Big Girls Don't Cry (Hiatus) escrita por Izzyff


Capítulo 7
Thalia - A melhor babá do mundo!


Notas iniciais do capítulo

Oioioi seus lindos! Adivinha quem demorou DE NOVO a postar um capítulo? Izzy! Okay, desculpa, mas eu não sei quando isso vai parar de acontecer. Ah sim, eu fui olhar aquela paradinha de estatísticas da fanfic e eu fiquei muito surpresa com a quantidade de leitores que eu tenho e tudo mais, mesmo os que não comentam ou interagem. Eu amo vocês



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–- Thalia! -- Annabeth gritou, entrando no apartamento. -- Ponha o garfo no chão!

–- Não! -- A olhei furiosa. -- Esse diabinho me infernizou a tarde toda! Agora, ou ele come por bem, ou ele come por mal!

O garoto nem ligou, e ainda mostrou dedo para mim. Foi a gota d'agua. Avancei sobre ele, mas Reyna me segurou, e acabou deixando a comida cair no chão. Annabeth a ajudou a me segurar, e Piper se colocou entre mim e o menino, enquanto aquela peste apenas dava risada.

–- Thalia, se controle! -- Reyna gritou para mim.

–- Você quer ganhar dinheiro ou perder?! Isso pode dar em processo! -- Annabeth gritou.

–- Vão se foder, todas vocês! E me larguem! -- Me remexi, irritada.

–- Ela falou um palavrão! -- O garotinho apontou para mim. -- Temos que lavar a boca dela com sabão!

–- Vou te mostrar quem é que vai precisar lavar a boca agorinha! -- Gritei.

Estava prestes a me soltar de todas aquelas garotas, e então, alguém bateu a porta com força e entrou, cheio de sacolas, com uma expressão bastante. Luke estava me encarando, e de repente quase me senti mal por estar tentando fazer algo contra aquele garotinho. Quase. Soltei o garfo no chão, finalmente.

–- O que você está fazendo?! -- Luke colocou as compras no chão.

–- Hã... Eu estou dando comida pra ele?

O garotinho correu até Luke e o cumprimentou, todo animado. Peste!

–- Sua namorada tentou me matar! -- Disse, todo animado.

–- Tentou? -- Luke sorriu, e eu não conseguia acreditar em como ele estava calmo. -- Com o tempo você se acostuma, amigão.

O garotinho, que se chamava John, olhou para mim com aquelas feições angelicais e sorriu.

–- Ei! Vocês duas são bonitas! -- Ele apontou para Piper e Annabeth. -- Vocês querem me levar no parque agora?

Piper e Annabeth claramente não queriam, mas Reyna assentiu. Sabia bem o que vinha a seguir. Luke estava bastante calmo, porém, isso era apenas um disfarce. Não demoraria muito para ele começar com todo aquele inferno de lições de moral e manual do bom moço que sempre tinha na ponta da língua. Assim que olhou pela janela, e viu as garotas e o diabinho saindo, se sentou no sofá e me chamou para sentar também.

–- Dessa vez você se superou. -- Luke me olhou, mas não havia um sorriso em seu rosto.

–- Eu não quero ouvir o que você vai me dizer. -- Cruzei os braços.

–- Mas você nem sabe o que eu ia diz--

–- Que eu deveria ser mais paciente com crianças, já que agora eu estou me sustentando como babá graças ao seu pai imbecil!

–- Eu não ia chamar meu pai de imbecil.

–- Você está certo, na verdade ele é um filho da pu--

–- Opa! -- Luke me interrompeu. -- Não vamos ofender a minha avó assim.

Eu acabei rindo. Sabe o que eu mais amo no Luke? Bom, não tem uma coisa só que eu ame mais do que outra, eu amo tudo a respeito dele de uma forma tão imensa que não consigo comparar quais qualidades nele são melhores que as outras, mas naquele momento, devo confessar que me fazer sorrir quando estava quase matando um garotinho, foi a melhor. Deitei minha cabeça no colo de Luke, fazendo com que se inclinasse até mim, para beijá-lo, depois de um certo tempo, ele recuou, apenas para me olhar, e dar aquele sorriso que eu tanto amava. Droga, mesmo amando esse cara, eu odeio o jeito como ele me faz parecer romântica.

–- Espera. É isso que você vai fazer com nossos filhos?

