MIC 2 escrita por NT


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, como vocês estão?
Venho aqui deixar mais um capítulo de MIC II para fazer seu sábado ainda melhor u.ú
Acho que terá gente surtando comigo depois desse capítulo, AUHEAUEHA, ou não, não sei, me contem com reviews! AUEHAU

Boa leitura e divirtam-se!

P.S.: Obrigada por cada review! Me deixam muito feliz!



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Capitulo 36 - Surpresas

Narrado por Lukas:

Me estressei com a Isa, poxa, eu faço tudo por ela e ela nem aí para mim... será que é tão difícil assim perceber que eu amo ela? Saí de casa no sábado a tarde, depois da discussão com ela, fui para o morro e encontrei o GK e uns caras lá... fiquei conversando com eles e contei um pouco sobre a Isa, os caras até foram legais comigo, o GK era barra pesada e tinha alguns amigos assim também, mas aqueles ali eram o que da para chamar de turma do bem... até tinham um pequeno projeto para ensinar os meninos e meninas do morro a surfar, para eles não caírem nas drogas e tal..

Passei a semana ali com eles no morro, claro que saí zoar e peguei umas meninas por lá, não fui na aula a semana toda, mas acho que a Isa não comentou nada com minha mãe, porque ela não ligou atrás de mim...

No outro sábado resolvi voltar para casa e quando entrei tive um susto enorme. O Vini estava sentado na mesa com meus pais, meus tios e a Isa e eles estavam todos rindo felizes.

– O que é isso aqui? - perguntei arregalando o olho.

– Oi, priminho... – Vini falou me provocando.

– Como assim ''priminho''? – falei desconfiado.

– A Isa está apresentando o Vini como namorado, filho. - minha mãe soltou a bomba em mim.

Ela está o quê??! – eu disse bem alto, quase gritando.

– Eu e a Isa estamos namorando. – Vini me olhava vitorioso.

Eu não consegui dizer mais nada. Usei todo meu controle para não quebrar a cara do Vini ali, na frente de todos. Subi para o meu quarto e me tranquei lá, abri o chuveiro e coloquei a cabeça em baixo.

O que está acontecendo comigo? Por quê? Por quê eu me importo? Deixa que ele pegue ela mesmo! Não! Eu não vou deixar isso acontecer! Mas não vou mesmo! Será que eles já não... não... ela não faria isso... Eu vou desmascarar o Vini, e ele não vai ter ela, ah, se vou! Terminei meu banho e desci. Com a maior cara de pau, sentei do lado da Isa na mesa.

– Me passa o arroz, primo. – sorri irônico para o Vini.

Vi que ele achou muito estranho meu jeito, mas é só o começo! Ele quer jogar, eu vou jogar o jogo dele.

– Toma. - ele me estendeu.

Depois do almoço a Isa ligou para a Gio e chamou eles para vir aqui em casa, pelas duas horas eles chegaram.

– Oi, gente, entra aí. - Isa disse na porta.

Eles entraram e o Pedro logo veio falar comigo, eu estava no sofá.

– E aí, velho? Por quê não foi para a escola a semana toda?

– Ah, cara... to mal... eu preciso contar para a Isa sobre a aposta, mas eu não tenho coragem. E o Vini está indo longe demais... que idiotice aquela aposta... foi uma completa besteira, eu tenho que acabar com ela.

– Mas fala com ele e acaba de vez com essa porra de aposta cara, não sei como você ainda não fez isso!

– Cara, eu estou com tanta raiva dele que se ele me disser um ai eu já fico com vontade de bater nele. - falei.

– Você tem que acabar com essa aposta antes que ela descubra, ou então contar logo a verdade pra Isa! - Pedro aconselhou.

– Não! Eu não posso deixar ela saber dessa maldita aposta, ela nunca iria me perdoar, e ia acabar com qualquer chance minha... se bem que hoje eu já estou sem chance nenhuma... o Vini está conseguindo iludir ela, e o pior, ela nem olhou para a minha cara ainda, até parece que eu fiz alguma coisa, mas eu não fiz nada para ela! Eu devia é contar que bati no Vini porque ele estava beijando a Tina! Eu vou fazer isso! Hoje ainda.

A tarde passou e nós ficamos na piscina, a Isa não olhou para mim, nem se quer perguntou onde eu passei a semana, ela nem sentia minha presença, ou não dava importância e o pior de tudo era que ela ficava aos beijos com o Vini dentro da piscina! Que ódio que me deu dele, com ela eu fiquei magoado, mas não conseguia sentir raiva.

Já era noite quando eles foram embora, Isa levou o Vini até o portão e deu um beijo nele, depois ela subiu para o quarto, sem falar nada comigo. Fui atrás dela.

Bati na porta e entrei.

– O que você quer aqui, Lukas?! - ela perguntou.

– Eu preciso falar contigo.

– A gente não tem nada para conversar que eu saiba.

– Por quê está agindo assim? O que eu fiz? – falei sem entender o motivo da arrogância dela.

– Ah, coitadinho... ele é um santo! – ela falou irônica.

