I'm Never Changing Who I Am escrita por Moça aleatoria


Capítulo 10
Uma briga pra lá de divina.


Notas iniciais do capítulo

Sete dias certinho ponto pra mim! Primeiro capítulo de 2014 e isso não significa absolutamente nada!
Esse capítulol é basicamente comédia com um pouco de suspense no fim... A fanfic está passando por um momento comédia, então acho que alguns capítulos seguirão assim por um tempo por que Elisa e eu estamos nos dando bem nisso kkkk.
Alias, agora que temos um contador de acessos eu sei que temos muitossssssss leitores fantasminhas que eu realmente gostaria que comentassem, nem se fosse algo apenas como "gostei"ou algo assim, apenas para que eu saiba que voce está ai, está lendo e o que está achando!
ENfim, vou deixar voces lerem agora!



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Eu juro, juro que não era a minha intenção desaparecer do acampamento e aparecer novamente no Olimpo, mas era o que tinha acontecido. Estava no olimpo junto a, como disse Afrodite, a diva, o sexy, o chato, e a destruidora de ships... E Afrodite tinha me chamado de sexy? E Annabeth era a sabichona? Acredito que ela não ache sabidinha tão ruim depois dessa...

–O que eu estou fazendo aqui? –reclamou Dionisio. –eu deveria estar no acampamento jogando pino... quero dizer, cuidando daquelas pirralhos!

–Zeus mandou que eu chamasse a todos. –disse Afrodite. –apenas sigo ordens!

No segundo seguinte, todos os deuses já estavam em seus tronos novamente e não ao meu lado, e eu estava sozinho na frente de todos novamente. Estava quase me acostumando com a sensação de desespero e pânico.

–Basta, vocês! –Zeus colocou ordem. –O assunto é direcionado a Perseu, portanto você está dispensado, Dionisio.

Com um aceno de cabeça farto, o deus evaporou de seu trono, rumo ao acampamento meio sangue, e assim que o fez, Zeus concentrou seu olhar severo e desaprovador em mim. Desviei o olhar, meu pés tinham ficado subitamente interessantes, cocei a nuca e voltei meu olhar para Zeus. Sim, ele continuava me encarando.

–Ahn, eu fiz algo errado?

–O que você acha, Perseu? –ele respondeu.

–É, eu acho que fiz algo errado.

–Foi uma pergunta retorica! –ele gritou. –Não se deve sair de uma reunião divina sem ser liberado e não se deve ir para o... Aonde ele foi mesmo?

–Depende, isso foi outra pergunta retorica? –perguntou Apolo.

–Não!

–Acampamento meio sangue. -respondeu Afrodite, fazendo Zeus desviar sua ira de Apolo e se voltar a se concentrar em mim.

–Bem, não se deve ir para o acampamento meio sangue e deixar o resto de nos esperando!

–Mas eu não sai, eu fui empurrado do olimpo! –retruquei. –doeu pra caramba, sabia? –disse mais especificamente para Ares, que soltou uma gargalhada divertida de seu trono. –Não tem graça!

–Não tem mesmo! –Hefesto retrucou a meu favor. –mas pelo menos alguém sabe agora como é cair dessa merda. –olhou de canto de olho para Hera, que fez-se de ofendida.

–Hefesto, não comece esse assunto novamente! Eu já disse que...

–Basta! –gritou Zeus pela decima vez no dia. –que droga, fiquem quietos e me deixem continuar a maldita frase! –todos se calaram. –finalmente. O que eu ia dizendo é que voce, Perseu Jackson, não pode sair por ai visitando quem bem entender. Voce é um deus agora, tem grandes poderes em suas mãos e deve saber usa-los e, como todo deus novato, terá um tempo para aprender a usa-los bem e sabiamente. E terá, é claro, um deus maduro, sábio e responsável para ensiná-lo. –ele disse. –no caso, Apolo.

–Eu? –Apolo se sobressaltou no trono.

–Sinceramente, pai, voce tem uma péssima definição de maduro, sábio e responsável. –disse Artemis.

–Ah é? Se é assim ensine ele voce, maninha! –rebateu Apolo.

–Eu tenho trabalho a ser feito. Tenho uma nova caçadora no grupo! Além do mais, Apolo, voce te ideia da quantidade de monstros que temos a solta depois da guerra dos titãs? Temos monstros pelo pais inteiro! Me surpreendo que ninguém tenha morrido ainda!

