Really? escrita por NanaCookies


Capítulo 15
Maxi!


Notas iniciais do capítulo

OIE!



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Naty

–Naty! Amor? Como éstá -Diego perguntou sarcástico. Revirei os olhos. E não respondi.

Pensei que estaria naquele lugar horrível do meu sonho, mas não. Estava numa espécie de pousada, era linda. Eu era livre lá dentro, mas não podia sair. Tinha roupas e até maiô para entrar na piscina. Diego me tratava bem, mas sempre com aquele sarcasmo irritante.

O problema era: Eu estou presa. Com um cara que eu odeio! E agora, me lembrei de Tudo! Tudo! Turquia, os Jamantas, sequestro 1, Angie, Vilu, Fran, Cami e Maxi. Maxi, por quem descobri amar. Mas não posso vê-lo e pedir desculpas e uma segunda chance. Não! Por que estou presa!

Diego fez uma ligação para Maxi. Só ouvi o final. Tamborilei alto no meu iPad sem wifi, porque vidro é o que mais "aumenta" o som. Fiz o nosso código, Dieo é um vilão tão ruim que esqueceu que a pousada mostra a rua em que fica. Só espero que Maxi tenha descoberto.

Diego estava tentando ser aquele vilão que ninguém sabe quem é, aquele misterioso, das sombras. Mas ele só tentava. Ele cagava para mim. Acho que tudo era uma vigança contra a família de Maxi. Diego também era turco e tinha alguma coisa a ver com os Abduls.

Passava a maior parte do tempo jogando Flappy Bird e andando pelo jardim.

Andava pelo extremo da pousada para ver se encontrava rede WiFi. Estava subindo em uma pedra quando ouvi um barulho, logo desci e fui procurando entre os arbustos. Vi um boné se destacando entre o verde.

–Diego. Pode sair daí. -falei dando de ombros e virando de costas para ele.

–Naty? -aquela voz. Não era do Diego. Me virei rápido e o vi, Maxi!

–Maxi! -corri e me joguei em seus braços. Ele me abraçou forte e fechei meus olhos.

–Você se lembra de mim? -ele perguntou feliz.

–Claro! Lembrei de tudo. Você descobriu que era o código?

–Sim! Vim direto para cá! Mas, sério? Pousada sonho feliz? -ri e comecei a chorar ao mesmo tempo. De felicidade, tristeza, tudo.

–Naty, eu acho que... te amo.

–Acha, senhor Maxi?

–Tá, eu te amo! -o abracei e sussurrei:

–Também te amo. -estão, tivemos nosso 1º beijo. Doce, carinhosos, mas ao mesmo tempo com desejo e paixão. Enfim, perfeito!

–Ok, já chega de melação. Guardas! -Diego disse com aquele sorriso que tanto odeio no rosto.

Maxi tentou lutar, mas 4 guardas o seguraram e 2 me seguraram antes de eu dar um bofetada no rosto de Diego.

Eu fui presa em meu quarto e Maxi não sei aonde. Me joguei na cama e comecei a chorar. Mal encontrei Maxi e já fomos separados, de novo. Aff, destino!

–Naty, Naty, Naty... Tsc, Tsc. Não entendeu que eu estou com tudo em controle?

–Ai, Diego! Tudo o que? Tem que ver mais filmes de vilões porque você está péssimo.

–Maxi está preso e continuará assim, até eu me vinga totalmente.

–Fala logo essa vingança, Diego!

–Eu era pequeno, morava em meu país, Turquia. Meus pais me amavam e eu era muito feliz...

–Corta a enrolação, não tenho o dia todo!

–Ok! Com 5 anos, fui prometido para uma menina turca de família rica. Porém, ela fugiu e virei piada para todos. Meus pais, com vergonha e decepção, me mandaram para cá.Vivi bem aqui, com minha babá de lá que para mim, era como minha mãe. Então tudo ia bem, quando descobri que eu fui trocado.

–Trocado?

–Sim. Meus pais adotaram um Dalit, que virou Maxi Mustafa Abdul. Eles mudaram o nome, só para não ter mais ligação nenhuma comigo. Me senti tão humilhado, meus próprios pais, me senti lixo! -Diego agora chorava. Tive muita pena dele. Não acredito que Angie fez isso!
–Di, eu sinto muito, mas..
–Deixa eu acabar, eu conheci você. Gostava de ficar com você, mas não te amava. Então, descobri que você foi para lá para se casar com meu "substituto". Ele tirava tudo de mim. Então fiz um plano, para atraí-lo e realizar minha vingança.
–Diego. Presta atenção. Eu gosto de ficar com você, você é um bom amigo. Mas isso não tem nada a ver. Maxi nem te conhece. Nem sabe dessa história.
–Mas é tudo culpa dele! Tudo!
–Você quer matar o Maxi!
–Não! Eu vou tirar tudo dele!
–Tudo o que?
–Você e os pais dele.
–Como assim?
–Manterei ele preso. Voltaremos para a Turquia e serei de novo um Abdul!
– VOCÊ vai voltar, né?
–Desclpe, Naty. Teremos de nos casar.
–O que?
–Será hoje, no jardim.
–Eu não vou me casar com você.
–O Maxi pode ficar num ligar bem pior do qual ele está agora. Lembre-se.
Assim, Diego saiu e fechou a porta, me deixando sozinha. Sem saber o que fazer.


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Notas finais do capítulo

E aí!? Gostaram?