A Different Prince Caspian escrita por Nymeria


Capítulo 4
O encontro com a resistência


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores do meu coração! Demorei? Sim? Não sei, não contei.
Mas, enfim! Esses dias eu estava fora de casa, então nem deu pra postar, sem contar que eu também estava lendo umas fics de PJO e tal e eu meio que me perdi no universo... Aliás, de quem vocês são filhos? (quem gosta, claro). Eu sou de Hebe.
Finalmente, boa leitura! :)



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— Eu realmente não entendi. — Caspian comentou enquanto se dirigia, junto de Ádria, ao Monte de Aslam.

— Ah, vamos! Não é tão difícil, Caspian! — a garota riu abertamente da confuso do então amigo. — Para falar a verdade, meu pai acha que estou na Calormânia visitando uma tarcaína bastante chata. Sinceramente, eu detesto ela.

— Sim, isso eu entendi. Mas por que você não participou da reunião? — ele perguntou sorrindo para a garota, havia tido uma afeição imediata por ela.

— Não gosto disso. Dispenso qualquer tipo de título ou colocação perante uma ou um milhão de pessoas. — A garota disse suspirando.

— Isso, com certeza, é bastante nobre. — Caspian sorriu. — Só acho que você é audaciosa demais, e isso pode ser um problema...

— Audaciosa? Que história é essa?! Pela juba do Leão! — a garota exclamou irritada com o que dissera o garoto.

— Foi o que pensei que você iria dizer — Caspian ria, deixando Ádria ainda mais irritada.

— Na minha mais humilde opinião, jovem Ádria, nosso estimado príncipe está pedindo um duelo. — Ripchip se aproximou dos dois. Caspian parou de rir e Ádria gargalhou.

— Concordo plenamente, meu nobre guerreiro Ripchip. — A garota disse formalmente, enquanto dava risinhos nasalados.

— Você não está falando sério, está? — Caspian perguntou com um semblante um tanto nervoso.

— Por acaso está com medo, caro príncipe telmarino? — a garota ria enquanto pegava uma espada claramente arquelandesa que parecia ter sido feita sob medida para a própria.

— Medo? — o garoto riu, pegando, também, uma espada. — Por mim, não, mas por você...

— Você fala demais, — Ádria disse em tom entediado. — não gosto disso.

— O que vocês estão fazendo? — Caça-trufas os interrompeu antes mesmo de começarem a duelar. — Estão querendo serem pegos pelos telmarinos?

Ádria e Caspian riram, mas entraram no Monte. Ripchip (nem é preciso dizer) ficou completamente decepcionado de ter perdido um duelo que parecia que seria tão bom de se ver.

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Ao chegarem no Beruna, os quatro irmãos e Trumpkin viram os telmarinos trabalhando para construir uma ponte.

— Talvez não tenha sido o melhor caminho a seguir. — Sussurrou Susana ao avistarem Miraz.

Assim, o grupo voltou ao desfiladeiro.

— Lu, onde achou ter visto Aslam? — Pedro perguntou se aproximando de Lúcia, que fitava o outro lado do desfiladeiro.

— Eu queria que parassem de tentar parecer adultos! — exclamou a menina. — Não achei que vi o Aslam, eu o vi!

— Eu sou adulto. — Murmurou Trumpkin.

— Estava bem... — a garota pisou em falso e gritou ao cair da beira do desfiladeiro.

Mas Lúcia não caiu, ela apenas havia encontrado o caminho.

— Aqui. — A menina sorriu.

Desceram o desfiladeiro, Lúcia à frente e todos atrás em uma fila indiana. Quando chegou a noite, fizeram uma fogueira e deitaram-se na relva. Só que mais tarde, quase amanhecendo, Lúcia teve um sonho. Ela andava pela floresta até encontrar as árvores dançando e... Aslam!

Ela correu para ele e o abraçou, Aslam retribuiu o abraço.

— Aslam! Que saudade de você! — Lúcia alisou o focinho do Leão. — Você cresceu!

— A cada ano que você crescer, maior eu parecerei. — Aslam respondeu-a com um riso.

