"-Não, Eu não te amo! Talvez sua bunda-" escrita por Alycia Brokes


Capítulo 16
cap 16- Quero um sorvete!


Notas iniciais do capítulo

Hey genteeeeeeeeeeeeee. Voltei, me desculpem a demora é que meu pai quis ser pedreiro, aquele com ajudante sabe ? Então, adivinha quem foi o ajudante ?????? E aqui em casa ta uma bagunça, mas prometo não demorar mais... Kissus



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'-Gabriel on-'

Logo na manhã de um domingo me acordam com uma gritaria

–Leme! LEMEEEE!!

–Que foi, porra ?

calma arrogante -disse aquele garoto com aquela expressão fofa e frágil- É domingo pow, vamos sair, aproveitar.

–Ok, mas antes... Você precisa sair de cima de mim né ?

–Aé, foi mal- Disse ele saindo da cama e depois do quarto.

Eu me arrumei e desci para tomar o meu café, mamãe e ele estavam rindo feito duas focas tendo infarto, quando me viram param de rir e ficaram sérios, cheguei a estranhar.

–Bom dia.

–Bom dia !- Disseram os dois juntos.

– Bom, vou tomar café e depois pra onde vamos?- Disse sentando na mesa com eles e preparando meu pão.

–Huuuum, então vão sair juntos- Disse Taylor com um olhar malicioso que me deixou vermelho.

–Vamos sim Tay, quero tomar sorvete.

–Você tem dinheiro ?- Perguntei esperando a resposta.

–Não preciso, você vai pagar- Disse ele saindo da mesa sem deixar eu ao menos protestar.



Depois que ele saiu percebi que minha mãe tinha notado o sorriso bobo no meu rosto e o desfiz rapidamente.



–Você ainda gosta dele né?- Tarde de mais….

–Sim, na verdade eu…. Eu o amo mãe, dói ver ele com outro e tão feliz.

–Ah filho…- Disse ela vindo pra perto e me abraçando- O amor nunca morre, ele te amou e ainda te ama, tenho certeza que vão ficar juntos, relaxa.

“-Gabriel off-”



“-Alexandre on-”

Eu estava indo para o quarto quando percebi que tinha esquecido meu celular em cima da mesa, quando voltei para bucas vi Taylor abraçando o Leme então resolvi parar para escutar. Ao escutar tudo aquilo meu coração se apertou, depois de tudo ele ainda não desistiu de mim ? Deixei o celular pra lá e fui me arrumar,

Depois de alguns minutos eu desci pronto e ele estava lá me esperando, então nos despedimos da tay e saímos. Fomos até a sorveteria mais perto e ele pagou os sorvetes pra mim, ficamos tomando o sorvete nas mesinhas da sorveteria feito um casal, aquilo era encantador.

Tudo realmente estava bem até as três pessoas que eu menos esperava ver entrar na mesma sorveteria que eu, existia varias sorveterias por que logo aquela ? Era minha mãe, meu pai e meu irmão.

–Gabriel, vamos ?

–Por que ?

–Só vamos sair daqui ok?

–Tá- A gente levantou para sair quando eu senti uma mão no meu ombro, a mesma me puxou me obrigando a olhar aquela figura que nunca achei boa coisa. Parando pra pensar agora meu pai tinha uma cara de pedófilo

–Então quer dizer que meu filho esta saindo com uma bixa mais bixa do que ele ?

–Não sou seu filho, tenho nojo de ter saído de você. - Dizendo isso senti meu rosto queimando pelo tapa que eu levei.

Com isso Gabriel me puxou para trás e empurrou meu pai, não que isso pudesse movê-lo mas valeu a tentativa, fazendo isso eu pude ver o ódio no rosto dele então eu puxei ele.

–O que você esta fazendo? Vai embora.

