Herança escrita por Janus


Capítulo 42
Capítulo 42




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     Ela estava esgotada. Tinha sido um dia muito exaustivo, porém compensador. Pena que ainda teria mais um dia de aula antes do fim de semana.
     Na verdade... tinha que agradecer por haver ainda mais um dia antes de sábado, pois do contrário teria que treinar amanhã, e não estava em sua melhor forma. Se bem que quando se transformava havia um aumento no seu vigor, como ocorria com todas.
     - Suzette?
     - Agora não – respondeu. Não estava a fim de conversar ou olhar qualquer coisa. Sentia seu corpo meio dolorido e também um gostoso sono vindo. Como sua mãe disse que iria busca-la se chegasse muito tarde, podia até ser que conseguisse uma carona. Afinal, já eram sete horas e a noite estava quase que completamente iniciada. Apenas o horizonte avermelhado indicava que tecnicamente ainda não era noite.
     - Suzette?
     - Anne... me deixa dormir um pouco. Na escola você me conta...
     - É justamente isso...
     - Então me deixa em paz – ela virou de lado e cruzou os braços como se estivesse em sua cama. Encolheu os pés e tentou ficar daquele jeito que a deixava dormindo em cinco minutos – se quer me ajudar faz um cafuné na minha nuca para eu dormir mais rápido...
     - Maninha... estamos chegando perto da escola e...
     - Anne... – já estava ficando irritante – me deixa em paz nestes minutos que faltam para pousarmos, tá bem?
     - Tem alguma coisa na escola...
     Não foi bem o que ela disse, mas como tinha dito. Alguma coisa? Virou-se para ela e abriu os olhos para encara-la. Seu rosto estava muito sério e preocupado. Muito mesmo.
     - Essa alguma coisa seria... bem...
     - Algo maligno... Aqueles fantasmas – murmurou.
     Ora quem diria? Estavam indo diretamente para onde todos os adultos falaram que não deviam ir. Em direção ao inimigo. Olhou para o banco do outro lado do flutuador e viu Serena com sua irmã dormindo no seu colo e Diana ao lado dela – mais acordada do que nunca – olhando a paisagem pela janela. No banco de trás estavam Marina e Allete, uma com a cabeça encostada na outra e cochilando. No Terceiro banco estavam Joynah e Herochi. Joynah descansava a sua cabeça no peito dele, e este a abraçava ternamente... – hum! Que romântico. Precisava arrumar um namorado urgentemente.
     Mas onde estavam Rita e Yokuto? Levantou a cabeça e olhou para trás. Lá estavam eles nos bancos atrás do seu. Se não fosse pela sua irmã, a princesa estaria imitando Joynah.
     - Bom, o que fazemos? – perguntou ainda sonolenta.
     - O que fazemos? – ela não parecia aceitar aquela pergunta – precisamos avisar – abaixou a voz pois a tinha elevado um pouco – as sailors ou os guardiões.
     - E porque não fez ainda?
     - Eu... esqueci meu bracelete em casa hoje – ela ficou envergonhada – pensei que estava na bolsa mas não estava. Eu teria de me transformar para usar o da sailor Titã. Use o seu. Por favor...
     Típico dela. Podia ser uma gênia, mas quando ficava excitada com algo esquecia-se de coisas banais. Uma vez ficou tão apressada em ir para a praia que esqueceu o biquini, ou melhor, os apliques que ela usava.
     - Tudo bem...
     Ela endireitou-se e pegou sua bolsa que estava jogada aos seus pés. Procurou lá dentro o seu visor e o colocou no rosto. Concentrou-se um pouco para que ele fizesse uma chamada para a sua mãe. Caiu na secretária eletrônica. Seus pais não estavam em casa. Tentou falar com o treinador e teve a mesma resposta. Eles deviam estar no restaurante. Decidiu tentar diretamente com Mina, que morava mais perto da escola. Ela estava em reunião. Que droga! Concentrou-se para ativar o sinal de emergência para saber quem poderia responder.
     Algumas dezenas de segundos depois, alguém respondeu o sinal. Até que enfim!
     "- Quem é que está com problemas? "
     Era a voz da Cere-cere... ai não! Só as Asteroid senshi podiam atender a emergência?
     "- Responde logo, bolas. "
     - Sou eu – murmurou – não posso falar muito alto.
     "- Suzette? Você ativou o sinal de emergência? O que está acontecendo?"
     - Vou ser breve. Anne está sentindo algo vindo da escola e não podemos investigar...
     "- Estamos indo para lá! Finalmente alguma coisa para fazer, iupi!"
     - Espere! – disse ela, mas era tarde demais. Aquelas quatro não eram as mais indicadas para atender um chamado daquele tipo.
     - E então? – perguntou Anne ansiosa.
     - Eu acho que não foi uma boa idéia...
     - Como assim? Não é uma boa idéia pedir para alguém mais experiente cuidar disto?
     - Sim... mas não as Asteróid Senshi...
     - As Asteróid? – ela fez uma careta com os lábios – não tinha mais ninguém não?
     - Elas foram as primeiras a atender o sinal - explicou – e isto significa que no máximo os nossos pais vão apenas perguntar se precisam de ajuda...
     - Lindo! Seria melhor se nós cuidássemos disso. Bom... acho que não vai ter aula amanhã... tente de novo.
     Suzette olhou pela janela e percebeu as torres do castelo de cristal. Estavam muito próximos da escola. Talvez nem tivessem tempo de chamar mais ninguém.
     - Não acho que teremos tempo de chamar mais ninguém – disse apontando para as torres – vamos ter que nos transformar e ver se vão precisar de ajuda. Claro que se forem só os fantasmas negros até a Rita pode dar conta. Ainda está sentido aquilo?
     - Estou. A origem está estática, como se estivesse esperando. Talvez seja melhor avisar os outros. Pelo menos vamos poder evitar que destruam a escola inteira.
     - Lembra de nossas ordens? – Suzette se endireitou em seu banco e olhou fixamente para ela – não podemos atuar sem alguém experiente conosco.
     - A sailor Moon é experiente – sorriu ela – esqueceu?
     - Hum... – começou a coçar o queixo – é verdade.
     - Eu aviso ela. Avise estes dois ai atrás.
     Enquanto se levantava, deu uma olhada no resto dos alunos no flutuador. Todos quietos nos seus lugares. Tomara que simplesmente vão direto para suas casas quando pousarem. Ou teriam um problema daqueles.

