Linha Tênue escrita por TAYAH


Capítulo 7
Outro ângulo - Regina


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi mais difícil de escrever do que eu imaginei. Não que seja super elaborado, mas eu realmente tive um pouco de dificuldade.

Como não tivemos ouat esse domingo, pelo menos fanfic vocês vão ler. De coração espero que vocês gostem.

Capítulo baseado no episódio 3x07 e o início do 3x08

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/431900/chapter/7

Sai daquele lugar o mais rápido que pude. Eu estava com raiva, muita raiva. Raiva de todos eles. Raiva por Emma não ter confiado em mim, não ter ficado ao meu lado. Já era tortura demais ter Hook em cima dela... ir atrás de seu amorzinho perdido era pedir muito da minha boa vontade. Eu realmente não tinha mais estruturas para continuar com eles, não depois daquela.

Eu precisava ficar longe de Emma, o mais longe possível.

Eu caminhava pela mata escura. A ira dentro de mim falava tão alto que eu queria esganar a primeira pessoa que eu visse pela frente. Mas confesso que a raiva que eu estava, era ainda maior por todos aqueles sentimentos que me pertenciam. Eu estava me sentindo franca, vulnerável, desabrigada... Era como se meus muros tivessem sido derrubados e eu estivesse sendo atacada pelo inimigo, sem ao menos poder me defender. Aquilo sim estava me fazendo derramar lagrimas de fúria. Lagrimas que escorriam silenciosamente pelo meu rosto, mostrando-me que eu estava sendo derrotada.

Eu não podia deixar aquilo acontecer. Eu não tinha o direito de deixarem me invadirem depois de tantos anos reforçando aquela muralha impenetrável. Como que eu pude deixar alguém como Emma Swan dominar meus sentidos e minha sanidade.

Aqueles sentimentos por ela, tão distintos e comuns ao mesmo tempo. Que só me faziam sentir mais e mais raiva de mim. Aqueles sentimentos que nem sabia dizer ao certo quais eram. A única certeza de toda aquela loucura era que... Eu queria ver Emma feliz, mas meu coração era esmagado só de pensar nela com qualquer pessoa no mundo. E a única resposta logica que eu conseguia achar em minha mente era “Se ela ficar com alguém você perde... e perde Henry também”.

Na verdade muitas outras coisas se passavam em minha mente, mas eu apenas as ignorava, fechava os olhos e balançava a cabeça tentando espanta-las, porque eram coisas tão absurdas que eu não conseguia nem mesmo repetir para mim. Eu só tinha que me focar no que havia ido fazer naquela ilha maldita. Resgatar meu filho. Naquele momento eu sentia a Operação Henry toda em minhas mãos.

Depois de caminhar mais um pouco eu consegui me calmar.

Sem ao menos procurar encontrei Rumple com uma falsa Belle, que na verdade nada mais era do que uma daquelas sombras da ilha, provavelmente a de Pan.

Discutimos de inicio, mas logo entramos em acordo. Por mais que tenhamos nossas diferenças, sempre soubemos trabalhar bem juntos. Gold me confessou que para derrotar o Pan ele teria que morrer, mas arrumamos um jeito de reverter aquela situação. Sempre arrumávamos um jeito, nós sim, sempre fomos uma boa equipe. Consegui até me senti mais confortável perto dele, com Rumple eu sempre pude deixar meu lado negro falar mais alto. O que era bem mais cômodo para mim.

Fomos até a praia e lá chamei por Ariel, sereias podem viajar por reinos, mesmo sem portais. Pedimos para que ela fosse até Storybrooke e buscasse uma coisa na loja de Gold. Que por sua vez enfeitiçou uma concha e a entregou, apenas Belle poderia receber aquele recado, apenas ela poderia achar o que precisávamos. A vida do meu filho estava nas mãos daquelas duas idiotas.

Nós sentamos ali mesmo, teríamos que esperar até ela voltar. Não sei quanto esperaríamos, já que em Neverland o tempo não existe.