–- Filhos? -- Perguntei, achando ser uma piada.

–- É, Thalia. Filhos. -- Seu sorriso sumiu do rosto, e percebi que ele estava falando sério. Me levantei.

–- Luke, nós não vamos ter filhos. Eu detesto crianças.

–- E eu adoro crianças. -- Retrucou, ainda sério. -- Temos que ter filhos!

–- Quem vai sofrer uma dor horrível no parto? Thalia! Quem vai engordar mais? Thalia! Quem vai ter que servir de mamadeira por vários meses e suportar choro de criança? Thalia! -- Falei, com um certo tom sarcástico na voz. -- Nós definitivamente não vamos ter filhos.

–- Mas eu sempre quis ter filhos!

–- Aposto que também sempre quis se casar. -- Sorri.

–- É, eu quero me casar. Vai dizer que você também não pensa nisso, não vai?

–- Luke, relaxa. Por que complicar as coisas? Eu não quero ter filhos, eu não quero me casar, e sua família me odeia. Vamos só ficar exatamente como estamos.

–- E quando ficarmos mais velhos? Você precisa crescer, Thalia! As pessoas se casam, tem filhos e criam uma família.

–- Minha família vai ser só você. E a sua família vai ser só eu.

–- E se só você não for o suficiente?

Estávamos cara a cara agora. Senti a garganta ficar seca. Ter filhos e criar uma família? Eu odeio famílias! A minha mesmo era uma merda, e agora ele estava me dizendo que eu não seria o suficiente? Ele percebeu o que havia acabado de falar, e tentou consertar.

–- Não, Thalia... Eu, droga! Eu não quis dizer isso.

–- Mas você disse. -- Cruzei os braços. -- Luke, tá na cara que isso é a maior loucura.

–- Ter filhos?

–- Também. Mas eu me refiro a nós dois juntos. Olha bem para você! Responsável, calmo, querendo ter filhos e se casar! E olhe bem para mim! Rebelde, impulsiva, fugindo de famílias.

–- É.

–- "É"? Você só vai dizer isso?!

–- Você é rebelde, irresponsável e odeia famílias. E daí? Eu com certeza não sabia no que estava me metendo quando me apaixonei por você, mas eu me apaixonei. Eu não ligo se minha família te odeia, ou se você não quer ter uma família, até lá eu acabo te convencendo.

–- Luke... -- Tentei evitar sorrir.

–- Relaxa, garota. Qualquer coisa nós roubamos o pequeno John e criamos como nosso filho.

–- Uau, com um plano desses eu me sinto tentada a te convencer a adotar uma criança.

–- Ah, não sei não. John parece gostar muito de você -- Luke voltou a sorrir.

–- Certo, espertinho. Podemos tentar adotar uma criança daqui vários anos. Mas se você me pedir em casamento, eu vou te dar um soco.

–- Essa é a minha garota.

O abracei com força, e caímos deitados no sofá, rindo como dois retardados. Luke me encarou, com aqueles olhos que eu tanto amava.

–- Você não muda nunca!

O puxei, e nos beijamos. Nosso relacionamento sempre foi assim. Depois de toda discussão, sempre acabávamos em algum sofá. Ultimamente Luke estava tentando não discutir, mas eu confesso, não ajudo muito nisso.

–- Eu posso te ajudar com o garoto, se quiser. Claramente Reyna precisa de reforços. -- Luke falou, com os lábios contra meu pescoço. Com certeza teria surtido mais efeito se ele não estivesse falando daquela peste do inferno.

–- Pode crer que ela precisa. Eu odeio aquele garotinho.

–- Ele não pode ser pior que você.

–- Você sabe mesmo como conquistar uma garota.

Depois que finalmente as meninas chegaram, convencemos o garotinho do mal a não comentar com a mãe dele sobre a cena do garfo. E eu tenho certeza que ele concordou apenas para poder voltar, e me infernizar novamente. Ao menos, tudo havia terminado bem. Ou não. Aquilo era só o começo de uma empolgante vida em New York. Duas atendentes de Mc Donalds, e duas babás. Não é bem esse o futuro que planejei.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem e me façam feliz! (Ou se não gostaram, comentem também e) Falando nisso, acho que tenho comentários do capítulo anterior sem responder, indo responder now, beijos!