Molly & Arthur escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 4
Feliz Natal Arthur


Notas iniciais do capítulo

Desculpem ter demorado tanto para postar, realmente estava meio insatisfeito com retorno que esta fic estava tendo quando comparado com as outras.
Mas ainda não desisti então boa leitura.



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24 de Dezembro de 1961

Molly estava sentada em sua cama terminando de arrumar as malas para partir em breve, era véspera de natal e os alunos iriam passar duas semanas em casa para as festas de final de ano. As outras garotas já haviam descido com suas coisas, restando apenas Molly e Mary Elizabeth no dormitório feminino do primeiro ano.

A ruiva terminava de esvaziar sua gaveta do criado-mudo em que continham as cartas que recebera de sua família naqueles últimos meses. Dentro ainda havia a ultima que recebeu, não se conteve em rele-la novamente desdobrando para encarar o que estava ali escrito.

30 de novembro de 1961

Querida Molly,

Ficamos felizes em saber que você tem alguns amigos, além do garoto Weasley de quem tanto fala nas cartas. Não gostamos dele, qualquer um que diga que a nossa irmã nascida e criada no mesmo lar que nós não sabe se divertir é sim considerado um problema e dos grandes.

Afinal o que ele sabe de diversão que nós não podemos conhecer? Somos os gêmeos mais divertidos que já passaram pela face da terra, e francamente ficamos desapontados com a ideia de que outro sujeitinho qualquer queira mostrar para você o que é diversão. Isto é um absurdo!

O que ele considera diversão afinal? Jogar xadrez bruxo? Chato. Ou quem sabe colecionar selos? Eca, isto é um tedio só. Isto é coisa de velhos, não há como se divertir fazendo algo deste tipo. Pelo menos, para nós vai lá saber se você se sente assim também.

Enfim, boas noticias para você. Nós por meio desta carta declaramos que você será instruída por novos professores melhores que qualquer um que se ache bom em se divertir afinal nós somos os melhores. Começamos uma lista, temos planejado um natal bastante ocupado quando você chegar para as festas assim como um verão, e quarto ano ótimos.

Só para sentir um gostinho do que temos aqui, preste atenção neste primeiro item do quarto ano: capturar e lutar com a lula gigante! Vai me dizer, que isto não é mais emocionante e divertido que qualquer coisa que você e o Weasley façam.

Sobre como andam as coisas por aqui desde que você se foi, bem realmente mudaram muito e espero que quando chegue não tenha um ataque então por isto estamos mandando esta carta. Limpeza é algo realmente desnecessário e dá muito trabalho manter toda a casa limpa então decidimos não fazer mais isto, só mesmo você para querer perder tempo com este tipo de coisa. Algum dia nós seremos adultos e iremos viver sozinhos, então decidimos por começar agora como uma pratica para quando tivemos nossa própria casa de solteiros.

Então, nossa bagunça aguarda por você quando chegar por aqui. Precisa ver este lugar, esta adoravelmente irreconhecível com os pisos sujos e encardidos além de uma pilha de roupas fedorentas infestando a lavanderia e os pratos que sobre carregam a pia estão começando a criar fungos e mofos.

Acreditamos que, com você de volta consiga convencer o papai a demolir a casa já que acreditamos ser a única solução para nós livrarmos deste cheiro horrível que infesta cada canto deste lugar que virou um paraíso para ratos e baratas. Ah, sobre o papai não há muitas novidades apenas que por conta do trabalho até tarde, ele se esquece de preparar o jantar duas ou três vezes por semana apenas. E nós sempre temos bolo de chocolate no café da manhã.

Certo, se você ainda esta ai e não desmaiou saiba que tudo que dissemos é brincadeira. Papai tem mantido as coisas em ordem por aqui, realmente estamos surpresos com isto tanto quanto poderíamos estar. Tudo está arrumado e limpo, e tentamos fazer o possível para cumprir o que nos pediu na plataforma apesar de acreditarmos ainda que vegetal seja comida para pufosos temos tentado engolir aquilo em todo o almoço.

