Marry me, Ib escrita por Larissa A


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Algum erro de português me avisem, pois meu Word não corrige... Tsc. Este capítulo é só para encher linguiça mesmo e não deixar a fic parada por muito tempo.



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– AH! – Garry acorda berrando. Olha para os lados e vê Ib sentada ao seu lado. – IB! MARY! ELA... ELA...

– Hum?

– Ela voltou!

– O quê? Do que está falando?

– Como assim... – Ib olhava para Garry com expressão de confusão.

– Nós saímos da galeria, Garry.

– Ahn?

– Quando pulamos o quadro você desmaiou logo em seguida. Está assim faz uma hora.

– Uma hora...? Quer dizer que... Foi um sonho?

– Depende. Achei estranho o fato de nos lembrarmos de tudo pelo que passamos – Ib une as sombrancelhas. – Com o que você sonhou?

– Que eu... Eu havia saído do quadro e você tinha ficado. Estava procurando-a desesperadamente e de algum modo consegui voltar para dentro do quadro de novo... Te acho e depois nos deparamos com Mary. Então...

– Você acordou?

– Sim... – Garry bota a mão no bolso de seu casaco. Sente um tecido. – O quê...? – Quando puxa, vê que é um lenço branco rendado com Ib escrito em uma das pontas. – Ib... Isso é seu?

– Meu lenço... É sim – Garry entrega à Ib. – Obrigada.

– Bem, já deve estar tarde – Garry se levanta. – Afinal, onde estamos?

– No jardim da galeria.

– Oh, sei... Bem, Ib... Devo ir, seus pais devem estar preocupados...

– Prometa.

– Prometer...?

– Você prometeu... Lá dentro do quadro.

– O quê?

– Que quando saíssemos daquele local iríamos comer um doce que você tanto amava.

– Um... Doce...? – Garry ia se lembrando de pouco a pouco. – Ah! Você diz os macarons?

– É!

– Certo! – O garoto solta uma risada gostosa e limpa. – Nos encontraremos outro dia então para comer macarons, não é Ib?

– É... – A garotinha aperta o lenço com força contra o tórax e sorri.

Garry então se vai acenando para Ib, que fica lá até o perder de vista.

*1 ano depois*

– Ib – a mãe da garota chama. – Feliz aniversário de 10 anos!

– Poxa, mãe... Muito obrigada! Cadê o papai?

– Foi comprar uma surpresinha...

“Papai ainda não voltou...”

– Filha?!

– Pai?

– Tenho uma surpresinha para você...

– O quê...? – Os pais de Ib estavam um do lado do outro, sorrindo. O pai de Ib segurava uma caixinha rasa e alongada.

– Abra, querida! – Mãe de Ib estava entusiasmada.

A garota abriu a caixinha. Continha ingressos. Mais precisamente, 3 ingressos.

– Ingressos... – A garota olhou com mais cautela. – Guertena!

– Isso! Querida, percebemos o quanto você gostou da exposição do ano passado, e como esse ano teria novamente bem no seu aniversário... Decimos lhe levar!

– Puxa, mãe... Muito obrigada. Mesmo. Eu adorei – Ib abraçou seus pais.

“Mas não foi especialmente pelas obras que eu gostei da exposição...” pensava. “Será que Garry sabe? Como será que ele anda?”

Ib, enquanto esperava dar o horário para irem à galeria, mexia em coisas esquecidas. Bem no topo de seu armário ela achara uma caixa, mas desconhecia de seu conteúdo. Quando abriu, se deparou com uma rosa. Uma rosa vermelha.

– Uma... Rosa? Seria a rosa do quadro? Como... Por que ela está aqui? – Girava-a em seus dedos. A rosa estava num estado impecável.

A garota – numa tentativa de esperança tola – estava com a mesma roupa que usara no ano interior, com a diferença de uma trança pendendo no seu ombro esquerdo e a rosa, que estava encaixada em sua orelha direita. “Tolice...” pensou enquanto acariciava a rosa.

Chegando à galeria, Ib se separou de seus pais. Eram as mesmas obras do ano passado. Não havia mudado nada. Nadinha. A garota estava novamente frente a frente com o peixe enorme no chão, com a rosa gigante, com os manequins sem cabeça, o cara que tosse, a dama de vermelho... E o enorme quadro que a levara para outro mundo e que aproximou-a de Garry. A garota ficou lá encarando-o. Cada detalhe da pintura, cada detalhe exibicionista da moldura dourada. Toca a moldura.

– O mundo obscuro de dentro dessa tela não lhe ensinou nada? Não deve tocar nas obras.

Ib se vira para trás, assustada.

Quem está ali é um cara alto, esguio, de cabelos roxos e um casacão.

– Você não mudou nada... Garry...!

– Você também não!

Os dois se abraçam.

– Mas está um pouquinho mais alta. Suponho que já tenha 11 anos?

– Estou completando 10 hoje.

– Ah, sei... – Garry enrubesce um pouco.

– Daqui a 8 anos já posso me casar com você, né? – A garota solta sem pensar.

– I-IB! C-COMO ASSIM?

– Eu... Gosto do Garry... Ele me protegeu durante todo o percurso de dentro do quadro... E foi legal comigo... Além de prometer comermos o doce que ele tanto gosta no nosso próximo encontro...

– Ah... Você diz os macarons... Bem, quer ir comer agora? Se bem que ainda tenho que falar com seus pais... – O garoto sussurra a última frase.

– Claro! Meus pais... Meus pais nem vão perceber! Há uma lanchonete aqui mesmo, não é?! Não teria problema algum – a garotinha sorria.

– Certo – Garry acaricia a rosa encaixada nos cabelos de Ib e sorri.


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Notas finais do capítulo

Enganei vocês bonitinho, hein? (Disse que era só para encher linguiça mesmo, vai que voltam para o Mundo de Guertena?)