Capitulo 2 - Desespero de mais, Respostas de menos

-Cade essa garota?

Larguei o controle da TV e me levantei do sofá, indo até a porta, porque tanta demora? Era só pegar a maldita bola e voltar.

Abri a porta de casa e sai a procura de Giane. Olhei...Olhei...e nada.

-GIANE!

Chamei.

-Giane, cadê você? Aparece anda.

Nada silencio total.

-Giane, anda, to ficando preocupado, Giane!

-Fabinho?O que cê ta fazendo?

Me virei e vi Jonas ali.

-A-a-a Giane sumiu, to procurando ela, mas não acho, você não a viu não?

Gaguejei, tentando não fazer que o medo tomasse conta de mim

-Não, vocês tinham entrado, ela estava com você não é?

-Estava, mas ela saiu pra buscar a bola que tinha esquecido aqui fora e não voltou mais.

-Calma cara, ela deve estar procurando a bola ainda.

-não! A bola tava aqui, bem aqui, ela não ta aqui.

-Já tentou ligar pra ela?

-Não, epsera.

Peguei o telefone do bolso e disquei o numero de Giane.

“Sua mensagem esta sendo encaminhada para a caixa de mensagens e estará sujeita a cobrança após...”

Desliguei.

-Caixa postal.

Anunciei a Jonas.

-Então deixa uma mensagem.Eu vou perguntar se alguém a viu.

Disquei o numero de novo e esperei.

“TU...TU...TU...TU, Sua mensagem esta sendo encaminhada para a caixa de mensagem e estará sujeita a cobrança após o sinal,TU”

-Giane, Giane aonde cê ta? To preocupado, assim que ouvir essa mensagem me liga, por favor.

Desliguei.

Depois de 1 Hora todo mundo da vizinhança estava procurando por ela.

-Eu a vi aqui na rua, procurando pela bola, ela me deu boa noite e tudo, não pode ter sumido desse jeito. Disse Salma.

-Mas sumiu. Eu disse.

-Temos que ligar para a policia.Disse Tio Gilson.

Rapidamente peguei meu celular e disquei os números.

-Policia, em que posso ajudar?

-Oi, eu quero relatar um desaparecimento.

-A quanto tempo a vitima esta desparecida?

-Uma hora.

-Desculpe, mas só podemos tomar providencias se a vitima estiver desaparecida a 24 horas.

-Mas e se algo acontecer com ela até La?

Disse desesperado.

-O que eu posso fazer é mandar um policial ai para avaliar a situação.

-Ok, rápido por favor.

Desliguei o telefone e expliquei aos outros o que me disseram.

-Um absurdo, em 24 horas pode se acontecer muita coisa com a minha filha.

Disse seu Silvério que também estava bem abalado. Com tudo isso quase me esqueci de que meu sogro também deveria estar louco.

FGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFG

Minha cabeça doía um pouco e senti minhas mãos tocando em algo gelado, abri os olhos lentamente, tentando focar minha visão e ver onde estava. Era um quarto pequeno e velho, em moveis nenhum, as paredes era sujas e lisa, o local também não tinha um cheiro agradável, mas como eu tinha ido parar ali? Forcei minha mente e me lembrei vagamente de tudo.

Me levantei rapidamente, sentindo minhas pernas bambearem, corri para a porta e inutilmente tentei abrir.

-Droga

Xinguei baixinho.

-Hey, me tira daqui, me tira daqui agora!

Gritei, começando a dar murros na porta. Alguém se aproximou rapidamente e abriu a porta me olhando com olhos sérios. Não deu para mim saber quem era porque ele estava usando uma mascara para me impedir de ver seu rosto.

-Olha só quem acordou... Fique quieta ou vai sofrer as consequências.

Não reconheci sua voz, estava estranha, talvez usasse algo para disfarçar também.

-O que você quer comigo?Quem é você? Me deixe sair daqui.

-Não vou poder fazer isso, o que você pode saber é que tem alguém muito ansioso pra te ver.

-Então manda ele aqui ué, pra me ver precisa me sequestrar? Ia na minha casa e pedia pra falar comigo.

-O problema é que não é uma conversa animada e a pessoa não pode vir nesse momento, mas tenho um recadinho pra você.

Ele me deu um papel e logo saiu,batendo a porta atraz de si.

-Espera! Não pode me deixar aqui!

Mas foi inútil, ele não voltou.

Olhei o papel e la estava escrito.

“Espero que goste da hospedagem porque é ai que vai ficar por um bom tempo, o sulficiente para um certo alguém te esquecer e olhar pra quem realmente o valoriza rsrs”