Just know you're not alone escrita por MylleC


Capítulo 10
Capitulo 10 - Como tem que ser


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeee. Eu sei, mais demora impossivel, realmente me desculpem, mas senti que deveria concluir a fic devidamente e preparei um capitulo final. Sem falar que eu estou morrendo de saudades do casal divo de Sangue Bom né kkk Espero que vocês gostem, Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/431398/chapter/10

Segure-se em mim enquanto vamos
Enquanto descemos por este caminho desconhecido
E embora esta onda esteja nos amarrando
Apenas saiba que você não está sozinho
Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar

Xxxxxx

UM ANO E MEIO DEPOIS

PI PI PI PI PI

Tateei a cômoda do lado da cama procurando cegamente o celular q despertava com seu barulho irritante. Finalmente o encontrei e apertei o botão “Parar.”

Virei para o outro lado da cama q estava vazio.

–Giane?

Me sentei sobressaltado na cama, o coração batendo rápido. Apesar de ter passado um ano e meio que ela tinha sido sequestrada toda vez que ela sumia assim o medo tomava conta de mim. Principalmente porque era costume eu acordar primeiro.

Desci as escadas rapidamente a chamando pela casa.

–Giane!

–Fabinho, o que foi meu Deus?

Ela apareceu na porta da cozinha com um guardanapo no ombro e um prato na mão.

–É que... Eu acordei e você não estava e...

Ela riu.

–Eu estou fazendo o café, acordei mais cedo com fome e vim preparar alguma coisa. Fabinho, você precisa se acalmar, já faz um ano e meio, eu não vou sumir de novo.

Me aproximei dela colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

–Eu sei, é só que... Eu tenho medo que aconteça de novo.

Ela sorriu e depositou um breve selinho em meus lábios.

–Não vai acontecer. Esta com fome? O café esta quase pronto.

–Sim, eu...só vou tomar um banho antes ok.

–Ok.

FGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGFGF

Fabinho tinha essa coisa de se desesperar de vez em quando, o acontecido do seqüestro mexeu muito com nós dois. Nos primeiros cinco meses ele não me deixava ir sozinha para os lugares de jeito nenhum, agora ele estava mais tranqüilo, mas ainda estávamos atentos a qualquer mínimo detalhe suspeito. Terminei de fazer o simples café da manhã e coloquei na mesa enquanto ele descia apenas com o shorts e água pingando dos cabelos.

–Você não consegue se secar direito quando sai do banho? –Perguntei, apenas para implicar.

–Ih não enche pivete, está calor e você não se importa nem um pouco comigo molhado. –Disse e se aproximou envolvendo os braços em minha cintura antes que pudesse protestar. Seu corpo molhado acabou por molhar minha blusa e meus braços.

–Fabinho! –Ralhei.

Sorriu e deu um breve selinho em meus lábios, voltando-se para a mesa e se sentando. Me sentei também, o olhando nervosa, pensando. Como contar a ele a grande novidade? Eu estava assustada, pois não tinha certeza se nós dois tínhamos responsabilidade o suficiente para criar um bebê.

–Vamos a um lugar hoje. –Ele disse. –Tirar umas férias, nós dois tiramos folga do trabalho esse feriado prolongado e vamos aproveita-lo.

–E aonde vamos?

–Plinio disse ter uma casa no lago em uma cidade perto daqui, então apronte-se pois a viajem dura algumas horas.

–Tem certeza? Hoje é dia de almoço na casa da sua mãe e...

–Hey... Nós merecemos uma folga do trabalho, dessa família maluca, dessa cidade Okay. São apenas dois dias Giane.

Sorri começando a gostar da ideia, um tempo só para nós dois seria ótimo, talvez até me desse a coragem que faltava para contar a ele que seriamos pais.

–Tudo bem.

Horas depois

A casa de lado de Plinio era linda, e as coisas em volta mais ainda. O lago era lindo, a casa, o campo onde haviam flores. Essa foi a melhor parte, ainda tenho minha paixão por flores e estava tudo perfeito.

Me virei para Fabinho com um enorme sorriso.

–Podemos até jogar uma pelada naquele campo. –Disse.

Me lembrei que jogar futebol no meu estado não era uma ideia muito legal, eu podia cair e tudo o mais. Sem falar dos enjoos e correr como louca de baixo do sol não era uma boa.

–Hmm, depois. –Desconversei. –Vamos aproveitar o calor e dar um mergulho no lago.

