#Pov Elena Mikaelson

Os pesadelos, ou escuridão da minha mente mudaram de uma forma brutal, não são aqueles que eu ouço vozes e sim uma voz que sei distinguir muito bem a quem pertence Meredith. Ao dormir com Anne e Thalia pensei que as coisas pudessem pelo menos mudar? e eu não me sentir sozinha, Talvez, mas não pirou.

#Flash Back do sonho

Era uma sala vazia, escura havia poucos feixes de luz entrando lá. Tinha uma cadeira preta, alguém estava sentado lá.

–Quem está ai? – Pude ouvir minha voz ecoar na sala vazia, respirei fundo. – Responda.

–Eu – Respondeu a pessoa sentada na cadeira, ela se levantou e se virou para mim, um calafrio passou pelo meu corpo, ela estava lá em carne e osso. – Medo?

–Eu não tenho medo de você – Disse procurando minha varinha, mas ela não estava comigo. – O que está fazendo aqui? – Minha voz saiu raivosa e um sorriso sínico saiu do rosto dela.

–Hm talvez me vingar – Ela se aproximou, cerrei os punhos.

–Você está morta – Suavizei, mas continue com uma expressão raivosa.

–Exatamente, você me matou! Assassina – A ultima palavra ela disse pausamente. –Você é cruel Elena.

–Eu n-não sou cruel – Gaguejei e ela soltou uma risada irônica. – Você tentou me matar primeiro. – A acusei.

–Isso são detalhes, mas, você sentiu prazer em me matar não foi? – Meredith se apoiou na parede, ficando com metade do corpo na luz e outra na escuridão perversa.

–Eu não senti nada! Eu me defendi – Gritei e ela sorriu. – Você causou a sua morte. – Meredith revirou os olhos. A sala escura ficou branca, meus olhos arderam. –O que você quer? – Gritei, coçando os meus olhos.

–Ver você sofrer- Ela disse aparecendo do meu lado, levei um susto. –Eu sei que estou morta, Mikaelson, mas farei a cada sonho seu virar um pesadelo.

–Não é real! – Gritei assustada, ela apareceu na frente me fazendo ficar encurralada contra a parede. – Quando eu abrir meus olhos, eu vou saber que você está morta e não vai voltar.

–Quem disse que eu não vou voltar? – Ela sorriu mostrando os dentes. – Eu vou estar aqui todas as noites. – Farei você gritar e implorar por acordar, você ira sofrer Mikaelson. – Com toda minha força fui em sua direção, mas eu tenho um impacto com o chão duro, que faz meus joelhos arderem de dor.

–Mas oque? – Gritei ainda ajoelhada, olhei para trás e lá estava ela com os braços cruzados e fazendo não com a cabeça.

–Você me matou, Mikaelson. Eu não estou aqui de verdade, isso é a sua consciência – Ela disse sorrindo abertamente, mais um calafrio passou por mim. –Você é má, Elena.

–Eu não sou má – Disse repetidas vezes, ela se sentou ao meu lado, tentei te bater, mas, ela parecia vento, se desfazia.

–Ainda não entendo porque ele gosta de você – Meredith disse fria.

–Jason não gosta de mim, ele me ama – Saiu tão clichê isso( N#A Verdade HEUHUEH), Meredith revirou os olhos.

–Ele não te ama mais, você é uma assassina – Meredith disse pausadamente cada palavra, meu coração acelerou.

–Não me ama?

–Ele te odeia, assassina- Comecei a gritar “para” seguidas vezes. Ela somente sorria com angustia.

–Acorda, acorda Elena você consegue acorda- Murmurei, fechei os olhos e os abro e estou em uma cadeira minhas mãos estão amarradas, tentei com muita força me mexer mas era impossível. Da escuridão da sala surgiu ela de branco segurando uma varinha.

–Avada kedavra –Meredith disse e eu gritei e finalmente acordo com Hermione Granger, mandando Thalia sair da cama dela.

#Fim Flash Back do sonho

Lá estava eu em meio salão principal encarando Jason, super discreta. O sonho veio em minha mente, será que me acha uma assassina? Ela era uma comensal, tentou me matar duas vezes e não pararia por vingança. Bem lá estava eu andando pelos corredores, pensando em coisas do tipo será que ela vai estar lá quando eu dormir.

– Hey, Cobrinha verde. – Disse alguém atrás de mim, lá estava a cabeça de troll, cobrinha verde? Nossa eu não gostei disso. – Precisamos conversar! – Olhei confusa para ela, a cabeça de troll me lançou, aquele olhar mortal dela.

–Vai até a biblioteca comigo? – Perguntei, tinhas coisas que se eu contasse para qualquer pessoa iria me mandar para a ala hospitalar, mas a cabeça de troll não.

