A Bruxa Semideusa - Missão Marotos escrita por LyBook


Capítulo 3
O Chapéu Seletor


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora. Obrigado para todos que deixaram os comentarios, amai todos! Espero que gostem!



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P.O.V. Mellany
Eu e os outros pegamos nossas malas e descemos do trem junto com os outros alunos. Dessa vez eu mesma levei minha mala, não precisam encher o saco, tá?
Eu só tinha deixado o Remo levar a minha hoje cedo na estação por que eu o achei gentil, podem parar de pensar besteiras. Claro que eu tinha achado ele bonito, gentil, engraçado... Para. Eu não estou aqui para arranjar namorado, e se eu fosse namorar alguém, eu só conheço o Remo a menos de um dia, e eu não sou daquelas fáceis de se conquistar.
Mas voltando, eu perdi o rumo da conversa de novo.
Então, eu os meninos e as meninas pegamos nossas coisas e começamos a seguir para fora do trem com o resto dos alunos. Eu percebi que várias meninas ficavam olhando para James, Remo e Sirius e mandando sorrisos oferecidos. Eu acho que o que Remo disse sobre James e Sirius serem galinhas era verdade, mais por algum motivo desconhecido eu não gostei de algumas estarem olhando para Remo. Vi também que algumas pessoas (tirando as meninas oferecidas) estavam olhado pra mim e franzindo o cenho, acho que estavam se perguntando quem eu era. Olha eu não sou daquelas que faz de tudo para aparecer, mais também não nego que gosto de atenção de vez em quando. Acho que é porque eu fui criada num lugar onde todos aprendem a sobreviver, e não são todas as pessoas que gostam de lutar pela própria vida e também pela a dos outros. Acho que por isso eu sou um pouco carente. Droga, sai do importante de novo. Voltando...
Descemos do trem e eu percebi que estava muito frio na minúscula plataforma. Assim que desci minha mala do trem eu ouvi uma voz grossa chamando.
– Alunos do primeiro ano por aqui! chamava um homem três vezes maior que um adulto normal. Eu não fiquei tãoooooo impressionada porque eu já tinha matado muitos ciclopes enormes, mais o homem era bem grande.
O homem gigante olhou para nós e acenou.
– Olá marotos, meninas. Tiveram boas férias? ele pergunta, eu acho que ele ainda não tinha me notado.
– Tivemos sim, Hagrid, obrigado. diz James.
O homem chamado Hagrid me olha mais atentamente e parece perceber quem eu sou.
– Há sim, e você deve ser Mellany Mollark, a nova aluna certo? ele pergunta em um tom gentil.
Eu tinha acabado de concluir que gostava do grandão.
– Isso mesmo. eu respondo.
– Bem, me pediram para te falar que a professora McGonagall está te esperando na entrada de Hogwarts. ele me diz.
– Ta bem, obrigada. eu digo e começo a andar junto com os meninos e as duas meninas.
Ficamos andando por um tempinho até que chegamos a lugar cheio de carruagens puxadas por uns cavalos quase esqueléticos com assas. Eu nunca tinha visto aquele animal, era impressionante. Os outros meninos começam a andar para dentro da carruagem, mas eu vou em direção ao bicho parado mais à frente.
– Hã, Mel aonde você vai? me pergunta Lene.
– Eu só vou fazer carinho no animal que está puxando a carruagem. eu falo estranhando a pergunta.
– Mel eu acho que aquela garota te bateu com o trem forte demais. Nada puxa a carruagem, ela anda sozinha. fala Sirius em um tom debochado.
Mas do que eles estavam falando? É claro que a carruagem não andava sozinha, será que eles não podiam ver o bicho?
– Mas do que...- eu iria falar mais fui cortada por Remo.
– São Testrálios, Mel. Só podem velos as pessoas que já viram a morte. ele explica em um tom triste. Os outros parecem curiosos.
– E você nunca falou isso pra gente Aluado? Nos marotos deveríamos saber que existem animais invisíveis em Hogwarts. fala James com um bufo.
