MIC 2 escrita por NT


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, tudo bem com vocês? Estou trazendo mais um capítulo de MIC 2 aqui para vocês e deixa eu avisar com antecedência o título do capítulo: ''Eu te amo'', MUHAHAHAHA cooooooooooooorram >
Boa leitura e divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/432416/chapter/42

Capitulo 42 – Eu te amo

Narrado por Lukas:

Ela saiu correndo e minha raiva explodiu.

– Seu filho da mãe! Eu te avisei, Vini! Eu te avisei!

– Aí, Lukas, você concordou com a aposta agora quer posar de santo? - Tina disse.

– Cala boca sua vadia, se manda daqui! E eu acabei com aquela aposta idiota! Se manda antes que sobre pra ti, Martina! – falei e peguei o Vini pela camiseta prensando ele contra o muro da escola

– Calma cara! Era só brincadeira! – ele falou com medo, eu estava fora de mim.

– Brincadeira? Filmar você comendo ela seria brincadeira também? Pegar a Tina no meio da rua enquanto ela te esperava na lanchonete foi brincadeira também? Quase estuprar ela, foi brincadeira?

– Foda-se, Lukas, eu não estou nem ai para a sua priminha, só queria provar que eu sou melhor e que você não é o rei aqui.

– Então tudo isso, é tudo inveja? Ah, seu filho da mãe, eu vou te matar cara! Eu vou te matar!

Fechei minha mão e dei um soco nele, a cabeça dele voou para trás e o nariz começou a sangrar na hora, ele tentou se defender mas a minha raiva estava sem controle, a Tina já não estava mais ali, ela saiu correndo, dei outro soco nele e mais um, ele já estava caindo no chão, comecei a socar mais ainda a cara dele e a chutar. Vini estava se contorcendo no chão, não tinha como se defender da minha raiva. Ele se levantou rápido e começou a correr, fui atrás dele e consegui prender ele ainda no muro da escola, segurei ele pelo pescoço e dei mais dois socos na cara dele, a boca dele já sangrava e o nariz também.

– Para, cara! Para! - Vini implorou.
– Você parou quando ela pediu? Parou? - gritei.

Dei um soco na barriga dele e ele se contorceu. Vini estava deitado no chão contra o muro da escola e eu dei mais dois chutes nele. Parei, dei dois passos para trás e ele estava cuspindo sangue sem parar.

Droga! Eu estou matando o cara!

Me afastei mais um passo, mas mesmo ele estando lá no chão sem conseguir se levantar minha raiva não tinha passado.

– Isso aqui é só o aviso. Se você chegar perto dela de novo, se você disser um A para ela, eu termino o que comecei. Eu não paro até que você tenha parado de respirar! Ouviu?! Se você chegar perto dela de novo... eu te mato. - falei devagar.

Minha raiva estava acalmando, mas eu ainda respirava afobado, ele estava lá no chão, sem conseguir levantar. Lembrei da Isa.

– Está avisado, Vinícius. Deixa ela em paz.

Saí dali, eu precisava encontrar ela. Mas onde? Para casa ela nunca iria... E na Gio? Não, com certeza não... Na praia? Não... ou... sim... Na pedra grande, ela deve ter ido para a pedra grande.

Corri até a praia e subi até a pedra grande. Lá estava ela. Agarrada aos joelhos olhando para o mar como um criança que acaba de perder algo que lhe era muito importante, triste, calada, magoada.

Cheguei perto dela. Parei. Estava com medo. Dei mais alguns passos e ela virou para trás, me viu, levantou e me abraçou.

– Ah, Lukas! - ouvi a voz dela embargada de choro.

– Minha menina. Eu estou aqui, eu vou cuidar de você. – falei acolhendo ela em meu peito e acariciando seus cabelos.

– Mas... Eu te magoei... Eu não acreditei em você... Eu não percebi o teu sentimento. – ela me olhou nos olhos. Ela sabia que eu a amava?

– Eu estou aqui. Está tudo bem agora.

Continuei fazendo carinho em seus cabelos, ela estava abraçada em mim, forte, muito forte. Eu era seu protetor naquele momento, seu amparo, sua base, e era bom, muito bom.

– Lukas, eu... Eu te amo. – ela olhou nos meus olhos.

– O que? – falei duvidando do que tinha ouvido.

– Eu te amo, desde a primeira vez que te vi, desde o dia em que cheguei em casa, desde a primeira briguinha, desde o primeiro beijo, eu te amo.

– Não... - sussurrei.

– Não? – ela me olhou assustada.