–Nem são tantos assim... –disse Apolo. –Além do mais, ninguém liga! –ele abre os braços, exagerando. -Acha mesmo que alguém vai morrer por causa disso?

–Com licença? Eu quase fui morto por um esses dias, sabe? –todos eles me ignoraram, como sempre faziam.

–Sem chance, Apolo.

–E Afrodite? Ela nunca faz nada pelos novatos! –a deusa do amor tirou os olhos das unhas e os arregalou para mim, então abriu um sorriso doce.

–Ah, eu poderia! –ela recebeu olhares assustados tanto de Ares quanto de Hefesto, que em seguida se viraram para mim. Oh merda.

–Não, não, não! –disse Artemis. –tento em vista que o último trabalho de Afrodite com Perseu envolveu uma de minha mais jovens caçadoras eu não aceitarei que Perseu tenha contato com o Amor tão cedo!

–Destruidora de shipps! –gritou Afrodite.

–Vulgar! –berrou Artemis de volta.

–Mas que merda é shipp? –perguntou Hefesto pera Apolo, que deu de ombros e olhou para mim em dúvida.

–Nem faço ideia. –respondi.

–Quietas! –respondeu Zeus, então Afrodite deu a língua para Artemis, que girou os olhos e apoiou o queixo na mão. –E Apolo, não dificulte as coisas!

–Ué, mas se querem alguém sábio e responsável por que não mandam Atena? Sabe, deusa da sabedoria bem ali, gente! –ele apontou para a deusa, que o encarava com os olhos cinza sérios e julgadores.

–Fui eu quem treinou Dionisio quando voce disse a mesma coisa da última vez, lembra-se, Apolo?

–Mas isso foi a séculos atrás!

–Eu também tenho o olimpo inteiro para arquitetar, sabia? –soltou a deusa, a beira de um ataque de fúria. -Nada disso, é a sua vez. O novato é seu.

Os olhos da deusa era frios e severos, tanto que Apolo se calou. Atena tinha tais poderes sobre todos, até mesmo os deuses, ela tinha uma postura tão firme e séria que conseguia tanto respeito capaz de fazer o sol se calar, literalmente falando.

No entanto, Apolo ainda olhou para os demais olimpianos, parecia procurar desesperadamente que alguém se voluntariasse por ele. Ninguém o fez. Apolo contorceu o rosto em uma careta.

–Droga!

–Nossa, obrigado, me sinto muito bem vindo agora.

–Nada pessoal, Percy, apenas prefiro ficar tipo, em Miami curtindo o sol e... Quantos anos voce tem mesmo?

–16.

–E... paquerando garotas a ensinar deuses novatos.

–Voce é nojento. –disse Artemis com uma careta. – e idiota

–E voce é chata. –imitou a irmã – e baixinha.

–Ora, seu...

–Mas isso nao importa, -continuou Zeus, como se os gêmeos não estivessem prestes a tentar um homicídio divino duplo -por que voce, Apolo, vai ensiná-lo querendo ou não. –disse Zeus, com tom repreendedor. –E o ensinará aqui mesmo, no Olimpo.

–No Olimpo? Nem pensar! –se intrometeu Atena. –eu tenho trabalho aqui. Acabei de terminar o planejamento da nova estrutura do olimpo e irei começar as obras! Não posso ter um deus aprendiz aqui enquanto faço as obras do Olimpo!

–Por que não? –perguntou Afrodite.

–Por que tem que estar perfeito. Veja, voce terá que olhar para esse lugar para o resto da eternidade, melhor que seja um local agradável, não? –a deusa o amor se calou, por que Atena sim sabia fazer os demais se silenciarem.

–Tudo bem, tudo bem. –disse Zeus, com um tom cansado. –alguma outra sugestão?

–E se...

–Não, Apolo, Miami está fora de questão.

–E o acampamento meio sangue? -sugeri, e pela primeira vez na noite eu consegui a atenção de cada ser divino na sala para mim. Eu tentava decidir se isso era bom ou ruim.

–O acampamento meio sangue é um lugar para meio sangues, não para deuses. –disse Zeus.