–Não vou te deixar aqui, você vai apanhar

–Olha, eles sabem que vão apanhar- Disse aquele nojento com um sorriso no rosto

–Vai buscar ajuda- Sussurrei no ouvido dele

–Ok- Disse ele saindo da sorveteria rapidamente

–Então ele te abandonou ?

–Vai a merda seu velho nojento- Dizendo isso seu sorriso sumiu e ele veio para cima de mim, me deu um soco e me empurrou, ao cair no chão eu olhei para minha mãe e a única coisa que ela fez foi segurar meu irmão que chorava, então eu vi aquele punho vir contra meu rosto novamente, e de novo...até tudo se apagar.

“-Alexandre off-”



“-Ana on-”



Eu estava em casa de boas e pensei em ligar para o Ale quando do nada eu escuto a porta do meu quarto abrir ferozmente.

–Karol! -Era o Leme, desesperado.

–Que foi garoto? - Respondi irritada.

–O Ale.. O pai dele vai bater nele!

–Como assim? Onde eles estão ?

– Lá na sorveteria da esquina, o que a gente faz ?

–Vamos para lá.



Eu levantei do jeito que eu estava e sai correndo, agora pensa, uma garota baixinha e gordinha de shortinhos e uma regata ( Praticamente um pijama ) Correndo pela rua desesperada. Quando chegamos na sorveteria pudemos ver uma ambulância e dois carros da policia, aquilo me deixou preocupada, então fomos até lá.

O ale já estava dentro da ambulância e os policiais estavam prendendo o pai dele.

–O que houve aqui ?

–Bom, parece que ele bateu no filho dele até ele desmaiar- Disse o policial- Você conhece ele ?

–Sim, eu sou amiga dele, ele foi expulso de casa e ele ficou um tempo em casa, agora esta na casa do Gabriel, aquele garoto ali tentando entrar na ambulância, quem chamou a policia ?

– Eu ! - Virei para ver quem era.

–Luciano, caramba, olha seu nariz! - Estava quebrado e sangrando.

–É, eu sei, eu estava passando de carro e vi o Ale apanhando desse retardado, tive que fazer alguma coisa.

–Bom, agora temos que ir para delegacia- Disse o policial a Luciano.

– Ok- Disse ele entrando no carro, então eu também entrei no carro

–A senhorita também vai ?

–Posso ?

–Mas você é o que de algum deles ?

–Sou namorada do Luciano.

–Ok !



Então ele fechou a porta do carro, com certeza o Leme iria para o hospital com o Ale então eu estava bem para ir para delegacia, afinal, o Luciano nem ao menos era amigo dele e o defendeu, tinha que ir com ele né.

–Obrigada amor.

–Que isso, eu gosto do Ale também.



“-Ana off-”




“-Alexandre on-”



Eu senti uma luz forte bater em meus olhos então os abri lentamente, pude sentir uma dor insuportavel em toda minha face, principalmente no meu nariz, quando minha visão melhorou pude ver os dois Gabrieis do meu lado, em um impulso eu tentei sorrir mas uma dor em meu maxilar não permitiu.

–Oi…- Disse Leme com uma voz baixa

–Oi, bobocas…-Disse com uma voz baixa e falhada- Eu não ia morrer com uns soquinhos.

–Soquinhos esses que tirou seu maxilar do lugar, quebrou seu nariz e te deixou cheio de feridas. - Disse ele com raiva nos olhos.

–Deveriam ter me chamado, ia arrebentar aquele maldito- Dessa vez foi o Aquino quem falou.

–Cala a boca, você é um bunda mole- Eu disse rindo, todos riram.

–Seu pai foi preso, parece que vai ser julgado por agressão e essas porras todas, sem contar com essa nova lei das palmadas e homofobia, não que adiantam de muita coisa mas parecem estar ao seu favor dessa vez.

–L-leme, sua mãe ?

–Ela esta na delegacia também, parece que ela vai querer sua guarda.- Em meio aquela confusão toda vi uma vantagem ao escutar aquilo, sorri.

