Marry me, Ib escrita por Larissa A
Notas iniciais do capítulo
Algum erro de português me avisem, pois meu Word não corrige... Tsc. Este capítulo é só para encher linguiça mesmo e não deixar a fic parada por muito tempo.
– AH! – Garry acorda berrando. Olha para os lados e vê Ib sentada ao seu lado. – IB! MARY! ELA... ELA...
– Hum?
– Ela voltou!
– O quê? Do que está falando?
– Como assim... – Ib olhava para Garry com expressão de confusão.
– Nós saímos da galeria, Garry.
– Ahn?
– Quando pulamos o quadro você desmaiou logo em seguida. Está assim faz uma hora.
– Uma hora...? Quer dizer que... Foi um sonho?
– Depende. Achei estranho o fato de nos lembrarmos de tudo pelo que passamos – Ib une as sombrancelhas. – Com o que você sonhou?
– Que eu... Eu havia saído do quadro e você tinha ficado. Estava procurando-a desesperadamente e de algum modo consegui voltar para dentro do quadro de novo... Te acho e depois nos deparamos com Mary. Então...
– Você acordou?
– Sim... – Garry bota a mão no bolso de seu casaco. Sente um tecido. – O quê...? – Quando puxa, vê que é um lenço branco rendado com Ib escrito em uma das pontas. – Ib... Isso é seu?
– Meu lenço... É sim – Garry entrega à Ib. – Obrigada.
– Bem, já deve estar tarde – Garry se levanta. – Afinal, onde estamos?
– No jardim da galeria.
– Oh, sei... Bem, Ib... Devo ir, seus pais devem estar preocupados...
– Prometa.
– Prometer...?
– Você prometeu... Lá dentro do quadro.
– O quê?
– Que quando saíssemos daquele local iríamos comer um doce que você tanto amava.
– Um... Doce...? – Garry ia se lembrando de pouco a pouco. – Ah! Você diz os macarons?
– É!
– Certo! – O garoto solta uma risada gostosa e limpa. – Nos encontraremos outro dia então para comer macarons, não é Ib?
– É... – A garotinha aperta o lenço com força contra o tórax e sorri.
Garry então se vai acenando para Ib, que fica lá até o perder de vista.
*1 ano depois*
– Ib – a mãe da garota chama. – Feliz aniversário de 10 anos!
– Poxa, mãe... Muito obrigada! Cadê o papai?
– Foi comprar uma surpresinha...
“Papai ainda não voltou...”
– Filha?!
– Pai?
– Tenho uma surpresinha para você...
– O quê...? – Os pais de Ib estavam um do lado do outro, sorrindo. O pai de Ib segurava uma caixinha rasa e alongada.
– Abra, querida! – Mãe de Ib estava entusiasmada.
A garota abriu a caixinha. Continha ingressos. Mais precisamente, 3 ingressos.
– Ingressos... – A garota olhou com mais cautela. – Guertena!
– Isso! Querida, percebemos o quanto você gostou da exposição do ano passado, e como esse ano teria novamente bem no seu aniversário... Decimos lhe levar!
– Puxa, mãe... Muito obrigada. Mesmo. Eu adorei – Ib abraçou seus pais.
“Mas não foi especialmente pelas obras que eu gostei da exposição...” pensava. “Será que Garry sabe? Como será que ele anda?”
Ib, enquanto esperava dar o horário para irem à galeria, mexia em coisas esquecidas. Bem no topo de seu armário ela achara uma caixa, mas desconhecia de seu conteúdo. Quando abriu, se deparou com uma rosa. Uma rosa vermelha.
– Uma... Rosa? Seria a rosa do quadro? Como... Por que ela está aqui? – Girava-a em seus dedos. A rosa estava num estado impecável.
A garota – numa tentativa de esperança tola – estava com a mesma roupa que usara no ano interior, com a diferença de uma trança pendendo no seu ombro esquerdo e a rosa, que estava encaixada em sua orelha direita. “Tolice...” pensou enquanto acariciava a rosa.
Chegando à galeria, Ib se separou de seus pais. Eram as mesmas obras do ano passado. Não havia mudado nada. Nadinha. A garota estava novamente frente a frente com o peixe enorme no chão, com a rosa gigante, com os manequins sem cabeça, o cara que tosse, a dama de vermelho... E o enorme quadro que a levara para outro mundo e que aproximou-a de Garry. A garota ficou lá encarando-o. Cada detalhe da pintura, cada detalhe exibicionista da moldura dourada. Toca a moldura.
– O mundo obscuro de dentro dessa tela não lhe ensinou nada? Não deve tocar nas obras.
Ib se vira para trás, assustada.
Quem está ali é um cara alto, esguio, de cabelos roxos e um casacão.
– Você não mudou nada... Garry...!
– Você também não!
Os dois se abraçam.
– Mas está um pouquinho mais alta. Suponho que já tenha 11 anos?
– Estou completando 10 hoje.
– Ah, sei... – Garry enrubesce um pouco.
– Daqui a 8 anos já posso me casar com você, né? – A garota solta sem pensar.
– I-IB! C-COMO ASSIM?
– Eu... Gosto do Garry... Ele me protegeu durante todo o percurso de dentro do quadro... E foi legal comigo... Além de prometer comermos o doce que ele tanto gosta no nosso próximo encontro...
– Ah... Você diz os macarons... Bem, quer ir comer agora? Se bem que ainda tenho que falar com seus pais... – O garoto sussurra a última frase.
– Claro! Meus pais... Meus pais nem vão perceber! Há uma lanchonete aqui mesmo, não é?! Não teria problema algum – a garotinha sorria.
– Certo – Garry acaricia a rosa encaixada nos cabelos de Ib e sorri.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enganei vocês bonitinho, hein? (Disse que era só para encher linguiça mesmo, vai que voltam para o Mundo de Guertena?)