Coisas do Acaso escrita por Quézia Martins, Tia Ay, Aylla


Capítulo 36
Reações.


Notas iniciais do capítulo

Oiiie gente. Tentei não demorar, mas no fim, nem demorei tanto assim né? kkkkk Ou sim? Sei lá. Booom... gostaria muitttíssimo de agradecer a vocês pelos comentários super fofos, então, eu dedico esses capítulo á todos FiBia kkkkkk' (acabei de inventar isso). Todos sabem que sou super à favor do Simon e que a esperança é a última que morre, mas - que a Aylla não me veja admitindo isso- o Filipe é maravilhoso cara. Ele é perfeitinho demais para ser verdade. Tão perfeito que dá vontade de matar? Porque ele não pode ser mais impulsivo como o Monze? Sabe? Fazer o que der na telha. Affs, esse negócio de ser sempre tão centrado me enche. E eu sei que tô falando como se eles fosse reais, é que para mim realmente é.
Gente, eu li um livro que chama "A Filha do Escritor" é muito doido. Mas vocês deveriam LER. Ele dá um impressão no começo e no final, faz outro raciocínio, perfeito para pessoinhas que curtem ser surpreendidas, tal como eu.
Agora sem enrolação - porque não sou de me demorar em notas iniciais - vamos ao capítulo?
POR FAVOR LEIAM AS NOITES FINAIS!
Boa leitura ((:



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“Foi muito lindo você ter vindo sempre sorrindo, dizendo que não tem de quê. Eu agradeço você ter me virado do avesso e ensinado a viver. Eu reconheço que não tem preço gente que gosta de gente assim feito você.”

Bia

– Queria me ver? - Filipe perguntou assim que entrou no meu quarto.

– Mais que tudo. - respondi correndo para os braços dele num abraço inesperado. Talvez o último. É que eu precisava contar sobre a gravidez, mas como fazer isso sem feri-lo? O melhor da minha relação com ele era o fato de, sobretudo, sermos amigos. De confiarmos um no outro, de sempre jogarmos limpo, sermos sinceros. E não dava para esconder algo assim.

– Aconteceu algo? - ele quis saber acariciando meu cabelo. Apenas balancei a cabeça, incapaz de dizer. - Fala pra mim amor. O que houve? - me afastei um pouco relutante, e virei de costa enquanto tomava coragem para dizer. Não daria para olhá-lo. Não é como se eu tivesse o traído, mas é ruim de igual modo. Eu ficaria sozinha outra vez, ele tinha o direito de me deixar só.

– Estou grávida. - disse de uma vez ainda sem o olhar.

– O que? - ele perguntou confuso.

– Grávida. Do desgraçado do Simon. - me surpreendi com o tanto de mágoa presente nas palavras.

– Uau... Eu... Puxa... Nem sei o que dizer... Isso é muito... Bom, eu acho - virei e encarei-o.

– Bom? - as lágrimas já começavam a cair e minhas pernas ligeiramente bambeavam. - Mostre-me o lado bom, Filipe. porque sinceramente, eu não enxergo nenhum.

– Como não? - ele questionou se aproximando. - Você merece essa gravi...

– Cala a boca! - Gritei interrompendo-0. Nem me incomodei com alguém ouvir até porque seria impossível, tendo em vista que eu estava sozinha. - Não finja que está tudo bem ou que está feliz com isso.

– Não estou fingindo. Também não disse, em momento algum, que estou feliz com isso. Isso não é bom? Você não deveria estar feliz com isso? Você sofreu pra caramba por ter perdido uma criança. Agora recebe outra. Não se alegra com isso? - encarei-o soluçando.

– Por que você é tão bom? - as lágrimas insistiam em correr. - Não tem que ficar me dizendo essas, Pi. Me xingue! Termine comigo. Isso não é justo com você.

– Mas não sou só eu quem está em jogo, Bia. Tem você, essa criança, e tem seus sentimentos.

– Mas isso não é justo comigo também. - falei triste. - Não agora que estou feliz com você. Essa criança... Quatro meses já... - me cortei. - Eu só queria ser feliz com você.

– Não espera que eu aceite ficarmos juntos com um bebê que é fruto de um amor que você ainda nutre, não é? - desviei o olhar surpresa.

– Não, não espero. E nem poderia te pedir uma coisa assim. Eu sabia. Sempre que estamos felizes de verdade, algo acontece. Queria que esse algo não me afastasse de você. Eu te amo, Pi. Obrigada por tudo. Eu... Não queria que acabasse, mas... É melhor assim. - respirei fundo, ergui a cabeça, soltei o ar, olhei para ele uma última vez e então saí. Foi aí que ele me segurou pelo braço.