— Mas por onde você andou? Por que não veio nos ajudar? — a menina se afastou e perguntou.

— Nada acontece duas vezes da mesma maneira. — Aslam respondeu. Mas eles ouviram um estalo, e a garota acordou.

Continuavam na floresta, e a fogueira estava quase apagada. Já amanhecia. Lúcia tentou, em vão, acordar Susana. Então ela ouviu outro estalo e andou pela floresta, fazendo o mesmo caminho do sonho. Mas a árvores não dançavam mais. Lúcia, então, se aproximou de uma e disse, alisando a árvore:

— Acorda. — E então seguiu.

Quando chegara na pequena (minúscula, diria) clareira onde havia visto Aslam, Pedro tapou-a a boca e a puxou para trás de um arbusto, fazendo sinal para ela não falar e apontando para um minotauro que andava pela floresta.

Pedro pegou a espada e foi em direção ao minotauro, sendo interrompido por um estranho rapaz que começara um duelo.

Pedro estava ganhando, mas acabou prendendo a espada em uma árvore e o rapaz a pegou. Mas Pedro pegou uma pedra e se direcionava ao rapaz.

— Não! — Lúcia gritou. — Parem!

Os dois pararam imediatamente para olhar em volta. Eram narnianos. O rapaz era Caspian.

— Príncipe Caspian? — Pedro perguntou incrédulo.

— Sim, mas quem são vocês? — Caspian respondeu.

— Pedro! — Susana gritou, se aproximando com Edmundo e Trumpkin.

Caspian então virou-se para a espada lendo os dizeres nela cravados.

— Grande Rei Pedro? — o garoto perguntou.

— Eu creio que nos chamou. — Pedro disse.

— Chamei, mas... pensei que fosse mais velho. — Caspian disse um tanto confuso.

— Se preferir podemos voltar daqui há alguns anos. — Pedro disse se afastando.

— Não! Não é isso. É que, não são bem o que esperava. — Caspian interpôs. Ele olhou para os outros três, demorando seu olhar em Susana, que pareceu sem graça.

— E nem vocês. — Disse Edmundo olhando um minotauro.

— Um inimigo comum une até os inimigos mais antigos. — Caça-trufas disse.

— Posso saber o que está acontecendo aqui? — uma garota de uma pele morena clara apareceu em meio às árvores. Tinha os cabelos castanhos escuros, iguais aos olhos. Usava vestes arquelandesas, pelo o que Lúcia percebeu. — Ah!

— Você é Ádria? Parece uma... — Pedro começou sua frase, mas não terminou.

— Eu sei, uma calormana. Minha... — a garota começou a contar os dedos, mas desistiu. — Bom, é uma ta-avó. Ela era calormana. Vocês a conheceram. — Ádria olhou para Lúcia e Edmundo.

— Aravis? — Lúcia perguntou.

— Dizem que pareço com ela — a garota disse sorrindo levemente.

— Certamente! — Lúcia sorriu.

— Só é mais bonita. — Edmundo afirmou, envergonhado, depois que percebeu o que falara e arrancando risinhos dos outros irmãos. A garota o fitou e sorriu um pouco.

— Não que eu seja uma estraga prazeres, mas não é sensato ficarmos aqui no meio da floresta quando do outro lado existem telmarinos erguendo uma ponte! — Ádria disse e virou-se para o lado de que tinha saído. Todos os narnianos, incluindo Caspian, Pedro, Susana, Lúcia, Edmundo e Trumpkin a seguiram.


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Notas finais do capítulo

Então gente, já tenho alguns leitores e, bom, se não for pedir demais, bem que vocês poderiam deixar reviews, não acham? Seria bastante legal saber a opinião de vocês de como anda a fiction.
Até o próximo capítulo (não esqueçam os reviews!), beijos ♥

Ahh! E pra vocês terem uma ideia da pele dela: http://oi39.tinypic.com/2e3vkgn.jpg é mais ou menos assim, eu imagino. Ou até assim: http://oi44.tinypic.com/2drtcv4.jpg decidam por mim. ;)



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