Também temos nos comportado (na medida do possível) para não causar problemas para o papai como nos pediu. Mas isto só porque estamos sentido sua falta demais, o papai também sente apesar de sempre parecer bem. Estamos contentes com as férias de natal chegando, pois assim poderemos passar um tempinho com você aqui em casa.

Beijos,

Dos melhores irmãos que você poderia desejar.

Gideon e Fabian.

A ruiva sorriu levemente, adorava os irmãos muito e estava com tantas saudades deles e de seu pai. Ainda mais numa época do ano tão magica quanto aquela que era sem duvida alguma uma das que mais amava, pois significava união da família mesmo para alguém que como eles haviam perdido alguém importante como sua mãe.

_ esta feliz com o retorno não é mesmo? – disse Mary Elizabeth fazendo a garota assentir – eu também, toda esta magia desde lugar pode ter me feito esquecer-se de pensar como as coisas estão em casa desde que viemos para cá é como se o tempo passasse mais rápido quando estamos aqui.

_ nunca alguém falou algo mais sábio antes – disse Molly fazendo a garota parecer encabulada com o elogio – não seja boba Mary, você não precisa se sentir sem jeito sempre que recebe um elogio.

_ eu sei, é apenas que estou tentando me acostumar entende? Eu venho de uma família de cinco irmãos então quando se é a caçula com três irmãs mais velhas acredite que sempre sobra para você – disse Mary Elizabeth e Molly pareceu desanimar um pouco, elas haviam conversado sobre aquilo.

Mary Elizabeth era nascida trouxa, filha de um verdureiro que vendia seus produtos em uma quitanda numa pequena vilinha do interior londrino. Nada de especial, ela pensava antes de se descobrir bruxa o que gerou inveja além de medo e raiva de suas irmãs que nunca haviam feito da vida dela algo fácil e que agora tendia a piorar. Molly sempre quis saber como era ter irmãs, mas com exemplos como os de Mary Elizabeth e Andrômeda (que tinha de aguentar Bellatrix em Hogwarts no seu pé a maior parte do tempo, lhe vigiando os passos e implicando com ela e as amigas) a revia pensar melhor em seu pensamento.

_ vamos descer? – disse Molly pegando seu malão sendo acompanhada da amiga para que as duas seguissem escada abaixo rumo ao salão comunal que se buscava ocupado por alguns alunos que se mantinham em poltronas sobre cobertores quentes ou em frente à lareira.

_ por que apenas nós trouxemos as malas para cá? As pessoas já deveriam estar preparando-se para ir para casa – estranhou Mary Elizabeth olhando para a amiga tão confusa quanto ela.

_ que amontoado de pessoas é aquele? – falou Molly ao notar um movimento estranho próximo a uma das paredes então se seguindo naquela direção.

Molly e Mary Elizabeth então se encaminharam para o mural de avisos onde puderam ver um grupo de alunos mais velhos que pareciam revoltados com algo. Quando o caminho foi liberado ela se aproximarem e pôde em fim ver o que estava causando tudo aquilo então encontrando a resposta para suas perguntas.

“Caros Alunos de Hogwarts,

Devido à tempestade de neve nas ultimas semanas, uma parte dos trilhos que são usados pelo Expresso de Hogwarts se encontram cobertos de gelo então por vias de segurança. Até que tudo enfim tenha sido resolvido a fim de evitar acidentes, a viagem dos alunos para as férias de dezembro se encontra temporariamente adiada até segundo aviso.

Atenciosamente,

Armando Dippet

Diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Ordem de Merlin 1ª classe”

_ que droga, teremos que esperar até o verão para descongelar os trilhos – desanimou Mary Elizabeth se encaminhando para as escadas do dormitório feminino e sentando em um dos degraus.