Pela expressão de Remo acho que ele nem ligou para o que James disse. Nesse meio termo que eles discutiam eu comecei a passar a mão nas costas do animal. Percebi que estava silencio entre a gente, e acho que sei a pergunta que eles devem estar se fazendo.
– Quem você viu morrer Mel? Lily perguntou finalmente.
– Pode acreditar, Lily, já vi muita gente morrendo. eu falo simplesmente e entro dentro da carruagem, mostrando que eu quero encerar o assunto.
Eu não iria falar para eles que a cada verão pelo menos uma pessoa morria em batalha ou era simplesmente morto por um monstro. Todos entraram e a carruagem começou a andar. Depois de um minuto nós já estávamos conversando novamente e dando risada.
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Quando finalmente a carruagem parou, eu já tinha tido muitos ataques de risos, principalmente quando o Sirius e o James davam um de modestos e eu cortava o barato deles, a cara que eles faziam era impagáveis.
Quando descemos da carruagem eu vi que a professora que eu não lembrava o nome estava me esperando mesmo.
– Srta. Mollark? ela me perguntou.
– Eu mesma. respondo quase não conseguindo segurar a risada, aquela mulher era rígida como uma pedra.
– Venha comigo por favor, você será selecionada depois dos primeiros anos. ela diz e começa a andar em direção ao interior do castelo.
Coloco minha mala junto com a dos outros alunos e me despeço dos meninos, que gritam boa sorte. Começo a andar seguindo a professora. Ela me leva a uma sala que percebo que tem uma porta para lado lateral de onde os professores estão sentados, acho que vou sair por ali e ser selecionada pelo chapéu doido que Hecate me disse.
A professora me mandar ficar ali e só sair quando eu for chamada, então ela sai para pegar os primeiros anos. Fico observando o alunos entrarem. Vejo os meninos e as duas meninas entrarem e sentarem na mesa que está no canto direito. Vejo os mau encarados do outro lado, na mesa do canto esquerdo, alguns outros com um ar de nerd sentarem em uma das mesas do centro e outros com caras bondosas na outra mesa. A maioria dos professores já estavam sentados, menos a professora que me acompanhou. No centro da mesa estava um homem velho com barba e cabelos brancos. Acho que ele era o diretor Dumbledore, mais na minha opinião ele era meio doidinho, de acordo com o que Hecate me disse.
Esperei um pouco até que a professora não sei das quantas entrou junto com um monte de crianças pequenininhas. Ela deixou os alunos em pé em torno das mesas e foi buscar um banquinho de três pernas e um chapéu velho. Ela colocou o chapéu em cima do banco e esperou. O chapéu criou vida e começou a cantar:
Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
mas não me julguem pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
suas cartolas altas de cetim brilhoso
porque eu sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça
que o Chapéu Seletor não consiga ver,
por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifínoria,
casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue frio e nobreza
destacam os alunos da Grifínoria dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
onde seus moradores são justos e leais
pacientes, sinceros, sem medo da dor;
ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que tem a mente sempre alerta,
onde os homens de grande espírito e saber
sempre encontrarão companheiros seus iguais;
ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,
homens de astúcia que usam quaisquer meios
para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não deverão temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
porque sou o único, sou um Chapéu Pensador!
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Até que eu gostei do chapéu doidão, mais se for verdade o que ele disse, quer dizer que ele vai saber de tudo que está na minha mente?
Eu definitivamente não gosto de um chapéu ver todos os meus pensamentos, lembranças e tudo mais. Será que quando ele ver que sou uma semideusa ele irá contar para Dumbledore?
Acho que o único jeito é arriscar, afinal já cheguei até aqui, não vou embora. Pela descrição que ele vez de cada casa, acho que o meu lugar seria na Grifínoria. Pelo menos eu queria ir pra lá.
Observei quando a professora chamou o nome de uma menina, que começou a caminhar e sentou no banquinho, onde o chapéu foi colocado em sua cabeça. Demorou alguns instantes até que o chapéu seletor gritou para todos ouvirem Corvinal!. A menina se levantou e encaminhou até a mesa de sua casa, que estava explodindo em vivas.
