Uma Canção de Amor escrita por Kha-chan


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Gente olha eu to meio desanimada em continuar essa historia.
Poxa ninguém comenta, se vocês soubessem o quanto é ruim escrever um cap, postar e não receber nenhum Comentários.

Claro não me refiro a vocês que deixaram , pq teve alguma que deixaram comentários e só por isso ainda estou postando.

Eu não peço nada de mais, só que vocês deixem alguns comentários dizendo o que estão achando da fic, elogiou ou criticas.

Bom vou deixar essa cap, espero que gostem.



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Todo que Sesshomaru queria era chegar em casa, tomar um longo banho e uma taça de vinho.

–Eri pode encerrar o trabalho por hoje e ir para casa. –tinha sido um dia puxado, mas finalmente conseguira fechar o contrato para um filme em produção, nada como mais um trabalho bem feito.

quando saiu de sua sala encontrou Rin sentada na recepção, Eri já não estava em sua mesa.

–antes de ir embora ela me disse que você já ia sair. –disse apontando para a mesa de sua secretaria. –fiz mal?

–não, mas você podia ter entrado. –fez sinal para que ela o acompanhasse.

–não quis atrapalhar, não me custava nada esperar, vim te fazer um convite. –eles pararam enfrente ao elevador.

–parece interessante que tipo de convite. –disse com um sorriso malicioso, Rin sorriu e deu um leve tapa em seu braço.

–muito engraçado, desculpe, mas você não faz o meu tipo. –disse ela naquele tom de brincadeira que ele já conhecia, ele “fingia” dar em cima dela, ela o rejeitava e continuavam bons amigos, então tudo que El fez foi sorrir e encolheu os ombros.

–pelo menos eu tentei.

–eu vim te convidar para jantar. –Sesshomaru considerou a ideia, ele e Rin, jantar a luz de velas, champagne, um quarto de hotel... ele balançou a cabeça afastando esses pensamentos. –e nem me venha com desculpa, da outra vez eu te convidei para um almoço se você se recusar dessa vez vou achar que está me evitando Sesshy. –isso era o que ele devia fazer se tivesse um pingo de juízo na cabeça, mas talvez seu irmão não fosse o único sem juízo na família.

–eu nem pensaria em recusar. –Rin abriu um largo sorriso e agarrou seu braço, nesse momento as portas do elevador se abriram e se depararam com Inutaisho.

–olha só o que temos aqui. –ele lançou um olhar para Sesshomaru com um sorrisinho nos lábios.

–olá senhor Taisho. –cumprimentou Rin entrando junto com Sesshomaru.

–Rin... soube que foi um sucesso na Europa. –deu uma olhada em Sesshomaru que fingia não prestar atenção.

–foi incrível, me diverti muito.

–então vocês vão...

–eu consegui convencer Sesshy a me levar pra jantar. –seu sorriso se alargou.

–isso é uma coisa boa, ele tava precisando sair daquela caverna que ele chama de quarto. –disse passando o braço pelo ombro do filho. –não precisa ter pressa em devolvê-lo.

–pode deixar comigo. –disse Rin fazendo continência.

–divirtam-se crianças. –e saiu quando as portas do elevador de abriram, Sesshomaru encarou Rin de canto.

–o que foi? –perguntou se fazendo de inocente saindo do elevador junto de Sesshomaru. –você viu eu tenho permissão do seu pai, por isso me de as chaves do seu carro.

–o que? –levantou a sobrancelha. –e posso saber o por quê?

–porque essa noite quem manda sou eu. –continuou com a mão estendida, sabia que não era uma boa idéia, mas maldita seja, não conseguia lhe negar nada, por isso lhe entregou a chave sem pensar duas vezes. –pronto para uma noite cheia de diversão. –com certeza eles tinham uma idéia diferente do que seria uma noite divertida, mas achou melhor não falar nada e se deixou levar por Rin.

E tinha que admitir, fazia tempo que não se divertia assim, na verdade desde que Rin sairá em turnê. Primeiro o levou ao cinema, pra ver um filme de romance que ela estava louca pra ver, ele não prestou muita atenção ao filme, depois foram ao restaurante de sushi favorito de Rin. Conversaram riram, era como se tivessem voltado a adolescência quando saiam para conversar e se divertir.