 

-x-

 

     - Acho que devíamos ter ido...
     - Nicholas – Ray o olhava com um sorriso meio de desprezo e balançava a cabeça de um lado para o outro – as Asteróid podem tomar conta. E se não fossem só os sombrios, como Hotaru os chamou – olhou para ela que estava na mesa ao lado – já teriam nos chamado.
     - Eu sei mas...
     - Ah-há! – ela ergueu o indicador da mão direita em riste em olhou sério para ele – sem conversa. Você vai ficar aqui e ponto final. Já faz décadas que concordamos em não interferir nas áreas de atuação dos outros. As Asteróid não fazem nada já faz muito tempo, e é função delas proteger as princesas. E contra os sombrios até nossos filhos podem se virar muito bem. Agora sente-se!
     Meio envergonhado, ele se sentou. Cruzou os braços e ficou levemente emburrado.
     - Estou achando que você também gosta de ficar atuando por aí da mesma forma que as crianças. Já não dissemos que isso não é brincadeira?
     - Querida...
     - Cala a boca! – disse ela em voz alta – coma seu sashimi. A dona da casa vai ficar irritada se você continuar com essa teimosia.
     Ele olhou de lado para Lita. Esta estava de braços cruzados e sorrindo levemente. Parecia estar com o olhar dirigido ao centro da mesa onde estavam as travessas da ceia que ela tinha preparado. Já que o restaurante não ia ser aberto e o seu marido estava fora a serviço da rainha, ela resolveu convidar todos os que estavam sem nada para fazer para jantar lá, no restaurante fechado.
     E, logicamente para bater papo. Coisa que já fazia um bom tempo que não ocorria.
     - Sim... querida – disse em um tom meio servil. Fato este que não passou despercebido por Ray, que apenas sorriu levemente.
     - Puxa... você pode ser o mestre de artes marciais do templo Nicholas, mas é sua mulher quem é a shogum por lá.
     - Amy... não me enche, tá bom? – retrucou ele – além disso, eu já provei a poderosa princesa aqui que não sou tão insignificante assim. Por falar nisso, acho que você ainda está me devendo... – disse para a sua esposa.
     Ela o olhou de uma forma um tanto ameaçadora para ele, mas acabou sorrindo em desistência. Era verdade. Ele a tinha derrotado e ela estava lhe devendo.
     - Certo... Amy... lembra daquela roupa que lhe emprestei já faz um tempão?
     - Sim – disse ela levando um pedaço de sashimi para a boca de seu marido – eu a emprestei para Lita depois daquilo. Ela disse que ia devolve-lo.
     - Lita? – olhou para ela que ficou levemente ruborizada – não é meio pequeno para você?
     - Olha – respondeu ela sem evitar de sorrir – ficou perfeito! Só que eu também o emprestei. Para a Mina...
     - MAS O QUE É ISSO? – explodiu ela - COMO TOMAM TANTAS LIBERDADES SOBRE ALGO QUE NÃO É DE VOCÊS? COM QUEM AQUELA ROUPA ESTÁ AGORA?
     - Acho que com a Luna – respondeu Afonso.
     - Luna! Mas... por que? Ela nunca fica em forma humana...
     - Bom... – Lita entrou de novo na conversa - Mina o emprestou para a rainha, e esta o esqueceu largado em cima de sua cama.
     - E ai Luna o pegou?
     - Não. Pelo que a rainha disse foi a Diana. Ela adorou aquela roupa que a deixava incrivelmente "esbelta". Não preciso dizer o que a mãe dela fez quando a viu nela...
     - Me lembrem de nunca mais emprestar nada para vocês – resmungou ela emburrada – e você... nem pense em rir!
     - Eu! – disse Nicholas com um sorriso enorme – eu não fiz nada...
     - Sei...
     - Ray... não seria melhor nós pelo menos ficarmos por perto da escola?
     - Hotaru... – ela sorriu para ela – está sentindo alguma coisa além da presença daquelas criaturas?
     - Não – respondeu ela cabisbaixa – mas eu também não podia sentir os generais. É bem possível que um deles esteja lá.
     - Nesses dois anos de incidentes nós nunca cruzamos com nenhum deles – comentou Lita de forma despreocupada – e se eu não me engano, você perdeu das crianças.
     - Eu não lutei para valer – retrucou ela encarando-a firmemente – e estas sailors lunares apesar de possuírem bom treino não tem nenhuma experiência.
     - Elas não vão fazer nada – disse Sume entrando na conversa – apenas vão observar a atuação das Asteróid. Não é a primeira vez que elas se envolvem em um incidente assim. Elas sabem o que fazer e o que não fazer.
     - Mesmo assim... eu gostaria de estar por perto. Só para ter certeza.
     Ray sorriu levemente. Hotaru ainda não tinha entendido como elas agiam agora. Claro que todos ali estavam preocupados com as crianças. Especialmente se uma delas sentisse uma coceirinha de enfrentar aquelas criaturas sozinhas.
     - A Mina estará lá – confessou - não se preocupe.
     - Mesmo? – ela estava surpresa.
     - Achou mesmo que íamos deixar as crianças por conta própria? – riu Lita – quando o sinal de emergência foi acionado o que acha que fui fazer na cozinha? Estava interrompendo a reunião dela. Como ela está mais próxima vai até lá para observar como vão agir. Se precisar de ajuda ela nos chama. Agora coma um pouco. Não vou gostar muito do jantar para o qual eu os convidei ser cancelado.
     Apesar de estar claro que ela não estava muito satisfeita com a idéia, ela pegou uma porção da travessa.
    