– Claro! – Respondeu ela e fomos em direção a biblioteca, nós sentamos na mesa quadrada e ela me bateu na cabeça, murmurei um “Ai” e ela me olhou satisfeita.

–Qual o motivo desse tapa? – Perguntei colocando a mão onde poucos segundos ela havia batido.

–Eu devia ter feito isso a um tempo. – A olhei confusa, tentando me lembrar da ultima sacanagem que havia feito com ela. –A bebida, sua lerda.

–Eu não sou lerda- Meio que gritei e recebi um “Shiu” em resposta. – Revoltados!

–Porque me chamou aqui, Elena?- Ela perguntou um tanto surpresa.

–Bem a maioria dos meus amigos não vem aqui, tirando a dona Anne. – Soltei uma risada um tanto escandalosa e ela revirou os olhos, mas riu também. –Preciso saber se não estou ficando louca – Fiquei com uma expressão seria, comecei a bater na mesa com certa rapidez na mesa e ela me olhou assustada.

–Pode contar – A cabeça de troll me olhou atenta, respirei fundo.

–Ah um tempo estou tendo sonhos estranhos, que pioraram. – Ela fez menção para eu continuar. –Você a conheceu não é?

–De quem você está falando?

–Meredith Marcellus, a garota que me lançou a maldição, a filha da puta – Emily assentiu com a cabeça. – Eu não sei o que fazer, por isso eu tive que falar com você.

–Elena, como eu posso te ajudar com isso? – Olhei para os lados, me aproximei mais dela.

–Eu não quero mais dormir. – Emily fez uma cara de “What fuck”. –Só por um tempo...

–Não da para ficar sem dormir, você só poderia fazer isso com drogas ou muito mas muito energético. – Ela disse as ultimas palavras e eu dei um mínimo sorriso, na mesma hora Emily arregalou os olhos. –Energético você tá maluca, Elena!? Você vai passar mal se beber em excesso.

–É só até eu não ter mais esses sonhos, e não era para você ter esse tipo de reação – Emily balançou os ombros, me ajeitei na cadeira. –Eu preciso de uma caixa, e-eu te pago.

–Tá! Mas -Lá vem, segura. – Eu vou ficar de olho em você. – Revirei os olhos, e fiz que sim com a cabeça. Pude sentir o mundo sair das minhas costas, por ter a contado sobre os sonhos. – Como é os sonhos?

–Um tempo foi somente a imagem de Jason com a vadia mas, nos sonhos agora eu não sou exatamente igual a quem sou no mundo real, eu sou fraca e fico meio louca querendo voltar a realidade, ela me chama de assassina e ela me mata no final do sonho então eu acordo. – Fui a contando aos poucos, sempre olhando para ver se tinha alguém nos cantos.

–Assassina porque? – Emily me cortou.

–Não soube dos murmúrios? Alguns da sua casa estão me chamando disso e outros, principalmente o legado dela. – Fiz aspas com as mãos na parte do legado, Emily fez um não com a cabeça.

–Isso sim é loucura, eu não ouvi nada- Fiz um serio e ela apenas assentiu -Bom se precisar me contar mais alguma coisa, pode me procurar. – Assenti e ela deu um sorriso.

–Quando você vai me entregar, os energéticos?- Perguntei um tanto rápida, enquanto ela se levantava da mesa.

–Eu te dou hoje anoite pode ser? – Assenti rápida, sorri grata para ela que me lançou um olhar duro. – Tem certeza que quer o energético?

–Tenho, alias eu as gurias vamos em hogsmed amanha você quer vir? – É eu chamei a cabeça de troll para ir em hogsmed , eu não estou bem.

–Eu marquei de me encontrar com a Luna – Emily sorriu torto, eu vi que era mentira mas não iria contrariar.

–Está bem, tchau Emily – Ela me lançou mais um daqueles olhares “What Fuck”. –É eu chamei você pelo seu nome, tchau cabeça de troll. – E mais uma vez eu estava nos corredores, vi Anne em meio o tumulto que eu gosto de chamar de corredor. –Oi Anne, como está o seu pé?

–Do mesmo jeito que estava ontem. – Soltei um sorriso e encarei seu pé que estava enfaixado . – Me ajuda ir até o salão principal?– Assenti e lá estávamos andando pelos corredores, conversamos sobre diversas coisas estranhas, pois é. Quando chegamos a porta do salão principal, Thalia estava lá um tanto mais eufórica que o normal.

–Eu não vou poder ir com vocês amanha em hogsmed, vou estudar com o Raimundo. – Anne lançou um olhar um tanto okay nós deixe para ficar com seu namorado, depois eu sou a dramática mas, enfim. Percebi que Thalia estava um tanto ofegante e com os olhos arregalados achei estranho, mas assenti com a cabeça.

–Okay – Eu e Anne dissemos juntas, olhei para a mesa da sonserina e Isaac encarava a pessoa do meu lado, olhei maliciosa para ele que ficou vermelho e revirou os olhos.