–viu eu disse que seria divertido. –disse entregando as chaves de volta para ele. –confessa você se divertiu.

–se eu confessar você para de me perturbar por isso? –apesar das palavras tinha um sorriso nos lábios. –vamos eu te levo pra casa. –no caminho de volta Rin falava sem parar das ultimas fofocas, por mais que ele disse-se que isso não lhe interessava ela insistia que isso fazia parte de seu trabalho.

–então eu fiquei sabendo que eles foram pegos aos beijos no armário das vassouras. –Sesshomaru teve que admitir que deve ter sido uma cena e tanto. O diretor Takahashi era conhecido pelo seu brilhantismo, inclusive fora ele que dirigiu a peça que Rin na Europa, inclusive tinha suspeitas que o mesmo estivesse interessado nela, mas depois dessa sabia que ele não teria mais nenhuma chance com ela. –e eu fiquei sabendo que ele estava namorando outra atriz... ele realmente é um ótimo diretor, mas como homem não posso dizer o mesmo. –por que os homens são assim?

–me desculpe querida, mas isso é um segredo nosso. –ele tinha um sorriso satisfeito nos lábios, seu humor tinha aumentado instantaneamente. –chegamos. –o carro parou em frente ao prédio de Rin. –entregue em segurança. –ele se virou para Rin e se surpreendeu ao vê-la o encarando. –algum problema?

–você não é assim. –disse com um pequeno sorriso. –boa noite Sesshy. –se aproximou e beijou sua bochecha, quando se afastou Sesshomaru virou o rosto no mesmo instante, seus rostos ficaram a centímetros um do outro, Rin abaixou a vista para seus lábios, se ele se aproximasse um pouco poderia saborear aqueles lábios, que a tempos ele imaginava que gosto teria. Isso era uma aposta arriscada, por isso ele juntou o pouco de juízo que lhe restava e disse.

–boa noite Rin. –ela piscou ainda um pouco atordoada, mas logo se afastou, deu um fraco sorriso e saiu.

–ótimo Sesshomaru. –disse recostando no banco. –você está ficando bom em resistir a tentação.

–deixa eu ver se entendi, você está me chamando para sair? –Inuyasha não acreditava no que estava ouvindo. Primeiro Kagome aparecerá na porta do seu apartamento em pleno sábado de manhã, e agora o estava chamando para sair. –vou voltar pra cama, devo estar sonhando ainda.

–muito engraçado, mas não estou te chamando para um encontro, isso tem a ver com nosso trabalho em dupla.

–e o que você tem em mente? –perguntou se recostando na batente da porta.

–você poderia ir vestir uma roupa? –ele não estava pelado, mas só vestia uma bermuda, estava com o torso e descalço, com certeza ele malhava, pois os músculos estavam bem definidos. Ela afastou esse pensamento, tinha que se lembrar de que ele podia ser bonito como um deus grego, mas era idiota como uma mula.

–eu estou bem assim, obrigada. –respondeu sorrindo. Então a princesa da indiferença Kagome Higurashi não era tão indiferente assim.

–não importa, vá se vesti para podermos sair. –Inuyasha pensou em dizer para ela ir sozinho, mas era sábado e não tinha nada pra fazer, essa era uma chance de poder sair daquele lugar e respirar um pouco de ar fresco, se estivesse com ela teria a desculpa de estar acompanhando sua colega de classe. Por isso deu seu melhor sorriso.

–cinco minutos... quer esperar aqui dentro? –perguntou voltando a porta. Kagome corou, nunca tinha estado no apartamento de um homem antes e com certeza Inuyasha não era o ideal para ser o primeiro.

–eu espero aqui mesmo. –ele deu de ombros e entrou.

Liberdade,foi a palavra que veio a mente de Inuyasha no momento que saíram do campus, quem sabe talvez conseguisse despistar Kagome e curtir um dia de liberdade.

–sinto que estou andando com um suspeito de um crime. –disse um pouco incomoda ao seu lado. Inuyasha estava de boné, óculos escuros e casaco com gorro, para ele isso não era novidade, por varias vezes tinha que sair disfarçado para não ser descoberto pelos fãs.

