Dulce Antidoto Para Olvidar escrita por Miaesposito


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo Quinn sofrendo mais um pouco mais ela vai ter seu final feliz prometo



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O corpo cansado de Quinn repousava sobre o colchão. Rachel tinha seu rosto apoiado sobra a suave costas de Quinn.

– promete ligar?-

Perguntou de súbito à loira, girando e ficando de cara para cima.

– te ligarei a cada segundo possível-

No momento seguinte fechou seus olhos, em paz. Estar a seu lado a transmitia isso, paz. Ainda não havia dormido sem sua companhia, mais pensou que poderia fazê-lo. Dormir com Rachel, desde a primeira vez, havia sido reconfortante e com ela a seu lado já não tinha pesadelos. Abraçou a seu corpo e fechou os olhos ao sentir em seus braços, protegida. Sentindo-se em seu lugar, o melhor lugar do mundo para ela.

Seus pais estavam cada vez mais preocupados ante os constantes pesadelos de sua filha. Sofria até mesmo desequilíbrios mentais desde que Rachel havia ido, e isso os assustava.

A primeira crise teve na segunda noite e a partir de então não haviam parado. Repetiam-se constantemente, geralmente pela noite. Os senhores já não sabiam o que fazer, era difícil controlar sua filha diante desses ataques. Ataques de choro, medo, desequilíbrio e fúria.

Não sabiam o que fazer. Pensavam ate mesmo em ligar para Rachel. Não queriam que a moça deixasse tudo e voltasse para Nova York, eles se encarregariam de resolver o problema.

Rachel ligava frequentemente, mais nem Quinn nem seus pais falavam sobre o que vinha acontecendo. Por sua parte Quinn não queria ser um incomodo para Rachel. Ela tinha que seguir sua busca, não podia parar por seus ataques.

Seus pais a haviam obrigado a Quinn ter acompanhamento psicológico que a ajudasse. Mais por mais que o fizessem, ninguém conseguia controlar seus pesadelos. Além disso, seguiu os ataques de pânico, algo que assustava muito mais a seus pais, derrotados, sem saber o que fazer. Diante dos frequentes ataques de pânico, Lupe era a única entre eles que conseguia diminuir e acalmar sua menina. Somente tomava com suas mãos o rosto da moça, a olhava fixamente e falava, tentando acalma-la, e isso funcionava em alguns momentos. Mais logo vinham os pesadelos, que não se comparavam em nada com os ataques de desequilíbrio menta que sofria.

Uma noite, os gritos desesperados de Quinn despertarão seus pais, que já haviam se acostumado a tal forma de acordar.

Seu corpo de contorcia sobre os lençóis, e estava banhado de suor, seu rosto expressava dor e sofrimento. Seu pai se aproximou para despertá-la desse terrível pesadelo que estava tendo mais ao fazê-lo Quinn despertou assustada e o confundiu com um dos homens que a possuíam naquele lugar.

Não souberam em que momento aconteceu, mais a jovem tinha pego seu pai pela camisa e agora mantinha uma faca afiada sobre sua garganta.

– não voltarão a me machucar, antes eu farei isso -

Em um de seus momentos de desequilíbrio Quinn havia pegado uma das facas que haviam em sua casa, bem afiada, para cortar qualquer tipo de carne.

– Quinn filha, fique tranquila, sou seu pai-

Tentou tranquilizá-la, enquanto sua mãe chorava desesperada no mesmo lugar.

Após uma luta interminável o senhor Fabray pôde segurar fortemente sua filha pelos punhos ate tirar dela a faca.

Lupe, que sabia de enfermagem, havia aplicado um calmante, deixando-a totalmente dopada na cama. Enquanto seus pais decidiam o que fazer.

– é um perigo, é minha filha mais não podemos nos descuidar e deixar que faça algo ante um desequilíbrio.-

Expressou o homem.

– o que sugere?-

– sinto muito, mais corremos perigo enquanto ela estiver aqui e nesse estado-

– como pode dizer isso? nossa filha estará bem aqui, saberemos controla-la.-

– e por nossas vidas em perigo? Ela pode ter novamente um ataque desses ou pior e tentar nos matar-

– não exagere Russel!

– não é exagero. Seria melhor que estivesse sendo controlada por especialistas. Pelo menos por um tempo, até que consiga superar tudo isso-

– o que quer dizer com especialista? Não pode ser o que estou pensando-

– é o melhor, olhe para ela-

Apontou para sua filha jogada na cama, totalmente dopada pelas doses que lhe haviam dado.

– não permitirei que fala isso-

– é pelo bem dela Judy-

– não Russel! Ela sofreu muito, não podemos fazer isso com nossa filha-

Expressou quase a gritando desesperada.

– temos que chamar a moça, a Rachel -Seu marido negou.

– porque ela? nos somos seus pais, e temos que fazer o que nos pareça melhor para nossa filha-

– isso não é o melhor para ela-

– a fará bem, precisa ser controlada, precisa que a ajudem a superar isso-

Suspirou e tomou os braços da mulher.

– é o melhor-

Rachel estava a horas ligando para Quinn mais seu celular caia sem mais na caixa de mensagens e isso a estava desesperando, pois não havia pedido o número da casa dela para que caso isso acontecesse ligasse para lá.

Estava sendo difícil concentrar-se na busca por sua irmã, quando sua mente estava em Quinn estava bem ou não. Ligou para sua irmã Mai, e lhe pediu que fosse a casa dos Fabray e se assegurasse de que Quinn estivesse bem.

Mai fez, não conhecia Quinn mais se preocupou, pois era a namorada de sua irmã. Ela esperava uma apresentação formal, mais sua irmã estava preocupada e ela iria ajudá-la se isso era o que Rachel a pedia.

May se encontrou com a desagradável noticia de que os Fabray a haviam internado em um “ centro de recuperação”. Isso foi o que disse a governanta, mais ela interpretou como um “manicômio”. congelou ao escutar a noticia. Sabia que sua irmã, quando soubesse, deixaria tudo e voltaria para tirar sua namorada deste lugar.

Ela não conhecia Quinn, muito menos esteve presente quando lhe sucederem os ataques, mas sua irmã havia confessado com detalhes o que havia sofrido sua namorada.

Diante de toda a pressão, tanta perversidade, tanta infâmia que havia vivido, era muito provável que ficasse afetada,

Pensou em sua irmã que provavelmente estivesse passando pelo mesmo que viveu essa moça. O melhor não era interná-la em um hospício, o melhor seria tratar-se acompanhada de sua família. Das pessoas que a amam. De nenhum modo ela deixaria que a internassem, ainda que fosse perigos, por dentro, Quinn estava sofrendo pelo que viveu. Levá-la a esse lugar não ia “ curá-la”, pelo contrário, a faria muito pior.

Se foi dali algo afetada, devia contar a sua irmã, assim Rachel deixaria tudo.

Ela era sua felicidade, podia notar nos olho de sua irmã ao falar de Quinn, e para Quinn, Rachel seria sua felicidade... Assim supôs. Agora tinha algo pendente que fazer ao sair de lá, contar a sua irmã para que esta voltasse a resgatá-la.


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Notas finais do capítulo

comentem...



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