–Eu sei, eu sei. Mas veja bem: eu conheço com a palma da minha mão, é um lugar com que estou familiarizado, tem arenas de batalha e tudo que se é preciso para qualquer tipo de treino que eu precise, além de também ser um espaço enorme.

–Dionisio não vai gostar disso. –disse Apolo, mas já esboçando um sorriso divertido e quase me fazendo perder a visão. Mas eu não achava que fosse possível, então só precisava me acostumar com o brilho excessivo. –Gostei da ideia!

Os deuses trocaram olhares, ninguém parecia ter nenhuma ideia melhor sobre o assunto.

–Tudo bem, está resolvido, Perseu Jackson terá seus treinos no acampamento meio sangue junto com Apolo. E como não temos espaço para mais um deus no Olimpo por enquanto e Atlanta não foi reconstruída para que possa de hospedar com seu pai, Perseu ficará no acampamento em tempo integral, mas Apolo deve partir para por o sol, passar o período de Artemis no Olimpo e então iluminar a Terra em um nascer do sol e voltar ao acampamento com Perseu.

Traduzindo para a minha língua: ele iria de manhã e voltaria de noite com as obrigações divinas inclusas.

–Todos de acordo? –perguntou Zeus.

–Tenho opções? –perguntou Apolo.

–Não.

–Então estou de acordo, ué.

–Algo a acrescentar, Perseu Jackson? –perguntou Zeus para mim.

–Ah sim, me chamem de Percy, só Percy.

–Tudo bem –disse Zeus. –voce já está liberado, Percy.

–Então eu já devo ir para o acampamento com Apolo ou...

–Na verdade –ouvi Artemis dizer. –eu tenho assuntos pendentes com Perseu, então se não se importar, Zeus, preferiria falar com ele a sós por um instante.

Engoli a seco, e então todas as coisas erradas ou ruins que fiz durante toda a minha vida se passaram por minha cabeça. Era como ser chamado na sala do diretor para um adolescente comum, mas no caso, o diretor poderia me fulminar pelos olhos, tendo em vista que nem mudar a cor do cabelo eu conseguia ainda.

–Como quiser. –Merda!

–Boa sorte, Percy. –foi Apolo quem disse, e, sabe, eu estava começando a gostar menos da boa vontade e companheirismo do deus.

No segundo seguinte o Olimpo estava vazio, a não ser por mim e por Artemis. Enquanto a deusa desce do próprio trono e caminhava calmamente e seriamente em minha direção, se passa pela minha cabeça: 1-os deuses treinavam para sumir assim? Todos de uma vez em perfeita sincronia?; 2- Mas que droga eu fiz errado agora?

O rosto da deusa era sério, tão sério que parecia feito de pedra, e sua pele clara como leite destacada pelos cabelos negros enfatizavam a ideia. Mesmo com o corpo infantil e estatura baixa de uma garotinha, Artemis impunha tanto respeito quanto impunha terror com os olhos penetrantes impossíveis de desviar.

–Perseu Jackson –ela não parecia ter a boa vontade de usar o apelido, mas não seria eu quem corrigiria uma deusa zangada vários milênios mais velha que eu. –Como ousas beijar uma de minha caçadoras?

–Ah merda. –resmunguei para mim mesmo. –voce viu aquilo?

–Se eu vi? Não questione meus métodos, Perseu. Quando uma caçadora faz o juramento ela passa a ter uma linha de ligação comigo, e essa linha é tênue, muito tênue. –por um momento me perguntei se isso significaria que indiretamente eu beijei Artemis, mas fiquei calado, obviamente. –eu sinto quando meus juramentos são quebrados. Mas a questão é: voce sabe o que acontece quando um juramento inquebrável é quebrado, Perseu?

A verdade era que não, nunca havia me perguntando o que acontece quando uma caçadora quebra o juramento, já que esse não pode ser quebrado. A única coisa que pensei foi o que Artemis não vê na nossa pele não sentimos, mas pelo visto ela não precisa ver.

A deusa levantou uma sobrancelha, e, infelizmente, eu entendi o que ela queria dizer.

–Não, não, não. Por favor, Artemis não faça isso! –eu implorei, pois sabia o que a deusa estava prestes a fazer.

–A menina teve escolha e escolheu a caçada. Só a uma forma de sair da caçada e não é nem com uma sorriso no rosto nem com o coração batendo.