-x-

 

     - Que coisa... estudei tanto, encarei essa chatice de escola por tantos anos e aqui estou eu de novo... na escola!
     - Sailor Vesta – disse Juno sem paciência - cala essa boca, tá bom? Viemos aqui para trabalhar e não estudar.
     - Sailor Pallas está feliz porque não está aqui para estudar de novo... sailor Pallas ainda se lembra das crianças reclamarem do jeito de sailor Pallas falar...
     - Por falar nisso... quando é que vai parar de falar assim? – perguntou sailor Ceres diretamente para ela – sabe que já esta dando nos nervos você ter quase dezoito anos e insistir em falar desse jeito?
     - Sailor Pallas fala do jeito que sailor Pallas quer!
     - Quando você namorou aquele garoto não falava assim não... – comentou com jeito sarcástico sailor Vesta – porque será?
     Ela não respondeu nada, mas ficou um pouco envergonhada.
     - Por falar nisso, nunca nos contou se vocês foram até o fim naquela noite...
     - Não se meta na minha vida, sailor Juno!
     - O que aconteceu com o "não se meta na vida da sailor Pallas"? – inquiriu com um sorriso a sailor Vesta.
     - Já chega! – comandou sailor Juno – os alunos chegaram.
     As quatro sailors observaram os flutuadores começarem a pousar no pátio da escola. Como aparentemente não havia nada de errado por ali, acharam melhor vigiar as crianças chegarem e – esperavam – irem embora para suas casas antes de investigarem melhor as dependências da escola. Todas sabiam que Anne jamais tinha se enganado antes, portanto alguma coisa tinha que estar por ali, ou ao menos estava há alguns minutos atrás.
     - Eu vou falar com a princesa, vocês esperem aqui.
     Sem esperar resposta a mais velha da Asteróid Senshi saltou do prédio e pousou no pátio. Deu um segundo salto e ficou ao lado do primeiro flutuador que pousou. Logicamente as crianças dentro deste ficaram alvoroçadas e algumas mais velhas preocupadas dela estar ali. Porque uma sailor estava na escola?
     Ela olhou pelas janelas e não viu a princesa ali. Seguiu para o próximo a pousar e repetiu o exame. As crianças grudavam nas janelas para vê-la. Ela seguiu para o terceiro flutuador e teve sorte logo de primeira. Viu a princesinha sentada no colo de sua irmã na primeira fileira de bancos. Ao lado desta estava Anne, olhando assustada para ela. Ela foi até a porta do flutuador e esperou esta se abrir.
     Segundos depois, uma nervosa e preocupada princesa Serena saia desta e a puxava pelo cotovelo para ficar mais distante das outras crianças curiosas. Anne foi junto com ela.
     - Mas o que você pensa que está fazendo anunciando a todo mundo que está aqui? – ela falou em voz baixa, mas era evidente que era quase um grito – onde estão as outras?
     - Ali – apontou para o alto do prédio onde ficavam as classes primárias – e o que queria que eu fizesse? Não achamos nada de errado e a única maneira de sabermos se o que Anne sentiu ainda está aqui é perguntando para ela.
     - Ainda está – disse Anne antes que a princesa pudesse dizer algo – naquela direção – ela apontou para um dos prédios no canto do pátio, onde algumas crianças estavam indo para provavelmente pegarem alguma coisa que tinham deixado em seus armários na parte da manhã.
