A estranha garota escrita por Tachibana Anne


Capítulo 12
Ela


Notas iniciais do capítulo

Cara eu ri demais fazendo esse capitulo.



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–Ela é a minha mãe.

–Sua mãe? Mas ela não tinha morrido?

–Isso era o que ela colocou na minha mente. E na da copia do pai.

–Porque sua família tem que ser tão complicada? Imagine você apresentando um namorado para eles? - ele começa a imitar as vozes - " -Filha quem é esse desgraçado ai, que tal eu matar ele?"- faz gesto de pegar arma e atirar e começa a fazer barulhinho pum e pium.

Eu começo a rir.

–Você é um Zé Seitaro. So você mesmo para me fazer rir numa hora dessas!

–Eu sei que eu imito demais, sou muito foda. - *faz pose de convencido *.

Dou um tapa na cabeça dele.

– Pare de se achar ai e vamos para a minha casa.

– Fazer o que na sua casa?

–Vamos pegar armas e fazer uma visita para minha - faço aspas exageradas com os dedos- "querida" mãe . Acho que sei onde ela está.- Faço uma cara maligna - Que tal uma massagem nos pés agora hein?!

– Pare com essas suas ideias estranhas e vamos.

(...)

Caminhamos pelo jardim em direção aos fundos, onde fica a cozinha.

– Pegue uma faca ai Seitaro.

Ele abre a gaveta e acha um facão, pega animado e começa a fazer poses de luta.

– Deixa de ser retardado, isso é sério sabe.

– Ok Sra. Seria.

Pego outra faca mesmo confiando mais no canivete.

–Vamos.

Passo pela porta da cozinha e dou de cara com meus irmãos , cara eu nem lembrava que eles estavam vivos.

–Seitaro como é bom te ver. Porque você esta acompanhado da idiota da Sammy ?

Ignoro eles e continuo andando junto com o Seitaro.

–Ei Sammy! O que você pensa que é nos ignorando.

Vou para debaixo das escadas e encontro a parte oca da madeira dando um chute e abrindo espaço. Eu entro primeiro e o Seitaro logo depois. Descemos escadas e logo nos encontramos com a minha mãe, só que ela estava de costas olhando telões que apareciam varias imagens de varias partes da cidade.

–Que tal fazermos uma massagem nos pés agora para relaxar mamãe?

Ela se assusta e vira de costas.

Agora comecou de novo a batalha.

(...)

" A minha mãe estava fugindo e entrando dentro do carro. Eu corria mais e quando ela entrou eu subi no carro. ela pisou o acelerador achando que eu iria cair mais eu me segurei bem.

–Caia maldita.-ela falava desesperada.

Fico com meu corpo em cima do carro e abaixo a cabeça do lado do motorista tentando enfiar a faca em seu pescoço.

E foi nessa hora, quando a faca estava a milimetros de mata-la que ela voltou no tempo."


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