Eu não estava entendo absolutamente, afinal, que diabos ela estava fazendo com o Vini?

– Desde quando você namora o Vini? - perguntei.

– Desde domingo passado, por quê? Algum problema?!

– E vocês já fizeram...

– O que? porque você quer saber se a gente transou ou não? O que te importa isso?

– Eu quero saber porra!

– Não te importa!

– Por quê você está sendo assim comigo? O que eu fiz? - perguntei.

– Além de ter batido no seu melhor amigo sem motivo nenhum?

– Como assim sem motivo? Claro que teve um motivo! - falei.

– A Tina foi o motivo não é?

– Sim, foi ela! - confirmei.

– Viu! Você acabou de confessar! Ela é o motivo, então larga do meu pé! Some, desaparece! - Isa quase gritou.

Agora eu não entendia mais nada mesmo, porque ela estava brava comigo? Por quê eu defendi ela? O Vini estava se agarrando com e Tina e eu defendi os sentimentos dela e ela briga comigo?

– Espera aí... o que foi que ele te falou? - perguntei desconfiado.

– Como assim? - ela ficou confusa.

– O que ele disse para você? Qual o motivo da nossa briga?

– Ah, você não sabe? Vou te explicar então, no shopping, você agarrou a Tina, você vive fazendo ela de trouxa, mas quando não tem outra, aí ela serve, esse foi o motivo da briga! O Vini foi defender ela de você e você saiu batendo nele, e depois ainda esnobou ela de novo, dizendo que ela não chegava aos pés de sei lá quem! Esse foi o motivo!

– O que?! Eu beijei a Tina? Eu não beijei ela no shopping! - falei alto.

– Não se faça de santo, Lukas!

– Eu não beijei ela! Eu fui atrás do Vini porque sabia que ele ia encontrar ela, ele que estava se agarrando com ela e eu só bati nele porque sabia que você estava sentindo alguma coisa! Eu não queria que você visse ele beijando ela! Eu não queria te ver chorar! Foi esse o motivo da briga! - falei.

– Me poupe, Lukas! E me deixa em paz! Saí daqui!

Ela me empurrou pra fora do quarto e eu fiquei parado no corredor, aquele filho da mãe! Eu vou matar o Vini! Como ele foi inventar isso! Ela está me odiando mais ainda agora! E eu não fiz nada!

– Quer saber! Você que se dane também! Quero ver quando descobrir a verdade e quebrar a cara! – falei explodindo, eu estava com raiva, muita raiva.

Entrei no meu quarto e bati a porta, fui para o chuveiro de novo, eu precisava me acalmar! Coloquei a cabeça em baixo da água e a deixei limpar meus pensamentos. Saí do banho, deitei e dormi.

Domingo. Acordei sem animo nenhum, meus tios já estavam ali a três semanas e já era a ultima semana de outubro agora. Em dezembro teria o baile de formatura dos terceiros anos e a viagem de formatura, menos de dois meses para acabar de vez com a escola. Levantei, lavei o rosto e desci, Isa já estava sentada na mesa tomando café, meus pais e meus tios estavam no mercado, vi um bilhete na geladeira avisando isso.

Sentei e ela não falou nada, nem olhou pra mim, continuou lendo um jornal que estava ali na mesa. Ela levantou, colocou a xícara na pia e foi para a sala. Ficou lá assistindo TV. Eu fui para o meu quarto, por mais que eu estivesse com vontade de falar tudo sobre a aposta, fiquei quieto, ela já estava com raiva de mim e se eu falasse isso era capaz dela achar que a ideia e tudo mais tinham sido minhas. A tarde o Vini veio ali em casa e levou ela para a praia, como Gio e Pedro não estavam junto eu decidi seguir os dois, caso ele tentasse alguma coisa. Eu estava andando escondido deles, sem eles me verem, mas estava perto e pude ouvir algumas partes da conversa.

– Não, amor... eu ainda acho um pouco cedo para isso. - Isa disse.

– Ah, Isa... já faz uma semana que eu não faço nada. - Vini retrucou.

– E eu estou a 16 anos, quase 17 sem fazer isso. - ela disse e riu.

– Eu sei gatinha, mas a gente pode resolver o seu e o meu problema... vamos lá para casa?

– Não Vini... eu não estou pronta ainda...

– Tudo bem... eu espero por você. – ele disse isso e ela se derreteu toda.

Patife!

Eles sentaram numa lanchonete e logo Gio e Pedro apareceram lá, quando eles chegaram Vini se levantou e saiu, eu resolvi ver onde ele ia. Quando ele dobrou na esquina e depois eu, eu vi ele e a Tina se encontrando, eles se agarraram e entram num beco, eu fui atrás, me escondi atrás de uma lata de lixo e vi toda a cena. O Vini baixou o shorts da Tina e começou a meter nela, os dois estavam transando no meio da rua praticamente, só que como era um beco um pouco fechado e portanto escuro, ninguém via nada de longe. Aquilo me dava nojo, muito nojo! Filho da mãe! Enquanto isso a Isa está lá sentada na lanchonete sozinha! Que ódio desse cara! Eles terminaram a brincadeira e se ajeitaram, como estavam voltando para a rua, eu fiquei ali escondido, eles pararam bem na lixeira onde eu estava, mas não me viram.