– É só porque não esperas que o farei. - confesso não ter entendido. Mas então ele se virou, passou o cabelo dos meus ombros para o lado oposto e me deu um beijo no pescoço. - Eu amo você Beatriz. Eu não suportaria passar um dia sem te ter ao meu lado. Eu me acostumei, me tornei dependente. Respiro esse amor. Não importa que não seja meu. posso torná-lo meu. Posso assumi-lo. Posso estar com você quando precisar e eu quero que precise de mim. Me deixa tomar conta de você. - ele virou meu corpo e apertou minha cintura com força. - Me deixa tomar conta dele.- levou sua mão até minha barriga. Eu o olhei ainda mais emocionada.

– Você quer...

– Quero ser o pai do seu filho... O Simon nem precisa saber, se você quiser. - então fiz uma coisa impensada. Eu o beijei. Beijei com intensidade. Quando vi minhas mãos já percorriam o corpo dele e tiravam sua camiseta. Caímos na cama em meio à beijos e sussurros. Não nos demoramos em tirar nossas roupas. Com a nudez exposta, cada toque dele era algo significativo em mim. Quase pirei quando da boca ele passou para o pescoço onde chupou enquanto uma de suas mãos apertavam minhas nádegas. Ele desceu para meu seio onde chupou a auréola. Gemi descontrolada. Mas foi quando cravei minhas unhas em sua costa que não aguentei a ânsia de querê-lo dentro de mim. Porque quando cravei minhas unhas, ele abriu mais minhas pernas e com a boca, me instigou no ponto g. Até tentei não gritar. Só que isso fica impossível com alguém sugando seus pequenos lábios. Grudei os cabelos dele e reverti a posição, onde eu pude ficar em cima e segurar seu membro. Era a primeira vez que havia tanta intimidade entre a gente.

– Para com isso - ele pediu num gemido. Mas só parei quando ele ejaculou nas minhas mãos. Filipe segurou meus braços firmemente e me puxou um pouco para cima, me penetrando enfim... No começo foi um pouco desconfortável e dolorido, mas valeu a pena quando mais tarde, cobertos de suor, caímos um ao lado do outro sorrindo com cumplicidade.

Eu havia encontrado m lugar melhor para ficar. E eu ficaria ali. Para sempre se possível fosse. E não. Com certeza não era meu coração quem estava dizendo isso. Era minha razão. De vez em quando precisamos usá-la. Mesmo que doa e te destrua, é melhor poder controlar um sentimento a deixar que ele te controle. Veja. Deixe me esclarecer melhor: Quando você ama. Você ama. Ponto. É seu coração que diz quem se deve amar, quando, por quanto tempo e o quanto. E aos poucos ele te domina. Porque é forte. E você permitiu que ele te consumisse. Quando você ama e não te faz bem, e você sabe disso, então não se permite viver esse amor porque opta pela razão, você domina seus sentimentos colocando limites à ele. Isso é ter controle sobre você mesmo.

Eu não estou me enganando. Eu não estou enganando Filipe e nem você. Estou apenas tendo visão. Buscando. Requerendo. Escolhendo. Ele é o melhor. Ele sempre foi. Agora que domino, posso escolher. Deixei de ser puramente emoção. Agora há em mim consciência. E ela me diz que estou no caminho certo. Pi me aconchegou em seus braços.

– Tudo bem? - ele sussurrou próximo a mim. Apenas concordei com a cabeça. - Tá tão quietinha... Fiz algo errado? Não queria? - eu sorri estreito.

– Foi melhor do que imaginei. - admiti corando.

– Ah, então nos imaginou assim? - ele fez cara de espantado e tive que rir. Ele era um péssimo ator. Ao menos havia um lado bom nisso: ele jamais fingiria para mim.

– Filipe, qualquer uma se imagina com você. E tenho certeza que por mais pervertida que a pessoa seja, ela não consegue imaginar algo tão... Tão... Tão assim. Tão cheio de sentimento à flor da pele e apertos e... Sufoco.

– Só espero que não tenhamos matado o bebê. - ri descontroladamente com aquela piada. - Cala a boca, Pi. - e o beijei. Nem preciso dizer que começamos de novo né? E de novo, e de novo...

Narração

Jake estacionou a limusine alugada na porta da fazenda. A cera era um tanto inusitada. Uma linda limusine na entrada de uma fazenda. Isso sequer fazia sentido. Mas havia uma ali. E ele a alugou justamente por isso. Queria fazer da noite de Meg inesquecível.

Ela havia se preparado para tudo. Usava o melhor vestido, seu melhor salto alto. Estava perfeita para ele.

Jake a ajudou entrar na limusine após cumprimenta-la com um beijo no rosto.

– Você está linda. - ele falou quando já estavam dentro do automóvel. De repente o carro entrou num lugar escuro e os vidros foram subindo gradativamente.

– Onde estamos indo amor? - Meg perguntou preocupada.

– É o que quero saber também. - Jake falou passando para frente com dificuldade. - O que está acontecendo - perguntou ao motorista.

– Era um assalto. Precisei fazer um desvio. Alguns tiros ainda conseguiram acertar a traseira do carro. -aquilo conseguiu aterrorizar Margarida no banco de trás.

– Mas agora já está tudo bem, não é? - ela perguntou inquieta.