– Eu te amo. – falei e ela sorriu.

Nos beijamos, um beijo de muito amor, de carinho, de agradecimento, um beijo de paixão correspondida, de amor mostrado, um beijo sincero, terno, um beijo quente e mesmo assim calmo, o beijo, o nosso beijo, o único capaz de parar o tempo, de fazer a gente esquecer qualquer coisa ao redor e se entregar ao momento, um beijo capaz de tornar tristeza em felicidade, lagrima em alegria.

Paramos o beijo e nossas bocas ainda estavam coladas, ergui ela em meus braços, ela agarrou minha nuca e ficou com seu nariz colado ao meu, girei ela duas voltas.

– Eu te amo, minha menina.

– Eu te amo, meu menino, muito, eu te quero para sempre comigo.

– Nada vai nos separar. - prometi.

– Nada. - ela sorriu.

Passamos o resto da tarde sentados na pedra grande, juntinhos, abraçados, o sol começou a se pôr e ela me deu outro beijo, outro maravilhoso beijo! Descemos para a praia e andamos pela água do mar abraçados.

– Eu já disse que te amo? - segurei ela na cintura.

– Hum... acho que já... mas não lembro... – ela sorriu.

– Pois então, eu te amo, te amo, te amo e te amo! – falei e a ergui de novo.

Ela segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um beijo, aquele beijo dela é tão perfeito, tão cheio de... amor. Estávamos chegando na rua em frente a praia e eu não parava de olhar para ela, tão linda, minha menina.

– Que foi? - Isa perguntou.

– E linda? Eu já disse que você é linda?

– Hum... não sei... – ela sorriu de novo.

– Você é linda, linda, muito linda!

– Para, Lukas... - Isa riu. - Estou com vergonha. – ela colocou a mão no rosto.

– Ah, que bonitinha! – dei vários selinhos nela,éramos o casal apaixonado mais apaixonado do mundo.

– Vamos para casa? Já está escuro. - Isa disse.

– Vamos. - eu sorri.

Chegamos no portão de casa ainda abraçados. Ela me olhou assustada.

– Lukas... a gente não pode chegar assim em casa... o que nossos pais vão dizer?

– Merda! É verdade! Seu pai vai me matar. – falei botando a mão na cabeça.

– Lukas... tem outra coisa...

– O que?

– Nós somos primos, e se... Nossa, - ela estava atordoada. - E se um dia quisermos ter um filho? Quer dizer... Eu não estou dizendo agora nem amanha ou mês que vem, mas lá no futuro, quer dizer... - Ela disse sem jeito.

– Claro que a gente vai ficar juntos minha linda. – dei um selinho nela. – E por falar em ficar juntos... - ajoelhei com uma perna na calçada. – Quer namorar comigo Isabella, não tenho um anel agora, mas posso te dar meu cordão... - eu sorri e tirei minha correntinha do pescoço.

Vi uma lagrima escorrendo do rosto dela. Ela pegou na minha mão e me levantou, ficamos frente a frente.

– Claro que eu quero.

Nos beijamos. Aquele beijo que só a gente tem, que é só nosso. Coloquei o cordão no pescoço dela e nós sorrimos, estávamos na frente de casa, mas provavelmente nossos pais ainda não tinham chegado. Entramos abraçados.

Não tinha ninguém em casa. Subimos.

– Eu queria dormir contigo. - Falei fazendo um bico com os lábios.

– Pode esquecer, Lukas... Sai safado. – ela falou rindo e entrando no quarto.

– Eu te amo. – peguei ela pela cintura e a colei no meu corpo. Outro beijo.

– Boa noite meu amor. - Isa disse sorrindo.

– Boa noite minha menina. – falei passando a mão no rosto dela e beijando sua testa.

Entrei no meu quarto e ela fechou a porta sorrindo. Deitei na cama com a foto dela, como fazia todas as noites, mas hoje meu pensamento não era de dor nem de solidão, era de felicidade e alegria, ela era minha, minha menina.

Dormi.

Quarta. Acordei, me arrumei, fiquei bem cheiroso para minha menina, saí do quarto e ela estava sentada em sua cama, parecia um pouco triste. Entrei.

– Ei, o que foi? - perguntei.

– Ah, sei lá... eu não queria ir para a escola hoje... Ver o Vini depois de tudo o que ele fez... eu não sei se quero isso.

– Claro que a gente vai para a escola... Além do mais, eu duvido que ele apareça lá hoje.

– Por quê?

– Porque se ele for ele vai apanhar mais... – eu dei uma risadinha.

– Como assim? – ela me olhou sem entender.