–se você quiser eu posso tirar, mas não me responsabilizo pelo que pode acontecer. –disse começando a tirar o disfarce.

–para. –disse segurando sua mão. –fica assim, não tem problema. –foi então que ela percebeu que ainda segurava sua mão, se afastou rapidamente.

–então onde estamos indo.

–nesse momento para o ponto de ônibus.

–o que? –Inuyasha parou no mesmo instante. –você tá brincando né? Eu nunca andei de ônibus antes.

–você tem um carro? –perguntou se virando para ele. Na verdade ele tinha, mas estava confiscado pelo seu pai, por isso fez que não com a cabeça. –então vamos de ônibus... não se preocupe não vai ser tão ruim assim.

Quando eles chegaram o ponto estava vazio, o que Inuyasha agradeceu, estava muito calor e aquele casaco o estava matando. Dois minutos depois o ônibus chegou, Kagome foi a primeira a entrar seguido por Inuyasha.

–você esqueceu o ticket. –disse Kagome parando a sua frente.

–pegar o que? –ela não respondeu, pegou um pedaço de papel na maquina perto da porta e o entregou.

–você vai precisar disso. –Inuyasha ainda parecia um pouco confuso, mas a seguiu, como só tinha dois lugares vazios sentou ao seu lado. Kagome olhava pela janela como se ele nem estivesse ali, queria saber qual o problema daquela garota, mas isso pouco o importava. Olhou em volta, até que não era tão ruim assim, os bancos pelo menos eram confortáveis. Nesse momento uma mulher segurando um bebê entrou, ele sentiu Kagome se mexer ao seu lado.

–por favor, sente-se aqui. –disse oferecendo seu lugar.

–obrigada, você é muito gentil. –Inuyasha a encarou surpreso, mas o que mais o surpreendeu foi sua atitude.

–senta. –disse se levantando.

–o que... não precisa.

–eu disse par se sentar. –a puxou pelo braço fazendo-a se sentar. Kagome o encarou surpresa por um tempo, mas não disse nada, fizeram o resto da viajem em silêncio.

Quando eles chegaram ao seu ponto Inuyasha foi impedido de sair pelo motorista.

–você não pagou. –declarou irritado.

–o que? –como assim ele tinha que pagar?

–Inuyasha onde está aquele ticket que eu te dei?

–aqui. –disse retirando o pequeno papel do bolso. Kagome o pegou de sua mão e o colocou em outra maquina junto com algumas moedas.

–me desculpe ele é do interior, não esta acostumado com isso. –disse curvando-se.

–não tem problema, só preste atenção na próxima vez. –disse voltando ao seu lugar.

–tem que se pagar para andar nisso? –perguntou Inuyasha depois que ficaram sozinhos.

–você é um grande idiota. –disse levando a mão a cabeça, o dia mal começou e já estava com dos de cabeça.

–como eu ia saber, eu te disse que nunca tinha andado de ônibus antes. –disse emburrado, ela o encarou surpresa, mas então não conseguiu se segurar mais e começou a rir. –ei... o que é tão engraçado.

–sabe de uma coisa... –disse Kagome entre risos. –você é mesmo um filhinho da mamãe. –Inuyasha ficou de queixo caído, nunca o tinham chamado disso antes, e ali estava ela rindo pra valer dele, um pensamento veio a sua mente... ela realmente ficava linda quando sorria.

No mesmo instante ele afastou esse pensamento, ele devia estar ficando louco, acabará de achar Kagome linda? Com certeza ficara muito tempo preso naquele lugar.

–é melhor a gente ir. –disse Kagome já se recompondo. –já perdemos muito tempo aqui. Inuyasha não disse nada apenas a seguiu.

Chegaram em frente a uma loja de musica, não entendia o porque de estarem ali, o que isso tinha a ver com as aulas, ele se virou para ela e reparou que ela o estava estudando.

–o que foi? –perguntou desconfiado do modo atento com que ela o encarava.

–será que você podia tirar o casaco? –perguntou com a mão no queixo pensativa. Inuyasha se olhou, será que estava mal vestido. –se você entrar assim vai chamar mais atenção, está parecendo um assaltante.

–mas se eu for sem nada posso ser reconhecido.

–não precisa tirara tudo, fica com o boné e os óculos escuro, mas tira o casaco está muito exagerado. –mesmo contrariado ele fez o que ela disse.

