A Different Prince Caspian escrita por Nymeria


Capítulo 3
A Resistência Narniana


Notas iniciais do capítulo

15 dias sem postar? É, por aí. Primeiro fiquei 4 dias sem internet por conta de uma trovoada; Segundo: O Nyah passou uma verdadeira eternidade para voltar da manutenção. Mas, finalmente, aqui estou eu para postar um novo capítulo. :)



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— Mil e trezentos anos? Para nós se passou apenas um... — murmurou Pedro, enquanto remava pelo Espelho D'Água.

— Mas como Aslam deixou isso acontecer? — sussurrou Lúcia, olhando ao redor e vendo as árvores paradas, sem vida. — E os animais...

— Agora temos que encontrar a Resistência Narniana. É o único jeito. — Trumpkin informou.

— E essa 'Resistência' tem um líder? — Edmundo perguntou interessado.

— Apenas narnianos querendo seu reino de volta. Claro que existe a garota, mas ela não gosta de que achem que é líder de algo. — Trumpkin falou dando de ombros.

— E quem é essa garota? — Susana perguntou interessada, o que fez Lúcia olhá-la com um semblante confuso.

— Ádria é o nome. É a princesa da Arquelândia, filha do rei Naim. Há quem diga que Nárnia será salva por um Filho de Adão, pelo menos é o que dizem os centauros e suas visões. — Trumpkin olhava desconfiado para os quatro a sua frente, não estava totalmente convicto de que eram eles os Grandes Reis e Rainhas de Nárnia, da Idade de Ouro.

— Mas ela é uma Filha de Eva, não é? — Edmundo interpôs-se.

— Ouvi Ciclone dizer algo sobre estrelas, um Filho de Adão se apresenta e algo sobre uma Filha de Eva. — Trumpkin falava como quem não acreditasse no que dizia. — Bom, é algo assim.

— Um e uma? — Pedro murmurara com um semblante inquisitório.

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Ripchip, não!

A garota pegou o rato pela pequena cintura e o içou para cima, longe de Caspian.

— O que você pensa que está fazendo? Me solte! Me ponha no chão! — o rato gritava, mas sem nenhum efeito causado.

— Você poderia dar uma recepção melhor ao nosso convidado, não acha? — a garota ironizou colocando o rato no chão.

— Ele é um telmarino! O que você esperava?! E desde quando vocês recebem esses Usurpadores do Reino aqui? — Ripchip se fez de bastante ofendido.

— O bosque não é nosso, Rip — Ádria murmurou.

— Por mim deveríamos tê-lo matado. — Nikabrik comentou, sempre irritado.

— Não podemos, ele tocou a trompa. — Caça-trufas disse um tanto nervoso.

— Então deixe que ele se explique. — Uma voz grossa foi ouvida e um centauro avistado no bosque.

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Os quatro irmãos, junto com Trumpkin, já haviam percorrido o Espelho D'Água e uma parte da floresta quando deram de cara com um enorme desfiladeiro.

— Eu disse que não estávamos perdidos — Pedro disse ficando de costas para o desfiladeiro e virando de frente para os outros quatro.

— Viram só? Com o tempo a água erode o solo e... — Susana disse um tanto animada por recitar seus aprendizados na escola.

— Cala a boca, Susana! — Pedro dissera novamente virando para o desfiladeiro e tentando encontrar um caminho.

— Aslam! — Lúcia gritara sorridente. — Olhem! Ele está bem... ali. — Voltou a dizer tristemente, pois virou-se e Aslam já não estava mais no lugar em que ela havia visto.

— Não vejo nada, Lu. — Disse Pedro tentando ver algo do outro lado do desfiladeiro.

— Lúcia, venha. Vamos seguir o caminho que N.C.A. nos disse. — Susana chamou Lúcia, mas esta não lhe deu ouvidos.

— Mas eu vi! Era Aslam! — a garota gritara tristemente.

— Uma vez eu não acreditei na Lúcia, e ela estava certa. — Edmundo interveio na conversa.

— Por que Aslam não apareceria para nós, Lu? — Pedro perguntou, ele queria muito acreditar na irmã, mas agora simplesmente não podia.

— Eu... Eu não sei. — Lúcia disse derrotada.

Pedro, Susana e Trumpkin voltaram para seguir pelo caminho que o último lhes havia contado, mas Lúcia continuara ali. Edmundo a estendeu a mão, e a garota segurou.

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— A trompa só prova que eles roubaram mais um objeto de nós! — Nikabrik exclamou.

— Eu não roubei nada. — Caspian disse.

— Não roubou nada?! — interpôs um sátiro. — Devemos listar os objetos que os telmarinos nos roubaram?!

— Nossos lares!

— Nossa liberdade!

— Nossas vidas!

— Vocês roubaram Nárnia!

Várias vaias e uivos foram ouvidos naquela noite em que a reunião da Resistência da Antiga Nárnia se reuniu.

— Vocês acham que sou responsável por todos os crimes do meu povo? — Caspian se alarmou.

— Responsável, e punível. — Nikabrik se aproximou do príncipe.

— Há! Essa é boa vindo de você, anão. — Ripchip se aproximou retirando a espada da bainha. — Ou já esqueceu que foi o seu povo que lutou ao lado da Feiticeira Branca?

— Eu lutaria de bom grado outra vez, se ela nos livrasse desses bárbaros! — Nikabrik respondeu.

— Sorte nossa que você não tem poder para trazê-la de volta. — Caça-trufas se aproximou do meio da clareira. — Ou prefere que peçamos ao garoto para se virar contra Aslam agora?

Uma onda de vaias e uivos novamente tomou conta do bosque.

— Alguns de vocês esqueceram, mas nós texugos lembramos bem. — Caça-trufas continuou. — Que Nárnia só foi feliz quando teve no trono um Filho de Adão.

— Ele é um telmarino, por que iríamos querer ele como rei? — novamente Nikabrik exclamou.

— Porque posso ajudá-los. — Interveio Caspian. — Além desse bosque eu sou o príncipe, o trono telmarino é meu por direito. Ajudem-me a reclama-lo e trarei a paz entre nós.

— É verdade. — Um centauro, Ciclone era seu nome, disse. — É o momento oportuno. Eu observo os céus, porque compete a mim observar como compete a você de não esquecer, texugo. Tarva, o Senhor da Vitória, e Alambil, a Senhora da Paz, se encontraram no céu na noite do firmamento. E na terra um Filho de Adão se apresenta para oferecer nossa liberdade de volta.

— Dois dias atrás, eu não acreditava na existência de animais falantes, ou de anões, ou de centauros... mas existem. Em número e força que nós, telmarinos, nunca poderíamos imaginar. Esta trompa, sendo mágica ou não, ela nos reuniu aqui. E juntos, temos a chance de retomar aquilo que é nosso! — Caspian disse essas palavras enquanto segurava a trompa de Susana.

— Se você nos guiar. — Ciclone disse. — Então eu e meus filhos lhe oferecemos nossas espadas. — Dito isso, sacou a espada, e os centauros ali presentes fizeram o mesmo.

Assim feito, todos os outros animais ali presentes sacaram as espadas para o céu. Em nome de Aslam.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e se sim (se não também vale), comentem por obséquio, gostaria de saber a opinião de vocês sobre uma coisa que me veio à cabeça.

Beijos achocolatados (hahaha),
Ellen. ;)



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