– Fiz ele quebrar o nariz ontem e os dentes. - dei ombros.

– Hã?

– Você acha mesmo que eu ia deixar aquilo barato?

– Você bateu nele por mim, Lukas? Mas ele era seu amigo. - ela disse.

– Eu daria minha vida pela sua. - Falei olhando ela nos olhos.

Ela sorriu, me abraçou e depois me beijou, mas paramos o beijo rápido.

– É melhor não nos beijarmos aqui em casa por enquanto... vai que meu tio vê... Aí você vai ficar sem seu amorzinho aqui. - falei e ri.

– Seu bobo! - ela riu.

Descemos eu e ela, tomamos café e saímos. Na rua não andamos de mãos dadas porque todos iriam achar estranho e logo nossos pais descobririam... E não sabemos o que eles vão dizer sobre isso.

Chegamos na frente da escola e ainda não tinha quase ninguém por ali, peguei ela pela cintura e dei um pequeno beijo.

– Para, Lukas. E se alguém ver?

– Eu não resisto! – dei outro selinho rápido nela.

– Para, amor. - ela riu, depois olhou para o lado. - Lukas, é melhor a gente não mostrar que está namorando ainda... se não eu vou ficar com uma certa fama... - Isa pediu.

– Não liga para os outros, amor. - sorri.

– Mesmo assim.

– Tudo bem. – sorri para ela e como tinha só um e outro ali pela sala que nem davam bola para a gente ela me deu um selinho rápido.

– Escondido é mais gostoso, perigoso é divertido – ela citou a letra de uma musica e me fez rir.

– Safada você. - mordi o lábio.

Ah, não, acabei de lembrar porque eu não te suportava... - ela virou os olhos rindo.

– Eu sei que você me amou desde a primeira vez que me viu. - falei convencido.

– Ah, claro, e você tem absoluta certeza por que exatamente? - ela perguntou.

– Porque eu sou lindo, gostoso, bonito, sensual, sexy, charmoso, cheiroso, maravilhoso.. e assim vai... - falei me achando o tal.

– Caramba, você é convencido, isso sim! - Isa começou a rir.

Era tão bom ver ela dando gargalhadas, o sorriso dela tão perfeito, tão simples e tão maravilhoso. Minha menina.

– Que está me olhando assim? Com essa cara de bobo aí? - ela sorriu de leve.

– E hoje, eu já disse que te amo? – perguntei e ela sorriu.

– Hoje não. - ela fingiu pensar.

– Eu te amo. – sussurrei no ouvido dela.

– Eu também te amo seu bobo.

O pessoal começou a chegar na sala e a gente se afastou um pouco mais. Gio e Pedro entraram, a Isa levantou e foi falar com a Gio.

– Me perdoa? - Isa disse.

– Hã? Porque? - Gio ficou confusa.

– Me perdoa por não acreditar em você? Me perdoa por quase acabar com nossa amizade por causa daquele...

– O que aconteceu? O que o Vini fez dessa vez? - Gio perguntou rápido.

– Eu escutei ele falando com a Tina... e vi eles se beijarem... será que você pode me desculpar?

– Ah, Isa! – Gio abraçou a Isa. – claro que eu te desculpo!

Elas ficaram abraçadas e depois vieram ali sentar comigo e com o Pedro.

– Lukas, foi você quem bateu no Vini? – ela me olhou séria.

– Foi... é... desculpa Gio? - falei sem jeito.

– Desculpa? Bem feito para ele! Devia ter batido mais! - ela disse séria.

Nós todos rimos.

– E... ele não veio por quê? - Isa perguntou.

– Você ainda pergunta? - Gio me olhou e riu. - O Lukas deixou ele com o nariz quebrado e hoje ele foi no dentista tentar colocar um dente de prótese... - Gio deu de ombros.

– Eu não sabia que tinha tirado um dente dele. - falei rindo.

– Ah, não foi só um não, Lukas. - Gio riu. - A mãe ficou pirada, mas o Vini não falou que tinha sido você, não sei porque...

Eu sabia o porque... se ele contasse teria que falar sobre a Isa, sobre a aposta, sobre tudo que fez, e se ele me entregasse ele sabe que eu falaria que ele tentou agarrar ela a força...

– Medo... - dei de ombros e ri.

– Só pode... – o Pedro me ajudou.

O professor entrou na sala. A aula passou muito rápido, fazia tempo que eu não via as aulas voarem... no recreio sentamos nós quatro no banco de sempre, a Isa ficou do meu lado mas a gente não se agarrou nem nada... Gio e Pedro ainda não sabiam que estávamos namorando.