–melhor assim? –disse lhe estendendo o casaco. Kagome não respondeu, mas se o fizesse diria que estava muito bem, a camisa de manga curta realçava os músculos, se ele tirasse o boné e ficasse só com os óculos, com certeza ficaria bem sexy... afastou esses pensamentos de sua mente.

–bem melhor. –se limitou a dizer, para sua surpresa Inuyasha a puxou para junto de si, seus corpos ficaram a centímetros um do outro, ela prendeu a respiração a proximidade. Com um sorriso travesso Inuyasha passou as mangas do casaco pala cintura de Kagome e as amarrou.

–o que está fazendo? –perguntou se afastando.

–eu não quero ficar segurando o casaco e não gosto de amarra-lo na cintura, mas em você ficou muito bem, te deu um ar descolado.

–mas eu não quero um ar descolado. –sabia que tinha soado bem infantil, a culpa era daquele idiota.

–pois devia, eu até diria que está bem atraente. –na verdade a palavra que lhe veio à mente era outra, mas achou melhor não dizer em voz alta.

–obrigada, vamos entrar? –disse entro os dentes e entrou sem esperar resposta.

Inuyasha olhou tudo em volta, fazia tempo que não entrava em uma loja de musica, aquela não era muito grande, na verdade era uma loja simples de dois andares, no primeiro ficavam os CDs e maquinas para ouvir musica e no segundo ficavam os instrumentos.

–o que viemos fazer aqui? –disse parando ao lado de Kagome.

–pesquisa... que lugar melhor para pensar em musica do que numa loja de musica. –disse olhando alguns CDs nas prateleiras.

–hum... –foi tudo que disse, aproveitou para dar uma olhada no lugar, lembrava que antes da sua estreia ia direto da escola para uma loja de musica que tinha perto e passava horas vendo os vários títulos e ouvindo todos os estilos. Enquanto passava a vista pelos títulos um lhe chamou a atenção. Era ele na capa, aquele era o cd que lançou quando estreio, na capa tinha uma imagem dele fazendo uma pose que ele, pelo menos agora, achava bem engraçado.

–o que você achou ai? –perguntou Kagome parando ao seu lado. –eles ainda vendem isso? –perguntou ao ver o cd em sua mão.

–você pode não acreditar, mas isso aqui vale ouro. –ela deu de ombros.

–eu vou nas maquinas para ouvir alguns CDs, você quer vim?

–vou continuar a dar uma olhada por aqui. –realmente tinha vários estilos, alguns que ele não ouvia fazia tempo. Depois de uma longa olhada pelas prateleiras foi até uma das maquinas que Kagome mencionará, estava dando uma olhada nos títulos disponíveis quando se surpreendeu quando viu o nome de sua mãe.

Com um sorriso selecionou esse cd, sabia que sua mãe tinha sido uma cantora, mas que largará a carreira quando se casou para cuidar da família. Toda noite ela cantava para ele e para o irmão, na verdade fora por causa disso que começara a querer cantar. Colocou o fone nos ouvidos, quando a musica começou foi como se alguma coisa dentro dele acordasse, fazia anos que ela não cantava para ele, mas ele nunca esqueceu aquela sensação que ela lhe desertava, o calor e a felicidade que sentia sempre que ouvia a sua voz.

Largou o fone do gancho e voltou a olhar as prateleiras até achar o que estava procurando.

–“Nanairo no Compass” –leu o titulo. Na verdade ele tinha escrito aquela musica para sua mãe, ele tinha se esquecido disso. –era de você que Sesshomaru e minha mãe estavam falando?

–falando sozinho? –Kagome apareceu de repente ao seu lado o surpreendendo, ele pegou alguns CDs aleatórios para esconder o seu.

–só estava pegando alguns que decidir comprar. –não sabia por que estava se escondendo como se tivesse feito algo errado, mas acabará agindo por impulso.

–eu também peguei alguns que vou querer levar. –disse mostrando os CDs que colocara dentro da cesta. –se você já terminou vamos ir comer alguma coisa, estou morrendo de fome. –ele deu uma olhada no relógio, já passava de uma da tarde, ele sorriu satisfeito, realmente eles perderam a noção do tempo.