— Você acredita mesmo que a Belle vai conseguir? – Eu perguntei preocupada depois de um tempo, era a vida do meu filho que estava em jogo. Ele pensou por alguns segundos até responder, com os olhos fixos na água.

— Sim eu acredito. – Sua resposta completamente convicta, como se confiasse nela acima de tudo.

— Tem certeza, ou isso são apenas seus sentimentos te cegando? – Falei um pouco de arrogância, mas nada que não fosse comum, ainda mais para ele.

— Ou talvez sejam meus sentimentos me iluminando. – Ainda admirando o horizonte.

— Você a ama mesmo. – Eu perguntei me sentindo confusa, tentando analisa-lo. Será que até o senhor das trevas era capaz de amar?

— Está com inveja? – Perguntou debochado, com aquele sorrisinho irônico nos lábios.

— De quem? Da Belle? – Eu ri de tamanha idiotice ele havia dito. Por qual motivo eu teria inveja daquela lerda? - Não, acho que não!

— Não, não... – Ele estava se divertindo com aquilo. - De ter alguém... – Seu sorriso irônico ainda permanecia em seu rosto. – Inveja por não poder... ou não ter coragem... – Eu o encarei sem entender, ele desviou o olhar ainda sorrindo. Do que exatamente ele estava falando? Era como se soubesse de alguma coisa, da qual nem eu sabia.

Mas o pior não era aquilo. O que me deixou ainda mais instigada, irritada, confusa e sem palavras no instante que ele havia dito aquelas palavras “De ter alguém... inveja por não poder, ou não ter coragem” foi o fato de Emma Swan surgir em minha cabeça como fogos de artifícios. Me surpreendendo e me deixando estranhamente encantada ao mesmo tempo

Meu peito doeu e minha cabeça voltou a dar voltas. Algumas coisas começaram a ficar ainda mais claras em minha mente. Coisas que eu não queria ver, não queria entender, não poderia aceitar. Já era muita ironia do destino sermos mães do mesmo filho, já era estranho demais Emma morar em minha mente. Aquilo não poderia ficar pior. Eu não podia deixar que ela me tomasse por inteira. Eu tinha que ser forte.

Olhei para Rumple que ainda encarava a água com calma. Apenas esperando por Ariel. Aquele homem tão temido por todos, totalmente sem piedade. Que qualquer um faria de tudo para nunca cruzar o caminho dele. Era nada mais, nada menos do que um simples homem lá no fundo. E por mais que eu negasse até mesmo para mim, eu estava mesmo com inveja... Inveja de até o Senhor das Trevas ter o seu final feliz.

Qual era o problema comigo afinal?

— Como alguém como você pode amar e ser amado? – Eu perguntei impulsivamente. Não que eu não estivesse curiosa com aquilo. Mas foi completamente sem pensar.

— Do que está falando? – Seu olhar era incrédulo, como se eu tivesse dito alguma besteira.

— Não, nada... esquece – Eu me senti uma idiota por ter perguntando aquilo. Era como se eu tivesse acabado de contar todos meus segredos obscuros a ele. Que me olhava curioso, sua expressão havia mudado para seu tradicional sorriso irônico.

Eu desviei o olhar, não queria que lesse meus olhos, não queria mostrar ainda mais meus segredos ao Senhor das Trevas... Mesmo as vezes tendo certeza que ele sempre soube de cosias que nem nunca imaginei saber.

O silêncio entre nós não durou nem dez segundos. Foi apenas o tempo que eu levei para olhar o horizonte e a lua que nos iluminava no céu.