–Jason me disse para te entregar isso. – Anne tirou um papel do bolso, o peguei e pude reconhecer a letra.

“Se quiser conversar formalmente, estarei no corujal. Quando as estrelas alcançarem o seu.

–Jason”

–Você leu? – Anne assentiu, eu devia ter apostado. –Promete que não vai me seguir. – Ela me lançou um olhar malicioso, revirei os olhos.

–Tá prometo. – Ela se sentou em sua mesa e eu fui para a minha, Isaac estava lá comendo feijãozinho de todos os sabores, sentei ao seu lado.

–Eu quero! – Isaac me entregou a caixa e eu peguei uma bala, coloquei na boca. – Caramelo, não tem nada para me falar? – Disse colando outra bala em minha boca, a cuspi em seguida, tinha gosto de sujeira. Ele começou a rir da minha cara, bati em sua cabeça.

–Ai! Não eu não tenho nada para falar – Disse ele e eu sorri.

– Eu vou indo. – Disse roubando mais uma bala e saindo da mesa. Coloquei a bala na boca e senti um gosto forte de menta, era gostoso continuei andando pelos corredores vi Emily e um sonserino? Gente essa escola está estranha, a cabeça de troll estava com Ian um dos amigos de Nott, continuei o meu caminho e vi Fred atrás de uma multidão, ele encarava Emily. Vi pessoas se pegando, conversando e outras coisas. Ao sair discretamente pela porta principal, percebi que já estava escuro.

–Lummos – Disse segurando a minha varinha que brilhava(N#A Rafa lembrei de ti) segui o meu caminho silenciosamente, mas então as palavras frias do sonho viram em minha mente comecei a me questionar. Eu sou uma assassina? Percebi que com os pensamentos longe, eu já havia chegado em meu destino, Jason estava sentado no muro, na frente do corujal, ele observava o lago negro. Me sentei sem dizer nada ao seu lado.

–Pensei que não viria- Disse Jason me encarando, seus olhos verdes estavam um tanto reluzente por causa da lua.

–“Quando as estrelas alcançarem o ceu” – Disse mostrando a língua, Jason sorriu de canto e voltou a me encarar. – Você anda muito clichê ultimamente.

–Você gosta do meu clichê – Jason fez um meu, um tanto possesso e o pior é que eu gostei. – Sabe aquele dia no lago? – Assenti.

–Antes de você me contar isso, obrigada por não começar com o perdão. Se não eu iria te bater- Disse e Jason riu olhando o lago.

–Aprendi a lição. – Ele me mandou uma piscadela. – Bem eu te perguntei sua cor preferida porque eu te pediria em namoro, Elena. – Olhei para Jason um tanto perplexa, ele estava corado. –Você sabe que eu sou clichê não reclame, e bem eu te daria um anel. – Jason colocou a mão no bolso, minha boca se abriu em um perfeito “O”. Ele parou de encarar o lago em enquanto falava e me encarou. –Antes da vadia estragar tudo, se você não quiser namorar comigo eu entendo, juro que entendo lena. – Coloquei minha mão em cima da mão de Jason na qual segurava a caixinha, e encarei seus olhos verdes.

–Se eu aceitar você tem que me prometer duas coisas. – Jason assentiu e sorriu igual um bobo, revirei os olhos. –Se alguma coisa acontecer do tipo uma filha da puta ( N#A Lena estragando climas românticos desde sempre) te ameaçar ou algo do tipo, você tem que me contar. A segunda coisa é bem . . . Se você fizer alguma coisa desse tipo eu juro por Merlin que te bato – Fiz uma cara seria e Jason soltou um sorriso.– Eu só te perdoei dessa vez porque eu te amo. – Começou a chover, juro e ficamos totalmente molhados.

–Quer voltar? – Perguntou Jason ficando de pé e me encarando, fiz que não com a cabeça. – Eu prometo. – Um trovão do além.

–O que? – Gritei e ela soltou uma risada.

–Eu te prometo! Namora comigo lena? – Sorri para ele que abria a caixinha, já encharcada.

–Você é muito clichê Jason e sim eu quero namorar você – Gritei e ele apenas sorriu colocando o anel prateado com uma pedra azul em meu dedo. –Eu te amo seu idiota.

–Eu também te amo, baixinha. – Mesmo estando em estado de choque por ele ter me chamado de baixinha, o que é um absurdo eu sorri. Jason se aproximou de mim, colocou uma mão em volta da minha cintura e a outra segurou suavemente em meu queixo, enquanto as minhas bagunçavam o seu cabelo loiro. Ah como eu senti falta de seu beijo quente, de seu gosto de morango, seu cheiro de menta e maresia, era clichê? Muito, mas era o meu clichê.

Link divo do beijo Jalena ♥

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