Em pleno verão em West City, Bra sem poder visitar nenhuma de suas amigas, pois a maioria estava viajando para o Exterior curtindo as férias de verão, se sentia entediada.

“Não tem nada para fazer... As meninas viajaram. Ah! Não sei por que não fui com elas”. As amigas de Bra a haviam convidado para ir com elas para uma viajem, porém ela havia achado que se ficasse na corporação poderia descansar mais, porém a menina já se considerava descansada e neste momento bastante entediada.

Ao perceber isso pensou que talvez pudesse se divertir um pouco com suas amigas, bem pelo menos as que ainda estavam por peto, enquanto pensava em algo para fazer com as meninas lembrou-se que quando pequena sua mãe a mandava para colônia de férias que era basicamente um acampamento de verão para que ela pudesse deixar seu pai treinar tranquilamente, já que quando pequena a menina vivia grudada a Vegeta, mesmo contra a vontade dele, sendo assim pensou que talvez pudesse fazer um acampamento com as meninas, só as três, sua mãe com certeza iria aceitar, já seu pai, bem... com seu pai ela daria um jeito mais tarde. Bra então resolveu ligar para Pan e Marron para saber se elas topavam ir a um acampamento com ela.

- Oi Pan, como você está?

- Oi Bra, eu to bem... bem entediada, affeeee! Mas a que devo a honra da ligação? – Ao ouvir Pan dizer isso, Bra riu.

- Que tal irmos a um acampamento flor?

- Ah! Com certeza eu topo, vai ser ótimo! Mas quem vai?

- Havia pensado em ser só você, a Marron e Eu.

- Ok, pode ser... Não sei se meus pais vão deixar, mas caso isso ocorra eu falo com a Mamãe, tenho certeza que se eu falar com ela com jeitinho, eu consigo e outra coisa, posso dizer que a Marron vai se responsabilizar pela gente. – Ambas as meninas riram

- Que ótimo Pan, só um instante que vou colocar a Marron na linha para nós duas conversarmos com ela. – Ao dizer isto Bra discou o número de Marron que logo foi atendido pela loira.

- Oi Bra, o que quer? – Perguntou diretamente a loira do outro lado da linha.

- Bra e Pan. – Disse Pan, anunciando que a ligação era tripla.

- Ah! Olá Bra E Pan então, mas vamos meninas... O que querem?

- Queremos convidar você para ir a um acampamento conosco, o que acha? – Disse Bra.

- Bem, não sei, tenho estudado muito na faculdade... – A loira disse um pouco receosa com os estudos.

- Ah! Para Marron, todo mundo precisa de um descanso vez ou outra nee... – Disse Bra, interrompendo a loira.

- É você tem razão, ok meninas, podem contar comigo, mas tem certeza que seus pais vão deixar vocês irem lá sem nenhum adulto para vigiar vocês? – Perguntou Marron desconfiada.

- Como assim sem nenhum adulto? Você tem 20 anos, você é a adulta responsável por nós. – Disse Pan, fazendo Marron soltar uma gargalhada.

- Até parece, que eu conto como adulta para tomar conta de vocês, mas pode ser... Só que já que eu serei a adulta responsável, vocês vão ter que seguir minhas regras. – Disse de maneira maliciosa Marron.

- Nah! Nem sonha com isso, bem meninas vou falar com a mamãe e mais tarde aviso a vocês. – Bra se despediu e encerrou a ligação.

Já que as meninas toparam a ideia e elas agora teriam que pedir a autorização dos pais. Bra caminhava tranquilamente pelos corredores de sua casa a procura de sua mãe, já que era sábado e a menina sabia que a mãe não trabalhava aos sábados, pois segundo ela era seu dia de descanso. Caminhando mais um pouco encontrou sua mãe lendo tranquilamente uma revista de moda na sala.

- Mãe, quero falar com você um instante. – Bra se aproxima de onde sua mãe estava e sentou-se no sofá de frente para ela.

- O que foi? – Bulma pergunta não desviando o olhar da revista em suas mãos.

- Tenho me sentido muito entediada, então resolvi ligar para a Pan e a Marron e nós decidimos que iríamos para um acampamento, eu posso ir né? – A menina perguntou tranquilamente, já sabia que a mãe iria deixar.

- Claro querida! Mas onde seria esse acampamento? - disse Bulma ainda distraída olhando a revista.

- Ah eu ainda não sei! – Falou Bra que percebeu que havia esquecido de comentar com as amigas sobre onde seria o acampamento – ainda vou combinar com elas.

- Bom quando vocês encontrarem o lugar exato para ser o acampamento, me avise. – Falou Bulma em um tom descontraído, olhou para a filha pela primeira vez desde que a mesma havia vindo falar com ela e sorriu, em seguida voltou a dar atenção a sua revista.

Bra voltou correndo para o quarto e ligou novamente para Pan e Marron, as três conversaram durante um tempo fizeram várias suposições para lugares até que Pan teve a ideia do acampamento ser na montanha Paozu, já que lá havia florestas e este seria o lugar mais apropriado para um acampamento, todas concordaram Bra foi dizer a Bulma o local que na mesma hora achou maravilhoso e deu a filha várias ideias para que elas pudessem se divertir. As outras duas meninas foram falar com seus pais.

Pan estava receosa pois achava que talvez os pais não a deixariam acampar, já que sua mãe costumava se preocupar bastante com ela. No jantar daquela noite a menina aproveitou o fato de estarem seu pai e sua mãe juntos para falar sobre o assunto.

- Mãe, pai eu posso ir em um acampamento com a Bra e a Marron aqui mesmo na montanha Paoso?

- Sim.