— Bella é diferente das outras pessoas... – Ele começou a dizer encarando a lua, como eu estava fazendo antes. – Ela consegue ver em mim o que mais ninguém consegue. – Ela se virou para me olhar, sua expressão não era sarcástica como de costume. – Ela desperta o meu lado bom, me faz querer ser uma pessoa melhor. – Suas palavras sinceras só me faziam pensar ainda mais em Emma. – Ela consegue me ler apenas com um olhar, consegue saber o que estou sentindo sem eu dizer nada, como se estivéssemos conectados o tempo inteiro... – Era como se ele estivesse falando de Emma para mim e não da Belle. – Ela, apenas ela não me vê como o Senhor das Trevas, Belle me vê como Rumpelstiltskin, e me aceita mesmo eu sendo um monstro... Ela acredita em mim. – Meu coração estava martelando em meu peito, não era possível tudo aquilo que ele estava dizendo se encaixar perfeitamente na relação que eu tinha com a outra mãe do meu filho. – Somos como o bem e o mal juntos, a união perfeita. Somos o incomum, como uma noite de eclipse, rara e deslumbrante... – Fiquei alguns segundos refletindo sobre aquilo, estava sentindo que minha cabeça ia explodir a qualquer momento. Porque aquilo estava acontecendo comigo?

— E como você descobriu que poderia amar outra vez? – Eu perguntei sem pensar, fazendo-me senti ainda mais idiota. O que o fez me olhar com aquele sorriso irritante.

— Está me pedindo conselhos amorosos Regina? – Ele disse em tom de deboche com um sorriso ainda mais irritante. Eu estava agindo apenas por impulso, como se um outro eu tivesse me manipulando a dizer aquelas cosias.

— Não, claro que não! – Eu disse com desdém. – Apenas curiosidade. – Ele soltou uma risada única, como se eu fosse ingênua em achar que estava enganando ele.

— Ela era minha prisioneira e eu a deixei partir, eu estava com medo dela me dominar, medo dela entrar no meu coração e mudar aquilo que eu demorei tanto tempo para construir... Medo que ela derrubasse minhas barreiras... – Ele disse me olhando nos olhos, como se falasse de mim e não dele. – Mas ela voltou e naquele instante eu soube que seria para sempre. Não foi fácil de aceitar o que eu sentia e eu demorei muito tempo para acreditar que poderia sim ser amado... – Ele olhou para a lua por alguns segundos e logo prosseguiu. – Tanto tempo que acabei perdendo-a. – Ele me lançou um olhar me culpando, mas eu ignorei. – Mas quando se tem amor verdadeiro, nada pode realmente tirar isso de nós. Pode levar vinte oito anos, mas ele sempre volta um dia... – Ele me olhava como se pudesse ler minha mente, aquilo era bem incomodo. – Não importa o tamanho dos seus muros, quando se trata de amor verdadeiro ele sempre da um jeito de ultrapassar os limites. – Ele sorriu como se me desse um conselho e desviou seu olhar para a água. – As vezes o amor surge dos lugares mais inusitados e de maneira mais estranha ainda... – Ele sorriu para mim como se soubesse de todos os segredos do mundo e foi caminhando em direção a água, me deixando sozinha sentada a aquela pedra.

Fechei os olhos e respirei fundo tentando levar oxigênio ao me cérebro. Aquelas informações foram demais para mim. Não era possível Belle ser para Rumple, igualmente como Emma era para mim. Aquilo não poderia está acontecendo comigo, não era possível que aquele poderia ser o meu final feliz.

Estava difícil de respirar, era como se eu precisasse tirar aquilo de dentro do meu peito. Como se entender tudo aquilo fosse me trazer o ar de volta e quem sabe até minha paz.

Flashs de lembranças começaram a surgir na velocidade da luz... Era minha mente repassando tudo que vivi com Emma. Repassando de uma maneira completamente diferente, de um modo que eu nunca havia me deixado pensar antes.

No dia em que Emma Swan entrou em minha vida, no dia em que meus olhos cruzaram com os dela pela primeira vez, foi como ouvir um trovão no silêncio de uma madrugada. Seus olhos tão intensos, confusos e desesperados, que eu me perdi naquele verde único. Seu sorriso sem graça me quebrou por dentro, eu sabia que algo grande estava por vi, mas nem imaginava o que seria. Ela era linda, realmente linda, linda e única como o nascer do sol.

Mais e mais imagens se passavam e a cada segundo tudo ficava mais nítido.