_ não faça tanto drama – respondeu Molly rindo levemente da amiga enquanto se sentava ao seu lado - eles vão usar magia para resolver este problema, não se preocupe.

_ papai e mamãe precisam saber disto – falou Mary Elizabeth cruzando os braços sobre os joelhos - será que avisaram os pais?

_ acho que sim – respondeu Molly – devemos subir novamente com as bagagens e aguardar a hora de quando poderemos partir?

_ e desperdiçar este tempinho a mais em Hogwarts? Vocês duas são muito tolas mesmo – brincou Billius se aproximando das garotas – é Molly não é? – a ruiva assentiu estranhando o fato do irmão de Arthur vir falar com ela – e esta é...

_ minha amiga Mary Elizabeth Dalton – disse Molly apresentando a garota que murmurara num cumprimento que fora respondido no mesmo tom – então o que quer com a gente?

_ eu sou irmão do Arthur, mas isto você já sabe a menos que esqueceu então me apresentando formalmente – disse o rapaz falando rapidamente então fazendo um cumprimento formal se curvando – eu sou Billius Weasley.

_ disto eu sei – riu Molly então o garoto sorriu de um jeito élfico que a lembrou a seus próprios irmãos só que um pouco mais malicioso – então, seu irmão mandou algum recado para mim?

_ para dizer a verdade não, mas eu vim convida-la para se divertir com a gente lá fora – respondeu Billius fazendo a garota lhe lançar um olhar de curiosidade – sabe com este problema todo do trem não é necessário que nós fiquemos aqui dentro aguardando algo que pode levar muitas horas ou quem sabe mais, é desperdício de tempo.

_ e seu tipo de diversão não envolveria levar detenção antes das férias não é mesmo? – perguntou Molly que conheceu naqueles últimos meses a fama que aquele terceiranista possuia.

_ não, posso prometer que não iremos fazer nada demais que possa interferir em históricos impecáveis de vocês duas – respondeu Billius – em todo o caso estão livres para decidir, não iremos força-las a nada apenas que como são amigas de meu irmão achei que poderiam querer se divertir um pouco.

_ estou dentro – respondeu Molly então olhou para a amiga – você vem?

_ é – respondeu Mary Elizabeth meio hesitante - parece que vai ser legal.

Ambas então subiram apressadamente para o dormitório para guardar suas malas logo retornando e encontrando com Billius que as esperava próximo do retrato da Mulher Gorda. A passagem foi aberta e os três seguiram pelos corredores desertos até a passarem por uma gigantesca porta de carvalho que dava para os jardins que se encontravam brancos pela neve que havia caído durante o inverno.

Logo caminharam por um tempo até encontrar com um grupo de alunos ali que os aguardavam pelo que pareciam, pois quando notou a presença dos três as atenções se voltaram para Molly e seus companheiros.

_ então conseguiu convencê-las Bill? – perguntou SJ para o irmão.

_ facilmente – respondeu Billius - quem consegue negar alguma coisa para mim, sou uma pessoa adorável a quem todos amam.

_ oh, claro vai sonhando com isto mesmo – falou uma garota lufana de cabelos meio cacheados cor de areia a quem Molly não conhecia apesar de já a ter visto algumas vezes pelo castelo na companhia de terceiranistas.

_ não liga para a Rosie, querida não negue seu amor por mim eu sei que fala isto apenas da boca para fora – brincou Billius fazendo a garota revirar os olhos.

_ se enxerga Billius – riu secamente a garota - e não é Rosie é Rosemerta.

Agora que havia sido dito a ruiva se lembrara do nome daquela garota o havia escutado em algum lugar talvez dito por alguém da grifinoria. Ela se chamava Rosemerta Ross, ao lado dela havia outra lufana de tão parecida que era com a terceiranista só podia ser sua irmã mais nova.

_ sério que quer ser chamada assim? – ergueu a sobrancelha com um sorriso torto - É um nome horrível sabia disto não é?

