompõe e uma onda de uma esperança sombria toma o seu corpo,assim como seus olhos brilham de um jeito perverso:

–Alic...eu quero essa garota! Quero agora,mande todos os homens restantes fazerem essa busca,ficaremos ricos!

Alic sorri com maldade:

–Claro,daí teremos a mãe e a crian...

–Não quero mais a criança.-Samuel o interrompe bruscamente.-Fazia sentido antes ter dois cobaias resistentes,mas agora...com esses dados...ficaremos ricos e não teremos mais que fazer experiências.

Alic arregala os olhos pasmo e surpreso,Samuel continua já com a esperança renovada e sua cabeça tilintando de pensamentos perversos:

–Traga a cobaia Alic,a criança pode vir viva ao abortada,para mim tanto faz.-sua expressão fica séria enquanto fita a paisagem do enorme lago profundo pela janela.-Só me traga a garota VIVA.Ela é a galinha dos ovos de ouro,a garota de bilhões...a flor da ciência que estavámos procurando.

Alic faz um gesto de concordância:

–Só tem um problema senhor...um dos homens que eu mandei está morto.O outro falou que ela estava acompanhada por mais três moleques armados.

Os olhos de Samuel brilham como uma chama contida no gelo de uma forma mortalmente assustadora.Ele vira tão levemente como uma alma silenciosa,suas roupas mais pretas que a propria escuridão.Ele parecia uma sombra na frente da luminosa janela,uma sombra a qual seus olhos cruéis brilhavam em destaque,Alic pode sentir esse olhar na mesma hora como ser banhado com água gelada.O chefe crava os dedos contra a própria palma,exalando um ódio mortal:

–Marise.-pronuncia com uma voz tão leve e grave que faz Alic tremer.-Alic...não tenho interesse em carregar pesos mortos.Traga a cobaia e o resto...-ele sorri com perversidade.-Mate todos.


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Notas finais do capítulo

E ai pessoas? o que acharam? deixem cometarios! quem será que pegou o casaco da Mônica? ;D



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