Quando Emma cortou minha macieira eu me senti enfurecida. Mas eu havia adorado aquele desafio, ela não tinha medo de mim e aquilo era realmente incrível, era excitante saber que existia alguém no mundo que ainda pudesse me fazer sentir algo tão intenso.

Incrível rever minhas situações de outro ângulo. Só naquele momento as coisas começaram a fazer sentido... Em como bem ou mal eu sempre confiei nela. Em como eu me senti a pior pessoa do mundo quando ela não confiou em mim. Em como meu coração sempre batia mais forte com sua presença. Em como estranhamente sempre me dava sede quando eu olhava para seus lábios. Em como minha pele sempre queimava quando tocava a dela. Em como eu sempre tentava dar o meu melhor para não decepciona-la. Em como eu adorava nossos brigas, porque era o único momento em que sempre ficávamos tão perto...

Só naquele momento eu entendi meu coração, eu pude compreender o porquê dele ter começado a perder a escuridão quando Emma se aproximou. Só naquele momento eu pude entender aquela magia para tenta faze-la dormir... não tinha dado errado como havia pensando, muito pelo contrario, era apenas nossos sentimentos sendo passados em forma de energia uma para a outra. E o melhor de tudo era... Emma tinham bons sentimentos por mim, não sabia como e nem quais, mas eram bons e reconfortantes... E só de pensar naquilo me deu um frio na barriga me arrancando um leve sorriso. Eu estava me sentindo uma idiota.

“Só o amor verdadeiro pode transcender reinos e quebrar qualquer maldição” a voz de Rumple falou em minha cabeça, fazendo-me lembrar de quando eu estava tentando rodar aquele maldito chapéu para abrir um portal e ele não funcionava. Tentei varias e varias vezes, mas somente quando Emma tocou em meu braço que tudo funcionou. Foi sua energia junto com a minha que fez com que conseguíssemos transcender reinos.

É eu estava ferrada... muito ferrada. O destino havia mesmo pregado uma grande peça em mim, seria até cômico se não fosse tão trágico.

Eu não sei o que era pior, não entender o que se passava comigo, ou ter consciência do que estava sentido. Porque independente de tudo isso, mesmo meu sentimentos sendo tão intensos, ela ainda era Emma Swan, filha de Snow White e nada daquilo estava certo, nada daquilo deveria está acontecendo. Eu precisava dar um jeito de esquecer aquela loucura. Aquele turbilhão de sentimentos era inaceitável, eu não me dava o direito de sentir tais coisas por Emma, não por ela. Era pior do que eu poderia imaginar.

— Ela voltou... – Por milésimos de segundos achei que Rumple estivesse falando que Emma havia voltado, mas era aperas a mulher peixe.

Depois de pegarmos o que Ariel nos trouxe, a caixa de Pandora, que seria capaz de prender Peter pela eternidade lá dentro, voltamos para a mata. Agora que tínhamos como derrotar o Pan, eu finalmente estava me sentindo segura...

Foi muito bom a sereia ter conseguido o que precisávamos, fez com que meu foco em Emma se desviasse um pouco, agora era em Henry que eu tentava me concentrar, no meu filho perdido que precisava ser encontrado o mais rápido possível. Nada daquela porcaria de sentimentos era realmente importante, talvez eu só estivesse ficando louca. Eu só tinha que me focar na Operação Henry.

— Apesar de nossas diferenças...– Eu disse depois de um tempo em silêncio. Minha cabeça tinha que ser ocupada. – Eu posso sempre contar com você para as coisas. Diferente dos outros... – É claro que Emma não se incluía. - E você estava certo, eles são apenas peso...

— E onde eles estão? – Ele perguntou como se não tivesse interessado.

— Bem, o Pan disse que Neal estava vivo, e é claro, Emma foi atrás da isca. – Tentei ser indiferente, não queria que ele notasse que eu havia ficado com raiva dela por isso. – Que é uma perda de tempo... – Só naquele instante eu me lembrei que Neal era filho dele. – Ah.. sinto muito. - Eu não quis ofende-lo. Mas que era idiotice eles irem atrás de um doador de espermas morto isso era.