_ hei Molly – chamou Arthur as costas da garota a fazendo a garota dar um salto de susto – desculpe se te assustei, não foi minha intensão fazer isto.

_ não tudo bem, então como esta? – disse Molly sorrindo levemente para o rapaz que estava com o nariz vermelho por conta do frio.

_ ótimo, foi bem chato isto que ocorreu com o trem por sorte o Bill teve a ideia do que fazer numa situação destas – respondeu Arthur ignorando como todos os outros quando um comentário do irmão que pedia uma salva de palmas por sua atitude – então pronta para a sua primeira guerra de neve?

_ bem eu... – ia responder, mas não teve tempo, pois acabara sendo interrompida por alguém que chamara a atenção deles e ambos foram surpreendidos por bolas de neve sendo que a garota teve sorte de não se atingida ao contrario de Arthur.

_ venha – disse Arthur rindo pegando-a pela mão e a puxando pelos jardins até atrás de um monte de neve que costumava ser um arbusto - nossa, esta foi rápida.

_ você viu quem jogou a bola? – perguntou Molly ofegante.

_ não, mas enfim somos três grupos divididos por casas – começou a explicar Arthur - o nosso é formado por nós, Billius, SJ. e a Mary Elizabeth – ele olhou por sobre o arbusto sendo atingido por pouco novamente – onde estão os outros.

Molly logo compreendeu como era o jogo e começou a preparar as bolas de neve para quando tivessem a chance para joga-las. Enquanto Arthur via os outros batalhando entre si com bolas sendo jogadas uns contra os outros dos esconderijos que haviam encontrado.

_ precisamos atacar também faça bolas de neve – sussurrou Arthur logo em seguida recebendo das mãos da ruiva uma grande o suficiente como um pulso fechado.

Arthur observou por fim acertando a bola que Molly dera no mesmo instante que Amos Diggory se revelara para atacar alguém que eles desconheciam. A bola foi tão precisa que fez o garoto perder os óculos.

_ parabéns Arthur isto foi demais – batia palminhas animadas Molly comemorando.

_ Artie – chamou SJ atrás de uma grande rocha onde se encontrava escondido com Mary Elizabeth - por aqui rápido – Billius parecia distrair o grupo formado pelos corvinos do outro lado.

Os dois então contaram até três como indicou Arthur com os dedos até que começaram a disparar na direção do monitor com Molly tentando lançar desajeitada as suas bolas de neve enquanto o rapaz ao seu lado usava magia para evitar que fossem atingidos.

Logo foram recebidos pelos seus aliados enquanto podiam ver Billius enfrentando o grupo de lufanos estando sozinho sendo atingido incontáveis vezes mais do que conseguia acertar, mas isto não o fazia parar de rir até enfim chegando a seu abrigo.

Então Billius ofegante se encontrou ao lado dos irmãos que começaram a disparar bolas para dar apoio a eles, as garotas também se uniram e Molly imitou o modo que a amiga lançava já que ao que parecia ela tinha certo talento para conseguir atingir quem desejasse.

Pelo outro lado vieram os corvinos que começaram a atacar os lufanos e os grifinorios ao mesmo tempo sendo impossível acerta-los já que se escondiam por de trás das arvores. Billius então tirara a varinha das vestes e apontara para o tronco da arvore que estava servindo de esconderijo para um dos times adversários e com um feitiço fizera a neve acumulada nos galhos das arvores despencar sobre os corvinos entre eles Danielle Clearwater.

_ pensei que não pudéssemos usar magia – falou SJ incomodado com a namorada ter sido atingida bem como os outros corvinos.

_ sinto muito irmãozinho, mas devo lembra-lo que é no meu time que esta então pare de se preocupar com sua namoradinha Clearwater – respondeu Billius que então recebeu uma bola de neve atirada por SJ – oh, você realmente não deveria ter feito isto – e revidou com um ataque contra ele.