– Quando você vai largar aquela tonta, amorzinho? - Tina disse.

– Não se preocupa gostosa... até o fim do ano eu estou livre, é só eu ganhar essa aposta e provar para todo mundo que o Lukas é um Zé ruela! - Vini falou com nojo.

– Ai, Vini, que idiotice isso... eu só concordo porque é com aquela tonta da Isa... ela roubou meu lugar, antes o Lukas era meu, eu era a preferida dele, foi só ela chegar que ele começou a babar por ela! Bem feito para aquela idiota!

Eles seguiram andando e a Tina foi para um lado, o Vini para o outro, segui ele e ele sentou do lado da Isa como se nada tivesse acontecido. Falso, fingido, sínico. Como ele tem estomago para isso? Meu ódio já estava me consumindo. A Isa precisava saber a verdade, mas antes eu tinha que acabar com essa maldita aposta.

Voltei para casa e logo a Isa chegou, já era noite. Nem desci para jantar, tomei banho e dormi.

Segunda. Acordei me arrumei e desci, hoje eu ia acabar com aquela aposta! Estava decidido. Cheguei na cozinha e a Isa já tinha saído, eu estava sozinho. Saí de casa e encontrei o Pedro e a Gio.

– Oi! - eles falaram.

– Oi. – falei com uma cara triste.

– O que foi, Lukas?

– Nada... esquece Gio.

– Ah.. cara. - Pedro falou entendendo.

– Fala ai... é por causa da Isa e do meu irmão né? - Gio disse.

Olhei para ela e depois para o Pedro, será que ele tinha dito alguma coisa, ele fez um sinal e eu entendi que ele não tinha dito nada.

– é Gio... eu não consigo ver ele com ela... desculpa.

– Lukas, o Vini é um idiota, eu até avisei a Isa... mas não adiantou nada.

– O pior é que ele está enganando ela. - falei.

– Como assim?

– Ele disse que eu bati nele porque fiquei com raiva, ele estava defendo a Tina... é mentira... ele que estava se agarrando com ela no shopping, e ontem enquanto vocês estavam na lanchonete ele foi pegar ela lá no beco.

– Ele foi o que? – Gio me olhou espantada.

– Ele pegou ela no beco, isso mesmo, eu vi. - falei.

– Nós temos que contar isso para a Isa! - Gio disse.

– E ela vai acreditar? É capaz de brigar contigo se você falar. - falei para a Gio.

Fomos para a escola e chegando lá logo vi a Isa beijando o Vini, aquilo acabava comigo.

Fui para a sala e logo bateu, eles entraram agarradinhos e sentaram juntos. O Vini deu uma piscada para mim e meu sangue subiu. O professor de matemática entrou na sala.

– Bom, eu trouxe as provas de vocês e me surpreendi com algumas notas... devo parabéns para alguns. - ele disse.

O professor começou entregar as provas, chamando por nomes:

– Anabelle, Valentina, Marcos, André, Caio, Giovana, Pedro, Letícia, Samira, Augusto, Isabella, Tales, Vinicius, Kléber...- e assim foi, a minha foi a ultima e eu estava louco para ver a nota, afinal era praticamente minha sentença, tudo ou nada.

– Lukas. - ele disse, me estendendo a prova. - Meus parabéns Lukas, não sei o que você fez para conseguir entender a matéria, mas pelo visto deu certo.

Olhei minha nota, eu disse que tirava cem, consegui meu cem numa prova, o primeiro da minha vida, estava até emocionado.

Olhei para a Isa, porque foi por ela, eu vi ela sorrindo, mas quando ela me viu logo virou para a frente. Ela tinha ficado feliz por mim, isso já era um começo. Aquele sorriso acabou alegrando toda a minha manhã, ou pelo menos os três primeiros períodos, porque no recreio meu mundo caiu de novo a cada beijo que eu via entre eles.

O resto da aula passou lento, mas nem me importei, não prestei atenção em nada mesmo, eu tinha que dar um jeito de falar com o Vini e acabar com a aposta.

A semana passou lenta, me torturando a cada dia mais, Vini vinha lá em casa de tarde e ficava com ela na sala, eu não saía de casa nem por decreto, comigo ali eles não iriam fazer nada, tentei de todas as formas falar com ele, mas não consegui, ele não desgrudava da Isa.

Chegou o sábado, passou o sábado, chegou e domingo e passou o domingo, todo dia era aquela coisa, eles juntos, meu coração se abrindo cada vez mais. Passou mais uma semana e mais um final de semana, eles já namoravam a três semanas e três dias, portanto estávamos na terceira semana de novembro.


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Notas finais do capítulo

Cooontem-me o que acharam do capítulo! MUHAHAHAH
PS: vocês não perdem por esperar o que ainda vem por aí! Já estou ansiosa para postar o próximo u.u
Os próximos na verdade u.ú
AUHEAUEHAUEHA

Beeijo amores



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