     - Certo, nós vamos tomar conta. Princesa, se quiser fingir se afastar e depois voltar como sailor Moon...
     - Pode apostar que vou fazer isso, e vocês – disse para Anne – fiquem apenas alertas. Se forem só fantasmas negros será fácil.
     Sem se perturbar sailor Juno deu alguns saltos e voltou ao lado de suas irmãs.
     - E então? – Perguntou Pallas
     - É melhor agirmos logo antes que a sailor Moon apareça para nos dar uma bronca – suspirou.
     - E onde vamos começar?
     Alguns gritos de crianças foram ouvidos. As quatro olharam para baixo e viram alguns alunos saírem correndo do prédio central da escola.
     - Que tal por ali? – perguntou Juno sorrindo.

 

-x-

 

     Cerca de quinze minutos depois, duas meninas - uma adolescente e a outra uma criança - seguiam pela rua docemente iluminada em direção ao portão sul do Castelo de Cristal. Sereninha andava abraçada a cintura de Diana – estava com muito sono e queria colinho, mas Diana não tinha nem meios, nem vontade de carrega-la no colo. Assim ela andava colada e com a cabeça encostada na barriga desta.
     - Mas onde está a Serena? – perguntou sonolenta – A gente tinha que ir para casa.
     - Sereninha, eu já falei que sua irmã queria conversar um pouco com as amigas dela. Vamos para o castelo ver a sua mãe e dormir. Foi um dia muito agitado para você. Você gostou do jardim, não foi?
     - Adorei – murmurou com um sorriso – era lindo!
     Diana fez um pouco de carinho na sua cabeça. Mas estava preocupada com suas amigas. Ela sentiu o cheiro dos fantasmas na escola assim que desceu do flutuador. Sorte que as Asteróid já estavam lá... mas... porque só elas?
     - O que a Serena está fazendo?
     - Já disse que está conversando com suas amigas. E como é conversa de gente grande você não vai gostar de ficar por lá.
     - Será que o Nathan não está lá não?
     - A mãe dele o levou para casa. Já é noite princesa. E já está chegando a hora de você dormir.
     - Porque eu tenho que dormir cedo? A minha irmã e você não dormem tão cedo assim.
     - Nós já somos maiores e podemos dormir mais tarde. E você está caindo de sono – olhou para ela com um sorriso – não está?
     - Eu estou com preguiça. Hum... porque minha irmã não veio falar comigo?
     - Ela estava ocupada...
     - Não sei não... agora eu estou achando muito estranho você me pegar pela mão e me arrastar para longe da escola.
     - Ah princesinha... já chega, tá bom?
     - Mas...
     - Chega Sereninha! – bufou Diana – sua irmã falou... falou...
     Diana começou a farejar o ar e a olhar ao redor. Parecia estar muito interessada em alguma coisa.
     - O que foi?
     - Não sei... é um cheiro diferente... ele... me atrai – ela sorriu ao dizer aquilo – me atrai bastante!
     - Te atrai? – perguntou Sereninha curiosa – porque?
     - Não sei... talvez seja algo com os fantasmas negros na escola... opa!
     - EU SABIA! A Serena me quer longe para se transformar, não é?
     - Sereninha...
     - De jeito nenhum! Sem mim ela não vai mesmo! Pelo poder do prisma lunar...
     Ai, ai... ia ouvir uma bronca danada da Serena depois...


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