_ CADA UM POR SI – gritou Ted ao perceber o que estava acontecendo e já disparou uma bola de neve contra Amos Diggory que anteriormente fazia parte da sua equipe.

Os corvinos já saíram de seus esconderijos em campo aberto disparando bolas de neve uns contra os outros e ainda alguns atacando os lufanos e grifinorios. Arthur puxara algo do seu bolso do casaco e mostrou para Molly que viu que se tratava de um pedaço semelhante a um galho de arvore que haviam se ramificado e formado um “v” com algo que parecia ser feito de couro e borracha que se prendia nas duas extremidades.

_ é uma coisa que os trouxas chamam de estilingue – respondeu Arthur ao ver o olhar confuso da garota – eles usam para arremessar coisas – ele pegou uma bola de neve e colocou no dispositivo e o disparou contra Billius que desviou seus olhos em direção ao irmão que até então estava atacando para o outro – corre Molly, corre...

Arthur seguiu Molly sentindo em sua nuca as bolas de neve que seu irmão lhe lançava por meio de magia. A ruiva ria enquanto corria protegendo o rosto dos ataques dirigidos a eles ou perdidos. Todos os alunos aquela altura já usavam magia para encantar bolas e lança-las contra seus alvos, e o casal de ruivos acabou por correr de tudo aquilo para longe até que não pudessem mais ser vistos.

Molly estava cansada e ofegante, não sabia que poderia ser possível suar no inverno como estava acontecendo com ela olhou para trás e pode ver Arthur caindo de costas na neve e andar em sua direção preocupada pensando que algo de errado tivesse acontecido acabando por encontra-lo com a respiração pesada como a dela e os olhos semicerrados.

Quando a viu, o rapaz sorriu levemente torto a vendo então se deitar ao seu lado na neve e tocar em sua mão fazendo com que ele a encarasse com o canto dos olhos e movendo levemente a cabeça em sua direção.

_ obrigada – agradeceu Molly - nunca me diverti tanto antes.

_ de nada, eu que agradeço por você ser minha amiga – respondeu Arthur – as pessoas tendem a não gostar muito de mim e eu nem faço ideia do porquê.

_ não ligue para elas Arthur – disse Molly – elas não merecem ser suas amigas, não enxergam a pessoa maravilhosa que você é então não são boas pessoas.

_ ótimo, uma ultima lição para você antes das férias começarem e só formos nos ver em Janeiro – falou Arthur – quero que me imite esta bem?

_ claro – respondeu Molly.

Arthur abriu e fechou os braços como se quisesse voar e repetiu isto uma serie de vezes sendo que Molly demorou um pouco tentando entender o que ele fazia até começar a repetir os movimentos. Sendo então depois que o rapaz começou a fazer o mesmo com as pernas e ela seguiu pelo mesmo caminho. Ficaram assim por um tempo com a garota não tirando os olhos dele em momento algum.

_ pronta? Vamos nos levantar deixe que eu faço primeiro porque dai posso te ajudar – falou Arthur então logo se encontrava de frente para a garota lhe estendendo a mão que aceitou então a levantando.

Molly agora estava olhando o que haviam feito na neve eram os contornos de seus corpos e com os movimentos de seus braços e pernas havia ficado nenhum sinal delas apenas uma área limpa que o movimento deixara. Arthur a olhara sorrindo procurando ver se ela entenderia o que haviam feito para então responder a pergunta que certamente ela estava se fazendo.

_ se chamam anjos de neve – disse Arthur – são lindos não? O problema são as marcas das mãos vê no meu, sempre fica quando se levanta sem ajuda já o seu é perfeito como gostaria que fosse.

_ são lindos – respondeu Molly apertando ainda mais sua mão que notara estar até agora dada com a dele ao que pareceu que o rapaz também notara – mas sabe? Não vejo nada de errado com o que você fez e se você diz que o meu esta perfeito é porque você me ensinou a faze-lo assim.