– Amo... – parei antes de acabar de falar, a Isa me olhou com os olhos abertos e Gio e Pedro também.

– Hã? Amor? Você ia chamar a Isa de amor? Espera ai... o que eu perdi por esses dias? - Gio perguntou.

Eu e a Isa rimos.

– Eu pedi a Isa em namoro ontem. - falei e mordi o lábio.

– Sério? Finalmente! - Pedro riu.

– Como assim finalmente? – elas nos olharam desconfiadas.

– Pelo amor de Deus, o Lukas está apaixonado pela Isa desde que ela chegou aqui. - Pedro disse me entregando.

– Sério? - Isa perguntou.

– Eu nunca tinha visto ele chorar por nenhuma garota... eu nunca vi ele sentir falta de nenhuma... afinal ele tem todas.. mas quando você apareceu... nossa... nem reconheci mais ele. - Pedro falou.

– Pior que é verdade cara, eu nunca vi o Lukas tão triste como esses dias que passaram enquanto você estava com o Vini... - Gio falou também.

– Viu amor. - passei a mão nos cabelos sorrindo meio envergonhado.

– Ount! - Isa me abraçou.

Dei um selinho rápido nela. O sinal bateu. Ela e Gio foram no banheiro eu e Pedro ficamos esperando. Elas saíram e Gio e Pedro foram indo na frente, puxei a Isa para um canto onde ninguém via e a beijei. Eu não aguentava mais ficar olhando para ela sem poder beijá-la. Paramos o beijo e ficamos ali abraçados por alguns segundos, saímos e fomos para a sala, logo em seguida entrou a professora. Sentamos, assistimos o restante das aulas e no ultimo período o diretor veio dar um aviso:

– Prestem atenção e não me interrompam. Comentários depois. Bom, mais três semanas de aula e vocês estarão livres não é... então é o seguinte, o dinheiro arrecadado no barzinho durante o ano é suficiente para fazer a formatura? Acredito que seja, não? Quem era o responsável por isso?

– Eu diretor, - Pedro se manifestou - o dinheiro é suficiente sim, e ainda vai cobrir a viagem também, mas cada um vai precisar arcar com suas despesas de comida e higiene...

– ótimo.. isso é muito bom... vocês já se decidiram para onde será a viagem? - O diretor perguntou ainda.

– Nós estávamos pensando em ir para Fernando de Noronha, mas ainda é preciso conversar com o outro terceiro. - Pedro respondeu.

– Hum.. ok... então subam todos para o salão e eu já levo o outro terceiro para lá também.

Fomos todos para o salão e logo os outros alunos do outro terceiro chegaram.

– Bom, Pedro é o responsável da turma 331 e Lana da 332, então venham vocês dois aqui comigo.

Eles foram até o diretor.

– Os alunos da 332 tem alguma sugestão para a viagem? - o diretor perguntou.

– Estávamos pensando em ir para Gramado, no Rio Grande do Sul... - Lana disse.

– Hum... e vocês Pedro?

– Fernando de Noronha.

– Então, precisamos entrar em consenso. Mas eu vou dar minha opinião... Fernando de Noronha, vai ser mais praia, sol, areia... Gramado, vai ser mais frio, vinho, chalés quentinhos com lareira, morros, muito verde, mas também tem rios e piscinas por lá... bom vocês quem sabem... Na minha opinião, Gramado é a melhor opção porque vai variar o clima de vocês... vai ser um pouco diferente de praia toda hora... mas vocês que resolvem. - O diretor falou.

Com a opinião do diretor grande maioria acabou votando em Gramado, afinal, realmente seria uma coisa diferente e... inesquecível.

– A formatura será dia 18, e viajaremos no dia seguinte a noite. - ele ainda disse.

Todos vibramos e começamos a comemorar. Seria realmente inesquecível aquela viagem.

Bateu o sinal e fomos embora. Finalmente eu pude beijar minha menina e fiquei assim com ela depois do almoço e mais tarde na piscina e mais tarde ainda no quarto dela até nossos pais chegarem. Depois fui dormir, mas antes mais um beijo nela.

– Boa noite, meu amor. - sorri.

– Boa noite. - Ela me deu um selinho e correu para o quarto.

Adormeci.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Contem-me o que estão achando nos comentários *----*
Como virou costume, aquele mini spoiler do que vem por aí ;) :
''- Vem comigo – ele falou sussurrando.
- Aonde? – sussurrei.
- Vem...''

MUHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAH não percam u.u



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "MIC 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.