–Tudo bem.

Ficamos horas no lado, paramos apenas para comer alguma coisa mais tarde, perto do anoitecer e como ainda estava calor decidimos por fazer um piquenique improvisado no campo com as flores. Comemos conversando banalidades, nos provocando, discutindo, namorando. Todo o tempo pensei na novidade que tinha para contar. Em como eu contaria, qual seria sua reação, muitas perguntas e o tempo todo buscando coragem para contar.

O sono pelo dia agitado começou a aparecer, estávamos deitados sobre a toalha de piquenique olhando o céu de um tom azul já mais escuro pela noite chegando.

–Podíamos fazer isso mais vezes. –Disse Fabinho se virando para me olhar, fiz o mesmo e balancei a cabeça levemente, concordando.

–Podíamos, vai ser legal. –Peguei em sua mão, brincando com seus dedos. A hora era agora, só precisava pensar um pouco em como dizer.

–Em imaginar que fiquei todo aquele tempo sem te ver, sem tê-la perto de mim. Com toda certeza foi a pior coisa pela qual já passei. Não saber ao certo o que aconteceu com você.

Toquei seu rosto ternamente, me aproximando e roçando meus lábios no seus.

–Esta tudo bem... –Sussurrei. –Isso nunca mais vai acontecer, e as coisas só vão melhorar de agora em diante. –Disse com um tom que deixava a entender que eu tinha algo para contar.

–Como assim?

Mordi o lábio inferior e sorri. Peguei sua mão e a depositei levemente sobre meu abdômen.

–Pronto para um herdeiro, fraldinha?

Fabinho arregalou os olhos e olhou do meu rosto para sua mão em minha barriga, parecendo momentaneamente sem palavras.

–V-Você tem certeza?

–Sim, fui ao médico semana passada. Isso explica todos aqueles mal estares que eu estava temdo.

–Nós vamos ter um bebê? Meu Deus. Eu te amo. –Disse emocionado, me beijando intensamente. –Eu te amo, nem acredito que isso esta acontecendo. Obrigado, obrigado por me fazer tão feliz.

Todo o medo que eu sentia antes se esvaíra, pois agora eu tinha essa certeza de que não estava sozinha e nós dois nos empenharíamos ao máximo para ser os melhores pais.

–Eu também te amo. –O beijei. –Acho que nós dois vamos ser melosinhos daqui pra frente. –Brinquei.

Fabinho viu e me deu um selinho.

–Não ligo de ser melosinho. Se for menina vai ser uma modelete. –Sussurrou com os lábios a centímetros do meu, o sorriso brincando nos lábios e os olhos brilhando.

–Há, vai sonhando. A primeira coisa que ela iria ganhar é uma bola e se gostar pode ter certeza que vai ser boa de pelada como a mãe. E se for menino, espero que não seja um pé torto como você.

–Hey, eu melhorei bastante.

–Só se melhorou em cair com estilo né fraudex.

Fabinho gargalhou e se virou por um momento, pegando uma das flores plantada ao nosso lado. Se virou para mim novamente e encaixou a flor atrás de minha orelha.

–Você é uma pivete muito chata sabia. Mas eu te amo maloqueira.

–Também te amo fraldinha.

Colei nossos lábios de forma demorada e apaixonada. Nos amávamos e nem mesmo todo o tempo em que fiquei longe, mesmo ele pensando que eu poderia ter morrido, não diminuiu nem um pouco o amor que sentíamos um pelo outro. Era quase inacreditável que nos odiássemos no começo. Agora era certo, seriamos ainda mais felizes e construiríamos uma família. Tudo estava bem novamente, como tinha que ser.

Xxxxx

Apenas saiba que você não está sozinho
Porque eu vou fazer deste lugar o seu lar

(Home - Phillip Phillips)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaeeee, gostaram? Espero que sim, realmente foi só uma capitulo para concluir tudo, pricipalmente depois de eu receber alguns comentarios pedindo a continuação, me senti culpada e resolvi concluir haha. Explicando um pouco, sim, eles se casaram depois da bagunça toda do sequestro. (Para quem não se lembra eles ja estavam noivos no começo da fic e tals) enfim. Realmente espero que tenham gostado. Comentem, bjssss. Muito obrigada a todos que acompanharam, comentaram e mesmo depois de todo esse tempo veio me pedir a atualização, amo vocês, muito obrigada. Bjsss.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just know you're not alone" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.