E assim foi até que o ultimo menino foi selecionado para Grifínoria. O diretor doidão (resolvi chamar ele assim) se levantou e todos ficaram em silencio.
– Sejam bem vindos os selecionados, e bem vindos de volta para quem está voltando para mais um ano. Gostaria de informar que nossa seleção ainda não acabou. Temos uma nova aluna que irá entrar para Hogwarts no sexto ano, Srta. Mollark. chamou o diretor.
Sai pelas portas laterais e fui em direção ao banquinho de três pernas. Vi que muitos meninos estavam me olhando. Bem, eu não era feia. Tinha o cabelo negro, liso e com algumas voltas no final, meus olhos eram azuis elétricos e eu tinha um corpo bem definido, afinal eu treinava seis horas por dia.
Sentei no banquinho e a professora colocou o chapéu em minha cabeça.
Ah sim, eu sempre quis selecionar alguém como você, e agora estou tendo essa chance. Vejo que você acumulou muita raiva dentro de si, e isso te ajudaria na Sonserina. É também muito esperta, ah sim, muito criativa. Você tem o coração bom, e sempre ira preferir se ferir do que ver um amigo ferido. Mas você já passou por muitas coisas, sendo quem é, já lutou contra muita coisa, sendo no psicológico quanto na guerra. E vejo que você é uma guerreira completa, tem coragem, ousadia, nobreza, força e sabedoria. E também é leal as coisas que acredita. Você tenta esquecer seu passado, mais você nunca pensou que pode precisar do seu passado para viver? É você nunca pensou assim, pelo que vejo. Creio que tem uma casa que te ajudara, e a qual você mais se encaixa. Então você pode se levantar, porque você está na GRIFÍNORIA!
Essa última palavra ele gritou para todos ouvirem. Eu me levantei e segui para a mesa que estava batendo palma animadamente e gritando feito loucos (lê-se James e Sirius).
– Parabéns Mel disse Marlene quando eu me sentei ao lado da Lily.
– Parabéns, agora a gente divide o mesmo dormitório. diz Lily animadamente.
Eu sorriu e olho para os meninos. James e Sirius continuavam gritando, só que um com o outro agora, nem me perguntem o motivo. Remo estava olhando pra mim e sorrindo. Pedro estava comendo, acho que ele não faz muito mais que isto. Nesse momento Dumbledore se levanta e todos ficam quietos, até mesmo Sirius e James.
– Só tenho uma coisa a dizer, antes que fiquem maravilhados com o banquete. Como acho que todos devem saber, um bruxo extremamente das trevas anda solto por ai. Peço a vocês para que tomem cuidado, e sempre acreditem na luz, porque ela sempre estará com vocês. ele diz olhando para cada rosto dos estudantes. E por esse motivo abriremos o clube de duelos para os alunos acima do segundo ano. Agora sei que todos estão com fome, então bom apetite.
Nessa hora todos estavam aplaudindo. Parece que eles gostaram de saber que esse clube de duelos será aberto, e vamos dizer que eu também. Eu sempre gosto quando o assunto é duelo ou luta, e aprender um novo jeito de lutar é interessante pra mim.
Os pratos e jarras que antes estavam vazios se enchem de comida e bebida do nada. Eu olho para a comida e vejo que tem coisas que eu nunca vi na vida. Eu sorriu e começo a pegar algumas coisas e colocar no meu prato, afinal há uma primeira vez pra tudo.
Logo eu estou comendo e dando risada com os meninos e Lily e Marlene. Tenho que admitir que Sirius e James são engraçados, principalmente quando James leva um fora da Lily. Eu também gostei bastante do Remo. Mais só de lembrar do meu último namorado eu sinto náuseas. Mais Remo não é ele, e quem sabe ainda pode rolar alguma coisa. Bem, não sei o que está por vir, só sei que vou tentar aproveitar essa oportunidade que estou tendo, não quero desperdiça-la.
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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim.
Deixem reviews, nem que seja um OIIII pra mim saber que vcs tao ai!
Bjsss



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