–então vamos, vou pagar um lanche pra você. –ela o encarou desconfiada, e até isso ele achou graça, já estava se acostumando com isso. –graças a você eu sair daquele campus e você me ajudou com aquele lance do ônibus, só estou querendo ser grato. –ela o encarou mais um pouco então sorriu.

–já que vai ser você que vai pagar foi querer alguma coisa bem cara. –disse, e foi para o caixa, Inuyasha não resistiu e gargalhou divertido, quem diria estava se divertindo com Kagome Higurashi.

Diferente do que Kagome disse eles foram para uma lanchonete, Kagome pediu um sanduiche natural e Inuyasha um x-burguer, e para a surpresa dele conseguiu fazer com que Kagome conversasse descontraidamente.

No final da tarde já estava de volta ao campus, ele a acompanhou até o prédio do dormitório feminino, afinal um pouco de cavalheirismo não faria mal, né?

–acho que consegui provar que não sou tão ruim como você pensava. –arriscou Inuyasha.

–é... até que foi divertido. –disse a contra gosto, o que só fez Inuyasha sorrir. –a gente se vê depois. –e correu para dentro, mas não rápido o suficiente o que proporcionou a Inuyasha a chance de ver que ela sorria e teve que admitir, ela ficava linda quando sorria.

Foi só o tempo dele abrir a porta para seu celular tocar, ele pensou em ignora-lo pois podia ser Kikyou outra vez, mas quando viu que o numero era de seu irmão ficou tão surpreso que atendeu sem pensar.

–como vai o exílio? –para seu desanimo teve que admitir que era bom ouvir o humor acido de Sesshomaru.

–você de estar com muito tempo livre, não tem trabalho no escritório, não? –podia ser impressão sua, mas Sesshomaru parecia estar de bom humor, foi então que se lembrou de que sua mãe mencionará que Rin tinha voltado de viajem, um sorriso malicioso surgiu em seus lábios. –será que a Rin sabe que você tem tanto tempo livre assim? –ouve silencio no outro lado e Inuyasha sorriu vitorioso, era quase tão difícil irritar seu irmão, por isso quando conseguia devia ser decretado feriado nacional.

–não começa. –teve que se conter pra não rir. Ele ouviu o outro limpara a garganta antes de continuar. –na verdade só liguei pra dizer que nosso pai quer que você venha almoçar conosco amanhã.

–pensei que ele não quisesse me ver tão cedo. –na verdade estava surpreso.

–você sabe muito...

–“eu sei muito bem porque ele fez isso”. –disse imitando o irmão. –era só isso que você queria dizer?

–o que? Não posso ligar para meu adorado irmãozinho. –Inuyasha arqueou a sobrancelha e Sesshomaru deve ter imaginado isso porque disse. –soube que nossa mãe foi visitar você. –Inuyasha sempre soube que Sesshomaru era só seu meio irmão, não que isso tenha feito diferença alguma vez. Pra ele era seu irmão e pronto, quando ainda estava no ginásio teve uma briga feia com uns alunos mais velhos, chegou em casa com um olho roxo, enquanto ele chorava nos braços da mãe com medo que seu pai o achasse um fracote, seu irmão vou resolver o assunto com suas próprias mãos. Claro que sua mãe ficará louca quando mais tarde no mesmo dia seu filho mais velho; isso porque Izayo nunca tratou Sesshomaru como outra coisa que não fosse seu próprio filho; com o lábio cortado e sangrando. Ela quase arrancou os enquanto dava sermões e dizia que eles deviam tentar resolver as coisas sem violência, mas em segredo Sesshomaru prometeu ensinar ao irmão mais novo uns golpes que poderia usar para se defender, o que não precisou já que depois que Inutaisho se inteiro no assunto foi ao escola do filho como um leão pronto para defender o filho e exigiu que tomassem uma atitude para que o caso não se repetisse. –ela sente a sua falta.

–com certeza é a única né? –Sesshomaru riu no outro lado.

–pode apostar então você vai vim ou não?

–para sua infelicidade eu vou. –o irmão resmungou, mas sabia que era fingimento.

–então até amanhã pirralho. –e desligou, não imaginava que ia dizer isso, mas... estava ansioso para ir pra casa.


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