–Bom, estou com sono, acho que vou dormir mais, ou a gente já vai embora ?

–Você vai ter que ficar em observação, essas frescuras medicas.

–O dia todo ?

–Só até amanhã, eu fico aqui com você.

–Eu posso ficar com ele- Disse o Aquino de novo.

–Eu queria que o Leme ficasse aqui… Você trabalha e tudo mais e ele não.

–Ok- Percebi uma ponta de ciumes nesse “Ok”

–Bom, agora vou dormir.

“-Alexandre off-”

Depois desse dia cansativo cada um foi para sua casa e Taylor foi quem passou a noite com Alexandre. Ao amanhecer Ana levantou e se arrumou como qualquer outro dia, tomou o café da manhã e saiu para a escola, estava claro que seu amigo iria faltar então ela colocou seu fone e pretendia passar o dia todo com eles, sem conversar com ninguém.

Ao chegar no pátio da escola ela se encostou em um dos pilares e ficou esperando o sinal tocar para ela ir pra sua primeira aula, de repente ela sentiu alguém cutuca-la e quando ele se virou ficou surpresa.

–WATAGAY ?

–Watagay ?

–É um apelido carinhoso- Disse ela o abraçando- Voltou para a escola ?

–Sim, não me adaptei na outra, tinha muitas brigas e tudo mais.

–Ai o viado ficou com medo de apanhar né ?

–Digamos que sim, bom, cade o Ale ? Estou com saudade.

–Ele esta no hospital, ele apanhou de um homofóbico.

–Ta vendo, tem que ter medo mesmo!

Eles foram interrompidos pelo sinal que tocou e subiram para sala e por alguma razão o garoto tinha sido transferido para mesma sala que ela. Eles passaram o dia juntos e se divertindo, até que o sinal da ultima aula tocou e todos foram embora.



“-Gabriel on-”

Eu e o Ale estávamos em casa, ele já tinha sido liberado do hospital e só tinha algumas feridas pelo rosto.

–Lembra daquele dia que você me ligou e disse que foi para pessoa errada ? Eu sei que foi de proposito.

–Não foi errado não- Mordi o lábio automaticamente- Eu te liguei e fiquei com medo de não gostar.

–Sabia! Então já era apaixonado por mim né ?

–Na verdade estava confuso, era tudo novo pra mim- Disse ficando envergonhado e dando um sorriso de lado, eu sabia que esse sorriso mexia com ele.

–Obrigado! Por tudo que já fez por mim, foi corajoso por ter enfrentado,

–Não agradeça. Ale você sabe que não é segredo pra ninguém o quanto eu te amo. Eu já disse que tudo que eu quero é te proteger e cuidar de você, que você é umas das pessoas mais importante pra mim, uma das não, você é a mais importante, eu não queria que estivesse namorando mas eu estou feliz por você esta feliz mas saiba que eu nunca, nunca vou te abandonar ou vou deixar de sentir o que sinto por ti, cara, eu te amo pra caralho, E-eu só quer…- Fui interrompido por seus lábios, macios e viciantes, ele sempre me levava ao paraíso com esses beijos, como eu senti falta disso.

Quando nossos lábios se separaram pude ouvir a porta se abrir, era a mamae.

–Bom..- Disse ela contendo um sorriso e andando de vagar em nossa direção- SEUS PAIS CEDERAM SUA GUARDA A MIM.

–PERA, ISSO É POSSÍVEL?

–NÃO SEI MAS ELE ME DERAM SUA GUARDA, VAI ENTENDER.- Ficamos uns minutos em silencio com uns sorrisos no rosto até começar a gritas e a pular, os três sozinhos no quarto.

“-Gabriel off-”


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Notas finais do capítulo

Heyyyyyyyyyyy, o que acharam ? Comentem até se for para criticar, isso me da ideias e me ajudam a montar novos capítulos. Kissus e até o próximo



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