_ quero que me prometa se divertir nestas férias que vamos ter – disse Arthur - mesmo que sejam curtas não quero saber de você perdendo o jeito o deixando de rir.

_ seria mais fácil com você ao meu lado – disse Molly – mas acho que meus irmãos vão me ajudar com isto – ela soltou a mão dele ao notar um som então ambos foram surpreendidos por uma bola de neve que passou a centímetros da cabeça da ruiva.

_ ali estão eles – apontou Ted para a multidão agora formada pelas três casas que competiam na guerra – atacar agora.

E descendo uma pequena colina vieram os alunos sendo que Molly pegou na mão do ruivo e o arrastou para longe dali antes que os dois fossem atingidos novamente sendo que estava difícil ir mais rápido já que ao que parecia eram alvos fáceis especialmente Arthur por conta da altura que possuía.

Após a guerra de bola de neve os alunos tiveram de retornar para seus salões comunais molhados e congelando além de terem de ser espertos para não trombar com o zelador da escola odiariam que tivessem que receber uma punição por estarem molhando os corredores com as roupas que pingavam agua conforme o gelo que havia nelas derretia.

Os grifinorios atravessaram a passagem da Mulher Gorda que não deixou de repreendê-los por estarem fazendo aquela bagunça pelo caminho que haviam feito e pelo estado em que se encontravam. Arthur e Molly cruzaram o salão comunal deserto pelo que parecia nenhum dos seus colegas estava interessado em ficar por ali e haviam retornado para os dormitórios sendo que os mais velhos Weasley haviam subido para tomarem banhos quentes e trocarem de roupas.

Molly estava a tremer dos pés a cabeça pelo frio fazendo com que Arthur andasse até um dos sofás e pegasse um cobertor que fora esquecido ali e retornasse o jogando ao redor dos ombros a atitude fez a garota olhar espantada para o rapaz afinal fora um grande ato de cavalheirismo vindo dele que não esperava.

_ acho que deveria tomar um banho quente e trocar as roupas antes que fique doente – falou Arthur – vá por mim, não há nada pior que ter que passar esta época do ano na cama sem poder sair porque o inverno é simplesmente incrível.

_ é – respondeu Molly segurando com uma das mãos o cobertor enquanto com a outra tentava acertar uma mexa olhada de seu cabelo atrás da orelha - eu sei disto.

_ então... – começou Arthur meio hesitante e depois de alguns segundos continuara o que tinha para dizer - vamos nos ver antes que o trem parta?

_ eu não sei – disse Molly – talvez, eu acho.

_ certo – respondeu Arthur – então bem... Até mais Molly.

_ Até mais Arthur – falou Molly enquanto o via se virar com as mãos os bolsos e seguir em direção à escada que levava ao dormitório masculino.

_ dá próxima vez – falou Arthur olhando por sobre o ombro então a encarando – podemos fazer um boneco de neve, sempre fazemos um deles quando estamos em casa.

_ é, meus irmãos fazem um também – disse Molly fazendo o rapaz sorrir – posso tentar fazer um este ano ao lado deles, o que acha sobre isto?

_ que parece que você realmente aprendeu a se divertir – brincou Arthur subindo alguns degraus sendo que a ruiva aquela altura já havia virado as costas e começava a fazer o mesmo caminho em direção ao seu dormitório – hei, Molly... – ela se virou em sua direção no exato momento em que havia terminado de subir os degraus do primeiro lance de escadas.

_ sim? – disse Molly.

_ Feliz Natal – disse Arthur fazendo a ruiva sorrir e o tom de suas bochechas coradas por conta do frio se salientar quando ela sorrira – caso não a veja mais.

_ Feliz Natal Arthur – disse Molly com um tom de voz doce que fez o garoto desviar o olhar enquanto via a garota subindo novamente até o cobertor que usava desaparecer de vista.


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Notas finais do capítulo

Então, espero comentários...



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