Coisas do Acaso escrita por Quézia Martins, Tia Ay, Aylla


Capítulo 12
Sonho ou Realidade?


Notas iniciais do capítulo

PARABÉNS CRIS u.u ( bem eu sei que o niver seu é so amanha mas como eu não vou postar amanha eu te desejo hoje né....) te desejo muitos e muitos anos de vida florzinha ....e que você continue sendo essa pessoa incrível * que comenta minha fic rsrs *.... espero q tenha bolo ( a apaixonada por bolo aqui.

Bom quero agradecer pelo comentários galera , sempre amooooo eles u.u, temos leitoras novas obrigada por estarem lendo florzinhas...

E QUERO UM SUPER AGRADECER A LOUISE CHAN QUE RECOMENDOU A FIC , muitoooooooooo obrigada por recomendar flor eu fiquei tipo mega ultra super feliz ( foi a primeira q recomendou u.u ) .

Chega de enrolação e ai vai o capitulo......



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Depois de alguns minutos ali parada, caí na real e percebi que já estava tarde. Por isso, subi para o meu quarto em silêncio porque, provavelmente, todos já estavam dormindo, ou pelo menos, deitados. Logo que cheguei no meu quarto, não pensei em mais nada a não ser na minha cama, onde eu rapidamente me deitei e apaguei de vez.

Acordei com o som de... Chuva. Rapidamente me levantei da cama ainda meio sonolenta por causa do sono interrompido e por causa da noite ((lê-se madrugada) mal dormida. Sim. Mal dormida pelo fato que eu passei a noite inteira tendo pesadelos, os quais não faço questão nenhuma de recordar.

Fui pra a beirada da janela e fiquei olhando pela mesma. Lá fora uma chuva bem forte caía, e as árvores balançavam com a ventania que não dava sossego nenhum minuto sequer. Parecia que as coisas iam começar a voar de tão forte que era a chuva. Continuei ali na janela por mais um dois minutos ou até dez, quando enfim saí dos meus próprios pensamentos, olhei em direção a parede a qual tinha um relógio daqueles bem antigo (antigo pra cacete) e que marcava que ainda eram 06: 30, tipo what ? Como assim tão cedo ? Foi aí que eu lembrei que teve uma mudança de fuso horário e que aqui era uma hora a menos que na cidade onde eu morava. Sem saber o que fazer já que dormi não era uma hipótese, resolvi pegar o meu caderno e me sentar perto da janela.

Por que os sentimentos são tão confusos ? Por que eu nunca consigo fazer algo certo? Por que as coisas não são fáceis? Por que não consigo o esquecer? Por que me sinto atraída a ele? Por que sinto desejo por ele? Por que existe tantos porquês? Por que não acho resposta para esses porquês?

Passei praticamente meia hora ali pensando naquelas perguntas. No fim percebi que teria que viver cada momento para conseguir achar a reposta para elas, e no fim saberia responder elas. Me levanto e guardo o meu caderno (onde se encontrava as perguntas que tanto rodeavam minha mente), logo em seguida fui para o banheiro onde eu tomei um banho e fiz minha higiene. Saí do banheiro e vesti a primeira roupa que vi. Olhei para a janela e percebi que ainda estava chovendo (Uma droga, convenhamos), só que dessa vez, era apenas um chuva fraca. Pensei no que poderia fazer e quando ouvi meu estômago roncando descobri a resposta. Desci os degraus correndo e quando cheguei ao último, ouvi um som vindo de lá. Por isso, rapidamente desci até o local e acabei me deparando com Simon finalizando uma conversa ao telefone e pela cara dele, a conversa não foi boa.

– O que foi? Você está com cara de quem comeu alguma puta e não gostou. – falei na intenção de ofender mesmo.

– Há-há-há! Para sua informação, era o nosso pai. – diz olhando para as mãos, como se não quisesse me olhar nos olhos.

– E o que ele queria? - perguntei olhando para a chuva que caía incansavelmente do lado de fora da janela e, tentando não lembrar do que tinha acontecido ontem a noite.