— Não, não sinta, ele está vivo. – Ele disse ao parar de andar e se virar para mim. Senti meu coração disparar levando raiva para todo o meu corpo.

— O que? – Eu perguntei com pressa, esperando que aquilo fosse mentira.

— Pan não mentiu... – Ele disse sério me olhando nos olhos, era como se ele quisesse saber o que eu estava sentindo com aquela noticia. – Meu filho está nessa ilha... – Seu sorriso irônico de sempre parecia querer me provocar. – Eu o vi...

— Você o viu e... – Eu não queria que ele visse por meus olhos o que eu estava sentindo, eu realmente queria que Neal estivesse morto. – Simplesmente o deixou sozinho? Se separou dele? – Ele movimentou a cabeça como quem diz talvez. – Mas você tem certeza que é ele? E se Neal for como a Belle que estava com você? E se é apenas a sombra de Pan se passando por ele? – Eu não queria acreditar naquilo.

— Não Regina, era ele. – Ele disse com certeza na voz. O que fez meu coração se desmanchar.

Emma tinha conseguido seu amor de volta. E aquilo me deixou... completamente arrasada, triste e ainda mais irritada. Tive vontade de chorar, mas chorar de raiva de mim, raiva dos meus sentimentos, raiva daquela dor que me consumia, raiva por ter deixado que ela chegasse tão perto de mim. Era tudo minha culpa. Respirei fundo e me concentrei em manter-me como uma pedra de gelo. Ninguém precisava saber que eu estava completamente quebrada por dentro. Eu só tinha que arrumar um jeito de arrancar aquilo do meu coração.... eu precisava, mas eu sabia que não iria conseguir.

Antes que Rumple percebesse algo, me lembrei que Neal era o único que já havia saído daquela ilha sem a autorização de Pan. Pelo menos agora eu iria conseguir tirar Henry daquela maldita ilha.

— Você sabe que ele deve ter um jeito de sair dessa ilha não é? – Eu disse como se nada no mundo estivesse me abalando.

— Isso a gente vê depois... depois que recuperarmos Henry. – Ele disse dando as costas e voltando a caminhar, eu o segui. Mas alguma coisa estava errada naquilo, não que me importasse a relação deles, mas tinha algo a mais.

— Vai diz, tem alguma coisa que não está me contando. – Ele parou de anda olhando-me novamente. - O que exatamente aconteceu quando vocês se encontraram?

— Tudo que precisa saber. – Ele disse sério, algo tinha mesmo acontecido. - É que na próxima vez que vê-lo vai ser para colocar Henry nos braços dele. Quando pai e filho se reunirão. – Terminou dando-me as costas outra vez.

Voltamos a caminhar e eu já nem sabia mais para onde estava indo. Quer dizer eu sabia qual era o destino final, mas o caminho percorrido passava por mim como um monte de ‘nada’. Agora que Neal estava realmente vivo, eu ia perder tudo... Emma ficaria com ele e levaria meu filho junto. Não era possível que eu ia mesmo ficar sozinha no mundo, não era possível que Greg estivesse mesmo certo. Eu era uma vilã... e vilões não poderiam ter finais felizes.

Achei que fosse ficar sozinha com Rumple ainda por um bom tempo, mas para a minha grande surpresa demos de cara com o grupo dos unicórnios felizes.

Neal estava mesmo vivo e ao lado de Emma, aquilo fez meu sangue ferver.

Eu tinha mesmo que resgatar logo o meu filho e sair daquele lugar. Eu não ia aguentar ficar convivendo com aquilo, não tão perto de mim. Já era insuportável com Hook em cima dela, agora com seu amor de volta, as coisas ficariam mil vezes pior para meu coração. Emma tinha que ser feliz e aquilo não aconteceria comigo ali. Eu precisava mais que tudo me afastar dela, ou eu acabaria fazendo o que sempre faço... Eu não aguentaria vê-la sofrer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então pessoas lindas, me digam, agora que Regina está ciente das coisas... como acham que ela vai levar isso? E o capítulo em geral, como ficou?