- Não. – Gohan e Videl responderam simultâneamente. E isso deixou Pan confusa.

- Sim ou Não? – Pan Perguntou.

- Não, você é muito jovem ainda, pode ser perigoso vocês três sozinhas a noite no meio de uma floresta... – Videl foi interrompido por Gohan.

- Ah Videl, as meninas são fortes e perigo vai ter pra quem for se meter com elas, principalmente com você não é mesmo Pan? – Disse Gohan, sorrindo para Pan que correspondeu ao sorrizo do pai.

- Ai Gohan que belo pai você é... – Disse Videl indignada com a atitude do marido.

- Eu só acho que irá ser bom para Pan, passar um tempo com as meninas nessas férias. – Disse Gohan tentando se explicar. Pan aproveitou a deixa do Pai para insistir um pouco com a Mãe, colocou sua melhor cara de cachorro sem dono, se preparou e:

- Mãe, por favor, estou tão entediada aqui, nunca tem nada para fazer, e estou com tantas saudades das meninas, sinto falta de amigas, nunca tenho com quem compartilhar minhas conversas, me sinto tão sozinha aqui. – Disse Pan que no fundo torcia para que seu drama tivesse dado certo.

- Ah meu bem, eu sei que talvez se sinta sozinha, mas isso é tão perigoso. – Disse Videl.

- Ah, mãe mais será só alguns dias e outra a Bra e eu somos muito fortes e, além disso, não somos mais crianças, tenho certeza que não vamos ter problemas com isso.

- Não Pan, eu acho que você é muito jovem ainda para uma coisa desse tipo, sinto muito filha. – Videl disse encerrando a conversa, porém Pan não desistiria assim tão facilmente.

- Mas Mãe, eu já fui para o espaço e lutei com muita gente! Porque não poderia passar alguns dias aqui mesmo?

- Você foi para o espaço sem o meu consentimento e outra você estava com seu avô e o Trunks. – Videl suspirou profundamente e audívelmente. – O que quero dizer Pan é que se não tiver pelo menos um adulto com vocês, você não vai e não precisa mais insistir, porque já esta decidido você não vai. – Dito isso videl voltou a comer tranquilamente.

- Mas mãe a Marron tem 20 anos... – Foi interrompido pelo riso de sua mãe.

- Eu disse não. – Respondeu séria voltando a dar atenção a comida enquanto a sua frente sua filha colocava a maior carranca possível no rosto e durante aquele jantar a menina não disse mais nada, sabia que não iria adiantar recorrer a seu pai, pois quando sua mãe tomava uma decisão, era aquela e acabou.

Enquanto isso Marron também conversava com seus pais sobre o acampamento com as meninas.

- Mãe, pai, a Bra, Pan e eu vamos acampar na motanha Paozu, neste fim de semana ok? – Disse a loira tranquilamente.

- Quanto tempo vocês irão ficar lá. – Perguntou 18 enquanto comia tranquilamente.

- Não sei ainda mãe, mas provavelmente será alguns dias. – Respondeu Marron.

- E a faculdade? – Perguntou Kuririn.

- Ah, tranquilo pai, não irá atrapalhar, além do mais estou de férias e estudei esse tempo todo, então acho que não fará mal me divertir um pouco. – Disse a moça alegremente.

- Realmente filha, você anda estudando bastante, merece mesmo um descanço. – Disse Kuririn.

Logo mais a noite Pan resolveu contar para as meninas que seus pais não haviam deixado que ela fosse. Discou o número das duas em uma ligação tripla e aguardou até que Bra atendeu primeiro.

- Oi Pan, e aí já ta arrumando as malas? – Bra perguntou alegremente.

- Quem me dera...

- Oi meninas e aí? – Perguntou Marron.

- Meus pais não deixaram, disseram que só poderei ir se tiver um adulto por perto, caso contrário não vai rolar. – Pan disse diretamente o motivo da ligação.

- Mentiraaa! – Disse Bra indignada. – Não é possível achei que o seu pai não fosse ligar de você ir. – Completou a menina.

- Meu pai não ligou, chegou até a me dar força, mas o problema foi minha mãe. – Disse Pan um tanto irritada.

- Não dá pra você dar uma choradinha pra ela deixar? – Perguntou Marron.

- Não, quando minha mãe diz não, é não mesmo... Ela disse que só posso ir se tiver um adulto junto, affeeee! – Diz Pan e as meninas ficaram em silêncio por alguns segundos.

- Já sei, Pan porque você não chama o Goten para ir com a gente, tenho certeza absoluta que sua mãe vai deixar se ele for, já que ele é adulto. – Bra anúnciou sua ideia com uma alegria imensa.

- O Tio Goten não vai querer ir. – Disse Pan

- Não custa tentar Pan. – Disse Maron.

- Ta eu vou tentar, mas não prometo nada... Mas e os pais de vocês deixarem tranquilamente?

- Sim. – Marron disse tranquila.

- Minha mãe A-DO-ROU a nossa ideia. – Disse Bra.

- A Bulma é fantástica. – Pan ria, tinha ouvido falar do jeito aventureiro de Bulma e sabia que ela jamais impediria Bra de fazer qualquer coisa que fosse uma aventura divertida para a menina, já que ela própria era assim quando jovem. - Mas e seu pai deixou? – Perguntou Pan.

- Não disse nada a ele ainda, mas com certeza ele vai encrencar, mas eu estou tranquila já que a mamãe ta do meu lado, eu com certeza vou. – Afirmou Bra confiante.

Com isso as meninas encerraram a ligação e Pan começou a pensar como convenceria seu tio a ir com elas para um acampamento onde ele seria o único homem.