– Ele queria falar que não poderá voltar para casa até amanhã - diz suspirando.

– Por que não? – indago me virando para ele e me deparando com os seus olhos verde esmeralda me encarando. Olhos quais rapidamente desviou o olhar.

– Uma das pontes que faz ligamento com a fazenda se quebrou por conta das chuvas fortes, de modo geral, ninguém pode entrar e nem sair até ela ser arrumada. E pelo que fiquei sabendo ainda teremos muita chuva e o conserto pode demorar um pouco.

– Não me lembro de nenhuma ponte – comentei tentando me lembrar, mas não lembrava de nada.

– Papai comentou que você chegou aqui dormindo, então... – ele tenta explicar ainda com os olhos abaixados.

– Ahhh, verdade! – logo que acabo de falar o silêncio se fez presente. Os únicos sons que eram ouvidos, era o som da chuva que lá fora ainda insistia em cair e bater na calha provocando barulhos descompassados e, o da nossa respiração. Como já estava incomodada com a situação, resolvi ignorar a minha fome e ir para cima, mas antes de ir, acabo escutando a voz do Simon proclamando:

– Me desculpa – eu me virei e ele me olhou com seus olhos tão verdes como esmeraldas, e por breves minutos, pude sentir que era como se ele olhasse dentro da minha alma. – Me perdoa por ter sido um idiota com você. Me perdoa por não ter acreditado no que você disse. Me perdoa por ter te magoado e me perdoa, principalmente, por ter agido feito um cafajeste ontem a noite e a uma noite há anos atrás. – Suplicou esperando a minha resposta, mas aí estava o problema. Que resposta dar? Eu poderia simplesmente dizer NÃO e seguir em frente ou dizer SIM e acabar com esse papo todo. No fim, optei pelo silêncio. Todos sabemos que nem eu saberia se o perdoei ou não. Corri para o andar de cima e quando cheguei ao meu quarto e assim que deitei na cama, peguei no sono... Até ser acordada por batidas persistentes na porta.

– Calma ...- Resmunguei indo para o banheiro onde rapidamente lavei meu rosto.

Quando voltei para meu quarto e me deparei com Meg nele. Sentada de pernas cruzadas na ponta da minha cama.

– O que está fazendo aqui? - perguntei me esforçando para não ser grossa.

– Eu quero saber o que você quis dizer com aquilo ontem à noite.

– Aquilo o quê? – fingi não saber do que se tratava

– Aquilo que o Simon apenas bebeu para controlar a vontade de te beijar...- lembrou com os olhos cerrados.

– Ata, bem isso é entre eu e o Simon e não você. – joguei andando até a porta, mas antes que chegasse lá senti meu braço sendo puxado.

– Eu quero saber o que está acontecendo! – ela insistiu com os dentes trincados.

– Isso não é da sua conta Margarida – disse dando-lhe um empurrão que a fez soltar o meu braço.

– Eu vou descobrir o que está acontecendo, você queira ou não. – ameaçou me dando um olhar mortal.

– Bom você vai procurar coisa onde não tem. – afirmei mantendo o olhar.

– Ei vocês estão aqui – a voz inebriante de Filipe ecoa do nada.- Tudo bem por aqui? - Perguntou olhando para mim e para Meg. Me imitei a dar um sorriso como resposta.

– Ok, vim convidá-las para passear. Topam? – ele pergunta com aquele sorriso que... Puta que o pariu, que sorriso!

– Eu não quero ir - informei dispensando o convite dele, e percebi que o Lipe fez uma cara meio triste, mas deve ter sido apenas impressão.

– Ok, eu vou – diz Meg passando perto de mim e me empurrando, o que fez com que eu batesse no batente da porta. Revirei os olhos e contei mentalmente até 10. Tentando afastar do pensamento qualquer movimento de luta para defesa pessoal.