–Por favor...

–Não existe saída para a caçada fora essa, voce e Annabeth sabiam disso. Concedo a minhas caçadoras a imortalidade, mas apenas para aquelas que me respeitam, as que não o fazem recebem a própria mortalidade. E se quer saber, eu não precisava ter essa conversa. Tenho direito de fazer com que Annabeth Chase pague as consequências de seus atos. Não sou desrespeitada dessa forma por uma das minhas a séculos! E não permitirei que se repita...

–Não vai, eu juro que não! Tem a minha palavra!

–Eu também tive as dela e isso não a impediu de fazer o que fez. Por que impediria a voce? O que faz suas palavras valerem mais? O que faz com que suas palavras não sejam vãs? O que me garante que elas não são, Jackson?

–Por que eu a amo. –as palavras saíram escorregarias, quase deslizando para fora de minha boca, porém, completamente verdadeiras.

–E no que isso deveria significar pontos a seu favor ou ao dela? –a deusa estreitou os olhos, colocando as mãos na cintura.

–Por que eu a amo, e por isso não faria nada que a pusesse em risco. –eu disse, tentando me manter calmo por mais que as chances gritassem contra mim. –eu não sabia de tal consequência, juro que não.

–Annabeth sim.

–Annabeth não me beijou, eu a beijei. –digo. –a culpa é inteiramente minha! A caçada não proíbe que homens roubem beijos, apenas que caçadoras os beijem.

–Seus labios se tocaram como um sinal de amor que eu não permito!

–Eu sei que não, e por isso não voltará a acontecer, por favor, não a mate. –implorei.

–Voce sabe que é justo, faz parte do meu acordo.

–Eu sei que é, mas a culpa é minha, não dela. Por favor, eu não me perdoaria se algo a acontecesse.

–Voce me desrespeita falando de tal forma de uma de minhas caçadoras.

–Sinto muito, não é minha intenção.

–Não acredito que seja.

–Voce acredita que o amor destrói, e talvez eu concorde com voce. Voce acredita nisso por que o único quem já amou está morto.

Tentei um caminho arriscado, suicida, eu diria, mas era o único plano que tinha. Artemis se aproximou de mim com as mãos fechadas em punhos e dentes trincados de raiva,

–Como ousa...

–Me ouça só por um segundo, por favor, eu imploro. –a deusa bufou, mas se calou. –Voce tem razão, nós a desrespeitamos, eu a desrespeitei e voce tem o direito de... de... voce sabe. Mas voce ainda não o fez, veio falar comigo antes e eu acredito, ou melhor, torço para que isso seja um sinal de compaixão. Voce, mas que ninguém, conhece a dor de um amor morto, não acredito que seja o tipo de deusa vingativa para querer que outros sintam a mesma dor.

–Não sou! Tanto não sou que criei a caçada para tal, para ajudar garotas a não se meterem na mesma confusão que eu!

–Poderia abrir uma exceção? Poderia ajudar que um homem não sinta essa dor? Voce até pode desprezar os homens, mas não pode negar que nós sentimos tal dor da mesma forma.

Vi os olhos sempre frios da deusa da caça passarem da raiva descomunal para a pensativo, então ter o olhar relaxado para me olhar com curiosidade.

–Já disse disso uma vez, e vou lhe repetir: voce é um bom homem, Perseu Jackson. Mesmo que seja um homem, é um dos bons.

Abri um sorriso com o canto dos labios.

–Então a deixará continuar na caçada?

–Sim. –meu sorriso se alargou enormemente. –mas saiba que se se repetir eu transformarei voce em uma deus casto!

–Combinadíssimo! –disse, eufórico e alivido mesmo após a ameaça.

–Acho eu descobri por que a maioria dos deuses lhe odeia. –ela disse. –Voce é um idiota sem tamanho, Perseu. Mas as vezes isso pode ser considerado uma qualidade.

–E eu e voce? Estamos na paz?

Ela me olhos dos pés a cabeça com um olhar enigmático, podia ser desprezo, raiva ou uma simples curiosidade remota.

–Voce não precisa de mais inimigos, Perseu.


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Notas finais do capítulo

Eu não sei o que aqui então, bem, COMENTEM E RECOMENDEM PORF AVOR!



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