– Quem dera, querida. O carro ainda está atrás de nós. - Meg colocou a mão sobre a boca para suprimir um grito e Jake veio até ela.

– Quando for seguro, nos avise. - Ele pediu apertando um botão para que a tela escura da limusine subisse.

– Isso não está acontecendo de verdade, está? - Meg inquiriu insatisfeita. Só que Jake não teve tempo de responder, porque o carro deu uma freada brusca que quase os fez irem para o chão do automóvel. Depois disso o silêncio reinou. - Amor? Você não vai ver o que aconteceu? - ela falou apavorada.

– Já estou indo. - ela ficou em silêncio com a porta fechada. Ficou sozinha por minutos incontáveis até que Jake apareceu na porta e ela abriu para que ele entrasse.

– É melhor sairmos daqui. Porque o motorista já fez isso faz tempo. - Meg esbugalhou os olhos e segurou na mão forte de Jake que a ajudou a sair.

– Que cheiro terrível amor. O que é isso aqui? alguma ideia de onde estamos?

– Não é um motel, infelizmente. - ela deu-lhe um tapa e retorceu os lábios. - É um brejo.

– Um brejo? - ela perguntou repleta de nojo.

– Sim. Nosso cenário de amo... - ele começou a tossir. - Ai amor, engoli uma mosca. - Meg começou a rir e ele também.

– Eca, isso é muito nojento. Vamos embora daqui. Aqueles homens devem estar atrás de nós.

– Aqueles homens foram contratados pela minha mãe. Como dizia antes de fazer uma mosca virar meu jantar, aqui será o nosso cenário de amor. - Meg o olhou arqueando a sobrancelha.

– Você não está falando sério.

– Não mesmo. Mas, armei tudo isso. Queria ver como você se sairia num momento de choque. - ela mordeu os lábios. Sua vista já havia se acostumado com o escuro do brejo e ao longe ela ouvia sapos. Aquilo a apavorava um pouco, mas... O que ela fez em seguida foi bater em Jake.

– Seu veado! Eu quase tive um treco! Não sabe que tenho medo de escuro? De insetos rastejantes? Não sabe o quanto sou desajeitada, que é difícil correr com um vestido justo e com um salto tamanho 15? - cada palavra que ela pronunciava, era um tapa distribuído em Jake.

– Para amor. - ele pediu numa crise de risos. Segurou os braços dela e se forçou a parar de rir - Eu sei de tudo isso. Te conheço até do avesso. E sabe uma coisa que descobri te testando? Você confia em mim. Confia tanto que está aqui, na penumbra, me olhando como se estivesse pegando cada detalhe meu. E eu te amo por isso. Agora vem cá. - ele puxou-a para um abraço. - Vamos? - segurou na mão dela e levou-a de volta para a limusine. Quando chegaram lá. Havia velas no interior do automóvel, uma mesinha no chão com um jantar espetacular e além disso, tocava uma música lenta. Incrivelmente romântica.

– Acho que o brejo tem seu lado bom. - ela murmurou beijando-o. Havia no canto do carro, um colchão com almofadas, onde permitiram deixar o corpo cair.

– Meg, é melhor a gente jantar primeiro. E depois tem outro lugar para irmos. - ela beijou-o outra vez. - Não quero que isso aconteça aqui. - ele murmurou após o beijo.

– E tem lugar para isso? - ela quis saber.

– Quer aqui? quer que nossa primeira vez aconteça aqui? - ela segurou-o com as mãos no rosto.

– Não importa onde seja. É com você. Só esse fato já torna o momento inesquecível. - ela passou a língua nos lábios. - Eu quero. Quero agora. - ela nem precisou dizer outra vez. Jake desabotoou o vestido dela com uma pressa indescritível. Logo estavam nus. Não se demoraram em preliminares. Ele a possuiu. Foi carinhoso, mas rápido. A penetrou com força e ela gemeu alto. Não era virgem, nem nada. Só não esperava que ele fosse ser tão... Tão impulsivo.

– Jake tá..

– Desculpa. - ele pediu distribuindo beijos em seu pescoço. - Eu perco o controle com você. Me desculpa, amor.

– Pode continuar. - a noite seria longa. Haveria muita história para contar.

[...]


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Notas finais do capítulo

Sei que esse capítulo deve ter sido cansativo. Sei também que uau... que cenas foram aquelas da Bia e do Pi? tipo.. vocês não imaginam o quanto senti nojo em escrever aquilo, e tive que tirar umas partes para não ficar tão perva. Tá baixando a Aylla em mim né? Ficar tagarelando aqui nas notas kkkk' Mas também quero fazê-los umas perguntas.
— Foi ruim o que aconteceu? Entre Bia e Filipe? Vocês esperavam algo diferente? Uma reação diferente da parte dele?
— Heyy gente, tenho um tumblr agora. (prancingheart.tumblr.com) adoraria vê-los por lá ((;
Vou embora vai... Até...

~Keel