Depois que todos enfim saíram, desci as escadas e preparei um lanche. Fui até a varanda e notei o estrago que a chuva causou. Tinha algumas árvores pequenas caídas, alguns telhados arrancados e muitas folhas no chão. Tirando isso, o resto ainda estava em boa condição.

Olhei para o lado e vi Simon vindo em minha direção. Quando chegou perto de mim, percebi que o mesmo estava suado e ofegante.

– Cadê o Filipe? – questionou devagar.

– Ele saiu com a galera. Acho que foi dar uma volta na fazenda, por quê?

–Er... Eu estou precisando da ajuda dele urgente – fala passando a mão pelos cabelos. Um claro sinal de que ele realmente estava nervoso.

– Ajuda em quê? – perguntei com a intenção de ser prestativa.

– Um bezerro meio que atolou e eu preciso de ajuda para desatolá-lo. – ele explica desajeitado.

– Eu posso ajudar – me ofereço.

– Você?

– Por que a surpresa?

– Duvido muito que você seja capaz de ajudar – responde tentando soar sério.

– E por que acha isso? – perguntei.

– Porque não parece o tipo de menina que pega no pesado. Principalmente, se for para fazer o que eu tô precisando. - diz com um sorriso fudidamente quente.

– Bom, você está completamente enganado e vou te provar isso. – contestei andando para um lado, quando fui puxada delicadamente pelo ombro.

– É para aquele lado – sussurra rente ao meu ouvido. Sorrio envergonhada e o acompanho.

O trajeto em si, demorou mais ou menos uns 15 minutos. Isso porque tanto eu quanto o Simon, estávamos correndo. Quando chegamos perto de um riacho, me deparei com um bezerro no meio dele .

– E aí vai ajudar ou só ficar olhando? – Simon provoca.

– claro que vou! Oxe, eu vim aqui exatamente por isso. Até parece que ocê não sabe. – Digo tentando imitar um sotaque caipira, que mais pareceu uma ofensa.

Levanto minha calça até o joelho e logo em seguida entro na água e me posiciono na parte de trás do bezerro (irônico né). Depois de mais de 10 minutos fazendo força para aquele maldito bezerro sair, conseguimos soltá-lo e ele fugiu disparado e nem agradeceu.” Débil mental ele é uma animal não sabe falar ! Mais não matava ele pelo menos da um berrinho né.” Enquanto discutia com o meu eu interior, acabei não percebendo que o céu estava se fechando e que um novo temporal estava para cair. Só fui sair dos devaneios, quando o próprio Simon me chamou.

– Vai querer tomar banho de chuva por acaso? – perguntou enquanto estendia a mão para mim.

– Não que seja um má idéia – zombei aceitando a mão.

– Ah claro, tirando o fato que você iria ficar gripada e entre outras coisas – diz me olhando com um olhar meio severo.

– Para onde nós vamos senhor sabichão ? – indaguei já que se tentássemos chegar à casa, a chuva nos pegaria e acabaríamos nos molhando de qualquer jeito.

– Aqui perto tem uma cabana , vem comigo – arriscou me puxando e levando em direção a uma casinha, mas antes que nós chegássemos lá, a chuva começou, o que acabou resultando em nós dois molhados.

Assim que entramos na cabana, reparei que quase nada tinha, a não ser um pequeno colchão e um edredom. Tudo parecia estar bem limpo. Olhei para Simon de soslaio e reparei que ele estava olhando para a minha blusa e quando segui o olhar dele, percebi que ela tinha um rasgado dando uma pequena visão dos meus seios que estavam cobertos pelo sutiã. Quando dei por mim, o Simon estava com o rosto a centímetros da minha boca e, o escutei murmurando:

– Enfim sozinhos. – e logo após, agarra meu lábios insaciável.

E a única coisa que eu conseguia pensar era: “Isso é realmente verdade ou um sonho?”


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado e desculpem pela demora...

Bom essa é uma fic nova quem quiser ler fiquem a vontade.

http://fanfiction.com.br/historia/448150/Uma_Familia_Muito_Louca/

bjs e ate amores